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Bancas, livraria e bar: saiba onde trocar figurinhas do álbum da Copa em Goiânia

Mundial em 2022 será disputado a partir de novembro no Catar, mas as buscas pelas figurinhas do álbum do torneio já começaram

Modificado em 20/09/2024, 03:50

Revistaria na praça Tamandaré, no setor Oeste, é um dos tradicionais pontos de trocas de figurinhas em Goiânia

Revistaria na praça Tamandaré, no setor Oeste, é um dos tradicionais pontos de trocas de figurinhas em Goiânia (Wesley Costa/O Popular)

Goiânia já possui pontos para trocas de figurinhas do álbum da Copa do Mundo. A comercialização dos cromos começou há uma semana na cidade, mas já existem locais destinados para a tradicional troca de figurinhas que é fator determinante para o torcedor que deseja completar o álbum do Mundial.

Há locais tradicionais, como a praça Tamandaré, e até bar como opção para o torcedor buscar aquele desejado cromo. Em 2022, a Copa do Mundo será disputada no Catar, entre novembro e dezembro. A comercialização dos álbuns começou em todo o Brasil no último dia 19 (sexta-feira).

O pacote com cinco figurinhas custa R$ 4, o dobro em comparação com a Copa do Mundo de 2018. Alguns pacotes estão com seis figurinhas, uma extra que é item colecionável - Neymar, Mbappé, Messi e Cristiano Ronaldo são alguns dos craques, nas versões ouro, prata e bronze.

Confira alguns locais para troca de figurinhas em Goiânia
Portão 62 - Sports Pub
Qual endereço?
Rua 144, nº 665, quadra 51, lote 2 - St. Marista, Goiânia
Quando?
Sexta a domingo a partir das 16 horas <br />

Banca na Praça Boaventura
Qual endereço?
Avenida Vereador Germino Alves com a 5ª Avenida - Vila Nova, Goiânia
Quando?
Todos os dias, mas no período da tarde costuma ser mais movimentado

Bancas nas praça Tamandaré
Qual endereço?
Uma opção: Rua 10, próximo ao local da Feira da Lua
Segunda opção: Rua 8, próximo da Revistaria Almirante
Quando?
Todos os dias, mas aos domingos pela manhã a galera vai em peso

Livraria Leitura Goiânia
Qual endereço?
Av. T-10, 1300 - St. Bueno, Goiânia (dentro do Goiânia Shopping)
Quando?
Todos os dias no andar de cima da livraria

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Garoto que desenhou próprio álbum da Copa vai ao Atlético-GO conhecer jogadores

João Gabriel de 8 anos, fez também uma camisa da Argentina tricampeã de papel para vestir após o título da seleção de Messi

Modificado em 19/09/2024, 00:07

oão Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, desenhou e recortou uma camisa da Argentina

oão Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, desenhou e recortou uma camisa da Argentina

Antes da Copa do Mundo do Catar (2022), a história do garoto João Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, viralizou porque o menino desenhou álbuns com cartolina, lápis coloridos e criatividade. O pequeno torcedor iniciou na manhã desta segunda-feira (8) uma nova incursão no mundo do futebol.

Na companhia do pai, o feirante João Teixeira dos Santos, João Gabriel foi ao CT do Dragão para ver de perto um pouco da rotina de treinos de um clube de futebol e conhecer jogadores do Atlético-GO, como o goleiro Ronaldo, o meia Shaylon, o atacante Luiz Fernando e o volante Gabriel Baralhas.

João Gabriel fez fotos com eles e outros atletas atleticanos. A próxima meta é ir ao Goiás para ter contato com o goleiro Tadeu e o clube. Depois, quer ver de perto o Vila Nova. Por enquanto, não é torcedor de nenhum deles.

Como um pequeno goleiro, João Gabriel vestiu um par de meiões vermelhos e calçou as luvas. Simulou defesas de um jogador da posição, tirou fotos e se encantou com o gramado do CT do Dragão.

Depois dos desenhos, segundo o pai, agora o garoto se interessa pela arte de jogar futebol. Filho único, João Gabriel tem apenas o quintal e o corredor da casa onde mora, no Jardim Curitiba, para brincar de bola.

