O mal-estar que envolve o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente da França, Emmanuel Macron, ganhou outro capítulo nesta terça-feira, 27.Isso porque uma série de personalidades brasileiras saíram em defesa da primeira-dama, Brigitte Macron, através das redes sociais.Em um post em que falava da Amazônia, um dos seguidores da página de Bolsonaro postou uma montagem com duas fotos. Na de cima, Brigitte aparece atrás de Macron e, na de baixo, Bolsonaro aparece com a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, à frente. Ao lado das fotos, há um texto dizendo “Entende agora pq Macron persegue Bolsonaro?” A página oficial do presidente da República respondeu ao seguidor com “não humilha cara. Kkkk”.Na segunda-feira, 26, Macron lamentou os comentários "extremamente desrespeitosos" de Bolsonaro sobre sua mulher e disse que espera que os brasileiros tenham rapidamente um presidente que "se comporte à altura" do cargo.A cantora Gretchen, que é casada com um francês, pediu desculpas a Macron no perfil oficial dela no Instagram. Ver essa foto no Instagram Pardon Président @emmanuelmacron. . Brigitte Macron est une grande femme et ton histoire est belle. Uma publicação compartilhada por Gretchenoficial (@mariagretchen) em 26 de Ago, 2019 às 10:04 PDTO escritor Paulo Coelho pediu perdão à França pelos ataques. "Perdão, perdão, mil vezes", disse em vídeo no Twitter, gravado em francês. Assista ao vídeo:Au peuple français pic.twitter.com/MWGG1koMbx— Paulo Coelho (@paulocoelho) August 26, 2019A apresentadora da Globo Fátima Bernardes publicou no Instagram a foto de um livro contando a história de Brigitte e disse que tem certeza de que irá gostar. Ver essa foto no Instagram Que ela é inteligente, elegante, corajosa e vinte e cinco anos mais velha que o marido, o presidente da França Emmanuel Macron, eu já sabia. Mas nesse livro a autora se propõe a mostrar a mulher por trás das aparências. Acabei de começar a ler. Acho que vou gostar.Uma publicação compartilhada por Fátima Bernardes (@fatimabernardes) em 26 de Ago, 2019 às 12:30 PDT“Que ela é inteligente, elegante, corajosa e vinte e cinco anos mais velha que o marido. Nesse livro, a autora se propõe a mostrar a mulher por trás das aparências. Acabei de começar a ler. Acho que vou gostar”, escreveu na legenda da imagem.O Grupo Mulheres do Brasil, liderado pela empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, também criticou a postura do presidente Bolsonaro. “Repudiamos qualquer tipo de atitude sexista ou machista e achamos que o dever de um presidente é repelir comportamentos deste tipo em vez de referendá-los”, diz o manifesto público. Ver essa foto no Instagram O Grupo Mulheres do Brasil, por meio de seu núcleo de Paris, manifesta apoio à primeira-dama da França, Brigitte Macron. Repudiamos qualquer tipo de atitude sexista ou machista e achamos que o dever de um presidente é repelir comportamentos deste tipo em vez de referendá-los. Somos um coletivo de 40 mil mulheres brasileiras de todas as idades, raças, credos e classes sociais, de diferentes cidades do Brasil e do exterior. De forma suprapartidária e a favor do diálogo, nos colocamos à disposição do presidente Jair Bolsonaro para apresentar dados sobre desigualdade entre gêneros, violência contra a mulher e misoginia, e também para pontuar modelos de políticas públicas que contribuem para a redução das disparidades, do preconceito e das taxas recordes de feminicídio que o Brasil coleciona. #GrupoMulheresdoBrasil #NucleoParis #JuntasSomosMaisFortes #Empodereumamulher #CadaMulherConta #DesculpaBrigitte #MacronUma publicação compartilhada por Grupo Mulheres do Brasil (@grupomulheresdobrasil) em 27 de Ago, 2019 às 4:07 PDTParabéns novamente ao @GrupoMulheresBR e sua líder inspiradora @luizatrajanoNão dá pra defender o indefensável, o desnecessário e o repugnante. #desculpeBrigitte https://t.co/n77KZArMRE pic.twitter.com/AQjyn7xckb— #MaisFundaoNao (@adrianaq21) August 27, 2019Brigitte Macron está casada com Emmanuel desde 2007. Ela foi professora de Macron quando ele tinha 15 anos de idade. Brigitte Trogneux nasceu em 13 de abril de 1953 em Amiens, no norte da França - cidade natal também de Emmanuel Macron -, em uma família próspera que dirige negócios de pastelaria e chocolate.