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Lei veta retenção de macas em hospitais de Goiânia

Texto foi aprovado para que ambulâncias não fiquem à espera de equipamento e isto prejudique socorro a vítimas. Texto chegou a ser vetado pelo prefeito, mas Câmara derrubou decisão

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Movimentação de ambulâncias do Samu no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), no setor Santos Dumont, em Goiânia

Movimentação de ambulâncias do Samu no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), no setor Santos Dumont, em Goiânia (Wildes Barbosa)

As unidades de saúde de Goiânia não podem mais reter macas de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e de outras unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. Lei municipal nesse sentido foi promulgada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo, depois de ter sido vetada pelo prefeito Rogério Cruz em outubro.

A determinação legal foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) na última segunda-feira (8). Entidade que representa motoristas diz que macas chegam a ficar 24 horas nos hospitais.

A matéria tinha sido vetada integralmente pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) em outubro. Ele atendeu parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM) que definiu que o Legislativo estaria ingressando em atos de responsabilidade do Executivo, o que seria uma inconstitucionalidade formal. Para a PGM, a proposição violaria o princípio da separação dos poderes.

Na justificativa, Rogério Cruz lembrou que a proibição, dirigida ao Poder Executivo, estaria destinada aos hospitais públicos, interferindo no seu funcionamento e nas atividades da própria Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O prefeito lembrou ainda que matérias similares, alvo de Ações Diretas de Inconstitucionalidade, foram julgadas procedentes pelo Supremo Tribunal Federal.

À frente da Associação dos Motoristas Servidores Públicos do Estado de Goiás (Amupego), Dyherley Angello Nunes Caetano sugeriu a matéria ao presidente da Câmara de Vereadores para tentar resolver o problema que, segundo ele, vem impedindo um serviço adequado à população. Na capital, atuam 214 motoristas de ambulância que fazem transporte de pacientes eletivos, 104 deles no Samu e 110 nas viaturas do Serviço de Atendimento ao Transporte Sanitário (Sats), da Prefeitura de Goiânia.

As do Corpo de Bombeiros fazem somente atendimento emergencial. Para atender a população de mais de 1,4 milhão de pessoas, há 17 ambulâncias do Samu e 21 do Sats. "Hoje, as unidades de saúde retêm macas do Samu por três a cinco horas e do Sats chegam a ficar 24 horas", afirma Dyherley.

"A lei de Goiânia foi espelhada na legislação paulista, se for inconstitucional, a Justiça irá decidir, mas o que nós queremos é trabalhar", enfatiza o presidente da Amupego. Dyherley Angello explica que as ambulâncias do Sats, por exemplo, levam um paciente para fazer exames em unidades de saúde, as macas ficam retidas enquanto o procedimento não termina e enquanto isso a população fica sem cobertura.

"Quando procuramos um vereador para fazer uma lei como essa estamos pedindo socorro. E não só os motoristas, mas toda a equipe que faz o impossível para atender bem a população."

Das 17 unidades do Samu, 13 são unidades de suporte básico (USB) e 4 unidades de suporte avançado (USA). "É uma UTI para cada 450 mil pessoas e uma unidade básica para cada 200 mil. Quando as unidades de saúde não liberam de imediato essas macas, gera um colapso. Temos registro policial disso. O nosso objetivo é dar celeridade no processo para atender melhor a população."

Dyherley Angello relata que a demora de devolução das macas ocorre com maior frequência em unidades sob a gestão de OSs. Em 2021, a TV Anhanguera fez uma reportagem mostrando filas de ambulâncias estacionadas nos pátios dos Hospitais de Urgência de Goiânia (Hugo) e Governador Otávio Lage (Hugol) aguardando a liberação de macas.

O Hugo informou que, por ser uma unidade "porta aberta" para casos de média e alta complexidade, acolhe pacientes de toda a Região Metropolitana e outros municípios de Goiás, recebendo uma alta demanda sempre com taxa de ocupação alta. Muitas vezes, conforme o hospital, precisa manter os pacientes na maca em que foram transportados para causar menor impacto, principalmente em casos de traumas e fraturas. "Além disso, há situações críticas de falta de disponibilidade de macas e leitos disponíveis para todos os pacientes recepcionados", afirma a unidade.

O hospital, sob a gestão do Instituto Cem, reforça que "há uma preocupação constante em liberar as macas das unidades móveis de transporte de pacientes e ciência de que os serviços móveis de atendimento necessitam retornar à circulação para socorrer outros casos, todavia essa resposta precisa estar em conformidade com o fluxo dos atendimentos, disponibilidade de leitos e macas da unidade e procedimentos-padrão realizados pelas equipes médica e multiprofissionais". O Hugo afirma "que respeita a preocupação do Legislativo goianiense em suprir essa demanda, mas reitera haver necessidade de adequação de casos em específico para não comprometer o atendimento".