É possível perceber que pretende jogar no gol. Elogia os goleiros Cássio, Alisson, Weverton, Tadeu, Ronaldo. A meta é se divertir com a bola e tentar defendê-las.

"Eu quero ser goleiro", revela, simulando defesas quando tirou fotos com Lucas Gazal e Kelvin. Depois, posou para fotografias com os outros atletas, à medida que deixavam o campo de treinamento.

João Gabriel usou a criatividade para também confeccionar com um pedaço de cartolina uma tarja de capitão. Também mostrou vídeos de uma peça criada por ele - preparou uma camisa 10, de Lionel Messi, e as três estrelas da seleção sul-americana que ganhou título do Mundial do Catar. Ele também lê e acompanha fatos relacionados à disputa das Copas.

João Gabriel se tornou uma celebridade mirim ao mostrar para o pai o álbum da Copa do Mundo preparado por ele em papel. Sem poder comprar o álbum e as figurinhas, João Teixeira gravou um vídeo do garoto e o enviou à TV Anhanguera.

O sonho mirim de ser um dos colecionadores de figurinhas não parou nas redes sociais. Ele recebeu oito álbuns e cerca de mil figurinhas. Acabou doando para amigos cinco álbuns, guardando três para ele e os pais.

A CBF também o convidou para visitar a sede da entidade, no Rio, onde teve contatos com o técnico Tite e a jogadora Marta.

oão Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, desenhou e recortou uma camisa da Argentina

oão Gabriel Nery dos Santos, de 8 anos, desenhou e recortou uma camisa da Argentina

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'Mantenho o que a gente fez', diz árbitro goiano sobre decisões em França x Inglaterra

Wilton Pereira Sampaio atuou em quatro partidas na Copa do Catar, entre elas o clássico europeu

Modificado em 20/09/2024, 05:33

Wilton Pereira Sampaio apitou França x Inglaterra

Wilton Pereira Sampaio apitou França x Inglaterra (Visionhaus/Getty Images)

O árbitro Wilton Pereira Sampaio disse que não mudaria as decisões tomadas por ele no clássico entre França e Inglaterra, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Os franceses venceram por 2 a 1, avançaram de fase, mas os dois lados do duelo criticaram a atuação do profissional goiano na partida.

Os ingleses deram tom mais pesado às críticas. A principal alegação é que Wilton Pereira Sampaio errou em decisões durante o jogo, não manteve nível de concentração que a partida exigia e não anotou uma possível falta no início da jogada do primeiro gol da França na vitória de 2 a 1. Outra crítica foi em relação a dois lances de pênaltis para a Inglaterra, um não marcado e outro em que deixou o lance seguir e sinalizou penalidade após orientação do VAR.

O goiano disse, em entrevista ao Jornal O POPULAR, que não mudaria as decisões, por terem sido feitas em um trabalho em conjunto com os demais profissionais da arbitragem da partida.

"Primeiramente, eu mantenho o que fizemos juntos. Foi uma equipe. A crítica é normal, temos que aceitar principalmente quando for uma crítica construtiva. O que vale para nós é a avaliação da comissão de arbitragem da Fifa", disse Wilton Pereira Sampaio, de 40 anos.

Nesta partida, o profissional goiano foi auxiliado pelo conterrâneo Bruno Pires e pelo paranaense Bruno Boschilia. O quarto árbitro foi Mohammed Mohammed, dos Emirados Árabes. O VAR teve o comando do colombiano Nicolás Gallo, com os espanhóis Alejandro Hernández e Juan Martínez, além da brasileira Neuza Back.

Na opinião do goiano, a resposta da Fifa em manter na Copa os profissionais brasileiros envolvidos na partida entre França e Inglaterra é o que importa.

"Nós ficamos até o final da Copa, é sinal de que a Fifa teve avaliação positiva da nossa participação na partida. Se não tivéssemos feito um bom trabalho, teríamos sido liberados. A Fifa manteve os árbitros que poderiam seguir trabalhando. Essa avaliação é a que mais importa, nos deram oportunidade para seguir no torneio", completou o árbitro goiano.

Inglaterra x França foi o duelo 'mais pesado'

Wilton Pereira Sampaio trabalhou em quatro jogos na Copa do Catar. A mais "pesada" foi o duelo entre ingleses e franceses pelas quartas de final.

