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Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

A magia da interação entre humanos e animais no ambiente hospitalar

Modificado em 04/11/2024, 08:55

Cavalos e cães: Parceiros na recuperação e alegria dos pacientes do HDT

(Divulgação)

Cavalos e cachorros trouxeram alegria e conforto aos pacientes do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG). Na última quinta-feira (26) e sexta-feira (27), os pacientes tiveram a oportunidade de deixar temporariamente seus leitos e receber uma assistência terapêutica diferenciada.

De acordo com Tainara Fagundes, gerente operacional interina, a iniciativa visa reduzir o estresse e promover o aumento da serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. "Essas ações facilitam a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, contribuindo para o tratamento por meio do fortalecimento dos vínculos afetivos. Muitos pacientes permanecem internados por longos períodos e, sendo de outros municípios, recebem poucas visitas."

Os equinos da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) foram utilizados na sessão de equoterapia com os pacientes. Já os cães, que fazem parte do grupo Terapia Assistida por Cães, alegria tanto para os pacientes quanto para os colaboradores.

Segundo Cleris Bisol, uma das coordenadoras do grupo Terapia Assistida por Cães, quem deseja participar deve ter um cachorro manso e dócil, e o processo começa com a avaliação do animal. O projeto é formado por um grupo de voluntários que realiza rigorosos testes nos cães.

O primeiro consiste em uma avaliação inicial, seguida de mais dois, que analisam a obediência, calma e tranquilidade do animal. "É fundamental que o cão responda bem aos comandos e não apresente comportamentos indesejados, como latidos excessivos ou pulos nas pessoas", explica.

Cleris ressalta que, geralmente, os cães que se tornam terapeutas já possuem características naturais para isso, embora alguns possam apresentar desvios de comportamento que dificultem a adaptação ao projeto.

"Os cães passam por uma série de testes durante as visitas, que ocorrem ao ar livre. Após várias visitas, se o cão demonstrar aptidão, ele é oficialmente integrado ao projeto, que promove visitas a hospitais, asilos e orfanatos, proporcionando momentos de alegria e descontração."

Internos
Pela primeira vez internada no HDT, Damiana Maria da Silva, que está há quase dois meses na unidade, expressa sua saudade da família. Ela foi uma das pacientes que interagiu com os cavalos. "O evento foi extremamente gratificante, especialmente porque ficamos muito isolados. Atividades como essa ajudam a aliviar a mente e oferecem um incentivo para a recuperação. As meninas cantando e tocando violão pelos corredores foi uma experiência emocionante. É reconfortante ver que as pessoas ainda se importam conosco. O atendimento aqui é excepcional; médicos, enfermeiras e toda a equipe são muito humanos. Estou extremamente satisfeita com o cuidado que recebemos. Eles realmente fazem a diferença."

A pequena Milena Ferreira da Silva, de 6 anos, teve a oportunidade de interagir com os cães durante a sessão. Internada há quinze dias, Milena veio de Catalão e, segundo sua mãe, Bruna Eduarda, sempre conviveu com três cachorros em casa. "É a primeira vez que ela fica internada e sem contato com seus animais. Após a interação com os cães, ela está visivelmente mais feliz e animada", relata Bruna.

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Falta de regulamentação no transporte de Pets ameaça segurança dos animais

Transporte de animais de estimação precisa de cuidados

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido (Divulgação GoDog)

A falta de regulamentação no transporte de pets no Brasil é um tema que desperta preocupação entre especialistas e consumidores. Com o aumento da procura por serviços especializados nesse setor, a ausência de legislação específica levanta questões sobre a segurança e o bem-estar dos animais durante os deslocamentos.

Empresas dedicadas ao transporte de animais de estimação têm crescido, oferecendo serviços como traslado para consultas veterinárias, pet shops e até viagens mais longas. No entanto, a inexistência de normas claras e abrangentes para regular essas atividades expõe os pets a riscos desnecessários.

Diferentemente de setores como o transporte de cargas ou passageiros, o transporte pet carece de uma legislação que estabeleça diretrizes sobre veículos adequados, formação dos profissionais, e uso de equipamentos de segurança apropriados.

