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Preso suspeito de matar e esconder corpo de mãe e filho em Itapirapuã

Polícia Civil investiga o crime, mas a suspeita que tenha motivação passional

Modificado em 20/09/2024, 04:02

Homem é suspeito de matar mãe e filho por ciúmes

Homem é suspeito de matar mãe e filho por ciúmes (Reprodução/PCGO)

Foi preso o suspeito de matar e esconder corpo de mãe e filho em um sofá na cidade de Itapirapuã. O homem detido tem 53 anos e pode ter praticado o crime por motivos passionais, já que ele teria tido um relacionamento com a mulher morta. A Polícia Civil apura o caso, mas aponta que o suspeito pode ter matado as vítimas por esganadura.

Os corpos de mãe e filho, Joicemeire Conde Cardoso, de 39 anos, e o filho dela como João Vitor Conde, de 8 anos, já estavam em decomposição dentro do móvel que estava abandonado em um lote baldio na cidade, próximo à GO-070. Mãe e filho haviam desaparecido no dia 31 de julho deste ano.

A Polícia Civil, que investiga o crime desde o dia 6 de agosto, já havia informado que o suspeito tinha passado o domingo (31) com as vítimas. Os adultos teriam consumido bebidas alcóolicas juntos. Depois de algumas brincadeiras que desagradaram a ambos, eles discutiram e se agredido.

Os corpos foram encontrados no último domingo (7) na área que fica às margens da BR-070. O corpo da criança estava escondido no sofá. O corpo da mulher, debaixo do móvel.

A polícia informou que as diligências continuam para identificar as pessoas que teriam auxiliado o suspeito na ocultação dos cadáveres, bem como para apurar se há outros envolvidos nas mortes.

Morte por esganadura

As investigações apontaram que o suspeito preso tinha um relacionamento casual com a vítima já há alguns anos, encontrando-se com a vítima sobretudo aos finais de semana.

A perícia apontou que Joicemeire e João Vitor teriam sido mortos no domingo (31), possivelmente por esganadura. Testemunhas ouvidas pela polícia confirmam que, nesse dia, o suspeito teria agredido a vítima na casa dele, inclusive na presença da criança. Mãe e filho não foram vistos depois da noite em questão.

As agressões teriam se iniciado após uma discussão entre autor e vítima, movida especialmente pelo ciúme dele. As investigações apontam que, possivelmente, o autor dos crimes teria esganado as vítimas no domingo à noite e ocultado os cadáveres de madrugada, embaixo de um sofá abandonado na estrada vicinal.

Geral

Vídeo mostra momento em que dono de farmácia é baleado, em Goiânia

Vítima chegou a ser encaminhada ao Hugo, mas não resistiu

Modificado em 20/09/2024, 00:53

A câmera de segurança de uma farmácia da Avenida T-4, no setor Bueno, em Goiânia, mostra o exato momento em que um homem entra no local, nesta segunda-feira (27), por volta de 11h, realiza os disparos contra o dono do estabelecimento, que estava atrás do balcão, e depois vai embora.

A vítima é o policial civil aposentado João do Rosário Leão, de 62 anos. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), mas não resistiu ao ferimento e morreu. De acordo com o boletim médico, João do Rosário chegou à unidade em estado grave devido uma perfuração por arma de fogo na cabeça.

Conforme testemunhas no local, o homem era dono do comércio e teria sido baleado pelo ex-namorado de uma de suas filhas, que é ex-vigilante penitenciário temporário e atuava na Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). O suspeito, conforme informações preliminares, tentava uma reconciliação com a mulher.

O homem teria chegado de carro, efetuado os disparos e fugido logo em seguida. Relatos de testemunhas dão conta de que uma mulher gritava muito dentro do estabelecimento, o que fez com que a Polícia Militar fosse acionada por terceiros.

A funcionária de um comércio que fica perto do local do crime relata ter ouvido cinco disparos. A mulher ainda disse que viu quando o suspeito saiu da farmácia andando tranquilamente, guardou a arma no bolso, entrou em um carro branco e fugiu.

Registro de ocorrência

Neste fim de semana, João do Rosário Leão havia informado à polícia que esteve em uma festa junina acompanhado da filha e do genro e que seu genro estava na rua, embriagado, efetuando disparos de arma de fogo. João e a filha o levaram para casa e ele ouviu uma discussão entre o casal.

