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Atlético-GO divulga venda de 21 mil ingressos e número é recorde do clube

Número vendido supera os 20.649 pagantes registrados na goleada de 3 a 0 sobre o Nacional

Modificado em 20/09/2024, 03:50

Parte da torcida do Atlético-GO no jogo da Sul-Americana contra o Nacional-URU, no Serra Dourada

Parte da torcida do Atlético-GO no jogo da Sul-Americana contra o Nacional-URU, no Serra Dourada (Wesley Costa / O Popular)

O Atlético-GO usou as redes sociais para divulgar a venda antecipada de 21 mil ingressos para o primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, na noite desta quinta-feira (1º de setembro), no Estádio Serra Dourada. Segundo os números citados pelo clube, mais de 21 mil entradas foram comercializadas até o balanço desta terça-feira (30).

A carga máxima é de 38 mil bilhetes na partida decisiva. O número vendido antecipadamente supera os 20.649 pagantes registrados na goleada de 3 a 0 sobre o Nacional (Uruguai), pelas quartas de final. Nas oitavas de final, contra o Olimpia (Paraguai), o jogo teve 14.419 pagantes.

Os preços para o jogo decisivo são: 50 reais (arquibancada) e 150 reais (cadeira). Há opção de meia entrada nos dois setores para torcedores com camisa do Atlético-GO: 25 reais (arquibancada) e 75 reais (cadeira).

As vendas têm sido feitas no Estádio Antonio Accioly (Bairro de Campinas), CT do Dragão (Setor Urias Magalhães) e pelo site Ingresso S.A.

O torcedor que for assistir ao jogo no Serra Dourada terá de prestar atenção à questão do estacionamento, pois a ala norte (externa) está completamente fechada para o show Buteco do Gusttavo Lima, no sábado (dia 3 de setembro). As vagas disponíveis ficarão próximas à rampa de acesso e na ala sul do estádio.

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Goiás empresta Edson Carioca para o Mirassol

Jogador de 27 anos ficará no clube paulista por um ano, com vínculo até o final do Paulistão de 2026

Modificado em 21/03/2025, 13:15

Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás

Edson Carioca tem vínculo de três anos com o Goiás (Rosiron Rodrigues / Goiás)

O Goiás oficializou na manhã desta sexta-feira (21) o empréstimo do atacante Edson Carioca. O jogador de 27 anos, que tem contrato de três anos com o clube esmeraldino, será cedido por um ano para o Mirassol. Ele ficará no time paulista até o final do Paulistão de 2026.

Edson Carioca foi um dos 15 jogadores contratados pelo Goiás neste ano. Ele foi o único que acertou com vínculo de três temporadas (até o fim de 2027). Em campo, o atleta não desempenhou bom futebol. Foram 13 jogos (seis como titular), dois gols marcados na Copa Verde e duas expulsões.

No Mirassol, Edson Carioca vai disputar a Série A neste ano, além do Paulistão e primeiras fases da Copa do Brasil em 2026.

Edson Carioca é o primeiro jogador que deixa o Goiás. A diretoria esmeraldina vai fazer uma reformulação no elenco e deve liberar pelo menos seis atletas. A lista ainda conta com o lateral esquerdo DG, o meia Vitinho e os atacantes Zé Hugo, Breno Herculano (único que deve ser vendido), Arthur Caíke e Facundo Barceló.

O Goiás também deseja encontrar um novo destino para o meia Régis, mas a atual lesão (entorse no tornozelo) do jogador pode mudar o cenário desta situação.

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Morre Chico Frazão, ex-jogador e ex-treinador do Goiânia, Vila Nova e Atlético-GO

Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por torcedores do Goiânia, ao lado de Silvinho

Modificado em 20/03/2025, 12:20

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

O ex-jogador e treinador Chico Frazão morreu aos 79 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória na madrugada desta quinta-feira (20), em Goiânia. Frazão foi um dos grandes jogadores da história do futebol goiano dos anos 1960 e 1970.