"Quando saiu a escala, vi que seria o clássico. Houve uma conversa entre a equipe para não nos cobrarmos muito. Sabíamos onde estávamos, a importância do jogo, mas o mais importante seria cumprir o que a Fifa nos pede e fazer o melhor no jogo. Estudamos tudo que envolve o jogo: esquemas táticos, comportamentos de jogadores, o histórico dos países, os confrontos entre as equipes, tudo. Nos preparamos bem", contou Wilton Pereira Sampaio.

Esse jogo foi o último do goiano na Copa. O assistente Bruno Pires, por sua vez, trabalhou como assistente do VAR na decisão do 3º lugar entre Croácia e Marrocos. Segundo Wilton Pereira Sampaio, não houve nenhum tipo de "geladeira" dele no Mundial após o duelo entre França e Inglaterra.

"Quando terminamos as quartas de final, houve uma seleção do grupo de árbitros que iam seguir. Nós seguimos. São critérios, entendemos a análise que a Fifa faz. Trabalhamos em quatro jogos e tratamos todos como finais", avaliou Wilton Pereira Sampaio sobre não ter sido mais utilizado nas fases seguintes da Copa do Catar.

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Após Catar-2022, dupla goiana do apito mira Copa de 2026

Árbitro e assistente de Goiás retornam do Catar com meta de seguir no topo e estar no próximo Mundial

Modificado em 20/09/2024, 06:14

Árbitro Wilton Pereira Sampaio (E) e assistente Bruno Pires trabalharam na Copa do Mundo do Catar

Árbitro Wilton Pereira Sampaio (E) e assistente Bruno Pires trabalharam na Copa do Mundo do Catar (Wildes Barbosa / O Popular)

Wilton Pereira Sampaio e Bruno Pires terão alguns dias de descanso depois de atuarem na Copa do Mundo do Catar, mas o foco da dupla goiana do apito é voltar a ser convocada para trabalhar nos próximos Mundiais. O topo na arbitragem foi alcançado pelos profissionais do Estado no Catar. A meta dos dois, agora, é permanecer entre os principais árbitros do quadro da Fifa, já de olho em 2026.

No Catar, Wilton Pereira Sampaio trabalhou em sua segunda Copa do Mundo, a primeira como árbitro de campo. Já o assistente Bruno Pires fez sua estreia em uma edição de Mundial. A avaliação da dupla é que o desempenho foi bom e isso se torna combustível para os dois, que querem trabalhar na Copa de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

"Chegamos no topo da carreira. Começamos lá embaixo e alcançamos o topo. Mas e aí? Vamos fincar a bandeira no topo e o que fazer agora? O ano de 2023 está logo aí, a nossa Copa do Mundo, que é o Campeonato Goiano, começa dia 11. Quando você atinge o status de mundialista, a cobrança aumenta. A mesma importância que damos para uma seleção é o que damos para um time do Estadual. Queremos colocar tudo que aprendemos na subida até o topo e contribuir para a arbitragem goiana", afirmou o assistente Bruno Pires, de 37 anos.

Na Copa conquistada pela Argentina, quatro jogos tiveram participações, no campo, da dupla goiana: Senegal 0x2 Holanda, pela 1ª rodada do Grupo A, Polônia 2x0 Arábia Saudita, na 2ª rodada do Grupo C, Holanda 3x1 Estados Unidos, pelas oitavas de final do Mundial, e Inglaterra 1x2 França, nas quartas de final. Bruno ainda foi assistente de VAR na disputa de 3º lugar.

Depois de atuar em quatro jogos no Catar, Wilton Pereira Sampaio é o 3º brasileiro a apitar mais jogos de Mundiais, ao lado de José Roberto Wright. Carlos Eugênio Simon soma sete partidas, e Sandro Meira Ricci possui seis jogos no currículo.

"A Copa do Mundo é o topo da arbitragem. É difícil chegar nesse estágio e pretendemos seguir com os pés nos chão. A cobrança vai ser ainda maior agora, as pessoas vão olhar de maneira diferente. Que a gente consiga manter o bom desempenho nas nossas 'Copas do Mundo', que são o Goiano e o Brasileiro", completou o árbitro Wilton Pereira Sampaio.

