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Atlético-GO termina temporada com ideia de formação para 2025

Dragão se despede do ano de 2024 no próximo domingo (8) diante do Bahia, no último compromisso pela Série A

Goleiro Ronaldo defendeu uma cobrança de pênalti na vitória sobre o Fortaleza: defensor tem vínculo até o fim de 2025 com o Atlético-GO

Goleiro Ronaldo defendeu uma cobrança de pênalti na vitória sobre o Fortaleza: defensor tem vínculo até o fim de 2025 com o Atlético-GO (Wesley Costa)

O Atlético-GO vai terminar a temporada de 2024 com uma ideia de formação titular para o ano que vem, na qual o Dragão participará do Goianão, Copa do Brasil e Série B. A escalação que iniciou o jogo em que venceu o Fortaleza na quarta-feira (4), por 3 a 1, poderá ser o ponto de partida para 2025.

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Da formação que entrou em campo na despedida da Série A, em casa, oito atletas têm contratos firmados por um período maior de tempo: Ronaldo, Adriano Martins, Alix Vinícius, Guilherme Romão, Rhaldney, Shaylon, Derek e Alejo Cruz.

Os outros três jogadores escalados - Bruno Tubarão, Roni e Gabriel Baralhas -, não deverão permanecer no clube em 2025. Se a base for mantida em Salvador, é um indício de que poderá ser aproveitada no próximo ano.

Os oito titulares que pertencem ao Dragão podem ser a referência para o próximo técnico, Rafael Guanaes, formar a equipe para jogar o Goianão a partir de janeiro.

Nos últimos jogos, Anderson Gomes tomou iniciativa importante e conseguiu passar confiança aos atletas. Alguns deles, que eram questionados, como Shaylon e Derek, mostraram bom futebol.

Shaylon participou dos lances dos dois gols marcados por Luiz Fernando sobre o Vasco (2 a 2), enquanto Derek fez belo gol na vitória (3 a 1) sobre o Fortaleza.

Outro jogador que mostra futebol convincente é o uruguaio Alejo Cruz, cotado para ser titular em 2025 - ele é o único estrangeiro que conseguiu fazer boas atuações e manter a regularidade na temporada.

Para Anderson Gomes, o Atlético-GO já pensa em 2025 e "voltará mais forte" no próximo ano. O planejamento passa pela contratação de jogadores para serem titulares, nas vagas dos que estão de saída ou como opções para Rafael Guanaes.

O volante Kevyn (vice-campeão da Série D pelo Anápolis), é o único jogador contratado confirmado, até agora, pelo clube. O lateral direito Rai Ramos, de 30 anos e que atuou no Ceará, também está acertado, mas a direção não confirma. Ele será opção para as vagas de Bruno Tubarão e Maguinho, que não devem permanecer em 2025.

O principal ponto de interrogação será encontrar substituto para o principal jogador do Dragão - o atacante Luiz Fernando, autor de 21 gols em 2024, 19 gols em 2023 e cinco vezes em 2022. Ele será a principal baixa do clube.

O elenco tem opções para atuar como atacante de lado, como Alejo Cruz, Matías Lacava, Janderson e o prata da casa Geovane, que disputa nesta sexta-feira (6) a final da Copa Goiás Sub-20, no Estádio Olímpico, contra o Vila Nova, a partir das 15h30.

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Morre Chico Frazão, ex-jogador e ex-treinador do Goiânia, Vila Nova e Atlético-GO

Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por torcedores do Goiânia, ao lado de Silvinho

Modificado em 20/03/2025, 12:20

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

O ex-jogador e treinador Chico Frazão morreu aos 79 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória na madrugada desta quinta-feira (20), em Goiânia. Frazão foi um dos grandes jogadores da história do futebol goiano dos anos 1960 e 1970.

Chico Frazão era natural de Crato, cidade localizada no cariri cearense, e foi criado em Goiânia, onde morou no antigo bairro Popular nas imediações do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. Além de Chico, os seus irmãos Eusevir e Luiz Frazão foram jogadores de futebol e fizeram história no futebol goiano.

