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Secretaria de Saúde analisa mais dois casos suspeitos da ômicron em Goiás

Débora Barreto/Fiocruz
Ômicron infecta praticamente sozinha nesse início de ano, num processo que Vinhal chama de "dança das cadeiras" das variantes

Além dos dois casos de contaminação pela variante ômicron confirmados em Aparecida de Goiânia na manhã deste domingo (12), a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) avalia outros dois pacientes com suspeita de estarem contaminados com a variante em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com o secretário de Saúde Ismael Alexandrino, as suspeitas envolvem duas crianças africanas, que moram na cidade, e que estiveram no continente africano há pouco tempo. Os testes de genotipagem devem estar prontos até a terça-feira (14).

A SES-GO já emitiu uma recomendação aos municípios para que que intensifiquem as coletas de PCR e, em situações que levantem suspeitas, como contato com pessoas que estiveram em países onde a variante circula, as amostras sejam enviadas para o Laboratório Central (Lacen). “É um procedimento igual com as outras variantes, mas aumenta a nossa atenção”, diz Alexandrino.

Os dois casos confirmados nesta manhã são de mulheres que participaram de um evento religioso no começo do mês, em Aparecida de Goiânia. Ambas estão com sintomas leves. Alexandrino diz que não é momento de alarde, mas reforça que não se pode banalizar a situação. Não há, porém, indicativo de recrudescimento das medidas sanitárias em vigor. “Ainda há uma grande quantidade de vírus circulante, de variantes e mutações diferentes. Por isso, reforço a necessidade de vacinação, que tem se mostrado eficiente”, afirma. Ele cita que os casos da ômicron têm se revelado leves até o momento em todo o mundo.

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