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Montadora deve indenizar ex-funcionária em quase R$ 30 mil por trabalhar em condições perigosas

Divulgação
Fábrica da Caoa Chery, em Anápolis: investimentos de US$ 2 bilhões do grupo no Brasil, ao longo dos próximos cinco anos

A Caoa Montadora de Veículos e a empresa tercerizada Alarcenter Sistemas Integrados foram condenadas a pagar R$ 27,9 mil para uma auxiliar de limpeza que trabalhou em condições perigosas, em Anápolis, e não recebeu adicional de insalubridade e periculosidade. As empresas poderão recorrer da decisão. 

Conforme a decisão da 4ª Vara do Trabalho de Anápolis, publicada na última segunda-feira (24), a funcionava limpava, por até 2h no dia, o piso nas proximidades de bombas de combustíveis e tambores de armazenamento de líquidos inflamáveis na montadora. Os serviços ocorreram durante os dois anos e quatro meses que trabalhou na empresa.

Dessa forma, o juiz decretou a rescisão indireta, que ocorre quando o patrão descumpre o contrato de trabalho. Nesse caso, a funcionária deixou de receber o adicional por insalubridade e periculosidade, que acrescenta o valor de mais 30% em cima do salário. 

Além da condenação no pagamento da insalubridade retroativa e de todas as verbas trabalhistas, ficou determinado que a Alarcenter terá que entregar os documentos para que ex-funcionária habilite o seguro-desemprego e o levantamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).  

O Daqui entrou em contato com a Caoa e Alarcenter (Grupo Loyal), mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. 

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