Chico Frazão era natural de Crato, cidade localizada no cariri cearense, e foi criado em Goiânia, onde morou no antigo bairro Popular nas imediações do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. Além de Chico, os seus irmãos Eusevir e Luiz Frazão foram jogadores de futebol e fizeram história no futebol goiano.

Como meio-campista defendeu a dupla "Go-Go", Goiânia (1965-1972) e Goiás (1973), tendo sido campeão goiano de 1968 com a camisa do Galo Carijó. Pelo Goiânia, Chico Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por jornalistas e torcedores, ao lado de Silvinho. Já no Goiás, Chico jogou ao lado de nomes como Macalé, Lincoln "o Leão da Serra" e Matinha.

Após pendurar as chuteiras, Chico Frazão se tornou treinador e trabalhou no Atlético-GO, Vila Nova e Goiânia. Inclusive, como técnico do Galo Carijó comandou o seu irmão Luiz Frazão.

O velório de Chico Frazão acontece nesta quinta-feira (20) no Cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento será às 14h.

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

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FGF confirma datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis

Primeira partida será disputada no Jonas Duarte, e a segunda está marcada para o Serra Dourada

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte (Roberto Corrêa / Vila Nova)

Na manhã desta segunda-feira (17), a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou as datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis. O jogo de ida será disputado no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. A volta está marcada para o outro domingo, no dia 30 de março, às 17 horas, no Serra Dourada.

O Anápolis chegou à final do Campeonato Goiano depois de eliminar o Atlético-GO , que havia vencido as três últimas edições do torneio. O Galo da Comarca não levanta a taça do Estadual desde 1965. Já o Vila Nova deixou para trás o Goiás na semifinal e busca voltar a ser campeão - a última vez foi em 2005.

Vila Nova e Anápolis fizeram as duas melhores campanhas do Goianão 2025, na soma de todas as fases. No total, o Tigre fez 30 pontos e ganhou o direito de decidir a final em casa, enquanto o Galo da Comarca somou 29 pontos no geral.

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Serra Dourada, estádio que mudou a história do futebol goiano, completa 50 anos

Quem estava em campo ou à beira dele no 1º jogo do Serra relata impacto do estádio no esporte goiano e o sentimento de ser parte da história

Modificado em 08/03/2025, 16:32

Estádio Serra Dourada

Estádio Serra Dourada (Hegon Corrêa)

A inauguração do estádio Serra Dourada, 50 anos atrás, foi o pontapé para o crescimento do futebol goiano e de clubes de Goiânia, principalmente. O dia 9 de março de 1975, assim como em 2025, um domingo, registrou o primeiro jogo do principal palco do esporte no Estado. A vitória, de virada, por 2 a 1 da seleção goiana sobre Portugal, em amistoso, foi o começo de um novo capítulo para o esporte no Estado. É o que diz quem esteve em campo há cinco décadas.

O futebol goiano já escrevia sua história e os principais clubes do Estado davam passos no cenário nacional. O esporte crescia a cada ano, assim como a população goianiense. Assistir jogos no estádio Olímpico, no centro da cidade, era um dos momentos mais aguardados pelos torcedores.

Com o passar do tempo, a evolução dos times e os adversários de peso cada vez mais frequentes, como o Santos de Pelé, a Academia de Futebol do Palmeiras, o Flamengo de Zico e outros, o Olímpico ficou pequeno para o futebol goiano.

Entre os jogadores que entraram em campo pela seleção goiana na inauguração do Serra Dourada, como titulares ou substitutos, Macalé, Alexandre Neto, Matinha, Paghetti, Lincoln, Raimundinho, Tuíra e Lucinho eram atletas do Goiás. Nilson e Lula defendiam o Goiânia. Lúcio Frasson e Fernandinho eram jogadores do Vila Nova, e Piorra era do Atlético-GO. O técnico era Paulo Gonçalves, que estava no Goiás à época.

