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Advogado do Atlético-GO espera punição severa a Felipe Melo por agredir assessor do clube

Jogador do Fluminense pode pegar pena mínima de 10 partidas de suspensão. A máxima prevista nos artigos que são base para denúncia pode chegar a 22 jogos

Modificado em 17/09/2024, 16:26

Felipe Melo empurra assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro de Castro, no gramado do Maracanã

Felipe Melo empurra assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro de Castro, no gramado do Maracanã
 (Reprodução de TV)

Na próxima quarta-feira (3), a 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgará o jogador Felipe Melo (do Fluminense), o assesor de imprensa Álvaro de Castro (Atlético-GO) e os dois clubes, Fluminense e Atlético-GO, por causa da confusão ocorrida no final do jogo em que o Dragão venceu o tricolor por 2 a 1, no Maracanã, no dia 15 de junho. No episódio, Felipe Melo agrediu por trás o funcionário atleticano assim que a equipe marcou o gol da vitória, nos acréscimos da etapa final.

O jogador estava no banco de reservas e atingiu Álvaro de Castro, que filmava a comemoração do gol da vitória.

A agressão de Felipe Melo é que mais chama a atenção no processo, pois ele pode pegar até 22 jogos de suspensão. A expectativa do departamento jurídido do Atlético-GO é de que o atleta seja punido pelo STJD. "Já habilitei e juntamos as provas de vídeos e fotos do Álvaro (Castro) com as lesões no corpo", citou o advogado do Atlético-GO, Filipe Oliveira. Segundo ele, a atuação se baseia no fato de que "iremos em busca da absolvição do clube e do funcionário", além de "buscar a condenação do atleta Felipe Melo".

Filipe Oliveira espera punição severa. "Acreditamos que o STJD deva punir, de forma séria, uma vez que as imagens comprovam e a ser considerado o histórico do atleta Felipe Melo, (tem) várias denúncias e punições no tribunal", previu o advogado do Atlético-GO e do assessor de imprensa do clube, Álvaro de Castro.

O funcionário também está denunciado, mas espera a absolvição. Ele participará da sessão do STJD, virtualmente, pois está com a delegação do Atlético-GO em Atibaia-SP. Na noite de quarta (3), o Dragão enfrenta o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista-SP.

Álvaro de Castro nega que tenha invadido o campo de jogo e afirma que foi "vítima" no episódio. "Em nenhum momento, invadi o campo, como foi colocado na súmula do jogo. Fui a vítima do caso e estou tomando todas as providências cabíveis, nas esferas cível e criminal, contra o agressor Felipe Melo."

O Fluminense não se manifestou sobre o julgamento do clube e do jogador. Nesta segunda-feira (1º), o clube se dedicou ao anúncio da contratação do técnico Mano Menezes para o lugar de Fernando Diniz. Felipe Melo sentiu uma lesão na panturrilha e foi riscado do jogo da próxima quinta-feira (4), contra o Inter-RS.

Os artigos e as punições

No processo, Felipe Melo está denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 254-A (praticar agressão física durante a partida, com pena de 4 a 12 partidas) e no 257 (participar de rixa, conflito ou tumulto, com punição de 2 a 12 partidas).

Fluminense e Atlético-GO estão incursos no artigo 257, parágrafo 3º. Ele diz que "quando não seja possível identificar todos os contendores, as entidades de prática desportiva cujo atletas, treinadores, membros de comissão técnica, dirigentes ou empregados tenham participado da rixa, conflito ou tumulto, cuja pena será multa de até R$ 20 mil.

A denúncia contra Álvaro Castro se baseia no artigo258-B do CBJD, por "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demas regras". No caso dele, pode pegar suspenão de 15 a 180 dias.

Felipe Melo empurra assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro de Castro, no gramado do Maracanã

Felipe Melo empurra assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro de Castro, no gramado do Maracanã
 (Reprodução de TV)

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.

