O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) e o&nbsp;Hospital Araújo Jorge (ACCG) iniciam, nesta terça-feira (14), a Campanha Junho Vermelho, com o objetivo de conscientizar sobre a importância da doação de sangue. A ação começa no Dia Internacional do Doador de Sangue e segue até o dia 28 de junho.Os doadores devem estar em boas condições de saúde e possuir entre 16 e 69 anos de idade. Menores de 18 anos deverão comparecer ao banco de sangue acompanhados de um responsável, possuir, no mínimo, 50kg, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e ter se alimentado nas 4 horas que antecedem a doação.  Além disso, é preciso agendar a doação por meio do telefone (62) 3269-8326. Segundo o supervisor da Agência Transfusional do HC-UFG/Ebserh, Jefferson Vinícius da Silva, o Hospital das Clínicas recebe em torno de 20 doações por dia e isso é considerado muito pouco, devido a grande demanda de atividades diárias realizadas, como cirurgias e transfusões.Campanha Junho VermelhoDurante a iniciativa, serão realizadas apresentações culturais e distribuição de panfletos informativos, além de depoimentos de doadores e pacientes que receberam sangue. A apresentação cultural de música e poesia será feita pela Escola de Música e Artes Cênicas da UFG e o mascote do Banco de Sangue do HC fará uma participação especial.Para doar sangue, é preciso agendar e comparecer ao banco de sangue portando um documento original com foto recente, que permita a identificação, emitido por órgão oficial. O banco de sangue do HC fica localizado na rua 235 QD. 68 Lote Área, Nº 285, s/nº, no Setor Leste Universitário, em Goiânia.<div attr-cid="policy:1.2473011" attr-version="policy:1.2473011" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2473011" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2473011', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2473011">Imagem (1.2473011)</a></div>

Hospital das Clínicas da UFG e Araújo Jorge promovem campanha de doação de sangue

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JUNHO VERMELHO 

O Dia Nacional do Doador de Sangue está chegando, será dia 25 de novembro, um momento perfeito para lembrarmos a importância deste ato solidário. A homenagem antecede um período de férias escolares, datas comemorativas de fim de ano e outros períodos de feriados prolongados, o que gera mudança de rotina.

Historicamente, há uma diminuição no número de doações neste período, assim como a demanda por sangue costuma aumentar devido às urgências nos hospitais com maior número de acidentes.

Para conscientizar e incentivar a população a realizar as doações, o Hemocentro de Goiânia se une a grandes empresas como a Brasal Incorporações e nesta quinta e sexta, dias 21 e 22 de novembro, a unidade móvel do banco de sangue estadual estará em frente à Central de Decorados na Alameda Ricardo Paranhos. O local também contará com o apoio de uma ambulância da FlashMed.

“Na ação que fizemos aqui em julho a adesão dos colaboradores foi grande, com doações suficientes para salvar até 480 vidas. Levamos a sério todas as ações que envolvem segurança e bem-estar, por isso, promovemos constantemente palestras e treinamentos em prol da saúde de todos, implementamos, por exemplo, o projeto Dentista na Obra e a horta comunitária. Não é à toa que essa ação junto ao Hemocentro é sempre recebida com alegria”, explica o engenheiro Raphael do Carmo Chaul.

Entenda quem pode doar sangue 
Para realizar a doação de sangue, é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 anos precisam de autorização dos pais ou responsáveis, pesar acima de 50 kg e apresentar documento oficial com foto.

O doador também precisa estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação) e ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.

Além de campanhas como essa com a Brasal, o Hemocentro também oferece o serviço de agendamento on-line para que o doador possa escolher o melhor dia e horário para realizar a doação de sangue.

O Hemocentro atende 223 unidades de saúde em todo o Estado de Goiás. Acesse o link e agende: agenda.hemocentro.org.br. Se preferir, o agendamento também pode ser feito pelo telefone 0800 642 0457.

