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Segunda onda da Covid-19 em Goiás pode ocorrer em seis semanas

Reprodução
Live na tarde desta sexta-feira (27) nas redes sociais do governador Ronaldo Caiado

Goiás pode ter segunda onda de casos de Covid-19 a partir de janeiro deste ano. Secretário de saúde de Goiás, Ismael Alexandrino disse nesta tarde, durante entrevista em live nas redes sociais do governador Ronaldo Caiado (DEM), que pela cronologia do avanço da pandemia, talvez o Estado tenha novo crescimento de casos em seis semanas. Por conta disso, ele reforçou a necessidade de que os protocolos para evitar a disseminação do vírus Sars-CoV-2 continuem sendo respeitados.

Durante a transmissão, Alexandrino destacou que até que se tenha uma vacina eficaz contra a doença, mesmo com a baixa ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em Goiás, é importante que as pessoas continuem a evitar aglomerações, usem máscaras e respeitem distanciamento. “Precisamos que as pessoas tomem os cuidados necessários até que tenhamos condições de vacinar toda a população.”

Ele acrescentou que na cronologia do avanço da doença, felizmente Goiás vem depois da Europa e depois de outros Estados. “Mas a pandemia chega. Quando falamos em segunda onda, que temos visto na Espanha, na Itália, percebemos que alguns Estados também têm esses indícios. Nós ainda estamos na primeira onda, em queda sustentada. Ainda não finalizamos a primeira onda. Em algum momento, provavelmente em seis semanas, se permanecer essa cronologia que temos observado, talvez o número de casos comece a subir novamente.”

Ismael Alexandrino destacou que a rede de suporte hospitalar criada neste período de crise para atender a demanda de pacientes diagnosticados com coronavírus será muito importante no caso desse novo crescimento de casos. “Saímos de pouco mais de 200 leitos de UTI para 708 durante o período crítico e hoje temos praticamente 600. Continuamos preocupados com a segunda onda, mas agora já temos os leitos instalados e fica mais fácil.” Ele acrescenta que alguns leitos foram passados para atendimentos de leitos gerais, mas no caso de necessidade, podem retornar ao atendimento de pacientes com Covid-19.

Ele detalhou durante a live que exceto o hospital de Águas Lindas, que foi cedido pelo Ministério da Saúde (MS) com estrutura de tenda e que já foi desativado, as outras unidades de saúde que foram equipadas são legados do período de crise. “As ações são estruturantes, que deixam legado, que reverte serviço para a população.” Ele reforçou que os leitos que foram instalados para atendimento da Covid-19 ficarão nas cidades para suportar as demandas necessárias, seja de Covid-19 ou de outros atendimentos.

 

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