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Bernardinho volta a ser técnico da seleção masculina de vôlei

Treinador vai ocupar a vaga deixada por Renan Dal Zotto momentos após a classificação no torneio pré-olímpico

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 01:16

Bernardinho volta a ser técnico da seleção masculina de vôlei

(CBV)

O técnico Bernardinho está de volta ao comando da seleção masculina de vôlei. Comandante das campanhas que levaram o Brasil à medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e Rio, em 2016, ele irá comandar a equipe até os Jogos de Paris em 2024, anunciou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Coordenador técnico das equipes masculinas do Brasil desde setembro, Bernardinho vai ocupar a vaga deixada por Renan Dal Zotto momentos após a classificação da seleção no torneio pré-olímpico. O então técnico da seleção pediu para se afastar alegando motivos de saúde.

Bernardinho representará o Brasil em Jogos Olímpicos pela oitava vez. Ele tem uma prata como jogador (Los Angeles-1984), dois bronzes como técnico da seleção feminina (Atlanta-1996 e Sydney-2000), e mais dois ouros (Atenas-2004 e Rio-2016) e duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012) como técnico da seleção masculina.

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Times goianos terminam ano na zona de rebaixamento da Superliga

Saneago/Goiás Vôlei e a Neurologia Ativa ocupam as duas últimas colocações da competição nacional

Modificado em 23/12/2024, 22:56

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Saneago/Goiás Vôlei e Neurologia Ativa, representantes do vôlei goiano na Superliga masculina, terminaram o 1º turno da competição e vão iniciar o ano de 2025 na zona de rebaixamento (Z2) do torneio nacional. Neste domingo (22), as equipes perderam mais uma vez na elite do vôlei nacional.

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O Goiás Vôlei, que vinha de derrota no confronto direto para o Joinville Vôlei, foi superado pelo líder Sada Cruzeiro. O time mineiro, que é o atual campeão mundial no esporte, venceu a equipe esmeraldina por 3 sets a 0 - as parciais foram de 25-21, 25-22 e 25-21.

Logo depois, a Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga e segue sem vencer após 11 rodadas. O time goiano perdeu para o Praia Clube, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-15.

Os resultados deixam as equipes goianas nas duas últimas colocações da Superliga. A Neurologia, que ainda não venceu, é a lanterna com apenas dois pontos. Foram seis sets vencidos pelo time, que tem sete pontos de distância para o São José-SP, primeiro time fora do Z2. O Goiás Vôlei é o 11º colocado, com oito pontos (três triunfos), um ponto atrás da equipe paulista.

Dos dois clubes goianos, a Neurologia Ativa é a que mais encontrou problemas ao longo do 1º turno. A equipe convive com crise financeira, que resultou na saída de cinco jogadores - Johan Marengoni, Rodrigo Telles, o Alemão, Eduardo Wurster, Murilo Sgorlon e Eduardo Diniz -, na demissão do técnico Pedro Moska e na troca na presidência com a saída de Sávio Beniz para Danilo Santos assumir o cargo.

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Posteriormente, Pedro Moska voltou ao comando da Neurologia Ativa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido demitido.

Em comunicado, a Neurologia Ativa informou que fez um pedido de desculpas ao profissional e acertou o retorno do treinador, que assume a equipe no lugar de Derivaldo Mota.

Antes do jogo contra o Praia Clube, no domingo, o treinador, em entrevista ao Sportv, explicou que o acerto ocorreu após pedido do novo presidente Danilo Santos. Pedro Moska comentou que tem uma forte relação com o elenco da Neurologia Ativa e quer que a equipe termine a competição com dignidade.

A mais recente crise foi a suspensão preventiva do central Renan Levandoski, por suspeita de doping. O jogador de 32 anos passou por exame de doping no dia 28 de novembro e o resultado do exame apontou a presença de substância proibida, classificada como "esteróide androgênico anabolizante". Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. O clube organiza a defesa do atleta.

Do lado esmeraldino, o Goiás Vôlei não conviveu com problemas perto dos enfrentados pela Neurologia Ativa, mas também encontra dificuldades para deslanchar na Superliga.

