O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sancionou, nesta quarta-feira (21), o projeto de lei que concede reajuste de 14,95% aos professores da rede municipal de Goiânia. A proposta, que foi aprovada em segunda e última votação na Câmara Municipal também nesta quarta-feira, determina o pagamento do reajuste em duas parcelas: a primeira em junho, e a segunda em outubro deste ano.Com a lei já em vigor, o valor dos vencimentos passa a ser de R$ 4,4 mil.O reajuste foi publicado no Diário Oficial do Município nesta tarde e, além do piso, abrange os benefícios de gratificação de regência de classe, auxílio-locomoção e gratificação pelo exercício de atividades de pesquisa, capacitação e técnico-educacionais especializadas.Para Cruz, com o projeto sancionado, a Prefeitura de Goiânia cumpre “integralmente o que foi definido pelo MEC e garante a recomposição salarial para todos os professores ativos e inativos da rede municipal de ensino”, afirmou o prefeito, que acrescentou que cerca de 9,5 mil professores devem ser beneficiados.De acordo com a lei, o reajuste será dividido nas parcelas de 7,50% a partir de 1º de abril, retroativo ao mês de abril, e de 7,45% a partir de 1º de outubro de 2023."No ano passado, pagamos três data-bases, de 2020, 2021 e 2022, além do piso dos professores e diversos planos de carreira [...] Vamos continuar os estudos, com diálogo com o sindicato da categoria, para avançarmos em outras demandas do funcionalismo", disse o prefeito, por meio de sua assessoria.Data-basePelas redes sociais, a deputada estadual e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima (PT), lamentou o fato de o reajuste ser parcelado, mas destacou que ele já aparecerá na folha de pagamento dos professores já neste mês."Estivemos conversando com o secretário de Educação, com o secretário de Finanças, para que a folha só pudesse fechar depois da votação na Câmara. Isso foi atendido e o Sintego agradecer".Bia também falou sobre a data-base dos professores, que, segundo ela, já devia ter passado por votação."Infelizmente, nós continuamos discutindo a questão da data-base, porque já era pra ter sido votada, tendo em visto que é um direito, e até agora o prefeito, o Executivo, ainda não encaminhou”, cobrou a presidente.