Segundo especialistas, é fundamental que veículos sejam adaptados para garantir conforto e proteção, com espaço adequado e ventilação apropriada, além de dispositivos que impeçam a movimentação excessiva dos animais, como cintos de segurança ou caixas de transporte adequadas ao tamanho do pet.

A iniciativa privada tem buscado alternativas para oferecer um serviço seguro, mas sem uma regulamentação nacional, os padrões podem variar de empresa para empresa, gerando incertezas entre os consumidores e profissionais do setor. O transporte inadequado pode causar estresse, traumas físicos e até acidentes graves.

Ludmila Pereira, proprietária da GoDog, empresa especializada em transporte Pet, cita: "A falta de regulamentação específica e de garantias relacionadas aos materiais disponíveis no mercado para o transporte, nos fez buscar amparo em países que já possuem legislações específicas aplicando por analogia em nosso transporte. Mas precisamos de uma legislação específica urgente, para garantir que todos sigam o mesmo padrão de qualidade no transporte.", finaliza.

Organizações de defesa animal e entidades do setor pet têm se mobilizado para pressionar por mudanças legislativas, argumentando que o transporte seguro é uma extensão dos cuidados necessários ao bem-estar dos pets.

Afinal, para além de serem considerados membros da família, os animais têm direitos de proteção, que precisam ser ampliados e contemplados nas políticas públicas do país.

A regulamentação traria benefícios não só para os animais, mas também para o crescimento e profissionalização do setor, promovendo um mercado mais seguro, transparente e confiável.

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HDT destaca cuidados paliativos que garantem dignidade e qualidade de vida

Modificado em 04/11/2024, 08:52

HDT destaca cuidados paliativos que garantem dignidade e qualidade de vida

(Divulgação)

O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), tem se consolidado como referência em cuidados paliativos, oferecendo uma abordagem interdisciplinar para pacientes com doenças que ameaçam a vida.

O Núcleo de Cuidados Paliativos do HDT, criado em 2017, tem como principal objetivo amenizar o sofrimento tanto dos pacientes quanto de seus familiares, atuando com uma equipe multidisciplinar dedicada ao cuidado integral e humanizado.

Nos últimos anos, o HDT teve um aumento significativo no número de pacientes em cuidados paliativos. De janeiro a setembro de 2024, foram atendidos 172 pacientes, quase o dobro dos 95 registrados no mesmo período de 2023.

A médica paliativista do HDT e vice-presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos de Goiás (AECP-GO), Amanda Travaglia Vitoy, destaca a importância de iniciar os cuidados desde o diagnóstico. "Os cuidados paliativos são um direito fundamental dos pacientes. Nosso papel é garantir que eles tenham conforto, dignidade e, acima de tudo, qualidade de vida, independentemente do estágio da doença", afirmou.

Fabrício Soares de Paula, coordenador do Núcleo Técnico Científico de Cuidados Paliativos do HDT, complementa ao destacar que, além do controle de sintomas, o planejamento para o futuro é parte essencial do atendimento, assegurando que as preferências do paciente sejam respeitadas, especialmente em momentos críticos.

"É fundamental desmistificar a ideia de que os cuidados paliativos são destinados apenas para a fase terminal da doença", reforça. "Nosso foco é proporcionar qualidade de vida desde o diagnóstico, concentrando-se tanto na pessoa quanto em seus familiares."

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos
O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, celebrado no segundo sábado de outubro, busca aumentar a conscientização sobre a importância desse cuidado humanizado. A data é uma iniciativa da WorldWide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA), organização internacional não governamental que promove o desenvolvimento dos cuidados paliativos em todo o mundo.

Para marcar a data, o HDT realizará uma série de ações de conscientização voltadas para suas equipes, apresentação teatral e uma mesa-redonda sobre comunicação em situações difíceis na área da saúde. As atividades reafirmam o compromisso do hospital com a qualidade de vida daqueles que enfrentam doenças ameaçadoras.

