Geral

Villa Mix suspende casa noturna de usar nome após cliente denunciar espancamento por seguranças

Reprodução
Taynara Diniz contou que foi agredida por seguranças na Villa Mix

A empresa Audiomix, responsável pela marca Villa Mix, suspendeu por tempo indeterminado a licença para o uso da marca por casa noturna no bairro Vila Olímpia, em São Paulo, após acusações de agressão nas dependências do local. Em nota publicada nesta quinta-feira (9), a empresa afirmou que está à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos.

"Diante dos recentes acontecimentos envolvento a empresa "JHLS Lanchonete e Choperia", licenciada da marca "Villa Mix" para a exploração exclusiva da casa de entretenimento localizada na Rua Beira Rio, bairro da Vila Olímpia, na cidade de São Paulo, decidiu suspender por tempo indeterminado a licença do uso da marca até que todos os fatos sejam apurados e esclarecidos pelas autoridades competentes. A Audiomix reitera seu repúdio a qualquer tipo de violência e segue à disposição das autoridades para o que se fizer necessário ao esclarecimento dos fatos recentemente tornados públicos", diz a publicação. 

A empresária Taynara Diniz, de 29 anos, afirmou em entrevista à revista Marie Claire, ter sido agredida por cinco mulheres que trabalham na segurança do local no último domingo (5).

De acordo com o relato da jovem, ela foi agredida com socos e chutes pelas funcionárias, que só pararam quando Taynara fingiu desmaio. “Estávamos de boa quando um homem jogou bebida no meu olho sem motivo algum. Por causa do álcool, meu olho começou a arder, então abaixei minha cabeça para coçar e fui arrastada até o ambulatório por seguranças mulheres. Eu estava tentando explicar o que havia acontecido para elas, queria falar com o homem que jogou a bebida em mim, queria tirar satisfação. Mas continuei sendo arrastada para a sala. Minha amiga que estava comigo foi impedida de entrar, eles a empurraram para fora e me jogaram no chão", contou Taynara.

Segundo o relato da jovem, ela foi atingida no rosto e no corpo por socos e chutes pelas mulheres, que só pararam quando Taynara fingiu ter desmaiado. “Quanto mais eu me debatia, mais elas me agrediam, então fingi um desmaio e elas pararam de me agredir. Foi aí que levantei e corri para a porta e ameacei chamar a policia. Consegui sair de lá e dei de cara com uma porta corta fogo onde tinha outro segurança que me segurou com força e não me deixou sair", disse.

A empresária afirmou que só conseguiu deixar o local quando algumas pessoas que estavam do lado de fora do estabelecimento ouviram seus gritos e começaram a bater na porta. "Dois homens e duas mulheres que estavam esperando um carro fora da casa me escutaram gritar e esmurraram a porta de ferro. O segurança me segurou com muita força e, quando viu que não tinha mais como conter, me jogou para fora como um cachorro", acrescentou.

Taynara contou à reportagem que foi medicada, passou por exames e seguiu para o 27º DP, no Ibirapuera, onde o caso foi registrado. Ela afirma ainda que pretende processar a empresa Villa Mix e divulgar o caso para evitar que outras pessoas passam pela mesma situação.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação partilhada por VillaMix Festival (@villamix) a

Comentários
Os comentários publicados aqui não representam a opinião do jornal e são de total responsabilidade de seus autores.
ANUNCIE AQUI