Prefeitura pretende enviar outro projeto à Câmara Municipal

Em 2018, antes de assumir a prefeitura de Luziânia, o então deputado Diego Sorgatto apresentou na Assembleia Legislativa de Goiás proposta parecida à lei goianiense que não avançou. Em outubro do ano passado foi a vez de José Machado (PSDB). O projeto de lei de sua autoria que proíbe retenção de macas de ambulâncias está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Alego. Leis como a que acaba de ser criada em Goiânia existem em diversos estados e municípios brasileiros. Na Câmara Federal também tramita projeto de lei com o mesmo objetivo.

Em 2020, a Justiça proibiu unidades de saúde de reter macas no Distrito Federal. Dyherley Angello disse que o prefeito Rogério Cruz e o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, prometeram enviar novo projeto para ser apreciado pela Câmara dos Vereadores. "Seria uma proposta mais refinada e com detalhamento sobre a realidade."

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que pretende encaminhar para a Câmara Municipal uma proposta. Enquanto isso não ocorre, a SMS informou "que se propõe a cumprir a legislação, qualquer que seja ela, para melhorar a retenção de macas por parte dos hospitais, situação que dificulta o trabalho das equipes do Samu, uma vez que as viaturas necessitam de macas para prestar atendimento a outros pacientes".

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Criança liga para o Samu e ajuda a salvar mãe que estava passando mal, em Aparecida

Criança conseguiu ligar para o 192, passar o endereço correto e medir a concentração de glicose no sangue da mãe. Equipe disse ter ficado emocionada com a história

Modificado em 19/09/2024, 01:02

Criança liga para o Samu e ajuda a salvar mãe que estava passando mal, em Aparecida

(Reprodução/Redes Sociais)

Uma criança ajudou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a salvar a vida da mãe, que estava tendo uma crise de hipoglicemia, em Aparecida de Goiânia. De acordo com o Samu, a criança conseguiu ligar para o 192, passar o endereço correto e, ainda, medir a concentração de glicose no sangue da mãe.

O Samu afirma que a mulher tem diabetes tipo I e precisa de atendimento com frequência. Neste domingo (2), ela teve uma crise hipoglicêmica e chegou a desmaiar. Diante da situação, a criança acionou a equipe pedindo socorro.

A história do atendimento foi compartilhada pelo Samu nas redes sociais. Na publicação, a equipe diz que o caso mexeu com todos que estavam de plantão.

O Samu encaminhou um socorrista de moto, a fim de chegar mais rápido ao endereço indicado e agilizar o atendimento. Durante esse tempo, a criança ligou mais quatro vezes e recebeu orientações da equipe para medir a glicemia da mãe.

Quando o médico chegou ao local e conseguiu ajudar a mulher, mandou a equipe avisar à criança que ela havia ajudado a salvar a vida da mãe. "Esses casos enchem nosso peito de amor", concluiu o socorrista do Samu no post.

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Em Manaus, Atlético-GO quer fim de marca negativa

Equipe goiana não vence uma partida fora de casa em torneios nacionais desde 15 de junho de 2024

Sandro Lima em tentativa de ataque durante o empate por 1 a 1 com o Cuiabá no Antônio Accioly

Sandro Lima em tentativa de ataque durante o empate por 1 a 1 com o Cuiabá no Antônio Accioly (Wesley Costa / O Popular)

O Atlético-GO, depois de empatar em casa por 1 a 1 com o Cuiabá-MT, terá de buscar pontos como visitante na próxima rodada da Série B do Brasileiro. O Dragão soma 5 pontos, está na faixa intermediária da classificação e enfrenta o Amazonas-AM, na tarde do próximo domingo (27), em Manaus.

O jogo pela 5ª rodada será disputado às 16h30 e teve alteração de local e de horário -- as duas equipes vão medir força no Estádio Carlos Zamith, às 16h30 (de Brasília), por causa de um evento no dia anterior (sábado, 26) na Arena da Amazônia, onde inicialmente seria a partida às 21 horas.

Na partida contra o Amazonas, o Atlético-GO terá de quebrar uma incômoda marca negativa. A equipe rubro-negra não vence fora de casa, por competições nacionais e no tempo regulamentar, desde o dia 15 de junho de 2024, quando fez 2 a 1 sobre o Fluminense, no Maracanã, pela Série A. Desde então, o Dragão não ganhou mais de ninguém nos torneios nacionais longe de seus domínios -- são 18 jogos, válidos pela Série A (2024), Copa do Brasil (2024 e 2025) e Série B (2025). Nas 18 partidas, são 5 empates e 13 derrotas, a maioria delas na elite nacional, ano passado, quando foi rebaixado.

