Foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (9) em seu apartamento, na Rua 19, no Centro de Goiânia, a jornalista Maisa Lima, de 52 anos. As primeiras informações indicam que ela não resistiu a uma crise de asma, doença que a acompanhava desde muito nova. Ela estava sozinha em casa e, tudo indica, morreu na madrugada.Editora do jornal Tribuna do Planalto com quem Maísa trabalhava desde agosto deste ano, a jornalista Andréia Bahia disse ao POPULAR que ela não compareceu ontem a uma reunião de trabalho por não estar se sentindo bem. “Há poucos dias ela mudou o medicamento para asma. Ainda falei sobre a doença e ela me disse: ‘É crônica. Tenho de aprender a lidar com isso, senão vira um ranger de dentes e não estou tendo tempo para chorar",” conta Andréia Bahia.Maísa Lima, que se graduou em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, trabalhou no Grupo Jaime Câmara em duas ocasiões. Entre 2000 e 2005 integrou a equipe do jornal O POPULAR onde cobria com maior frequência assuntos relacionados à Educação. Depois, entre 2008 e 2012, atuou no Jornal do Tocantins, na editoria de Economia. A jornalista, que sempre carregava um sorriso aberto, deixou sua marca em muitas instituições goianas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Centro Tecnológico Cambury, a Associação dos Funcionarios do Fisco (Affego), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e o Grupo Odilon Santos.Maísa deixou uma forte lembrança entre os colegas do POPULAR. Por ser uma presença forte e alegre, sempre que deixava o jornal no fim do dia ouvia um coro: Tchau, Maísa!. A brincadeira a deixava nervosa por se sentir exposta, no momento de voltar para casa e descansar. Mesmo assim, a diversão era garantida.Hoje, não há alegria. É com muita tristeza que toda a equipe do POPULAR se despede de uma colega talentosa e risonha: Tchau, Maísa!