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Com gol de falta no último lance, Atlético-GO ganha de virada da Abecat

Alejo Cruz voltou a ser decisivo, como na vitória no clássico sobre o Goiás

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz (Wesley Costa/ O Popular )

O Atlético-GO já era vaiado pela torcida, repetia o futebol burocrático de partidas anteriores no Estádio Antônio Accioly, mas em duas jogadas de bola parada, fez o que parecia improvável e conseguiu a virada sobre a Abecat vencendo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (12), no Bairro de Campinas.

É a primeira vitória atleticana em casa, em jogo confuso nos minutos finais, quando o Dragão fez os dois gols.

O mais festejado deles foi a cobrança de falta precisa do urugaio Alejo Cruz, aos 52 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Preciso no chute com curva e sobre a barreira, Alejo Cruz voltou a ser decisivo, assim como na vitória no clássico sobre o Goiás, em que marcou o gol do triunfo de 2 a 1 nos minutos finais.

Antes, o volante e capitão Rhaldney converteu um pênalti, aos 46 minutos. Na origem da jogada, o zagueiro João Maistro e o volante Lucas Silva disputaram a bola pelo alto. O jogador da Abecat deixou o cotovelo no rosto do atleticano em cima da linha da área.

O lance foi revisado no VAR pelo árbitro Lucas Ramos. Houve muitas reclamações após a confirmação da penalidade.

Após a final da partida, a equipe de Ouvidor reclamou bastante da arbitragem. Afinal, o time vencia com autoridade com o gol que abriu o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, no cabeceio de Eduardo.

O jogo

O Atlético-GO não jogou bem, mas superou as dificuldades após perder o clássico para o Vila Nova (3 a 1) e empatar sem gols com a Jataiense, Goianésia e Goiatuba no Accioly. Os melhores resultados haviam sido conquistados fora de casa, como a vitória sobre o Goás no clássico de domingo (9).

A comissão técnica do Atlético-GO decidiu poupar alguns jogadores que têm atuado com regularidade e que precisavam ser preservados para os jogos seguintes. Como o elenco passou a ter mais opções, três atletas ficaram fora até do banco de reservas: Pedro Henrqiue (zagueiro), Willian Maranhão (volante) e Shaylon (meia).

O atacante William Pottker, autor de um gol no clássico com o Goiás e que saiu de campo com dores na virilha, também não fo relacionado.

João Maistro (zagueiro), Léo Naldi (volante) e Robert (meia) substituíram os titulares no jogo com a Abecat.

Em campo, o Dragão repetiu o problema de quando atua em casa - a falta de criatividade e de jogadas capazes de quebrar as linhas de marcação dos adversários ou a ausência da individualidade de algum jogador.

A Abecat atuou bem fechada, mas sem usar a retranca. A equipe de Ouvidor esperou pelos espaços e erros defensivos do Atlético-GO para o contra-ataque.

No primeiro tempo, nada de emoção para o torcedor. O Atlético-GO insistiu com as jogadas de lado. Os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão, sempre acionados, não conseguiram criar lances de perigo. Na única chance de gol, o cruzamento cheio de curva de Alejo Cruz passou rente à trave, enquanto Marcelinho chegou atrasado.

O Atlético-GO não conseguiu engrenar no segundo tempo. O técnico Rafael Guanaes decidiu trocar Robert pelo uruguaio Federico Martínes, estreante no Dragão. Outra mudança foi o lateral esquerdo Guilherme Romão pelo atacante Janderson. Alejo Cruz foi recuado à lateral esquerda.

Não deu certo, porque a Abecat aproveitou para abrir o placar. No cruzamento, a zaga atleticana afastou para o alto, mas Alejo Cruz não consguiu subir mais alto que Eduardo. O lateral e meia entrou em campo alguns minutos antes e teve estrela e oportunismo para cabecear no canto de Ronadlo - 1 a 0 Abecat, aos 19 minutos.

