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Mais de 380 mil famílias podem se cadastrar na tarifa social de energia elétrica

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Mais de 380 mil famílias podem se cadastrar na tarifa social de energia elétrica

(Divulgação)

Mais de 380 mil famílias em Goiás estão aptas a receber a Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece até 65% de desconto na fatura de energia, mas muitas ainda não se cadastraram. Por isso, desde maio, a Equatorial Goiás, em parceria com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), realiza uma força-tarefa para o cadastramento no benefício da TSEE, garantindo que os beneficiários possam obter o desconto.

Até o dia 18 de outubro a ação estará no Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia, onde os atendimentos ocorrerão das 13h às 19h, dentro do terminal. A parceria já passou pelos terminais Isidória, Bandeiras, Araguaia, Goianira, Novo Mundo, Paulo Garcia, Senador Canedo, Parque Oeste, Cruzeiro e Goiânia Viva.

Durante a ação, também será possível realizar o cadastro na promoção Energia em Dia, que sorteia prêmios mensais para os clientes da distribuidora que mantêm suas contas de energia em dia. Ao todo, o cadastro poderá ser realizado em 19 terminais de ônibus.

"Essa ação é para garantir que nenhuma família fique sem garantir desconto na fatura de energia. Dessa forma, será possível ter um alcance ainda maior para todos que estão aptos a receber o benefício", afirma o gerente de experiência com o cliente da Equatorial Goiás, Hugo Leandro Ferreira
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O cadastro é realizado por ordem de chegada e é necessário apresentar documento pessoal com foto e a conta de luz. Ao longo das próximas semanas, outros 8 postos serão abertos nos terminais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) até que os mais de 380 mil beneficiados sejam atendidos.
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A Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) contempla os inscritos no Cadastro Único do Governo Federal identificados como de baixa renda (com renda mensal por pessoa de até ½ salário-mínimo), quilombolas, indígenas, pessoas que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC), ou aqueles com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, que tenham membros com doença ou patologia que exija o uso continuado de aparelhos ou equipamentos elétricos em domicílio.
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Os descontos na fatura de energia podem chegar até 65% e têm ajudado no orçamento de muitas famílias goianas. São mais de 510 mil moradores cadastrados na Tarifa Social no estado e que aproveitam o desconto para garantir um dinheiro extra dentro de casa no final do mês.

"A Equatorial Goiás entende que nosso papel no Estado vai além de garantir a distribuição de energia com qualidade e constância para as pessoas. A empresa veio a Goiás para cuidar da população, apoiar o desenvolvimento do estado e transformar essa concessão", destaca o gerente de Relacionamento com o Cliente, André Abrão.

Ele ainda ressalta que a ação da TSEE nos terminais é fruto de uma busca ativa da concessionária em levar os benefícios disponíveis para a maior quantidade de clientes que estão aptos a recebê-la.

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Influenciador preso após ser filmado atropelando garota de programa deve responder por tentativa de homicídio

Nathan Ferreira Oliveira segue preso e defesa diz que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado

Modificado em 23/04/2025, 13:22

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

Montagem de foto do influenciador Nathan Ferreira Oliveira e momento em que ele atropela mulher (Reprodução/Instagram e Divulgação Polícia Militar)

O influenciador Nathan Ferreira Oliveira, de 24 anos, foi indiciado na terça-feira (22) por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, após ser filmado atropelando uma garota de programa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ao DAQUI , o delegado responsável pelo caso, Henrique Berocan Otto, disse que o atropelamento foi motivado por uma discussão dentro de um motel. Nathan segue preso nesta quarta-feira (23), conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

A discussão que tiveram foi porque ele começou a ofender as amigas dela e por conta de dinheiro também [...] parece que a vítima teria agido de forma um pouco mais agressiva que as outras meninas que ali estavam e o Natan direcionou a agressividade para cima dela. Relatos dizem que ela teria desferido dois tapas no rosto dele dentro da suíte. Imagino que essa teria sido a motivação da tentativa de homicídio", explicou o delegado.

Em nota, a defesa de Nathan, o advogado Fillipe Galindo Rodrigues, disse que não concorda com o entendimento apresentado pelo delegado, ainda que respeite o posicionamento dele. Também disse que Nathan goza da "presunção de inocência" e que "os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação" (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

Entenda o caso

O influenciador foi preso no dia 13 de abril deste ano depois de ser flagrado por câmeras de segurança do motel atropelando a mulher. Após o atropelamento ele fugiu do local e foi encontrado minutos depois na BR-153, próximo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o carro capotado. Ele e a vítima foram encaminhados ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

Nathan recebeu alta e seguiu para a delegacia. Ele foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva. Já a mulher atropelada, recebeu alta no dia 16 de abril.