Na análise da comissão técnica e de jogadores, o time goiano tem errado demais durante os jogos, como saques e lapsos em momentos das partidas em que o Goiás Vôlei "desliga" e vê adversários abrirem vantagens.

Em 11 jogos, o Goiás Vôlei venceu em três ocasiões - 3 a 2 diante da Neurologia Ativa (2ª rodada); 3 a 2 sobre o Praia Clube (6ª rodada); e 3 a 0 no São José-SP (8ª rodada). O clube não ganhou partidas consecutivas e perdeu confrontos diretos nas últimas rodadas, resultados que mantêm o time esmeraldino na zona de rebaixamento.

Recesso

Os elencos de Goiás Vôlei e Neurologia Ativa foram liberados para o recesso de final de ano e voltam às atividades após a virada. A partir de janeiro, os clubes terão 11 partidas no 2º turno para buscar a permanência na Superliga.

O próximo compromisso do Goiás será no dia 9 de janeiro de 2025, a partir das 18h30. No ginásio Sesi Vila Canaã, em Goiânia, o clube esmeraldino desafia o Vôlei Renata-SP, que é o 3º colocado da Superliga.

No mesmo dia, a partir das 20 horas, a Neurologia Ativa desafia o Sesi Bauru-SP, no ginásio Rio Vermelho, também em Goiânia. Os dois jogos são válidos pela 12ª rodada.

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Pela primeira vez, goianos se enfrentam na elite da Superliga masculina

Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei fazem o primeiro clássico goiano na principal Divisão do vôlei nacional, neste sábado (2), no Ginásio Rio Vermelho

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru (Felipe Wiira/Sesi-SP)

Um momento histórico para o vôlei goiano será escrito neste sábado (2), a partir das 11 horas, no tradicional ginásio Rio Vermelho. Pela primeira vez, um clássico goiano será disputado em uma edição da Superliga masculina. Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei reeditam a decisão da Superliga B da última temporada no primeiro encontro entre eles na elite nacional, no encerramento da 2ª rodada.

Palco do duelo, o tradicional ginásio Rio Vermelho é a casa adotada pelo Neurologia para a disputa da edição de estreia do clube na Superliga e já recebeu grandes eventos, como a própria elite do vôlei goiano e jogos do NBB (basquete), além de jogos representativos de futsal e competições nacionais de outras modalidades.

Ingressos estão à venda com valor de 40 reais, inteira, com meia concedida com a doação de 1kg de alimento. O fato do clássico ser o primeiro a ser disputado na elite da Superliga foi levado em consideração pelos clubes ao longo da preparação para o jogo deste sábado.

"Esse clássico traz uma emoção diferente para todos nós. Sabemos que não é só mais um jogo, é história sendo escrita. Para mim e para os jogadores, isso vai além da quadra. É sobre representar Goiás, sobre levar o nosso vôlei ao nível que sempre sonhamos", comentou o técnico da Neurologia Ativa, Pedro Moska.

O clube convive com salários atrasados e optou por não dar entrevistas sobre o tema antes do jogo deste sábado, mas afirma que tem trabalhado para sanar os problemas financeiros e se tornar competitivo na Superliga.

Como o Goiás, a Neurologia Ativa busca reabilitação na competição. Os times goianos perderam na 1ª rodada, ambos fora de casa, e buscam a primeira vitória na Superliga.

"Ao longo da nossa preparação, já sabíamos que o início da competição seria bem difícil, mas o nosso grupo vem trabalhando forte no dia a dia. Vencer o clássico nos trará uma motivação ainda maior para as rodadas seguintes", afirmou o técnico do Goiás Vôlei, Hítalo Machado.

Neurologia Ativa e Goiás Vôlei são os principais clubes do vôlei goiano neste momento. Os clubes reeditam a final da Superliga B, disputada no final de abril, que terminou com título esmeraldino após vitória por 3 sets a 1 na decisão.

