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Livro que discute parto natural com público jovem será lançado em Goiânia

Será lançado na próxima terça-feira, dia 13, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, no Setor Universitário, o livro “A Rainha e os Panos Mágicos”, que é um conto de fadas diferente, voltado para o público infanto-juvenil e que discute parto natural e direitos reprodutivos. O livro também pode ser lido por adultos e a proposta é que seja um facilitador quando o assunto foi o contexto que envolve o nascimento. Em Brasília, o lançamento ocorre na quarta-feira, dia 14.

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O livro fala de um reino em que os bebês nasciam apenas através de cirurgias e a rainha, depois de naufragar, é resgatada e levada para uma ilha onde a experiência é diferente. Depois de permanecer na ilha e aprender sobre o parto natural, ela muda sua visão sobre o assunto e tenta levar suas descobertas para sua terra natal. 

Quando mãe e filha voltam para seu reino, Sheila tenta convencer o Grande Mago de que pode ter uma criança sem uma cirurgia. A ideia parece insana tanto para o mago quanto para o marido de Sheila que, temendo pelas vidas da rainha e de seu bebê, decidem enclausurá-la. Nesse ambiente de desconfiança e traição, a força das mulheres unidas e os lendários Panos Mágicos garantirão um final feliz! 

A história contada por Janaína Leslão e Deborah Delage. Janaína é autora de “A Princesa e a Costureira” e “Joana Princesa”, os primeiros contos de fada brasileiros a abordarem direitos sexuais. Psicóloga, aproximou-se das questões de gênero ainda na graduação. Na ong NEPS, tornou-se militante feminista e LGBT. Conselheira no CRPSP de 2010 a 2016, tem especialização em Saúde Mental. Funcionária pública, trabalha com prevenção às violências autoprovocadas e interpessoais.

Partos no Brasil

Embora a Organização Mundial de Saúde – OMS recomende uma taxa de operações cesarianas entre 10 e 15%, no Brasil, dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que a taxa de cesárea chega a 40% no Sistema Único de Saúde – SUS e 85% no sistema privado. Estudos apontam que uma taxa maior que 15% não representa redução na mortalidade materna nem melhor saúde para a mulher ou seu bebê. Por outro lado, a realização da cirurgia sem que haja risco à saúde é considerada desnecessária e pode levar ao aumento de complicações graves para ambos. 

Assim, o crescente número de cesáreas no Brasil nos aponta a relevância do tema. E, pensando nos tantos adolescentes e jovens que não nasceram por parto natural, nem fazem essa discussão, foi escrito “A rainha e os panos mágicos”. O livro pode ser um facilitador na conversa sobre direitos reprodutivos, principalmente no contexto que envolve o nascimento. 

SERVIÇO

Lançamento em Goiânia
13/03/2018, às 19h
UFG – Faculdade de Educação

Divulgação
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