Meu Bichinho

Pets não ficam de fora das festas juninas

Reprodução Instagram
Lola é a cadelinha de Waldirene Gles e é a modelo dos looks que ela produz para para sua loja

Em 2020, ano em que a economia brasileira encolheu pelo menos 4% e diferentes atividades econômicas amargaram perdas expressivas, o setor pet teve um crescimento estimado de 13,5% em relação a 2019, com faturamento acima dos R$ 40 bilhões, de acordo com o Instituto Pet Brasil, um movimento 6,8% maior do que o projetado durante o primeiro semestre. Com as pessoas ficando mais tempo em casa, elas passaram a investir mais em seus animais. O isolamento também fez com que muitos decidissem adotar seu primeiro animal de estimação.

 

Nos últimos cinco anos, o setor de acessórios e alimentos para pets cresceu 87% no Brasil, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Em 2021, a instituição prevê que o Brasil deve subir um degrau e se consolidar como o sexto maior mercado pet do mundo. O país já é o segundo mercado mundial de alimentos para cães (54,2 milhões em 2018, segundo o Instituto Pet Brasil) e terceiro de alimentos para pets, atrás de Estados Unidos e China., o que revela o apreço que o brasileiro tem pelos pets. 

 

Com toda essa atenção que damos aos nossos animais de estimação, eles não poderiam ficar de fora das comemorações, incluindo a mais tradicional deste mês, a festa junina. “O momento ainda é difícil, mas não podemos desistir, temos que apostar. Neste ano esperamos que as vendas sejam melhores, apostamos nas lives e, principalmente, nas festas juninas em família, as quais ano passado quase não ocorreram”, destaca Waldirene Gles, proprietária da loja Cantinho do Cachorro, no Shopping Estação Goiânia.

 

Ela já tem alguns produtos em sua loja e está esperando a chegada de mais. “Minhas clientes estão pedindo e já tenho vestidos, camisas xadrez, com bandeirolas, chapéu, colete, bandana, gravata”, detalha a empresária sobre as opções de roupinhas e acessórios para esta época do ano. Waldirene explica que vende bem tanto para os tutores de cães machos quanto de fêmeas, mas que estas se sobressaem um pouco. “A diferença é pouca, mas nas fêmeas chama mais atenção. Posto as roupinhas na minha cadelinha e todos adoram”, conta.

 

Waldirene também é a estilista da loja e lança coleção novas baseada no período do ano, como carnaval, halloween e Natal, por exemplo. Ela conta que tudo começou por acaso. “Eu tinha uma cachorrinha e queria enfeitá-la, mas as roupinhas que encontrava eram muito caras, então comecei a fazer. As pessoas que viam notavam que eram peças confortáveis e me pediam para fazer. Com o tempo os pedidos foram aumentando e optei por abrir o negócio”, relembra, que produz a maioria das peças para cães de médio e pequeno porte, mas tem algumas peças para cachorros maiores, além de aceitar encomendas para eles.

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