O número de mortes por gripe em Goiás subiu para 16. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quarta-feira (3).A vítima é uma idosa com mais de 60 anos, que estava infectada com a variante H1n1 da influenza A. A secretaria informou que ainda não sabe se a mulher possuía alguma comorbidade.Segundo a SES até o momento outras sete pessoas morreram depois de contrair influenza B da variante Victória, cinco pessoas morreram depois de serem infectadas com H1n1, duas morreram com a linhagem não identificada da influenza A e uma morte foi causada por influenza B de uma linhagem que não foi identificada.Em Goiás, a maioria das vítimas foi por causa da influenza B, que é a variante coberta pela vacina oferecida na campanha. Segundo a gerente de imunização Joice Dorneles, a procura ainda está abaixo do esperado. Cerca de 500 mil doses foram aplicadas até agora, 23% da população.A principal variante que está circulando no estado é a Influenza B, e é exatamente a tipagem que a vacina deve proteger”, disse Joice Dorneles.MortesA SES divulgou também os dados sobre as idades das vítimas no Estado. São três crianças com menos de dois anos, três pessoas entre 10 e 19 anos, 1 jovem entre 20 e 29, três adultos entre 40 e 49 anos, uma pessoa entre 50 e 59 e quatro idosos com mais de 60 anos.Em Goiânia, foram registradas três mortes e outras três em Senador Canedo, na Região Metropolitana. Jataí e Catalão, tem duas vítimas cada e as cidades de Nova Roma, Abadiânia, Catalão, Ipameri, Guapó e Iporá tiveram uma morte cada.VacinaçãoQuem ainda não tomou a vacina contra influenza pode procurar os postos de vacinação até o dia 31 de maio. A SES divulgou 16 grupos que podem receber o imunizante, entre eles crianças de até cinco anos, idosos e trabalhadores da saúde.Sobre os casos já registrados, 199 de influenza já foram confirmados neste ano em Goiás. Em 2022, o Estado registrou 15 mil casos do tipo e 184 mortes.Confira abaixo quem faz parte dos grupos prioritários:Pessoas com 60 anos ou mais;Trabalhadores da saúde;Crianças de 6 meses a 6 anos;Gestantes;Puérperas;Povos indígenas;Professores;Pessoas com comorbidades;Pessoas com deficiência permanente;Caminhoneiros;Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbanos e de longo curso;Trabalhadores portuários;Forças de segurança e salvamento;Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade;População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade; Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.Sobre os casos já registrados, 199 de influenza já foram confirmados neste ano em Goiás. Em 2022, o Estado registrou 15 mil casos do tipo e 184 mortes.