Um fator que motiva os goianos a buscar uma nova participação na próxima Copa do Mundo é o feedback positivo que receberam, informalmente, da atuação da arbitragem brasileira no Mundial do Catar.

Segundo Wilton Pereira Sampaio, uma avaliação será feita pela Fifa sobre a atuação dos árbitros no Mundial. "O presidente da comissão de arbitragem da CBF, o (Wilson Luiz) Seneme, me disse que a arbitragem brasileira sai fortalecida, que os sete profissionais deixaram boa impressão para a Fifa. Quando divulgarem o relatório final, vão lembrar da arbitragem brasileira", contou o árbitro goiano, que, além do conterrâneo Bruno Pires, teve Raphael Claus, Bruno Boschilia, Danilo Manis, Rodrigo Figueiredo e Neuza Inês Back como companheiros brasileiros na arbitragem da Copa.

O processo para chegar na Copa de 2026 começa, segundo os profissionais goianos, no próximo dia 3 de janeiro. Será nesta data que eles iniciam as avaliações física e técnica para atuarem no Goiano e competições nacionais em 2023.

"A análise que a Fifa vai fazer é geral. Ela exige regularidade e considera isso desde o Campeonato Goiano. Além dessa regularidade, boas avaliações físicas e técnicas são consideradas. A exigência para chegar em uma Copa do Mundo é alta, por isso temos que ter disciplina e foco para nos mantermos na lista de convocados", falou Wilton Pereira Sampaio, que explicou sobre o elevado tempo de acréscimos na Copa.

A quantidade de acréscimos que os árbitros deram na Copa causou curiosidade. De acordo com o árbitro goiano, a orientação da Fifa foi de não deixar tempo perdido nos jogos. Wilton Pereira Sampaio reconheceu que, nos primeiros jogos, o número era elevado, mas isso foi diminuindo conforme a sequência de jogos e agilidade de jogadores nas paradas.

"A questão dos acréscimos foi a orientação de cumprir o tempo perdido, de ser criterioso com o tempo de jogo parado. Substituição leva tempo, atendimento médico, procedimentos do VAR, todo tempo era calculado pela arbitragem, o quarto árbitro e um membro na cabine (do VAR). A orientação era cumprir com o que o jogo pedia. Tiveram jogos com dois minutos, outros já pediam sete de acréscimo", frisou o profissional.

Viver dias de Copa é algo que marcou Wilton Pereira Sampaio e Bruno Pires e foi considerado por eles como "a realização de um sonho". No Catar, pouco tempo sobrou para eles conhecerem o país, mas, quando sobrava um tempo entre jogos, aproveitaram para andar por Doha. Visitas a mercados eram de praxe, deu tempo até de montar um camelo. "Só montar. Andar era caro (risos)", brincou Bruno Pires.

"Quando não tinha jogos, a gente treinava e fazia algumas atividades obrigatórias, como analisar os lances dos jogos anteriores. Não podia sair na véspera de uma partida, mas consegui assistir a oito jogos, o do Brasil contra a Suíça e a final. Lembro da sensação que tive ao sair do hotel para os estádios, o filme que passa na cabeça com tudo que vivemos para chegar ali. As torcidas da Copa me marcaram. São diferentes, mais apaixonadas", detalhou Wilton Pereira Sampaio sobre sua rotina no Catar e algumas lembranças fora dos jogos em que atuou.

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Festa do tri na Argentina começa em ônibus, acaba em helicóptero e frustra fãs

Presença de torcedores foi tanta que o carro aberto que levava os jogadores não conseguiu chegar ao Obelisco

Modificado em 20/09/2024, 06:12

Multidão em torno do Obelisco, em Buenos Aires

Multidão em torno do Obelisco, em Buenos Aires (Marcelo Endelli/Getty Images)

Houve festa, e muita, em Buenos Aires e na região metropolitana da capital da Argentina para celebrar a chegada ao país dos tricampeões mundiais de futebol.

Muita festa e muita, mas muita gente.

