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Médico e paciente brigam com cadeiradas em unidade de saúde de Luziânia

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Um médico e um paciente trocaram cadeiradas durante uma briga registrada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, na última segunda-feira (3). Um vídeo mostra o momento da confusão, que teria começado após o paciente discutir com uma funcionária do local e o médico intervir.  

De acordo com o delegado George Nogueira, o paciente narrou que havia discutido com uma atendente por conta da falta de um medicamento que ele precisava, e também por causa da demora para ser atendido. 

Em um determinado momento, ainda conforme relato do paciente, o médico entrou no meio da discussão, e foi quando a briga começou. 

Já o médico contou ao G1 que o homem queria pegar insulina com uma receita antiga, que não tinha mais validade, o que gerou a discussão com a atendente. Ele narra ainda que pediu respeito para a funcionária e que foi agredido primeiro, ao levar um murro nas costas por parte do paciente. 

Nas imagens, é possível ver o médico pegando a cadeira e atirando no paciente, que pega o objeto e arremessa de volta.  

Os dois foram levados para a delegacia, onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado. De acordo com o delegado, o caso pode evoluir para a abertura de um inquérito, uma vez que o médico lesionou a mão durante a briga e precisou ser afastado. 

Conselho de Medicina repudiou episódio 

Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) repudiou “qualquer forma de violência” e afirmou que espera que o caso seja apurado e os responsáveis, punidos. 

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"Sobre as agressões entre um médico e um paciente, ocorridas em Luziânia e noticiadas na imprensa, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia qualquer forma de violência e entende que a relação entre médico e paciente deve ser pautada pela confiança e baseada no respeito mútuo.  

O Cremego espera que o caso seja apurado, os responsáveis sejam punidos e que episódios lamentáveis como esse não se repitam. 

O Cremego também exige que as autoridades competentes e os gestores dos serviços de saúde garantam mais segurança aos médicos e aos demais profissionais de saúde para que possam exercer suas funções e atender a população."

A reportagem também tentou contato com a Prefeitura de Luziânia, mas não obteve retorno. Porém, ao G1, a Secretaria de Saúde informou que vai fazer uma escala com profissionais de outras unidades.  

"A gente não sabe quanto tempo esse médico ficará afastado das suas atividades. Ainda essa semana, a gente vai deslocar profissionais para lá para trabalhar em rodízio", adiantou o secretário Gonçalo Henrique. 

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Confusão foi registrada na última segunda-feira (3)
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