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Mulher é internada na UTI após fazer cirurgia para aumentar o bumbum, em Goiânia

Reprodução/Redes Sociais
Betânia Lima Guarda foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter feito um preenchimento no bumbum com uma esteticista em Goiânia

A profissional autônoma Betânia Lima Guarda, de 29 anos, foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter feito um preenchimento no bumbum em Goiânia. Acompanhando Betânia no hospital, o ex-marido disse que ela deu entrada na unidade com embolia pulmonar, seguida de hemorragia no pulmão e o quadro clínico é grave.

“A equipe médica chegou a acreditar que ela não ia sobreviver por conta das complicações, o quadro dela está melhorando, mas ela está na UTI por complicações renais, pulmonares e inflamações musculares”, explicou Cláudio Fernandes.

Betânia foi sozinha fazer o procedimento com uma esteticista na última sexta-feira (23), na clínica que fica no setor Urias Magalhães. Segundo a delegada Emília Podestà, a profissional responsável pela aplicação disse que usou “ácido hialurônico com um bioestimulador”. A defesa da esteticista disse que não vai se pronunciar.

O procedimento

Cláudio contou que Betânia contratou um pacote que incluía a aplicação no rosto e no bumbum. “Ela fez no rosto e deu tudo certo, e quando iniciou o processo no bumbum ela se sentiu mal”, falou.

Ao passar mal, o ex disse que a mulher foi levada pela esteticista ao Centro Integrado de Atenção Médico – Sanitário (Cais) do mesmo setor. Na unidade, um amigo foi chamado e a mulher foi encaminhada ao Hospital Premium, onde permanece internada.

O Daqui solicitou o estado de saúde de Betânia, mas o hospital informou que não divulga informações de pacientes. Ao ex-marido, o relatório médico enviado na manhã desta terça-feira (27) detalhou que a paciente está em estado grave e sem previsão de alta.

O homem contou que Bêtania chegou a ficar intubada, mas foi extubada na última segunda-feira (26) e está respirando sem a ajuda de aparelhos. No entanto, ele contou que a ex está debilitada.

Ao Daqui, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) defendeu que esses procedimentos sejam apenas médicos, pois são invasivos e as Sociedades de Especialidades (Dermatologia e Cirurgia Plástica) também defendem que sejam feitos com médicos.

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