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Uma semana após cirurgia, Heloá e Valentina recebem curativo a vácuo para acelerar cicatrização

Divulgação/Assessoria Zacharias Calil
Meninas estão em recuperação na UTI do Hecad, em Goiânia

Segundo o boletim divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi realizado um curativo a vácuo na ferida operatória das gêmeas Heloá e Valentina. O procedimento será controlado 24 horas por dia, fazendo uma compressão no sentido de fechamento da ferida, auxiliando ainda mais na cicatrização.

Após apresentar piora em seu quadro de saúde na noite de terça-feira (17), a pequena Valentina - gêmea siamesa que foi separada da irmã, Heloá, na última quarta-feira (11), em Goiânia - tem boa evolução, sem episódios de crises convulsivas. O boletim ainda informou que a menina está aguardando a evolução total do funcionamento pulmonar para iniciar o processo de extubação. 

Conforme o boletim, as gêmeas continuam internadas na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do Hecad em acompanhamento. “As duas irmãs mantêm o uso de dieta parenteral, com nutrientes necessários para evitar desnutrição”, informou o comunicado. 

Heloa, por sua vez, manteve a evolução clínica estável, sem sinais de dor, sem sinais de infecção secundária, segundo o boletim. 

As meninas seguem internadas na UTI pediátrica, sem programação de alta.

Relembre

Naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo, Heloá e Valentina nasceram unidas pelo osso da bacia, parte do tórax, abdômen, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.

Elas fazem acompanhamento com a equipe médica desde o primeiro ano de vida e já passaram por outra cirurgia em março de 2022, quando foi colocado expansores de pele, para que fosse possível realizar a separação.

Mais de 10 horas de cirurgia

Valentina e Heloá Prado passaram por um procedimento de mais de 10 horas no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) . Os corpos das gêmeas foram separados por volta das 20h. Valentina deixou o centro cirúrgico por volta das 23h e Heloá foi liberada em seguida, por volta da meia noite. A separação das duas contou com cerca de 50 profissionais.

Segundo Zacharias Calil, elas devem retornar ao centro cirúrgico três semanas após a separação.

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