Um servidor da Secretaria Especial da Cultura que esteve em contato com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, com a então secretária Regina Duarte e outros três secretários de subpastas da Cultura foi diagnosticado com coronavírus nesta semana.

A informação foi confirmada em ofício assinado pelo secretário-adjunto substituto da pasta, Odecir Luiz Prata da Costa, ao qual a coluna teve acesso. O documento, que foi enviado às subpastas da Cultura e ao gabinete do ministro, faz um alerta para que as pessoas que possam ter tido contato com o servidor sejam notificadas.

Segundo o documento, o funcionário participou de visita à Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, no dia 4 de junho, que contou com a presença das autoridades.

"Mesmo que o servidor tenha usado máscara durante todo o evento e tenha tentado manter a devida distância, solicito, ainda, que todos os que estiveram presentes no evento acima citado sejam notificados quanto ao ocorrido", diz o ofício.

"O referido servidor, nos último 15 dias, esteve presente esporadicamente, na então Seinfra [Secretaria de Difusão e Infraestrutura Cultural] permanecendo poucas horas no local de trabalho. Também, nos últimos 15 dias, esteve presente, com certa frequência, na Biblioteca Demonstrava Maria da Conceição Moreira Salles, permanecendo cerca de uma a duas horas em tal ambiente", continua o texto.

No ofício, o secretário também informa que o gabinete solicitou "imediatas providências à administração predial do Condomínio do Bloco B para desinfecção dos locais por onde o referido servidor pudesse ter transitado", assim como a desinfecção das dependências da biblioteca.

"Além disso, foi imediatamente comunicado aos secretários de todas as áreas para divulgação entre suas equipes, informando-se a todos os que estiveram presentes no referido evento ou que, possivelmente, tiveram contato direto com o servidor, orientando-os a realizarem o exame para descartar ou confirmar o Covid-19, apenas retornando ao ambiente de trabalho uma vez descartada a possibilidade de contração da doença", segue o texto.

O ministério diz se trata de uma questão interna e que não irá comentar.