Extorsão

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

Influenciador Nathan Ferreira Oliveira em foto com moto e carro (Reprodução/Instagram)

À polícia, o influenciador alegou que teria encontrado com a vítima e combinado o valor de R$ 500 pela prestação do serviço dela, mas a profissional teria chamado outras três mulheres sem o consentimento dele. Ao entraram na suíte, conforme o influenciador, elas passaram a ameaçar e a extorqui-lo, o obrigando a fazer diversas transferências de valores via Pix.

Porém, conforme o delegado, essa suposta extorsão não seria motivo para ele atropelar a mulher. "Não seria abrangido por uma legítima defesa ou qualquer coisa do tipo. Ele teria que fazer a denúncia na delegacia sobre a extorsão [...] que na verdade, é coagir alguém mediante violência grave, ameaça a entregar algum proveito financeiro para o autor. Ele não relatou ameaça na verdade. A questão da extorsão e do homicídio pode ter sim a motivação dele porque elas cobraram dinheiro dele, mas isso não altera a tipificação, nem a existência do crime", explicou.

De acordo com informações preliminares divulgadas pela Polícia Militar, a mulher que foi atropelada é uma garota de programa, entretanto, no processo judicial, a profissão da vítima é apresentada como telefonista recepcionista. O delegado explicou que a mulher negou ser garota de programa durante depoimento.

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Carro de influenciador após capotamento na BR-153 (Divulgação/Polícia Militar)

Nota da defesa de Nathan

A defesa de Nathan Ferreira Oliveira, diante da conclusão do inquérito policial e do indiciamento por tentativa de homicídio qualificado, manifesta-se no sentido de não concordar com o entendimento apresentado pela autoridade policial, ainda que respeite o posicionamento adotado pelo delegado responsável.

É importante destacar que a instrução processual ainda não foi iniciada, e será no curso do processo judicial, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados, demonstrando a real dinâmica dos acontecimentos e a inexistência de elementos que justifiquem a acusação.

Por fim, a defesa reforça que Nathan Ferreira Oliveira goza da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito, que deve ser integralmente respeitado ao longo de todo o processo penal.

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Sumiço continua sem respostas após 20 anos

Murilo Soares Rodrigues desapareceu após abordagem da polícia em 2005

Modificado em 23/04/2025, 07:46

Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe

Parque Murilo Soares, no Setor Mansões Paraíso, virou refúgio para mãe ( Wildes Barbosa / O Popular)

Um dos sumiços mais emblemáticos relacionados à violência policial em Goiás completou ontem 20 anos. Em 22 de abril de 2005, Murilo Soares Rodrigues, tinha apenas 12 anos quando foi abordado, junto com um amigo, por equipes da Polícia Militar, na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. Desde então, nunca mais se soube o paradeiro das vítimas.

Após essas duas décadas, especialistas entrevistados pelo jornal apontam que a logística da atuação das forças de segurança mudou, dando prioridade para mortes decorrentes de intervenção policial em detrimento de desaparecimentos.

Em 2011, o Jornal O Popular denunciou -- na série de reportagens 'Os Desaparecidos da Democracia - Onde eles estão?' - o sumiço de 23 pessoas após abordagens rotineiras da Polícia Militar. Nos meses seguintes, e o número saltou para 36. Em 2013, alcançou 40 casos. No final de 2014, o desaparecimento forçado de 36 pessoas em Goiás entre os anos de 2000 e 2011 foi alvo de audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos.

Com o passar dos anos, notícias sobre desaparecimentos do tipo ficaram cada vez mais espaçadas em Goiás. Membro do Fórum Brasileiro Segurança Pública (FBSP), Bartira Miranda lembra que que a criação da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, também contribuiu para a investigação de desaparecimentos. "Depois dela (lei), a polícia tem que investigar", pondera.

O coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Criminalidade e Violência (Necrivi), Dijaci David de Oliveira, aponta que fazer um corpo desaparecer não é simples. "Para que sumir com o corpo? Dá trabalho e gera provas. Cria um outro 'problema'. Aquela pessoa não deixa de existir", diz. Ao invés disso, David aponta para mortes decorrentes de intervenções policiais.

Discurso

Dijaci também aponta para um enfraquecimento da defesa dos direitos humanos nos últimos 10 anos, o que torna as mortes decorrentes de intervenção policial mais palatáveis para parte da população. "Era necessário criar a cultura do medo. Se fortaleceu o discurso de que bandido bom é bandido morto", diz.