Geral

HDT orienta como reagir em caso de acidentes com animais peçonhentos

A unidade registou um aumento de 13,48% de atendimentos em relação ao ano passado

Modificado em 04/11/2024, 08:57

HDT orienta como reagir em caso de acidentes com animais peçonhentos

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Em 2024, Goiás registrou até agora 7.352 acidentes envolvendo animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e outros insetos, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Dentre esses incidentes, os acidentes com serpentes somam 941 ocorrências, enquanto as notificações relacionadas a escorpiões chegam a 4.591.

No mesmo período em 2023, de janeiro a setembro, foram contabilizados 7.542 casos. Ao longo de todo o ano de 2023, a SES registrou um total de 11.888 ocorrências de acidentes com animais peçonhentos em todo o Estado, sendo 7.480 envolvendo escorpiões e 1.474 com serpentes.

No Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG) em parceria com o Governo de Goiás, foram atendidos 979 casos no mesmo período.

Até hoje, o número total de casos em 2024 já alcançou 1.111, representando um aumento de aproximadamente 13,48% em relação a 2023, que contabilizou 979 casos. Ao longo de todo o ano de 2023, o número total foi de 1.382 casos.

A médica infectologista do HDT, Lissa Rodrigues, destaca que cerca de 70% dos acidentes com cobras ocorrem durante o período de chuvas. "Com o aumento da umidade, tanto as cobras quanto as pessoas estão mais ativas. As serpentes saem mais em busca de alimento e habitat, enquanto as pessoas também se deslocam mais, especialmente em áreas rurais, aumentando o risco de encontros", explica a Rodrigues.

A infectologista observa que, na região metropolitana de Goiânia, a maioria das picadas de cobra é causada por serpentes do gênero Bothrops, conhecidas popularmente como jararacas. Outras espécies comuns incluem a jararacuçu e a cascavel. "A cascavel é menos frequente, mas muito mais perigosa. Raramente observamos acidentes com a coral, que também é venenosa", acrescenta.

Além das cobras, aranhas e escorpiões também são animais peçonhentos que podem causar acidentes durante o ano inteiro. A presença desses animais não está diretamente ligada às chuvas, mas a prevenção e cuidados são igualmente essenciais.

O que fazer?
Se você for picado por uma cobra ou outro animal peçonhento, lave imediatamente a área afetada com água e sabão. "É crucial evitar amarrar ou fazer torniquete. Procure atendimento médico o mais rápido possível. As unidades básicas de saúde devem ser procuradas, e no HDT, somos referência no tratamento de tais acidentes. Em áreas rurais, os hospitais locais podem solicitar o antiveneno, se disponível, e caso contrário, o paciente deve ser encaminhado para o centro especializado", orienta Rodrigues.

O soro antiofídico pode ser administrado até sete dias após a picada. No entanto, quanto mais rápido o tratamento, menores as chances de complicações. A demora pode levar a problemas graves, como insuficiência renal no caso de picadas de cascavel e sangramento severo com a jararaca.

"Acidentes com jararaca podem causar edema severo no local da picada podendo necessitar de cirurgia. A cascavel, se não tratada rapidamente, pode levar a insuficiência renal, e a falta de tratamento pode ser fatal. A rapidez no atendimento é crucial para evitar complicações graves", alerta a especialista.

Escorpiões
Crianças e idosos são mais suscetíveis a reações graves a picadas de escorpiões. O veneno do escorpião pode causar arritmias cardíacas e edema agudo de pulmão, resultando em parada cardíaca ou insuficiência respiratória. O tratamento deve ser imediato.

Prevenção
Para prevenir acidentes com cobras, recomenda-se usar botas de cano alto ou perneiras de couro ao caminhar por áreas potencialmente perigosas, como entulhos ou vegetação densa. Também é importante evitar mexer em locais onde não se consegue ver claramente. Para prevenir picadas de escorpiões, mantenha os ambientes limpos, livres de entulho e lixo, e procure o Corpo de Bombeiros ou a Vigilância Sanitária para orientações sobre controle.

