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Suspeito diz que incêndio em viaduto da T-63 não foi proposital

Diomicio Gomes
Destruição após incêndio em viaduto da T-63

Ao chegar na viatura da polícia até a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Baltazar Campos David, de 41 anos, suspeito de ter iniciado o incêndio que interditou o viaduto João Alves de Queiroz, na T-63, contou à imprensa que o incêndio não foi intencional.

"Se eles liberassem o crack, eu não teria colocado fogo lá", disse. Ao ser questionado do motivo pelo qual teria iniciado o incêndio, ele respondeu: "Meu crack caiu lá dentro. Eu fui pegar meu crack, então risquei o papelão e o papelão caiu lá dentro.Não foi porque eu quis. Se o crack fosse liberado, eu ia lá comprar", afirmou.

Baltazar foi identificado por meio de filmagens. Características físicas e o fato de arrastar uma das pernas facilitou o reconhecimento. Ele foi encontrado em um quarto no setor Serrinha, próximo do local do incêndio. O ponto era utilizado por ele para o consumo de drogas. Colchões, cobertores, plásticos e bebidas alcoólicas facilitaram as chamas a se espalharem. 

O homem está preso na Deic e deverá ser indiciado por flagrante delito por crime de incêndio doloso, com dolo eventual, já que assumiu o risco ao produzir as chamas. De acordo com o delegado à frente do caso, Alécio Moreira, mesmo após o fogo se espalhar, Baltazar foi embora sem chamar ajuda.

 

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