O Atlético-GO viveu de poucas chances criadas, na base da pressão. No pé esquerdo de Federico Martínez, por pouco não empatou. Até que, num lance esquisito, pelo alto, João Maistro e Lucas Silva dividiram a bola pelo alto.

O volante da Abecat foi imprudente, pois acertou o cotovelo no atleticano aos 41 minutos. O lance foi revisado no VAR, o pênalti foi confirmado aos 44 minutos e bem cobrado pelo capitão e volante Rhaldney - 1 a 1.

Nos acréscimos, Alejo Cruz acertou a cobrança de falta na entrada da área e marcou o tereiro gol dele no Estadual, aos 52 minutos, para a festa da torcida atleticana, que vaiou o time no segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

9ª rodada do Campeoanato Goiano

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Lucas Ramos

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Ricardo Prado

VAR: Jefferson Ferreira

Atlético-GO: Ronaldo; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão (Janderson); Léo Naldi (Kevyn), Rhaldney, Robert (Federico Martínez); Marcelinho, Caio Dantas (Raí), Alejo Cruz. Técnico: Rafael Guanaes
<br /> Abecat: Breno; Lázaro, Lucas Mingotti, Thiago Sales,Marcílio; , Lucas Silva, Iago (Eduardo), Marinho; Rafinha; Alan Júnor (Romário), Willian Mococa (Caio Mascarenhas). Técnico: Gabardo Júnior

Gols: Eduardo (19'/2ºT), Rhaldney, de pênalti (46'/2ºT) e Alejo Cruz, de falta (52'/2ºT)

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Clubes goianos conhecem adversários na Copa do Brasil; veja jogos da 1ª fase

Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova serão os representantes goianos na competição nacional

Troféu da Copa do Brasil

Troféu da Copa do Brasil (Lucas Figueiredo / CBF)

Na tarde desta sexta-feira (7), a CBF realizou o sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil. Os três representantes goianos conheceram os seus respectivos adversários: o Atlético-GO enfrentará o ASA-AL, a Aparecidense terá o Votuporanguense-SP pela frente e o Vila Nova medirá forças contra a Inter de Limeira-SP.

Os três goianos atuarão como visitantes, e os jogos estão previstos para ocorrer nas semanas de 19 e 26 de fevereiro.

O chaveamento da 2ª fase da competição nacional também ficou definido. Se avançarem, todos os goianos vão jogar como mandantes. O Atlético-GO enfrentaria o vencedor de Jequié-BA x Retrô-PE. Já a Aparecidense encararia o ganhador de Cascavel-PR x América-MG. Por fim, o Vila Nova jogaria contra o clube que sair triunfante de Rio Branco-ES x Amazonas.

Todos os confrontos da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil serão disputadas em jogo único. Ao contrário dos últimos anos, não há mais a vantagem do empate para as equipes visitantes. Em caso de igualdade no placar no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis.

No sorteio da 1ª fase, os dez melhores times ranqueados pela CBF ficaram no pote A, os dez seguintes, no pote B, e assim sucessivamente até o pote H.

Atlético-GO esteve no pote A, o Vila Nova ficou no pote B e a Aparecidense, no pote D. Os duelos ficaram entre os membros do pote A x pote E, pote B x pote F, pote C x pote G e pote D x pote H.

A Copa do Brasil conta com 80 clubes qualificados na 1ª fase. Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores), Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde) entram direto na 3ª fase.

