A britânica Julie Shann, de 55 anos, recebeu a pior notícia possível dos médicos: ela estaria com um tipo de câncer de pulmão muito agressivo em fase terminal e teria muito pouco tempo de vida.Para que sua partida acontecesse de forma tranquila, a moradora da pequena cidade de Hull, em Yorkshire, na Inglaterra, decidiu vender objetos de sua família e antiguidades que estavam em sua casa para pagar pelo seu funeral.Entre os pertences vendidos estavam um anel de noivado da avó e diversas outras joias que estavam na família há gerações. O problema é que, um mês depois, especialistas do hospital local revelaram que ela nunca teve câncer, e que o médico não era qualificado para dar aquele diagnóstico. "Por um mês eu fui levada a acreditar que estava morrendo e planejei meu próprio funeral. Foi algo muito difícil", contou ao jornal local Hull Daily Mail. "Foi horrível pensar todos os dias que aquele poderia ser meu último dia de vida", completou. A situação aconteceu em 2015, quando ela visitava seu clínico geral dois meses depois de ter sofrido um AVC (acidente vascular cerebral). Três anos depois, a britânica ainda se lamenta pelo ocorrido e continua a buscar respostas para a sua situação. Após ter sido informada que não tinha câncer, Julie procurou seu médico para saber o motivo pelo erro, mas ele não quis recebê-la e ainda chamou a polícia para levá-la para fora do consultório. "Eu nunca vou recuperar as coisas que vendi. Eu não precisava ter me separado de tudo, os itens significavam muito para mim", disse.