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

"A minha geração de jogadores do Goiás, Atlético-GO, Goiânia e Vila Nova tem plena consciência de que nós fomos a motivação para a construção do Serra Dourada, por causa do crescimento dos clubes. Nos jogos grandes contra Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, ficava o dobro de pessoas do lado de fora do Olímpico", comentou o ex-zagueiro Macalé, hoje com 79 anos e titular na seleção goiana.

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

A obra do Serra Dourada foi rápida. Em menos de dois anos, desde o início da construção, o principal palco do futebol goiano ficou pronto e foi entregue para inauguração, há 50 anos.

O engenheiro Lamartine Reginaldo foi o responsável por coordenar a obra idealizada pelo governador Leonino Caiado, primo do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

"Lembro de um jantar com o governador Leonino, não me recordo o ano, acho que foi no começo de 1973. Ele prometeu que ia construir um estádio que mudaria a história do futebol goiano. Dizia que o futebol goiano precisava de um campo que fosse visto pelo Brasil inteiro", contou o ex-volante Matinha, que está com 74 anos e também foi titular da seleção estadual naquele domingo de inauguração.

O período de obras aumentou a ansiedade na população. "Os jogos eram no Olímpico, mas, depois de 1973, todo mundo sabia das obras do Serra Dourada. Então, a expectativa crescia. No dia da inauguração, tudo deu certo. O ambiente era muito bom, clima de festa. Foi um momento único viver tudo que envolveu aquele jogo", disse o ex-técnico Paulo Gonçalves, aos 88 anos. Ele foi responsável por convocar e comandar a seleção goiana contra Portugal.

Os relatos são de que a convocação da seleção goiana ocorreu cerca de 20 a 30 dias antes da partida pelo técnico Paulo Gonçalves, que comandava o Goiás à época. A equipe fez alguns treinos antes do jogo inaugural, marcado para o dia 9 de março de 1975, às 16 horas.

"Quando pisei na grama, tive um momento de euforia. Isso me deixou descompensado, meu coração disparou. Estava ofegante, lembro como se fosse ontem. Precisava respirar um pouco e fiquei 'tranquilo' quando o governador Leonino começou a discursar. Pensei, agora fico calmo. Mas ele foi muito breve, falou algo de 'apesar da oposição de alguns, entrego o Serra Dourada para alegria do povo goiano', e pronto. Quase me matou", contou Macalé, aos risos, sobre momentos antes do jogo.

Segundo quem esteve em campo, foi um bom jogo. "Foi pegado, era seleção contra seleção. É outra coisa. Os jogadores queriam mostrar serviço, mostrar dedicação. Ninguém queria perder no primeiro jogo do Serra Dourada", salientou o ex-meia Tuíra, que fez o gol da vitória da seleção goiana.

Logo aos 4 minutos de partida, Portugal abriu o placar com o meia Octávio, autor, portanto, do primeiro gol da história do estádio. Ainda na etapa inicial, aos 26 minutos, o atacante Lincoln, o Leão da Serra, do Goiás, deixou tudo igual. A virada foi sacramentada já no final do amistoso, aos 37 minutos do segundo tempo, por Tuíra.

"Foi uma jogada normal. A bola saiu do escanteio, cruzamento, o beque tirou da área de cabeça. Só que eu era atacante que batia de longe, tinha visão de jogo. Eles deram azar que a bola estava no meu rumo. Peguei de bate pronto. A bola saiu da área e já bati, foi um canudo que morreu no cantinho. O goleiro nem pulou, a área estava cheia. Ele nem viu a trajetória da bola", descreveu o ex-meia Tuíra, que hoje tem 77 anos - na partida, ele, que era jogador do Goiás, começou no banco e entrou no lugar do ex-atacante Raimundinho.

Todos os jogadores ouvidos sobre o jogo inaugural, sem exceção, disseram ao POPULAR que a inauguração do Serra Dourada foi um marco profissional e pessoal. "Quando eu era jovem, meu sonho era jogar no Maracanã. Quando entrei no Serra Dourada, lotado, pela primeira vez, lembrei desse sonho e me senti realizado. Eu nunca tinha visto algo parecido e me senti realizado", disse o ex-zagueiro Macalé.