A briga seria porque a filha de João do Rosário estaria impedindo o homem de sair de casa embriagado. O genro, então, teria ficado nervoso e atirou novamente pra cima, dentro da casa. Logo em seguida, ameaçou matar pai e filha. João do Rosário informou à polícia que a filha vinha sofrendo diversas ameaças. O suspeito já possuiu porte de arma.

SMM informa que vai exonerar suspeito

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) confirmou que o suspeito de balear João do Rosário foi nomeado recentemente para o cargo comissionado de gerente de sinalização da pasta. A nota da secretaria destaca que que a pasta "em nada tem ligação com o fato ou com a vida pessoal do suspeito" e que ele será, imediatamente, exonerado do cargo.

Suspeito de 26 anos foi até a farmácia onde vítima estava trabalhando

Suspeito de 26 anos foi até a farmácia onde vítima estava trabalhando (Reprodução/ Fábio Lima/ O Popular)

Suspeito de 26 anos foi até a farmácia onde vítima estava trabalhando

Suspeito de 26 anos foi até a farmácia onde vítima estava trabalhando (Reprodução/ Fábio Lima/ O Popular)

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Estudante de direito mata namorado e depois faz declaração de amor no Instagram

A jovem, de 19 anos, confessou ter roubado a arma do pai, que é policial, e usado no crime

Modificado em 26/09/2024, 00:45

Fernando Pastorizzo foi encontrado morto com dois tiros

Fernando Pastorizzo foi encontrado morto com dois tiros (Arquivo Pessoal)

Mensagem postada pela namorada no Instagram depois de assassinar o namorado

Mensagem postada pela namorada no Instagram depois de assassinar o namorado (Reprodução)

Uma estudante de direito da Universidade de Concepción, de 19 anos, matou o namorado de 20 com dois tiros. O corpo de Fernando Pastorizzo foi encontrado com perfurações no peito e na cabeça, ao lado de uma estrada em Gualeguaychú, a 230 quilômetros ao norte de Buenos Aires, na Argentina. Horas depois do crime, a namorada Nahir Galarza fez uma declaração de amor para ele no Instagram.

"Cinco anos juntos, lutando, acabando e voltando, mas sempre com o mesmo amor. Amo-te para sempre, meu anjo", escreveu Nahir na legenda da foto onde o namorado está beijando o ombro da garota.

O corpo de Fernando foi achado por um taxista. Os serviços de emergência chegaram a ser chamados, mas o jovem já estava sem vida.

A namorada foi intimada a prestar declarações na polícia local. Durante o interrogatório, o pai da jovem, que também é policial, foi considerado o principal suspeito.

Segundo o site El País , ao perceber que seu pai seria preso, Nahir confessou o crime aos prantos. "Chega, fui eu, fui eu, fui eu, tirem a responsabilidade do meu pai e da minha família".

Nahir contou que usou a arma do pai sem ele saber e que após o crime, ela guardou a pistola no estojo e foi dormir. Quando acordou, publicou no Instagram uma mensagem para o namorado morto.

A jovem agora aguarda julgamento em um hospital psiquiátrico onde está internada. Ela pode ser condenada a prisão perpétua pelo homicídio.

De acordo com amigos do casal, o namoro entre os dois era marcado por vários confrontos, conforme noticiou o site Correiro da Manhã .

Fernando Pastorizzo foi encontrado morto com dois tiros

Fernando Pastorizzo foi encontrado morto com dois tiros (Arquivo Pessoal)

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Política

Caiado e Bolsonaro repetem aproximação pragmática

Para analistas, histórico de conflitos deixa incerteza sobre se nova convergência retomada em virtude da defesa pela anistia aos ataques de 8/1 se estenderá para disputa eleitoral

Modificado em 21/04/2025, 23:24

Governador Ronaldo Caiado com o ex-presidente Jair Bolsonaro e a cúpula do PL de Goiás, em 2023: relação de idas e vindas

Governador Ronaldo Caiado com o ex-presidente Jair Bolsonaro e a cúpula do PL de Goiás, em 2023: relação de idas e vindas (Lucas Diener)

A retomada do relacionamento político entre o governador Ronaldo Caiado (UB ) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciada no fim de março, cumpre o pragmatismo de ambas as partes e não apresenta solidez para se confirmar em projeto conjunto para a eleição presidencial de 2026. A avaliação, segundo especialistas ouvidos pelo POPULAR , aponta o histórico de desavenças e brigas públicas entre os dois e as dificuldades de viabilização do pleito do goiano ao Palácio do Planalto .