Serviço: Campanha doação de Sangue 
Quando: dias 21 e 22 de novembro 
Local: Central de Decorados da Brasal Incorporações, na Alameda Ricardo Paranhos, 1252,&nbsp;Setor&nbsp;Marista

Hemocentro lembra a importância das doações neste fim de ano

Doação de sangue

As mudanças climáticas chegaram para ficar. As chuvas intensas e as consequentes inundações e alagamentos, logo depois de uma das secas mais severas já registradas no centro-norte do Brasil, são evidência incontestável desse fato. Diante desse cenário, é urgente discutir estratégias de adaptação, especialmente para as áreas urbanas, aos impactos dessas mudanças do clima.&nbsp; 
 
Para isso, o Instituto Iandé Verde e o IDESA, Instituto de Desenvolvimento ‘Econômico e Socioambiental, em parceria com a Iniciativa Cerrados da Fundação Oswaldo Cruz e o Ciamb, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFG, lançam o projeto Cidades Resilientes, com o objetivo de discutir os desafios das mudanças climáticas nas cidades e estratégias nesse sentido para Goiânia. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, e foi viabilizada por uma emenda da vereadora Sabrina Garcez. 
 
O projeto acaba de disponibilizar seu relatório preliminar, que compila o conhecimento científico atual sobre os impactos das mudanças do clima no Cerrado e faz um diagnóstico das vulnerabilidades ambientais e sociais de Goiânia para apontar os principais efeitos a serem enfrentados. De outro lado, traça um panorama das políticas e mecanismos existentes, bem como de suas lacunas, para sugerir estratégias a serem debatidas para a cidade. O documento pode ser baixado no site do projeto. 
 
O relatório relembra eventos recentes, como os altos índices de poluição durante a última seca agravados pelas queimadas, para indicar que os maiores desafios de Goiânia possivelmente não se relacionam às chuvas - embora elas também imponham ações de adaptação -, mas sim à estiagem, à possibilidade de escassez de água e aos impactos sobre a saúde trazidos pela baixa umidade e pela poluição do ar. 
 
O documento aponta também que esses eventos impactam de forma desproporcional as populações mais vulneráveis, especialmente em áreas periféricas, onde fatores sociais, ambientais e climáticos se somam para agravar diretamente problemas relacionados aos direitos humanos. 
 
Nesse sentido, o geógrafo e cientista ambiental Pedro Novaes, um dos coordenadores do projeto, explica que “não cabe falar em desastres naturais diante desses desafios; os efeitos de eventos climáticos são resultado da soma de riscos naturais, como esses agora trazidos pelo aquecimento global, à vulnerabilidade de determinados grupos sociais e indivíduos, em função de sua exposição a esses riscos gerada por fatores econômicos e sociais. Por isso, os impactos tendem a ser muito mais severos sobre os mais pobres”, aponta.&nbsp; 
 
A iniciativa alinha-se a pactos globais, como o Acordo de Paris e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, e considera o papel central dos governos locais no cumprimento dessas metas. Com base nesses princípios, o documento propõe ainda caminhos para que Goiânia se sintonize às políticas e redes de financiamentos globais dedicadas ao enfrentamento da crise climática.

Entre as medidas sugeridas, estão a criação de um órgão na Prefeitura para coordenar as ações ligadas à mudança do clima, a elaboração de um plano municipal de mudanças climáticas, a criação de uma rede de monitoramento e alerta para a poluição do ar e a revisão do Plano Municipal de Saneamento, entre outras. 
 
Com foco em consolidar uma política de resiliência, o projeto se concluirá com a realização, entre os dias 25 e 26 de novembro, do Fórum Goiânia Resiliente para debater o relatório e discutir estratégias de adaptação para a cidade.&nbsp; 
 
O evento acontecerá no auditório do IESA, no Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), e contará com especialistas e gestores públicos de diferentes partes do país, com o intuito de catalisar a necessária mudança estrutural na forma como Goiânia lida com os desafios climáticos. 
 
A expectativa é a de entregar o relatório para o prefeito eleito Sandro Mabel e de que o projeto sirva como ponto de partida para um compromisso permanente da cidade com a sustentabilidade e a proteção dos direitos de todos os seus habitantes diante dos desafios climáticos. O evento será aberto e a programação preliminar já está disponível.

