Uma quadrilha descoberta em Minas Gerais é acusada de trocar rótulos e tampas de cerveja para lucrar em cima dos consumidores da bebida. Os suspeitos adquiriam caixas da marca Glacial e, após as mudanças, elas se transformavam em Brahma, Antarctica e outras de maior valor. #mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * A falsificação ocorria em uma fazenda de Contagem (MG), região metropolitana de Belo Horizonte, que se passava por fábrica de cerveja artesanal. No local acontecia a trama para enganar os bebedores, e o produto distribuído para diversas cidades.A investigação partiu de denúncia anônima, e segundo apurado, o ganho era de R$ 80 por caixa de cerveja (o chamado engradado). A quadrilha chegava a lucrar R$ 100 mil por semana, e para isso contava com empilhadeiras, maquinários para adulteração e até carretas para o transporte da mercadoria aos pontos de venda.O caso foi elucidado nesta quinta-feira, 1º, com a prisão de sete pessoas. Outras duas conseguiram fugir e até a manhã desta sexta, 2, continuavam sendo procuradas pela polícia. Os que foram presos alegaram ser funcionários, enquanto um dos fugitivos – Hudson dos Santos Pereira, seria o responsável pelo local.De acordo com o delegado Christiano Augusto Xavier Ferreira, cervejas que custam menos de R$ 40 o engradado se transformam em outras de R$ 120. "Havia um esquema com o trabalho sendo feito em etapas, que incluíam lavar as garrafas, trocar as tampas e os rótulos", explicou. Já o líquido não era adulterado.A polícia tenta, agora, pegar os fugitivos e saber quem eram os compradores do produto. Os envolvidos podem responder por crime contra as relações de consumo e associação criminosa. Histórico. Não é a primeira vez que Contagem se vê envolvida na adulteração de cerveja. Em julho de 2013, uma quadrilha com atuação nacional foi presa na cidade por modificar garrafas cervejas com rótulos e tampas que vinham de Goiás.Em novembro de 2014 e outubro de 2015, outros esquemas semelhantes foram descobertos e cerca de 20 pessoas acabaram presas. Dessas, algumas já foram condenadas a penas que variam de sete a 12 anos de reclusão.