Na atual temporada, o time atleticano se classificou fora de casa para a 2ª fase da Copa do Brasil, ao empatar de 1 a 1 com a ASA-AL, no jogo disputado em Arapiraca-AL e que teve a vaga decidida nos pênaltis. Pelo Goianão, o Dragão venceu três vezes como visitante - bateu o Goiânia (2 a 0), Goiás (2 a 1) e Inhumas (4 a 0), mas foi eliminado na semifinal pelo Anápolis (3 a 2, no Estádio Jonas Duarte).

Após o empate em casa com o Cuiabá, pela 4ª rodada da Série B, o técnico Cláudio Tencati disse que será necessário buscar pontos fora para compensar os que foram perdidos no Estádio Antônio Accioly -- o time saiu na frente, levou o empate e marcou um gol aos 43 minutos do segundo tempo, na conclusão do uruguaio Federico Martínez, mas a arbitragem anulou o lance, apontando infração (pé alto) do jogador atleticano.

Na Série B, o Atlético-GO não se deu bem nos dois jogos no interior paulista antes de enfrentar o Cuiabá. Foram duas partidas, com um empate (1 a 1 com o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto) e uma derrota (2 a 0 para a Ferroviária-SP, em Araraquara-SP).

Para se reabilitar e quebrar o jejum sem triunfos fora, como visitante nas competições nacionais, o Dragão enfrenta um adversário também inédito. O time atleticano nunca jogou contra o Amazonas em jogos oficiais. A equipe manauara tem 1 ponto e se encontra no Z4.

Para o jogo, Cláudio Tencati não terá o volante Léo Naldi, suspenso por ter sido expulso contra o Cuiabá. Há alguns jogadores que estão pedindo espaço no time titular, como o lateral direito Ruan Teixeira, os atacantes Federico Martínez (atuou bem no segundo tempo nas últimas partidas) e William Pottker (perdeu a posição no jogo com o Cuiabá, mas entrou no decorrer da partida e teve boa atuação) e o volante Luizão (titular pela primeira vez na Série B, fez o gol e mostrou disposição). O chileno Ángelo Araos foi relacionado na última terça-feira (22) e fica como opção para o meio-campo.

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Técnico do Goiás lamenta vice da Copa Verde: "Noite que tinha tudo para ser maravilhosa"

Vagner Mancini admite chateação e diz que resultado contra o Paysandu foi "inexplicável"

Modificado em 24/04/2025, 00:46

Vagner Mancini, técnico do Goiás

Vagner Mancini, técnico do Goiás (Wesley Costa / O Popular)

O técnico do Goiás, Vagner Mancini, não escondeu a chateação pela perda do título da Copa Verde contra o Paysandu, na noite desta quarta-feira (23), no Serra Dourada, lamentou o resultado de 1 a 1 no tempo normal, e 5 a 4 nos pênaltis, e afirmou que o time cometeu erros que custaram caro, principalmente com a bola rolando.

"Inexplicável. Só o futebol que consegue mostrar isso para gente. Nós tínhamos o jogo totalmente controlado, o Paysandu não nos incomodava muito, e de repente em um lance, faltando dois minutos de jogo, acabamos tomando o gol por falha defensiva. Na decisão dos pênaltis, ainda tivemos a vantagem de sair com o pênalti perdido do Paysandu, mas acabamos desperdiçando com duas cobranças para fora e, de certa forma, entregando um título dentro de casa", definiu Vagner Mancini.

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O Goiás abriu o placar ainda na etapa inicial, com gol de Welliton Matheus, e sustentou a vantagem até os 48 minutos do 2º tempo, quando o zagueiro Messias falhou e Cavalleri empatou a partida. Nos pênaltis, Gonzalo Freitas e Marcão desperdiçaram suas cobranças e o Papão foi campeão, mesmo após uma cobrança perdida por Rossi.

"Uma noite que tinha tudo para ser maravilhosa, a torcida fez uma festa incrível. Realmente conseguimos entender o tamanho do Goiás hoje (quarta, 24). A torcida veio, lotou o Serra Dourada, incentivou o time. O time dentro de campo fazia um bom jogo, mas acabou, nos últimos minutos ali, cometendo um erro que nos custou caro", disse o treinador esmeraldino.

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  • Para Vagner Mancini, será uma noite difícil de sono e o Goiás tem mais a lamentar no gol sofrido no fim do que nos pênaltis perdidos.

    Na opinião do técnico, o título da Copa Verde elevaria o clube de patamar e poderia trazer a torcida de volta, ainda mais em um contexto de Serra Dourada lotado. "O torcedor saiu chateado com razão", complementou.

    Após o apito final, um dos maiores alvos de críticas dos torcedores foi o diretor de futebol Lucas Andrino. Para Vagner Mancini, é injusto transferir a responsabilidade para uma só pessoa.

