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Polícia pede quebra de sigilo bancário de familiares de funcionária suspeita de desviar R$ 1 milhão

Divulgação/PC
Juliana Lopes Campos era a responsável por todas as transferências, pagamentos, inclusive de fornecedores da empresa

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) pediu a quebra de sigilo bancário de familiares de Juliana Lopes Campos, suspeita de desviar quase R$ 1 milhão da confecção que trabalhava em Pontalina, no Sul de goiano. As investigações apontaram “transferências irregulares e fraudulentas” da empresa para a conta da mãe e do marido. 

De acordo com a PC-GO, a chave pix usada nas fraudes utilizava um email de uma empresa, quando ela ainda trabalhava na confecção. Contudo, foi apurado que o pix era da mãe dela.

Além disso, foram constatadas transações suspeitas na conta do marido da funcionária, que depois eram devolvidas em valores menores para maquiar os desvios, segundo a polícia. 

Ao Daqui, a delegada Tereza Nabarro, responsável pelo caso, informou que aguarda o resultado da quebra de sigilo bancário e fiscal dos familiares para analisar se houve participação deles no crime.

A advogada Judy Almeida, que está na defesa da suspeita, disse em entrevista à TV Anhanguera que Juliana tem vício em jogos. Além disso, segundo ela, a própria família da jovem avisou o que estava acontecendo à empresa e a mulher está em processo de interdição.

“Somente um tempo depois, a família descobriu o que estava acontecendo e descobriu que a senhora Juliana estava com vício em jogo, que é um transtorno reconhecido pela classificação internacional de doenças, como jogo patológico”, explicou.

Juliana foi presa na noite desta quinta-feira (18), em Uberlândia, em Minas Gerais. De acordo com a Polícia Civil, ela estava na casa de um parente.

Entenda o caso 

Uma funcionária é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão do caixa de uma confecção em Pontalina, no Sul de Goiás. A delegada Tereza Nabarro, responsável pelo caso, explicou que Juliana desviou o dinheiro ao longo dos anos. Por mês, ela transferia para a conta dela cerca de R$ 60 mil. Para não ser descoberta, a mulher camuflava a transação usando nomes fictícios. 

Conforme a polícia, a dona da confecção, relatou que o estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”. Além disso, ela teria descoberto que Juliana sustentava uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade, o que gerou a desconfiança. 

Os policiais civis analisaram o histórico e concluíram que “os desvios foram se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, de forma que chegou-se ao montante" de R$ 991 mil.

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