Quando comparados os anos de 2013 e 2023, as vítimas de homicídios dolosos caíram 2,5 mil para 1 mil. Em contrapartida, o número de mortes decorrentes de intervenção policial em Goiás saltou de 79 para 517, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

O advogado popular membro da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), Diego Mendes explica que essas mortes causadas por intervenções policiais se justificam por se tratarem de supostos ataques à polícia. "Ganham legitimidade social e 'lavam' a imagem da corporação", esclarece Mendes, que também é pesquisador do Necrivi.

'Eu queria poder enterrar meu filho'

Mãe de Murilo Soares, Maria das Graças Soares, de 55, nunca mais foi a mesma desde que o filho caçula desapareceu. De uma mulher ativa, hoje ela passa os dias dentro de casa e depende de auxílio psicológico e medicamentoso para enfrentar o cotidiano.

São 20 anos sem o Murilo. Ele não desapareceu. Tiraram ele de mim com 12 anos. Uma criança. Vinte anos de luta e sofrimento. Sem respostas. Minha vida continua toda bagunçada. Eu queria que pelo menos algum desses envolvidos me informasse onde está o corpo do meu filho para eu poder enterrar", pede em meio às lágrimas.

Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que o Governo "tem sido referência nacional em políticas de segurança pública, com ações estratégicas que priorizam a proteção da vida, a transparência e o aprimoramento contínuo do trabalho policial".

Sobre as ocorrências envolvendo confrontos, a pasta comunicou que "todas as ações policiais são pautadas pela legalidade, em conformidade com os princípios constitucionais". O caso do desaparecimento de Murilo Soares foi arquivado pela Justiça goiana.

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Treinador de futebol é preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes em Aparecida de Goiânia

Vítimas contaram para familiares que eram convidadas para casa do investigado para receberem massagens após treinos. Segundo delegada, homem negou que cometeu os crimes

Modificado em 16/04/2025, 19:29

undefined / Reprodução

Um treinador de futebol de 43 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, relatou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). O caso é investigado pela titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Sayonara Lemgruber.

É um treinador de futebol que atua de forma gratuita por vários dias na semana no Conjunto Mabel", disse a delegada.

Como o nome do investigado não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

Segunda a polícia, o homem foi detido durante cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, na terça-feira (15). Lemgruber disse que o suspeito negou os crimes durante o depoimento. Ele passou a ser investigado após os adolescentes relatarem os abusos para familiares.

Esses adolescentes informaram que eram levados para a casa desse treinador, onde ele simulava massagens para ajudá-los em algumas lesões causados durante os treinos, e acabava praticando os atos sexuais e os forçavam a praticar os atos sexuais", detalhou a delegada.

De acordo com ela, quando as vítimas se negavam a ter relação com o suspeito, ele as impediam de participar dos treinos e jogos. "Eles eram colocados no banco de reserva", acrescentou. Além dos castigos, Lemgruber ressaltou que o homem prometia objetos, como chuteiras e outros presentes.

[As vítimas] são adolescentes e crianças de baixa renda. Então, ele se prevalecia da função dessa hierarquia exercida como professor para cometer os crimes", pontua a investigadora.

Vítimas

Nesta quarta-feira (16), Sayonara Lemgruber revelou que compareceram duas crianças menores de 12 anos na delegacia. "Elas também foram submetidas a essas práticas sexuais sem consentimentos", apontou.

Contudo, a delegada disse que não sabe, até o momento, quantas pessoas podem ter sido vítimas do treinador. Após a prisão dele, a investigadora acredita que mais crianças e adolescentes devem procurar a polícia para registrarem seus relatos sobre os abusos do treinador.

Sayonara Lemgruber ressaltou que o treinado foi investigado por estupro de adolescentes menores de 14 anos e de mulheres, em Mato Grosso, no ano de 2023. Sobre esse caso, ela ressaltou que não tem conhecimento sobre o andamento das investigações.

