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Mulher manda sequestrar e matar grávida para ficar com o bebê

Reprodução

Para evitar que descobrissem que forjava uma gravidez, uma mulher pagou a quatro pessoas para matarem uma grávida em Uberlândia (a 537 km de Belo Horizonte) e retirar o bebê vivo da barriga dela, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais.

As investigações apontaram que Shirley de Oliveira Benfica, 30, encomendou o sequestro e a morte da vítima, Greiciara Belo Vieira, 19, que estava com nove meses de gestação. O corpo dela foi encontrado no domingo (21) em uma represa em Ituiutaba, cidade vizinha de Uberlândia, sem o bebê.

Os delegados afirmam que os suspeitos de executar o crime sequestraram Greiciara Vieira e a levaram até uma represa em Ituiutaba, onde ela foi dopada com éter pela enfermeira Jacira Santos de Oliveira, 60, e submetida a uma cesariana improvisada.

Depois, foi envolvida em uma tela, amarrada a uma pedra e jogada na represa. A vítima havia sido sequestrada na quinta (18).
"O marido e toda a família da Shirley, a mandante, achava que ela estava grávida, mas não era verdade. Há oito meses, o marido dela ameaçou terminar o relacionamento e ela afirmou que tinha ficado grávida. Sustentou essa história até agora", disse o delegado Carlos Fernandes, um dos responsáveis pelo caso.

Após testemunho da própria acusada de ter encomendado o crime, o bebê foi encontrado por policiais civis na casa de Katia Rodrigues, uma das acusadas, e foi levado ao hospital.

Fernandes afirma que foram prometidos R$ 2.000 para a enfermeira e objetos como roupas e celulares para as pessoas que mataram Vieira.

A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos. As cinco pessoas foram presas em flagrante na segunda-feira (22) e responderão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e subtração de incapaz.
O bebê está no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e passa bem. Outros suspeitos de envolvimento com o crime ainda são procurados.

Mais dois suspeitos de envolvimento na morte da mãe e roubo da criança ainda são procurados.

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