Como meio-campista defendeu a dupla "Go-Go", Goiânia (1965-1972) e Goiás (1973), tendo sido campeão goiano de 1968 com a camisa do Galo Carijó. Pelo Goiânia, Chico Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por jornalistas e torcedores, ao lado de Silvinho. Já no Goiás, Chico jogou ao lado de nomes como Macalé, Lincoln "o Leão da Serra" e Matinha.

Após pendurar as chuteiras, Chico Frazão se tornou treinador e trabalhou no Atlético-GO, Vila Nova e Goiânia. Inclusive, como técnico do Galo Carijó comandou o seu irmão Luiz Frazão.

O velório de Chico Frazão acontece nesta quinta-feira (20) no Cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento será às 14h.

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

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FGF confirma datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis

Primeira partida será disputada no Jonas Duarte, e a segunda está marcada para o Serra Dourada

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte (Roberto Corrêa / Vila Nova)

Na manhã desta segunda-feira (17), a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou as datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis. O jogo de ida será disputado no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. A volta está marcada para o outro domingo, no dia 30 de março, às 17 horas, no Serra Dourada.

O Anápolis chegou à final do Campeonato Goiano depois de eliminar o Atlético-GO , que havia vencido as três últimas edições do torneio. O Galo da Comarca não levanta a taça do Estadual desde 1965. Já o Vila Nova deixou para trás o Goiás na semifinal e busca voltar a ser campeão - a última vez foi em 2005.

Vila Nova e Anápolis fizeram as duas melhores campanhas do Goianão 2025, na soma de todas as fases. No total, o Tigre fez 30 pontos e ganhou o direito de decidir a final em casa, enquanto o Galo da Comarca somou 29 pontos no geral.

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Tadeu diz que Goiás precisa vencer jogos em casa para chegar forte no mata-mata

Goleiro define como “horrível” o empate com o Goianésia e cobra evolução da equipe antes dos duelos eliminatórios no Estadual

Tadeu marcou três gols pelo Goiás no Goianão

Tadeu marcou três gols pelo Goiás no Goianão (Rosiron Rodrigues / Goiás)

O goleiro Tadeu cobrou que o Goiás vença os dois últimos jogos da fase de classificação do Campeonato Goiano, ambos em casa, para chegar forte nas quartas de final do Goianão. No domingo (16), o time esmeraldino cedeu empate ao Goianésia, nos acréscimos do 2º tempo do duelo disputado no estádio Valdeir José de Oliveira, pela 10ª rodada do Estadual.

"Resultado horrível (empate por 1 a 1 com o Goianésia) pelas circunstâncias que foi o jogo, mas vamos assumir a responsabilidade, como temos feito. Pressão e cobranças aumentam a cada resultado que não conseguimos (a vitória). Temos dois jogos em casa e podemos vencer para adquirir força maior do que foi nossa primeira fase", analisou o goleiro Tadeu, que fez o gol do Goiás no empate com o Azulão do Vale.

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Os jogos do Goiás na Serrinha serão contra o Inhumas, partida atrasada da 7ª rodada, e diante da Abecat, no encerramento da fase de classificação do Goianão. O clube esmeraldino está classificado às quartas de final e nas rodadas finais definirá sua colocação, que define o mando de campo nos duelos eliminatórios.

"Levamos de lição do mesmo jeito que levamos as coisas boas. A gente sabe que não está sendo a primeira fase que gostaríamos, mas precisamos terminar com duas vitórias em casa para chegar forte no mata-mata", acrescentou Tadeu.

O goleiro tem três gols no Campeonato Goiano e lidera a artilharia esmeraldina junto com o atacante Pedrinho. Um dos problemas enfrentados pelo Goiás neste início de ano é a ausência de um goleador no ataque. Entre os centroavantes, Facundo Barceló marcou dois gols. Breno Herculano e Edu não marcaram ainda.

Para Tadeu, não é um problema que ele marque gols em cobranças de pênaltis. "Se eu saísse da minha função seria preocupante. O que preocupa é não fazer no jogo o que nós estamos praticando nos treinos. Temos lições para tirar e muita coisa para melhorar", concluiu o goleiro esmeraldino.

O Goiás volta a campo na quarta-feira (19) para o duelo atrasado contra o Inhumas. O jogo será na Serrinha, a partir das 19h30. No domingo (23), às 16 horas, a equipe encerra a primeira fase diante da Abecat.

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.