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Mãe de menino que morreu aguarda laudo, após hospital apontar que criança estava com Covid e dengue

Reprodução/TV Anhanguera
Carlos Abraão, de 6 anos, que morreu após passar mal em Planaltina de Goiás e exame que apontou que o menino tinha Covid

A mãe do pequeno Carlos Abraão, de 6 anos, que morreu na terça-feira (7) aguarda o laudo do Instituto Médico Legal do Distrito Federal (DF) para saber a causa da morte da criança. O Hospital de Sobradinho, no DF, apontou que ele pode ter sido vítima de covid e dengue, porém na certidão de óbito da criança está que a causa será investigada. A família mora em Planaltina, cidade no Entorno do DF.  

Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe do Carlos disse que ele estava super bem no final de semana e chegou a ir para a feira com ela no domingo (5). À tarde, ele começou a se queixar de dor na perna, mas ela achou que era porque eles tinham andado bastante a pé. Então, depois de algumas horas, ele disse que estava com dor de cabeça, ela o medicou e ele começou a falar que estava com frio.

A mãe deu um banho frio na criança e decidiu levá-lo ao médico, pois ele começou a dizer que também estava com muita sede. Após a morte, a mulher recebeu do hospital a informação de que o filho tinha morrido por causa de covid e dengue, contudo, uma tia havia lhe dito que a criança contou que tinha achado um bolo no quintal de casa e que, por isso, o menino pode ter morrido por envenenamento. 

“Quando fiquei sabendo dessa história, eu estava de cabeça quente, então eu achei que ele poderia ter morrido por isso. Não podemos desconsiderar nenhuma história”, disse a mãe, que logo em seguida afirma acreditar que a hipótese mais correta para a morte seja devido a covid e dengue, mas que somente o laudo do IML poderá afirmar. A certidão de óbito informa que a causa da morte será “investigada”. 

O delegado que investiga o caso, Thiago César, trabalha com a possibilidade que a criança tenha sido envenenada pois outras crianças que viviam juntas também tiveram que ser internadas com os mesmos sintomas. A outra linha investiga se a criança sofria maus-tratos, pois a família vivia em vulnerabilidade social. Contudo, a mãe da criança diz que os meninos “sempre foram bem cuidados”. 

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