Nesta sexta-feira, 28, completam-se 26 anos que Daniella Perez foi morta por Guilherme de Pádua. "Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia", desabafou no Instagram Gloria Perez, mãe da atriz assassinada.A autora de novelas da Globo também falou sobre impunidade e a legislação a respeito de assassinatos. Gloria relembrou a importância do movimento que ela mesma liderou para incluir o homicídio qualificado na lei que define crimes hediondos (Lei 8.072/90). Visualizar esta foto no Instagram. Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia! Fica a impunidade dos assassinos. Fica a primeira emenda popular da História do Brasil, a lei que introduziu o homicídio qualificado entre os crimes hediondos, através da campanha que, passando de mão em mão, reuniu em 3 meses apenas, numa época sem internet e sem apoio de nenhum grande órgão da imprensa, o número de assinaturas exigidas pela constituição para fazer passar uma lei proposta pelo povo. A aprovação pelo senado correu riscos, com senadores bem conhecidos se esgueirando para evitar que desse quorum. Interveio o presidente da casa, Humberto Lucena, que diante da ameaça, lançou mão do recurso de urgência urgentíssima e fez passar o projeto! #ImpunidadeMata #JoceliaBrandão #ValeriaVelasco #mãesDeAcariUma publicação compartilhada por Gloria Perez (@gloriafperez) em 27 de Dez, 2018 às 6:34 PSTDaniella tinha 22 anos quando foi morta em 28 de dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua, seu par romântico na novela De Corpo e Alma. Ele teve ajuda da sua então esposa, Paula Thomaz. Segundo testemunhas, o ex-ator a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela. Pádua foi condenado a 19 anos de prisão por assassinar Daniella Perez. Paula Thomaz foi condenada a 18 anos.