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No último mês, o ex-presidente tomou a iniciativa de reiniciar as conversas, por telefone, depois da intensa disputa travada contra Caiado nas eleições municipais de 2024, em cidades importantes mas principalmente em Goiânia. O foco da reaproximação é a defesa pelo projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Desde o recomeço, Caiado participou da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista, no último dia 6, e aliados passaram a nutrir a esperanças de que, sem a presença do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) na corrida presidencia l, o governador possa ser o ungido pelo ex-presidente para a disputa, no campo da direita.

Essa aproximação tem a ver com a reorganização da direita no Brasil, iniciada em 2017, em que a oposição ao PT deixou de orbitar o PSDB e passou a ficar na órbita do Bolsonaro. Desde então, houve alguns litígios, como durante a pandemia, mas Caiado nunca deixou de integrar, em alguma medida, esse sistema em torno do ex-presidente na direita", analisa o professor da PUC Goiás, Pedro Pietrafesa.

Sabendo da força do bolsonarismo nesse eleitorado de direita, o Caiado se reaproxima para ver se tem o mínimo de condições para confirmar a candidatura. A intenção é estar pelo menos próximo do ex-presidente e, para isso, ele vai marcar presença em eventos e manter interlocução, apesar das divergências anteriores", reforça ainda o cientista político.

Já o professor de ciências sociais da UFG, Guilherme Carvalho, aponta que a nova aproximação "muito pragmatismo político mútuo". "A ponte entre o Caiado e o bolsonarismo está dinamitada e não será reconstruída. Essa é uma aliança apenas pragmática", considera.

A principal intenção do Bolsonaro é buscar apoio à anistia, enquanto que, para o Caiado, é o apoio à pré-candidatura dele. O Caiado não deve obter nenhuma sinalização direta, mas, só estar mais próximo, pode passar uma percepção de unificação para esse campo mais amplo da direita, o que, na prática, não é verdade. Há uma situação clara de que esse apoio não deve se concretizar, porque o Bolsonaro precisa de uma candidatura que se comprometa, inclusive, com a anistia dele", avalia o professor.

Para o Caiado, essa aproximação tem o único condão de voltar para o bolo da direita e tentar compor seu time, buscando luz própria. O fato é que o governador não consegue, no cenário nacional, a construção de um grupo próprio, mesmo que pequeno, como ocorreu no cenário estadual em 2018", aponta Carvalho. "Não é possível pescar lideranças de nível nacional que possam apoiá-lo, sem que o Bolsonaro dê esse palanque para ele", diz o cientista político.

Mas tem ficado claro que Bolsonaro vai dar o palanque, mas não vai dar protagonismo. Então, é uma aproximação puramente pragmática e sem muito compromisso de ambas partes", completa o professor.

O especialista ainda afirma que as incertezas sobre a nova parceria partem do histórico de entreveros entre o governador e o ex-presidente. Para Carvalho, os dois fazem parte de "diferentes direitas".

Caiado é um político muito mais consistente que o Bolsonaro. Na matéria da pandemia, por exemplo, ele não tinha visivelmente muito algo a ganhar ao se contrapor ao Bolsonaro. Prova disso é que esse afastamento foi percebido e a base do Bolsonaro que, até então, tinha uma relação muito boa com o Caiado, ficou estremecida inclusive do ponto de vista eleitoral para os pleitos seguintes", relembra o cientista político.

Divergências

Depois da lua de mel, durante o primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, a chegada da pandemia marcou o primeiro afastamento entre os dois. Ainda em 15 de março, o governador foi a uma manifestação contra as medidas de isolamento social, na Praça Cívica, afirmou não precisar dos votos dos bolsonaristas e confirmou a determinação de isolamento social.

