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Mulher que se chama Lei procura Justiça para manter o nome após erro de digitação em novo registro

Divulgação/TJ-GO
Lei de Moreira da Costa, de 48 anos, buscou a Justiça para manter seu nome

A autônoma Lei de Moreira da Costa, de 48 anos, se apresentava como Leide até descobrir aos 18 anos de idade que o nome dela havia sido datilografado no cartório com um espaço entre o "Lei" e o "de", fazendo com que ela se chamasse Lei e não Leide.  Atualmente, ela procurou a Justiça por causa de uma nova alteração em seu registro de nascimento. 

Lei contou que acabou perdendo a identidade e quando precisou fazer uma nova descobriu que o cartório havia corrigido o seu nome para Leide por entender que se tratava apenas de um espaçamento indevido. No entando, o cartório se recusou a alterar o nome novamente e informou que só faria com ordem judicial. 

"Eu quero o meu nome Lei, porque todos os meus documentos estão assim. Esse nome já me causou muitos transtornos, mas agora eu gosto dele. É um nome forte, diferente e interessante", afirma a autônoma. 

Lei utiliza o novo nome há 30 anos e disse que nem seu casamento pôde ser oficializado em decorrência da discrepância entre o registro de nascimento e o restante de seus documentos pessoais. Ela vive há seis anos informalmente com o namorado, Cícero, e sonha com a formalização da união.

“Sou solteira por causa desse nome. Como é que eu caso se o nome do registro é um e nos meus documentos está outro?”, relata Lei.  

Após receber uma orientação do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Lei busca provar que o seu nome não é Leide para conseguir fazer uma nova emissão da identidade. Segundo a mulher, não compensa mudar novamente, já que se acostumou com 'Lei'. 

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