Polícia cumpriu mandados contra o suspeito na última terça-feira (Divulgação/PC-GO)

Polícia cumpriu mandados contra o suspeito na última terça-feira (Divulgação/PC-GO)

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Reforma segue até dezembro

Obras no terminal praça a devem começar amanhã, e uma estrutura provisória receberá ônibus neste período

Terminal Praça A recebe reforma prevista para terminar ainda este ano

Terminal Praça A recebe reforma prevista para terminar ainda este ano (Wildes Barbosa / O Popular)

A partir de amanhã, uma estrutura provisória começa a receber os ônibus do Terminal Praça A, que vai passar por reforma. A previsão é que a situação permaneça até dezembro, quando o serviço está programado para ser entregue no penúltimo dia do ano. O terminal provisório está sendo instalado em uma área em frente ao Teatro da FacUnicamps, na Avenida Anhanguera, a cerca de 350 metros da Praça A no sentido Padre Pelágio-Centro, em Campinas.

As obras serão concomitantes com a reforma do próprio Terminal Padre Pelágio, que também devem ser iniciadas neste mês e entregues no final do ano. Neste caso, porém, como se trata de uma área maior e mais distante da região central de Goiânia, não está sendo feita uma estrutura provisória, de modo que os usuários locais vão conviver com a obra durante esses 8 meses.A situação é semelhante ao que ocorreu no Terminal Novo Mundo, em que as obras, realizadas no ano passado e finalizadas em janeiro deste ano, também ocorreram sem uma estrutura provisória aos usuários, o que gerou reclamação dos passageiros.

Em relação ao Terminal Praça A, a estratégia é semelhante com as obras de reforma do Terminal Praça da Bíblia, que devem ser entregues em setembro. No caso, foi feito um terminal provisório um pouco antes do local original no sentido Novo Mundo, em que parte das baias de embarque e desembarque estão dispostas em linha no espaço que é da praça e há outras dispostas em locais próximos. O provisório da Praça A será apenas na área em frente ao Teatro FacUnicamps, também com baias dispostas em linha.

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LINHAS

As três primeiras baias no sentido Padre Pelágio-Centro serão usadas para o desembarque dos passageiros, com exceção das linhas do Eixo Leste-Oeste (Anhanguera). Em seguida, cada baia será utilizada para o embarque da linha específica, com a denominação e sinalização adequada. Já em relação às linhas do Eixo Anhanguera, o embarque e o desembarque serão realizados na Estação Hemocentro, localizado próximo ao terminal provisório.
Porém, há também exceções, que são as linhas 113 e 118, em que o embarque no sentido Padre Pelágio (Goianira) se dará em uma estrutura feita em frente ao terminal provisório, mas do outro lado da Avenida Anhanguera (ver quadro). As mudanças também atingem o tráfego de veículos, em que a parte da Rua 220, no Coimbra, que dá acesso à Avenida 24 de Outubro, ficará interditada até o final da obra.

ÔNIBUS

Essa interdição acontece porque o espaço será utilizado para que os ônibus possam fazer a conversão da Avenida Anhanguera à Avenida 24 de Outubro e a própria Anhanguera no sentido oposto. Para isso, circulação dos coletivos também será alterada por estes oito meses, de modo que os ônibus que saem do terminal provisório vão utilizar esse acesso improvisado. No caso, as linhas 011, 015, 171, 401, 403, 911, 915 e 938 vão voltar pela Anhanguera, contornar a Praça A e acessar a Rua 210 para seguir.

As demais linhas vão passar pela 24 de Outubro, de modo que a 023, 176, 400 e 403 vão passar até chegar à Avenida Independência, enquanto que as demais vão seguir o itinerário pela própria 24 de Outubro. Os ônibus do Eixo vão sair do corredor exclusivo em pontos antes e depois da Praça A, compartilhando a via dos demais carros. Em razão disso, vai ficar proibido o estacionamento na Anhanguera.

Obras são feitas em parceria com consórcio

Os terminais Praça A e Padre Pelágio são os últimos dos seis que compõem o Eixo Leste-Oeste em Goiânia a entrarem em reforma. O objetivo é revitalizar todas as estruturas até o final deste ano. Até então, apenas o Terminal Novo Mundo já foi entregue reformado para os usuários. Em seguida, foi iniciada a obra do Terminal Praça da Bíblia. Já no Terminal Dergo, as obras iniciaram no dia 17 de março e finalizarão em dezembro. "Ambos terminais estão cumprindo o cronograma previsto, ou seja, sem atrasos", afirma a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), órgão responsável pela fiscalização das obras, que estão sendo realizadas pelo consórcio das empresas concessionárias do sistema metropolitano.

O presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano da Rocha Lima, reforça que o modelo de escolha para a realização das obras, a partir de convênio com o consórcio, tem se mostrado mais barato e mais rápido. "Conseguimos preços melhores e agilidade. Seria impensável estar nessa situação com a quantidade de obras que estamos fazendo." As obras incluem todo o Eixo.