Apenas 10 dias depois, Caiado teve rompimento com o então presidente, em repercussão ao pronunciamento em que Bolsonaro chamou a pandemia de "gripezinha" e "resfriadinho". Caiado anunciou que o estado trabalharia de forma independente da União e disse que "tanto na política como na vida, a ignorância não é uma virtude".

Apesar da troca de elogios em eventos posteriores, ainda em 2020, a relação entre os dois não retomou o entrosamento mostrado em 2019 e novas pautas voltaram a afastá-los. Bolsonaro e o governador encerraram o ano de 2021 com troca de ataques sobre o preço dos combustíveis e a possibilidade de redução do ICMS.

O ex-presidente chamou Caiado de "mentiroso" e disse que a forma de tributação era "um crime". "Nesses 3 anos, o ICMS mais que dobrou o valor na ponta da linha. Tem um governador de Goiás que falou que eu estava mentindo porque o percentual não tinha variado. Mentiroso é ele, porque além de ele cobrar em cima do preço final da bomba, é bitributado", disse Bolsonaro na época.

Caiado rebateu sem citar o ex-aliado e o assunto voltou a gerar divisão em março de 2022, quando a União propôs e sancionou a alteração da cobrança do imposto. O governador passou a responsabilizar a medida do governo federal por nova crise fiscal e financeira no estado, até a criação da taxa do agro, em dezembro daquele ano.

O acúmulo de desgastes resultou na divisão entre o PL e a base do governo estadual para a disputa das eleições de 2022, em que Caiado teve vitória no primeiro turno. Assim como em 2018, o goiano não se preocupou no primeiro turno em dar apoio explícito ao pleito de Bolsonaro, que teve palanque estadual próprio, com a candidatura do então deputado federal Vitor Hugo (PL) , ao governo. Apesar do engajamento no segundo turno, os dois grupos políticos seguiram caminhos opostos no estado.

Dois anos depois, o afastamento se consolidou com o confronto direto entre Caiado e Bolsonaro nas eleições municipais de 2024, principalmente em Goiânia. Cada um com seu candidato, o ex-presidente chamou o governador de "covarde" em um dos discursos, enquanto o goiano pregou o combate ao "extremismo", com foco "em quem sabe administrar".

Formalmente ainda na oposição ao Palácio das Esmeraldas, o PL decidiu relevar as brigas anteriores em acordo político acertado na última semana. O acerto levou a sigla a não recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) que devolveu a elegibilidade do governador. O movimento representa reaproximação entre a base governista e o partido de Bolsonaro em Goiás, depois que o ex-presidente criticou a inelegibilidade de Caiado durante discurso na manifestação de 6 de abril, em São Paulo.

Modulação

Caiado voltou a se distanciar do bolsonarismo logo depois do fim do governo do ex-presidente, ao divergir frontalmente sobre os atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Enquanto Bolsonaro minimizou o ocorrido, o goiano rejeitou as invasões e enviou forças do estado para auxiliar os trabalhos de segurança em Brasília após as invasões a prédios públicos.

O governador ainda disse que "o fato mais nocivo" foi o ex-presidente ter levantado a tese de que as urnas poderiam não representar a vontade do eleitor. "Cabe ao líder não dar espaço às pessoas extremadas", disse.

O discurso, no entanto, passou por modulação ao longo dos últimos dois anos. Depois das posições duras contra os invasores, em 2023, Caiado passou alterou o tom a partir de fevereiro de 2024, quando defendeu, em entrevista à Globonews, a anistia aos envolvidos nos atentados. À época, a fala ocorria como pretexto para criticar o presidente Lula, com avaliação de que o petista escolhia manter a polarização ao invés de governar o país.

A retomada de contatos entre Bolsonaro e o governador ocorreu justamente após nova defesa de Caiado pela anistia, quando o ex-presidente telefonou para agradecer pelo posicionamento e convidá-lo para a manifestação ocorrida na Avenida Paulista.

O discurso do Caiado sobre a tentativa de golpe ou o projeto de anistia é essencialmente pragmático. Em 2023, as ações para a quebra da ordem democrática no país foram muito claras, naquele 8 de janeiro. Só que não deu certo e alguns políticos, entre eles o Caiado, criticaram aquele movimento golpista. O governador, então, percebeu que vai precisar dessa parte do eleitorado e dessas lideranças políticas bolsonaristas", avalia o cientista político Pedro Pietrafesa.