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Saiba cuidados para garantir o bem-estar dos animais em casa e nos passeios

Modificado em 04/11/2024, 08:52

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco

Pequenos objetos e brinquedos inadequados ao porte do animal podem ser ingeridos e colocar o pet em risco (Unplash)

O crescente número de animais de estimação nos lares brasileiros e a relação cada vez mais próxima entre humanos e pets acende o alerta para a importância da adoção de medidas preventivas com a saúde e a segurança dos animais. No ambiente doméstico, nos passeios ou durante o atendimento veterinário, a atenção e a prevenção são essenciais para evitar riscos e acidentes.

"Os pets fazem parte das famílias e agora acompanham boa parte da rotina familiar, frequentando shoppings e bares, viajando e visitando a casa de amigos, o que é prazeroso, mas exige alguns cuidados extras", comenta a médico-veterinária e gerente de marketing da VetFamily no Brasil, Beatriz Alves de Almeida.

Evitando fugas
Muros altos, canis adequados, portões e janelas teladas são itens básicos para a segurança de quem quer ter um animal de estimação. Porém, a rotina da família e de quem frequenta a casa deve considerar o comportamento dos animais.

"Pets são curiosos e não têm noção dos perigos. Os cães, por exemplo, podem fugir durante a entrada ou a saída de um veículo, porque algo na rua despertou a atenção, ou ainda escalarem muros e casinhas dentro dos canis. Gatos podem encontrar pequenas frestas, telas que arrebentaram ou aproveitarem uma pequena distração de quem está abrindo uma porta para escaparem. Desconheço um tutor que em algum momento não tenha tomado um susto com o seu animalzinho", comenta Beatriz.

O ideal é fazer inspeções rotineiras dos itens de segurança, orientar a família e colaboradores da casa e tomar o máximo cuidado no dia a dia. Em passeios e viagens, vale mapear os riscos do novo ambiente assim que chegar e adequar as medidas de segurança.

O uso de caixas de transporte, guias, coleiras e peitorais de boa qualidade e adequados à espécie e ao porte do animal são fundamentais para deslocamentos ao veterinário, viagens e passeios. O médico-veterinário está apto a orientar os tutores quanto à prevenção no trânsito e novos ambientes.

Identificação do animal
O número de animais perdidos diariamente é alto, o que reforça a necessidade da identificação, mesmo em pets que raramente saem de casa ou moram em apartamentos.

"A meu ver, além da consulta com um médico-veterinário, coleira com plaquinha constando os dados do tutor, a microchipagem e o cadastro em uma base de dados são medidas primordiais ao se adotar ou adquirir um pet. Por isso, firmamos uma parceria com a AnimallTAG para facilitar a microchipagem dos pacientes dos membros da nossa comunidade", ressalta a veterinária.

A VetFamily, comunidade internacional criada por médicos-veterinários para desenvolver o setor, busca firmar parcerias e desenvolver soluções que facilitem a rotina e a atividade dos médicos-veterinários e colaborem com o bem-estar de pets e tutores.

A AnimallTAG, empresa especializada em identificação animal líder no Brasil e uma das maiores no mundo, desenvolveu microchips em três tamanhos (microchip, nanochip e picochip) para atender até mesmo pássaros e peixes.

Além do microchip, o tutor recebe uma placa com QR Code para uso na coleira de cães e gatos. Ao escanear a medalha, a pessoa que encontrou o animal visualiza os dados cadastrais e o tutor recebe a localização onde foi feita a leitura.

"Os microchips ainda não funcionam como GPS, porém a leitura do QR Code da medalha que acompanha o conjunto fornece a informação do local atual do pet e agiliza o contato com que resgatou o animal", revela o engenheiro mecânico e fundador da empresa, Carlos Gustavo de Camargo Ferraz Machado.

O microchip acompanha ainda um certificado, que é obrigatório para viagens internacionais e como prova de propriedade do animal, em caso de furto ou roubo.

Atenção com plantas, alimentos e produtos tóxicos
Chocolates, uvas, uvas-passas, sal, temperos em geral e alimentos gordurosos prejudicam a saúde ou colocam a vida do animal em risco, conforme a quantidade ingerida. Para maior segurança, não se deve oferecer nenhum alimento diferente do indicado pelo médico-veterinário e, preferencialmente, não permitir o acesso dos animais à cozinha ou durante o momento das refeições.

Produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos também devem ser mantidos em locais seguros e os animais devem ser afastados durante o uso de produtos químicos. Algumas substâncias podem ser fatais ou extremamente prejudiciais se ingeridas, inaladas ou se houver exposição cutânea.

É essencial também conhecer quais plantas são potencialmente tóxicas para os animais, não apenas para planejar o paisagismo do jardim de casa, mas também para evitar riscos com presentes ou durante os passeios em parques, bares e outras residências. Espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, lírios, azaleias, filodendros, hera inglesa, ciclames e samambaias são algumas plantas que oferecem perigo, além de fertilizantes e pesticidas utilizados para a manutenção dos jardins.

Cuidado também com pequenos objetos, tomadas, fios e aquecedores. Um fio danificado ou a ponta de um carregador de celular ainda ligado à tomada podem parecer brinquedos aos olhos do pet, mas podem causar um choque elétrico. Pequenas tampas, brinquedos inadequados ao porte do pet, meias, elásticos e prendedores de cabelo podem ser ingeridos e aquecedores ou ferros elétricos podem provocar queimaduras.

Qualidade e segurança hospitalar
Outra medida importante é contar com atendimento qualificado e especializado para o animal de estimação. Buscar referências sobre profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários próximos para casos de emergência garantem maior segurança para o pet e o tutor.

Para quem tem gatos, as melhores opções são clínicas e hospitais com consultórios e internações específicas para felinos. Já os pets não convencionais devem ser atendidos por médicos-veterinários especializados.

"Clínicas e hospitais veterinários também devem primar pela qualidade e segurança assistencial. Por isso, recentemente também firmamos uma parceria com a Acredita Pet, uma consultoria especializada em treinamentos e implantação de acreditação veterinária. Desta forma, os membros da nossa comunidade podem contar com benefícios para investir ainda mais em qualidade, afinal, tutores também buscam segurança no momento de tratar seus pets", comenta o médico-veterinário e consultor da VetFamily no Brasil, Justiniano Proença Filho.

A acreditação é um processo rigoroso que envolve avaliação imparcial, orientação de técnicos especialistas e implementação de processos e protocolos com padrões reconhecidos internacionalmente. "Ao escolher um serviço veterinário acreditado, os tutores têm a garantia de que a clínica ou hospital está em conformidade com as melhores práticas assistenciais", esclarece a enfermeira especialista em gestão de serviços de saúde e sócia-proprietária da Acredita Pet, Andrea Quaglio.

Checklist da segurança Anote as dicas mais importantes:

  • Lembre-se que o seu pet não tem noção de perigo;
  • Deixe seu animal sempre com placa de identificação;
  • Invista em microchipagem;
  • Tenha sempre em mãos fotos atualizadas do seu pet, preferencialmente que mostrem detalhes que ajudam na identificação dele, como manchas na pele e na pelagem;
  • Invista em muros altos e canis com grades adequadas;
  • Coloque telas de proteção nas janelas, varandas e áreas dos pets;
  • Restrinja a área do pet ao sair de casa ou durante a execução de serviços na residência;
  • Inspecione regularmente o funcionamento de travas e o estado de telas e grades de proteção;
  • Mantenha produtos de limpeza, medicamentos e cosméticos fora do alcance dos pets;
  • Não deixe fios, tomadas, carregadores, baterias e pequenos objetos ao alcance dos animais;
  • Só ofereça brinquedos adequados ao tamanho do animal para evitar ingestão ou engasgos;
  • Conheça plantas e alimentos que são tóxicos para animais;
  • Ao transportar seu pet, use caixas de transporte ou peitorais com cinto de segurança;
  • Avalie rigorosamente os locais de passeio ou prestação de serviços para seu animal;
  • Busque referências de consultórios, clínicas e hospitais veterinários;
  • Procure conhecer os processos de atendimento e qualidade de clínicas e hospitais veterinários;
  • Valorize o conhecimento e os treinamentos realizados pelo médico-veterinário do seu pet;
  • Cuide da saúde e da segurança do seu pet, como cuida da sua.