Goiânia discute estratégias para adaptação urbana às mudanças climáticas

Clima

O Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) e o Hemocentro de Goiás (Hemogo) realizarão nesta quinta-feira (14), das 8h às 16h, uma coleta de sangue externa na unidade da Prefeitura de Goiânia, localizada na Alameda Emílio Póvoa, N° 165, Vila Redenção.

A ação tem como objetivo reforçar os estoques da Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo), que atende a demanda de sangue para prematuros e gestantes das três maternidades de Goiânia: Dona Iris, Célia Câmara e Nascer Cidadão.

Interessados em doar sangue ou se cadastrar como doadores de medula óssea podem agendar um horário pelo telefone (62) 3956-8871. Herika Costa, supervisora da Agência Transfusional do HMDI, informa que, de janeiro a outubro de 2024, foram utilizadas 674 bolsas de sangue na unidade.

“Esses hemocomponentes são essenciais para atender desde puérperas e pacientes em cirurgias eletivas ou de urgência até os bebês. Das 674 bolsas utilizadas, 400 foram destinadas exclusivamente para bebês prematuros na UTI neonatal”, explica ela.

Segundo Herika, as transfusões em bebês são realizadas, por exemplo, para tratar anemia, comum em prematuros, além de dificuldades respiratórias, distúrbios de coagulação e até doenças graves, como a doença hemolítica do recém-nascido, que pode exigir a troca total do sangue do bebê.

Novembro Roxo 
Novembro é reconhecido como o mês internacional de sensibilização para a prematuridade, chamado de “Novembro Roxo”. A cor representa a sensibilidade e individualidade dos bebês prematuros.

“Entendemos a importância da doação para nossos pacientes e, por isso, promovemos coletas periódicas em parceria com o Hemocentro. Este mês foi escolhido devido à alta demanda de sangue para prematuros que temos e à sua ligação com a conscientização sobre a prematuridade”, destaca Herika.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 15 milhões de nascimentos prematuros ocorrem anualmente no mundo. Em 2023, o Brasil ocupava a 10ª posição no ranking global, com aproximadamente 302 mil nascimentos antes de 37 semanas de gestação.

Quem pode doar? 
Herika explica que para doar sangue é preciso estar saudável, pesar acima de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos e apresentar documento oficial com foto. Menores de 18 anos devem estar autorizados pelos responsáveis. Após a vacina da febre amarela, é necessário aguardar 30 dias para doar, e, no caso da vacina contra a gripe, o prazo é de 48 horas.

“Para a doação, é fundamental que o voluntário tenha dormido ao menos seis horas na noite anterior, esteja alimentado, não tenha fumado nas últimas duas horas e esteja bem hidratado”, orienta Herika.

Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde e não possuir doenças infecciosas, incapacitantes ou relacionadas ao sangue ou sistema imunológico. O cadastro pode ser realizado durante a doação de sangue.

Serviço: Doação de sangue na Maternidade Dona Iris - Unidade Móvel do Hemocentro 
Data:&nbsp;14 (quinta-feira) 
Horário:&nbsp;Das 8h às 16h 
Local:&nbsp;Hospital e Maternidade Dona Iris - Alameda Emílio Póvoa, N° 165, Vila Redenção 
Agendamento de doação:&nbsp;(62) 3956-8871

Maternidade Dona Iris e Hemocentro promovem campanha de doação de sangue nesta quinta-feira (14)

O tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais” domina a 21ª edição do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conpeex) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que será aberto oficialmente na manhã desta quarta-feira (6) e prossegue até a sexta-feira (8), no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Câmpus Samambaia. Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Bonciani Nader fará a palestra de abertura a partir das 16 horas, sobre Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social e Sustentável.

O Conpeex é o maior evento anual da UFG. É quando a mais importante instituição pública de ensino superior de Goiás reúne, num único ambiente, seus alunos de graduação e pós-graduação para discutir ciência, apresentar trabalhos de pesquisa e interagir com a comunidade externa. “Nossa expectativa é a mais positiva possível”, afirma a titular da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFG, Luana Ribeiro, à frente da organização. Cerca de 9 mil pessoas deverão passar pelo Centro de Eventos até sexta-feira para conferir uma programação diversa que começa às 8h30 e prossegue até às 20 horas. O horário noturno é novidade nesta edição.

