Ao todo, 89 cidades incluídas nas regiões consideradas em situação de calamidade por causa da segunda onda de Covid-19. Ou seja, nestes casos o governo estadual recomenda a interrupção de todas as atividades, exceto as consideradas essenciais, como supermercados e similares, farmácias, postos de combustíveis e serviços de urgência e emergência em Saúde.O mapa com as seis regiões consideradas mais críticas foi divulgado na manhã de hoje durante uma reunião do governador Ronaldo Caiado (DEM) com prefeitos goianos e autoridades públicas.O titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino, ao mostrar o gráfico, ressaltou que foi feito com critérios técnicos e que nem mesmo o governador sabia da classificação dada até aquele momento.A reportagem disponibiliza uma tabela nesta reportagem na qual o cidadão pode consultar se sua cidade está em situação de calamidade, crítica (quando apenas reduz a capacidade de fluxo de pessoas nos estabelecimentos, bares e templos religiosos) ou de alerta (quando segue tudo como está).Estão nesta lista das cidades em situação de calamidade as 15 apontadas durante a reunião com os prefeitos onde a segunda onda já apresenta picos de casos por semana epidemiológica maiores do que os registrados durante a primeira onda. São elas: Caldas Novas, Cumari, Ipameri, Itapuranga, Nova Crixás, Goiás, Nova América, Santa Terezinha de Goiás, Crixás, Rubiataba, Itapaci, Baliza, Estrela do Norte, Formoso e Porangatu.Apenas 9 destas cidades em situação de calamidade têm mais de 50 mil habitantes. Por outro lado, 58 municípios deste grupo têm população menor que 10 mil pessoas.Considerando as 10 maiores cidades do Estado, apenas Anápolis e Rio Verde aparecem em nível amarelo, o menos crítico. Goiânia, Aparecida, Trindade, Formosa e Senador Canedo estão no nível laranja. E Águas Lindas, Luziânia e Valparaíso no vermelho.Levantamento mostra que estão no grupo vermelho 11 dos 20 municípios que receberam mais doses de vacina contra a Covid-19 proporcionalmente ao tamanho demográfico. Apenas duas estão no nível amarelo (São João da Paraúna e Hidrolina).A SES-GO divulgou nota técnica na noite de terça-feira (16) orientando como os municípios devem proceder conforme a classificação recebida. No caso em que houver piora dos indicadores, é sugerido que as medidas mais restritivas devam “ser mantidas por pelo menos 14 dias pelos municípios da região”. “Em caso de melhora, medidas menos restritivas podem ser adotadas a partir da semana seguinte.”-Imagem (1.2038589)