VEJA OS CONFRONTOS DA 1ª FASE

Asa-AL x Atlético-GO
Jequié-BA x Retrô-PE
Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa
Boavista x CSA-AL
União-MT x Vasco
Barcelona-RO x Nova Iguaçu
Humaitá-AC x Operário-PR
CSE-AL x Tombense-MG
Pouso Alegre-MG x Athletico
Guarany-RS x Altos-PI
Ceilândia-DF x Coritiba
Maracanã-CE x Ferroviário-CE
Porto Velho-RO x Cuiabá
Capital-DF x Portuguesa-RJ
Sergipe x Ceará
Parnahyba-PI x Confiança-SE
Maringá-PR x Juventude
União-TO x América-RN
Concórdia-SC x Ponte Preta
Portuguesa-SP x Botafogo-PB
São Raimundo-RR x Grêmio
Barcelona-BA x Athletic-MG
Maranhão x Vitória
Santa Cruz-RN x Náutico
Sousa-PB x Red Bull Bragantino
Oratório-AP x São José-RS
Operário-MS x Criciúma
Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA
Cascavel-PR x América-MG
Votuporanguense x Aparecidense-GO
Inter de Limeira x Vila Nova-GO
Rio Branco-ES x Amazonas
Tocantinópolis x Atlético-MG
Independência-AC x Manaus-AM
Trem-AP x Brusque
Olaria-RJ x ABC-RN
Águia de Marabá x Fluminense
Dourados-MS x Caxias
Operário-MT x Sport
Rio Branco-ES x Novorizontino

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Goiás vai cumprir punição e jogará apenas com mulheres, crianças, PCDs e idosos na torcida

Pena é referente a confusão no final da partida do time goiano contra o São Paulo, pelas oitavas de final na Copa do Brasil do ano passado

Modificado em 05/02/2025, 15:50

Copos que foram arremessados por torcedores do Goiás na Serrinha

Copos que foram arremessados por torcedores do Goiás na Serrinha (Wesley Costa)

O Goiás jogará contra o Rio Branco-ES, nesta quinta-feira (6), com a presença de mulheres, crianças, PCDs e idosos na torcida. A punição é referente a confusão que ocorreu em agosto do ano passado, no final da partida entre o clube esmeraldino e o São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Em relação às crianças, menores de 16 anos, todas terão de ser acompanhadas pela mãe (qualquer idade) ou responsável maior de 60 anos.

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O clube goiano, que já tinha começado a comercialização de ingressos para a partida, iniciou os ressarcimentos dos valores para os torcedores que não poderão acompanhar o jogo no estádio Hailé Pinheiro. Sócios-torcedores que fizeram check-in também terão confirmações canceladas.

Segundo o Goiás, o aviso da punição só foi encaminhado ao clube nesta quarta-feira (5). O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o caso, primeiro na 1ª Comissão Disciplinar, em setembro do ano passado, e depois no Pleno, em outubro.

Comunicado divulgado pelo Goiás sobre a punição na Copa Verde (Divulgação / Goiás)

Comunicado divulgado pelo Goiás sobre a punição na Copa Verde (Divulgação / Goiás)

Relembre o caso
A punição é por causa da confusão que ocorreu no jogo entre Goiás e São Paulo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A partida foi disputada no dia 8 de agosto.

Nos acréscimos do duelo na Serrinha, o zagueiro Alan Franco chutou uma bola na direção da torcida esmeraldina. Ele se estranhou com o atacante Thiago Galhardo, momento em que a confusão começou em campo. Os atletas foram expulsos, mas alguns torcedores jogaram objetos no gramado. Também houve uma confusão no tobogã do estádio.

O árbitro Paulo César Zanovelli aguardou por cerca de nove minutos e encerrou a partida após ter sido informado pelo policiamento que não teria como fornecer condições de segurança.

O caso foi relatado em súmula e julgado no STJD. No primeiro julgamento, no dia 30 de setembro, o Goiás foi punido com a perda de um mando de campo em alguma partida válida por uma Copa, do Brasil ou Verde.

Em outubro, no dia 31, o Pleno do tribunal analisou o recurso do clube goiano e reverteu a punição para que a partida tenha ingressos vendidos exclusivamente para mulheres, crianças, idosos e PCDs. Na defesa feita pelo advogado João Vicente Morais, o Goiás comprovou que identificou pelo menos 28 torcedores e puniu com a exclusão do quadro de sócios-torcedores.

Como não jogará a Copa do Brasil neste ano, o Goiás cumpre a suspensão na Copa Verde.