Durante o Conpeex serão apresentados 2.777 trabalhos em 11 modalidades, englobando a educação básica, a graduação, a pesquisa e os projetos de extensão. “É um evento aberto. Vamos receber desde crianças do ensino básico e fundamental até grandes pesquisadores compartilhando o conhecimento científico numa linguagem multidisciplinar. A ideia é que os mais jovens fiquem sensibilizados e tenham desejo de estudar, de realizar pesquisas e que continuem conosco”, afirma a pró-reitora. Luana Ribeiro ressalta que o Conpeex é a oportunidade de demonstrar o que é produzido pela UFG e a relação que a instituição mantém com a comunidade externa.

A gama de atividades é grande. Para participar dos eventos científicos há a exigência da inscrição prévia, mas a comunidade em geral pode ter acesso a uma série de ações. Dentro do Conpeex, será realizada a 10ª Mostra de Divulgação Científica e de Popularização da Ciência para a Educação Básica do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PPGCB) no pátio entre o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e o Instituto de Química (IQ) com atividades lúdicas, experimentos, oficinas, exposições, teatro científico e mostra indígena. Na fase pré-congresso foi realizada a ação UFG nos Parques, com destaque para o herbário da instituição.

Apresentações culturais, lançamentos de livros, estandes com trabalhos diversos, planetário móvel, plantão de dúvidas, feira de troca de livros, laboratório de tecnologias com demonstração de produtos assistivos (que melhoram a funcionalidade e a independência das pessoas) e oficina de turbantes são apenas algumas das ações previstas para os quatro dias do Conpeex. Toda a programação pode ser conferida no site da UFG (<a href="http://ufg.br/" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">https://ufg.br</a>).

Luana Ribeiro lembra que no espaço dedicado à saúde a população poderá se vacinar, doar sangue no caminhão móvel do Hemocentro, fazer acupuntura etc. Também há estandes para comercialização de produtos artesanais e comidas típicas.

Na sexta-feira (8), último dia do Conpeex, serão premiados os melhores trabalhos por área de conhecimento, nas modalidades que envolvem as pró-reitorias de Inovação e Pesquisa (PRPI) e de Pós-Graduação (PRPG), e dos primeiros três colocados nas modalidades referentes às pró-reitorias de Graduação (Prograd) e de Extensão e Cultura (Proec).

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Desenvolvimento sustentável e Cerrado em palestras&nbsp;</h2>

Os palestrantes convidados farão suas explanações sempre no período da tarde com tradução para Libras. Primeira mulher eleita para presidir a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a biomédica e pesquisadora Helena Bonciani Nader faz a primeira palestra do Conpeex 2024 – Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social e Sustentável, nesta quarta-feira (6), a partir das 16 horas, no palco do Centro de Eventos. Em 2022, quando assumiu a presidência da ABC, ela disse que “sem educação não tem ciência, sem ciência não tem tecnologia, sem tecnologia não tem inovação”. Helena é presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), instituição que já conduziu.

Na quinta-feira (7), também no palco do Centro de Eventos, às 15h30, será a vez do coordenador de Saúde, Ambiente e Sustentabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Guilherme Franco Netto, que vai abordar o tema "Institutos de Ciência e Tecnologia em Tempos de Mudança do Clima: Desafios e Oportunidade". Médico sanitarista, ecoterapeuta e pensador da saúde, Guilherme é uma voz importante na defesa do meio ambiente.

No último dia, sexta-feira (8), Mário Barroso Ramos Neto, da The Nature Conservancy Brasil, também a partir das 15h30, fará a palestra "Para Onde Vai o Cerrado: O Que Podemos Esperar e Quem Decide o Que Irá Acontecer". Em 2020, o biólogo defendeu na Universidade de São Paulo a tese de doutorado O Parque Nacional das Emas e o Fogo: Implicações para a Conservação.