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Michel Temer vai cortar dez ministérios se Dilma sair

Agência Brasil

Confiante de que a decisão de anular a sessão do processo de impeachment na Câmara não tem amparo legal, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) acertou com sua equipe nesta segunda-feira (9) o novo desenho da Esplanada dos Ministérios, que passará a ter pelo menos dez ministros a menos caso o peemedebista tome posse na Presidência da República.

No final da tarde desta segunda, Temer decidiu que irá reduzir de 32 para 22 o números de ministros em sua futura equipe. Mais cedo, a reportagem havia apurado que o peemedebista iria cortar nove ministérios. Na nova conta, entrou também a decisão de fundir a Secretaria de Direitos Humanos com o Ministério da Justiça, que passará a ser chamado de Ministério da Justiça e Cidadania. Ou seja, Temer voltou a seu plano original.

Entre as novidades do novo desenho da Esplanada está a decisão de desmembrar o Ministério do Trabalho e Previdência Social. A primeira área segue como ministério. A segunda será incorporada pelo Ministério da Fazenda, que ficará responsável por elaborar a reforma previdenciária.Temer decidiu também fundir os ministérios das Comunicações com Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento Social com Desenvolvimento Agrário.

O peemedebista resolveu também voltar ao planejamento original de fundir as secretarias com status ministerial de Portos e Aviação Civil com o Ministério dos Transportes. O Ministério da Educação volta para sua configuração original e vai incorporar o Ministério da Cultura.

Perdem ainda status de ministério a AGU (Advocacia-Geral da União), Banco Central, Secretaria de Comunicação Social e Chefia de Gabinete da Presidência da República.
Dentro desta nova configuração, que assessores acreditam ser a definitiva, o vice-presidente vai fechar as negociações com os partidos aliados para escolha de sua futura equipe, que toma posse caso o Senado decida pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Já estão certos, na equipe, Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Meirelles (Fazenda).

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