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Secretaria de Saúde de Goiás treina profissionais para identificar varíola dos macacos

Photo Courtesy of CDC/Getty Images
Enquanto houver crosta nas lesões, paciente continua transmitindo a doença

Servidores da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) já passaram por dois treinamentos sobre a Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. O Ministério da Saúde (MS) informou no último boletim que, até o momento, 76 casos foram confirmados em todo o país. Em Goiás há um caso suspeito monitorado.

Do total de confirmados, existe um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo. O MS também informou que a Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes.

O primeiro treinamento em Goiás foi realizado no dia 20 de junho de 2022 com as médicas infectologistas Cristhiane Schmaltz e Erika Dantas Dias de Jesus, do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), o diretor técnico do Laboratório Estadual de Saúde Pública DR. Giovanni Cysneiros de Goiás (Lacen-GO), Luiz Augusto Pereira, com a participação de 88 profissionais de saúde.

Seminário

A SES-GO também informou que, em 28 de junho, foi realizado o Seminário de Monkeypox, com objetivo de informar sobre o panorama epidemiológico da doença, manejo clínico e diagnóstico laboratorial. As exposições foram apresentadas pelo professor José Geraldo Leite Ribeiro, pediatra, epidemiologista e mestre em medicina tropical; Erika Dantas Dias de Jesus, do Cievs; e Luiz Augusto Pereira, diretor técnico do Lacen-GO.

A mediação do seminário ficou a cargo de Fabiano Marques Rosa, apoiador da Seção de Articulação Federativa da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Goiás. Ao todo, 147 profissionais de saúde de 54 municípios participaram do encontro.

A pasta também informou que dispõe de grupo técnico e conta com plantão, 24 horas, sete dias por semana, destinado a apoiar os profissionais de saúde e municípios na investigação e monitoramento dos casos de Monkeypox no Estado.

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