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PM agiu em legítima defesa ao balear pai e filho durante briga em bar de Goiânia, conclui polícia

Reprodução/Instagram
Caio César de Souza Dias, suspeito de atirar contra homem e adolescente em bar de Goiânia

A Polícia Civil (PC) concluiu que o PM suspeito de balear pai e filho em bar de Goiânia agiu em legítima defesa e pediu à Justiça que ele seja solto. Segundo a investigação, o militar deu disparos apenas para conter pai e filho, após uma tentativa de agressão com uma garrafa.

A confusão aconteceu do no dia 30 de abril e, inicialmente, pai e filho denunciaram o militar por lesão corporal após terem sido baleados pelo sargento da PM Caio César de Souza Dias. O militar está preso desde então.

“Conseguimos concluir a investigação, confirmando que o PM agiu em legítima defesa, uma vez que, após a discussão, houve uma agressão por parte do pai e do filho utilizando uma garrafa de cerveja” disse o delegado Eduardo Gomes.

Gomes ainda informou que a conclusão da investigação se deu após análise detalhada das imagens, que comprovaram a legítima defesa do sargento Caio César, além do histórico de ocorrências registradas em nome dos acusadores.

Segundo o delegado, o vazamento das imagens que mostram a briga no bar fez com que o empresário e o filho mudassem a versão dos depoimentos dados previamente à imprensa.

“Na primeira oportunidade que eles tiveram de depor, as imagens já haviam sido divulgadas, então na delegacia eles mudaram as versões, alegando que não se recordavam dos fatos”, informou Eduardo.

A reportagem entrou em contato com o pai e o filho baleados no bar para que se posicionassem sobre o assunto, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

Liberação do policial

Ainda segundo o delegado, foi solicitado a liberação imediata de Caio César para responder em liberdade, após a conclusão do inquérito. O pedido agora será analisado pelo Ministério Público (MP) para acatar ou não o pedido da polícia.

Para a reportagem, Ricardo Naves, advogado do PM, informou que a defesa de Caio César iria protocolar nesta terça-feira (9) o pedido de liberdade provisória.

"Hoje ainda nós vamos protocolar o pedido de liberdade provisória, independente do posicionamento do Ministério Público. Fica muito claro no relatório o que de fato aconteceu, ele reagiu contra ações injustas e, portanto, sua conduta se resume a legitima defesa", disse o advogado.

Os procedimentos administrativos sobre a conduta de Caio César, que utilizou arma da corporação em local indevido, é de responsabilidade da Polícia Militar (PM). O POPULAR pediu um posicionamento da corporação sobre o assunto por e-mail, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Reprodução/TV Anhanguera
Câmeras filmaram briga que acabou com duas pessoas baleadas
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