A presença de torcedores foi tanta que o carro aberto que levava os jogadores não conseguiu chegar ao Obelisco, no centro da cidade, local de maior concentração dos fãs e onde alguns deles performavam à la Homem-Aranha, escalando o monumento.

De acordo com a agência de notícias AFP, havia de 5 milhões a 6 milhões nas ruas para celebrar o feito argentino na Copa no Qatar.

A segurança, disseram as autoridades que acompanhavam a chamada "caravana da glória", ficou comprometida, e a sequência do percurso do ônibus teve de ser abortada.

Por volta das 16h30, depois de percorrerem lentamente 12 km (o total seria de 70 km) sob forte calor, Lionel Messi e companhia utilizaram helicópteros da prefeitura para retornar ao ponto de origem, as instalações da AFA (Associação de Futebol Argentino) onde estiveram no começo do dia.

O desembarque no aeroporto de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, ocorreu pouco antes das 3h desta terça-feira (20).

Messi, astro e capitão da equipe, desceu do avião ao lado do treinador Lionel Scaloni com a Taça Fifa, sua companheira inseparável desde que a recebeu no estádio de Lusail -até dormiu ao lado dela.

Já nas primeiras horas da delegação em solo argentino, durante a madrugada, havia milhares de pessoas querendo festejar os campeões, tanto que o caminho do aeroporto até o centro de treinamento da AFA, também em Ezeiza, foi tomado por torcedores.

Enquanto os atletas tiravam algumas horas de descanso, os fãs começaram a encher os pontos de possível passagem dos campeões, como a praça de Maio e os arredores da Casa Rosada (sede da Presidência), além do Obelisco. Depois, os jogadores partiram para a confraternização com eles.

Para conter o calor de mais de 30°C, jatos de água eram jogados nos torcedores, que não se cansavam de cantar que eram campeões do mundo.

Na praça de Maio, a expectativa pela chegada do ídolo maior, Messi, e dos demais jogadores era grande, e o plano era não arredar o pé até que eles aparecessem e acenassem.

"Vamos ficar aqui o dia todo, ou até que eles [jogadores] cheguem. Maradona veio aqui, e o Messi vai vir também. Eu tenho certeza" disse a auxiliar administrativa Luciana Tadeo, 44, que estava acompanhada do marido e do filho de 5 anos.

Ela fez menção a Diego Armando Maradona (1960-2020), um dos maiores craques da história do futebol, que capitaneou a Argentina no título mundial de 1986, no México.

Só que, para frustração dela e de milhares que trajados de alvicelste que cantavam músicas, gritavam e pulavam sem parar, Messi não apareceu por ali, nem em nenhum ponto da região central de Buenos Aires.

Não por falta de vontade, mas por impossibilidade na mobilidade urbana. A multidão era tamanha no caminho que o ônibus dos jogadores parava, andava, parava, andava, movimentando-se em velocidade mínima.

Houve, então, a mudança nos planos e o acionamento dos helicópteros.

"Os campeões do mundo estão sobrevoando o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar por terra diante da explosão de alegria popular", escreveu em rede social Gabriela Cerruti, porta-voz da Presidência da Argentina.

Chegou a se cogitar a presença dos campeões na Casa Rosada, para que acenassem da sacada aos torcedores, porém, à luz da situação caótica, isso foi descartado.

O presidente da AFA, Claudio Fabián Tapia, ao confirmar o encerramento da caravana, eximiu-se, em post em rede social, de responsabilidade: "Não nos deixam chegar a cumprimentar as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram não nos deixam seguir em frente".

O trajeto foi desviado para o parque Roca, a cerca de 15 km do Obelisco, onde os helicópteros aguardavam os atletas.

Em um comunicado, a Polícia Federal argentina disse que um helicóptero "leva a bordo o capitão Lionel Messi, Lionel Scaloni e Rodrigo De Paul, que carregam a Copa do Mundo".

Segundo o texto, eles sobrevoariam o Obelisco e outras áreas de concentração de fãs "para saudar as pessoas" antes do regresso "à propriedade da AFA".

Até o começo da noite, o dia marcado por aglomerações, alegria e uma dose de desapontamento pela falha logística tinha registrado uma morte, de um homem de 24 anos que despencou de um telhado. Outras 31 pessoas precisaram de cuidados médicos.