A fertilização in vitro está cada vez mais comum na nossa sociedade. Uma opção de compra e investimento para quem deseja gerar uma criança escolhendo, em sua maioria, como deseja ser a imagem do bebê ao nascer. E não foi diferente em Moscou, na Rússia. De acordo com o jornal britânico Mirror, uma mulher que preferiu não se identificar, comprou o esperma em um banco de sêmen e escolheu um doador de 1.8m de altura e com características que gostou, como boa formação e aparência. Mas, ao nascer, a criança foi diagnosticada com acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo. A mãe está processando o banco de sêmen.A mulher pagou a clínica e depois realizou a fertilização. Na reta final da gestação, ela descobriu sérias possibilidades de complicações em seu filho. Quando a criança nasceu, as suspeitas médicas sobre a acondroplasia se tornaram reais. Este tipo de nanismo pode ser hereditário.O local onde a mulher adquiriu o sêmen se chama Cryos e é dinamarquesa. Após o caso, a corte russa ordenou que sua filial na Rússia fosse fechada. Os representantes da clínica se defenderam, alegando que os testes para as 46 síndromes em seus doadores sempre são realizados. E, que, talvez houve uma troca de amostras. “Nós não nos responsabilizamos por erros que a clínica de reprodução humana pode ter cometido”, disseram os representantes.Mas, apesar da clínica alegar que realiza uma série de exames nos doadores, não foi conseguido comprovar se tais testes são realmente realizados.