    "Eu conheço o trabalho dele, muitas vezes não é visto por todas as pessoas de fora. Há um trabalho sendo feito diariamente. Sinceramente, eu não acho justo que seja direcionado a ele, essa é minha opinião pessoal. Acho que tem muita gente que tem responsabilidade nisso que está acontecendo, e temos que assumir a responsabilidade neste momento", concluiu.

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    Após vice da Copa Verde, Goiás fica pressionado na temporada e ainda busca vaga na Copa do Brasil

    Equipe esmeraldina perde Regional nos pênaltis para o Paysandu no Serra Dourada lotado

    Modificado em 24/04/2025, 00:32

    Goleiro Tadeu cai para o lado direito enquanto observa a bola entrar após a última cobrança do Paysandu na decisão contra o Goiás no Serra Dourada

    Goleiro Tadeu cai para o lado direito enquanto observa a bola entrar após a última cobrança do Paysandu na decisão contra o Goiás no Serra Dourada (Wesley Costa / O Popular)

    O que poderia ser uma celebração para o Goiás e empolgação para o restante da temporada se transformou em lamentação e aumento de pressão em torno do clube esmeraldino. Nesta quarta-feira (23), após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, a equipe alviverde perdeu o título da Copa Verde por 5 a 4, nos pênaltis, para o Paysandu, no Serra Dourada.

    O ambiente de festa tomou conta do estádio. A torcida esmeraldina lotou o principal palco do futebol goiano (foram mais de 35 mil pagantes), celebrou durante boa parte do jogo a vitória parcial e viu tudo mudar aos 48 minutos do 2º tempo.

    Foi no apagar das luzes que Cavalleri aproveitou o erro do zagueiro Messias, em lance de cruzamento na área, e empatou o duelo. Nos pênaltis, o Papão contou com erros de Gonzalo Freitas e Marcão para vencer o 5º título da Copa Verde.

    Gonzalo Freitas foi um dos dois esmeraldinos que erraram pênaltis (Wesley Costa / O Popular)

    Gonzalo Freitas foi um dos dois esmeraldinos que erraram pênaltis (Wesley Costa / O Popular)

    "No lance do gol, eu estava (marcando) com o Nicolas, a bola passou na minha frente. Quando olhei para trás, não vi o atleta (Cavalleri) deles, tentei recuperar e não deu", detalhou o zagueiro Messias, que foi o único atleta do Goiás que deu entrevista na saída do gramado.

    Se a expectativa antes e durante o jogo era de conquista do título da Copa Verde, o cenário mudou completamente após a definição do resultado.

    Alguns torcedores do Goiás aguardaram a saída dos jogadores e xingaram os atletas. O volante Marcão, que errou uma das cobranças, foi um dos mais ofendidos. Além disso, gritos de "timinho" e ofensas ao diretor de futebol Lucas Andrino também ocorreram - ele volta a estar pressionado no cargo. Após a eliminação no Goianão, para o Vila Nova, a demissão do dirigente foi cogitada.

    "Sei que nosso torcedor está chateado. Nós pedimos apoio a eles, e sei que cansa pedir o apoio, mas vou pedir novamente para a gente conquistar o acesso (à Série A). É pedir desculpas pelo resultado, perder o título que estava nas nossas mãos. Foi da vontade de Deus que fosse assim", acrescentou Messias.

    Impacto

    A perda do título causa impacto direto no planejamento do Goiás para a sequência da temporada e também para o ano de 2026.

    O Paysandu, campeão da Copa Verde, garantiu vaga direta à 3ª fase da Copa do Brasil do ano que vem. Essa era a meta do Goiás ao optar por disputar o torneio regional: ter um caminho mais fácil para voltar à competição nacional em 2026 - ficou fora em 2025.

    Agora, para estar na Copa do Brasil 2026, só resta ao Goiás ser campeão da Série B. Outra possibilidade é um dos dois rivais locais ser campeão da Segundona, já que Vila Nova e Atlético-GO têm vaga pelo Estadual, que se estenderia ao 4º colocado (Goiás) se um deles ganhar a Série B.

    A Segundona, inclusive, será a única competição do Goiás até o fim de 2025. O time esmeraldino tem como objetivo voltar para a Série A. Um complicador, no entanto, será a pressão em torno do clube goiano que a perda do título da Copa Verde ocasiona.

    Para o zagueiro Messias, o vice da Copa Verde não vai impactar na sequência da temporada. "De forma nenhuma. Resultado ruim, mas somos todos profissionais e temos que virar essa página o quanto antes. Sofrer hoje, mas amanhã já pensar no Botafogo-SP. Jogo difícil, fora de casa, e temos que buscar os três pontos", opinou o zagueiro esmeraldino sobre a próxima rodada da Série B.