A fotografia é, sem dúvida, uma grande forma de eternizar memórias. Pessoas, lugares, objetos e claro, os animais de estimação! O movimento de fotografar animais, que começou a se fortalecer no país em 2017, continua ganhando adeptos: recém-nascidos, dia a dia, álbuns de família. Fofinhos e carismáticos, eles ganham as redes sociais e o coração das famílias. Em média, os ensaios custam R$ 350 e não são feitos apenas com cães e gatos: tem coelhos, cavalos e até mesmo mini cabras.Lara Monteiro, de 35 anos, trabalha com fotografia desde 2009, mas foi no ano seguinte que foi flagrada fazendo fotos da própria cachorrinha, uma vira-lata, durante um almoço de família. “Mesmo antes da fotografia profissional eu gostava de fotografar natureza, pássaros, pequenos insetos, plantas e animais no geral. Em 2010, já trabalhava como fotojornalista na Universidade Federal de Goiás (UFG) e durante uma almoço com a família, meu tio me viu fazendo fotos da minha cachorrinha. Ele chegou até mim e disse: lança um book cão... amadureci a ideia e comecei a trabalhar profissionalmente com pets”, conta.Esta não é a única fonte de renda de Lara, que também faz ensaios de casais, gestantes, newborn de crianças, fotos de comidas e produtos para catálogos. Formada em designer gráfico, trabalha com projetos de forma geral, mas conta que os pedidos com animais se tornam mais frequentes e alguns muito especiais. “Já fotografei o aniversário de um cachorro em uma chácara. A festa foi em uma fazenda, fora de Goiânia. De forma geral, gosto de deixar os animais o mais à vontade possível, então sugiro parques ou até mesmo na casa das pessoas. Também fotografo de longe usando uma lente que permite bons clicks a uma distância considerável”, acrescenta.Antes da pandemia, Lara também fazia um trabalho voluntário, chamado “O Fotógrafo que Salva”. Ela visitava abrigos e Organizações Não-Governamentais (ONGs) e fotografava animais para adoção.Fotografia começou em crecheDoreen Hermanstadt, de 33 anos, trabalha em uma galeria de arte e aos finais de semana, faz fotografia pet. A paixão começou em 2019, quando ela ainda trabalhava em uma creche para animais. No começo, as fotos feitas pelo celular eram apenas para envio aos donos. “Eu já trabalhava como fotógrafa de eventos, mas um dia me disseram na creche que havia uma câmera lá e perguntaram se eu poderia usar para tirar fotos dos animais. Foi então que comecei a profissionalizar”, explica.A fotógrafa saiu da creche após receber uma oferta de emprego em uma galeria de arte e desde então usa os finais de semana para a fotografia dos bichinhos. “Os cães, por exemplo, vivem menos que os humanos e a fotografia profissional é uma forma de lembrar da vida deles, da companhia”, finaliza.-Imagem (1.2520884)-Imagem (1.2520878)-Imagem (1.2520880)-Imagem (1.2520885)-Imagem (1.2520879)-Imagem (1.2520895)-Imagem (1.2520886)-Imagem (1.2520888)-Imagem (1.2520889)-Imagem (1.2520881)-Imagem (1.2520896)-Imagem (1.2520897)