O caminho é de um movimento pragmático de busca de interlocução com esse grupo mais radical de extrema direita que temos no Brasil, num cenário de crescimento deste espectro. Os nomes apontados como pré-candidatos da direita se posicionam em diálogo com o grupo de Bolsonaro e o Caiado entende que não pode ficar fora deste processo", completa.

Já Guilherme Carvalho avalia que o apoio à anistia e a outras pautas que sejam levantadas pelo ex-presidente são parte fundamental da possível viabilização do projeto nacional do governador.

O movimento relacionado ao lançamento da pré-candidatura do Caiado foi muito aquém do esperado e ele já manifestou que sabe que se não mostrar viabilidade, estará fora do jogo. Então, de alguma maneira, mesmo não sendo um bolsonarista de primeira hora ou alguém que cerra fileiras dentro desse campo, ele precisou modular esse discurso e voltar a coisas que ele próprio não defendia. A leitura é de que isso é um mal menor diante da busca por viabilidade na direita", considera.

Isso é uma tendência e vai continuar acontecendo. No caso de eventual prisão de Bolsonaro, muito provavelmente Caiado vai ser um dos que vai visitá-lo e fazer um movimento em torno disso, justamente porque ele precisa ser percebido como alguém que está próximo para não ser retirado de vez da corrida, que ainda não é por votos. Por enquanto, é uma corrida institucional, por apoio de lideranças e partidos. É isso que está em jogo e o Bolsonaro tem algumas chaves de acesso", diz Carvalho.

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Opinião

Carta dos Leitores

Cartas dos Leitores

Modificado em 21/04/2025, 22:58

Cartas dos Leitores

Legado de Francisco

É inegável que o argentino Jorge Mário Bergoglio, o papa Francisco, que morreu aos 88 anos, foi sim diferenciado, e nos deixou um grande e inesquecível legado. De amor ao próximo e tolerância. Lutou contra conflitos na Ucrânia e Palestina, de grande visão ecológica, defensor dos animais, pregou o carinho, o respeito, o perdão e a caridade.

Foi o papa do ineditismo, já que foi o primeiro papa não Europeu em 1.300 anos, o primeiro latino-americano e o primeiro no conclave, após uma grande crise no Vaticano e na Igreja Católica. Ao longo do seu tempo de papado, 12 anos, 1 mês e uma semana, não foi um papa de pompa e luxo, foi um papa de simplicidade, que trocou carros de luxo por ônibus e carros populares, que lavou os pés de cidadãos comuns pobres, e de dialogar com representantes do Islamismo.

Ele foi o papa dos pobres, ousou abençoar casais homoafetivos, uma atitude tão nobre, mas que contrariou seu conclave. Quebrou um século de exclusão, e deixou sementes de humildade plantadas por todo mundo. Apesar de ter problemas respiratórios, morreu vítima de uma AVC - Acidente Vascular Cerebral.

Passou 7 dias no Brasil, além do Rio de Janeiro, esteve também no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, interior de São Paulo, e encantou todos nós pelo seu carisma, alto astral e bom humor. Agora o papa descansou. Ele estava sofrendo muito, não respirar normalmente é uma grande agonia. Descanse em paz.

Márcio Manoel Ferreira Jardim Novo Mundo - Goiânia

Áreas públicas

Ao percorrer a pista de caminhada do Morro do Serrinha, que por sinal, já tem muitos frequentadores, observei que permanece lá uma placa indicativa de que a área é um bem público e que pertence ao Governo do Estado. Logo abaixo, no reservatório de água, consta uma placa que indica que é uma área pública, pertencente a Saneago.

Transparência e satisfação à população. Fica aqui uma sugestão aos órgãos responsáveis. Por que não estender esta obrigatoriedade a todas as áreas públicas destinadas a praças, parques e bens de serviço? O mínimo que a justiça poderia exigir dos nossos governantes.

Cada um dos eleitos se acha no direito vender nosso patrimônio sem dar satisfação ou consulta a população. Que tal começar com a área à Rua Onze de Dezembro, Setor serrinha, há anos abandonada, e hoje ocupada com dois grandes containers?

Rosângela Roriz Rizzo Lousa Setor Bueno - Goiânia