"Acredito que será uma partida histórica para o nosso estado. Embora tenhamos nos enfrentado em várias oportunidades na Superliga B, as duas equipes tiveram várias mudanças em seus elencos, mas o fato de ser a primeira partida das duas equipes em Goiânia, e termos nosso torcedor presente, torna ainda mais especial (a partida)", reforçou Hítalo Machado.

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Umberto Louzer volta e pede para Atlético-GO "dar alegria ao torcedor" na Copa do Brasil

Treinador vai iniciar a segunda passagem pelo Dragão, que também comandou em 2022

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Umberto Louzer em entrevista na apresentação no Atlético-GO

Umberto Louzer em entrevista na apresentação no Atlético-GO (Ingryd Oliveira / ACG)

O técnico Umberto Louzer, de 45 anos, assumiu o Atlético-GO na manhã desta segunda-feira (5), com tempo reduzido de preparação para o jogo decisivo do clube, pela Copa do Brasil, na noite desta terça-feira (6), diante do Vasco, no Rio, no Estádio de São Januário. Na partida de ida, houve empate por 1 a 1 em Goiânia.

O treinador vai iniciar a segunda passagem pelo Dragão em busca de refazer o time com "constância, coragem, confiança", como disse na apresentação nesta segunda-feira (5), e espera que, na estreia, consiga a classificação às quartas de final do torneio nacional.

Segundo Louzer, a meta é resgatar a confiança do time e mudar o quadro de resultados negativos na temporada -- o Atlético-GO não vence há 13 partidas, incluindo a Série A e a Copa do Brasil. Segundo o treinador, na Copa do Brasil o momento é de "dar uma alegria para o nosso torcedor".

O treinador deu entrevista coletiva de apresentação no CT do Dragão, ao lado do presidente do Atlético-GO, Adson Batista. O dirigente definiu o técnico como "corajoso" e com o perfil para iniciar no clube um planejamento a médio e longo prazos. "Nossa campanha (lanterna na Série A) está abaixo da crítica, é muito ruim. Temos de priorizar a Copa do Brasil, trazer um alento", destacou.

O modelo de jogo de Umberto Louzer também foi elogiado pelo presidente atleticano. A "coragem, constância e consistência" citados pelo treinador passam pelo trabalho de resgate da confiança do elenco. "Temos de mudar o nosso comportamento", disse.

Louzer comandou o primeiro treinamento no Atlético-GO nesta segunda-feira (5) com muitas orientações no sentido de fazer algumas correções no posicionamento e treinar cobranças de pênaltis. Se a partida com o Vasco terminar empatada, a vaga às quartas de final será decidida nas penalidades.

Umberto Louzer estava na Chapecoense, na segunda passgem dele pelo clube. Na primeira, obteve duas conquistas expressivas em 2020: os títulos do Campeonato Catarinense e da Série B do Brasileiro daquele ano, quando os jogos foram disputados sem torcida nos estádios, por causa das restrições e dos protocolos de saúde nos tempos de pandemia do coronavírus.

Agora, a Chape não atravessava bom momento na Série B. Por isso, assim que foi procurado por Adson Batista, Umberto Louzer aceitou o desafio de voltar ao Dragão para o novo projeto. Em 2022, conduziu o time ao primeiro título da sequência de três conquistas seguidas do Atlético-GO -- o clube chegou ao inédito tricampeonato do Goianão, com Louzer à frente em 2022, Mozart em 2023 e Jair Ventura em 2024.

O treinador revelou que, ao aceitar o convite para retornar, pesaram "a estrutura do clube, o projeto a médio e longo prazos e o bom ambiente de trabalho" com os outros profissionais do clube e da comissão técnica.

Do ponto de vista tático, o treinador deve manter a postura ousada do time durante os jogos, mas pontuou que é preciso fazer ajustes no sistema defensivo. "Os gols que nós estamos sofrendo são evitáveis", disse. Também disse que há necessidade de o time "se manter concentrado, ter o controle da partida" e ter força para se defender.

"Nos momentos em que estiver sem a bola, saber controlar as ações do adversário", comentou o novo técnico do time atleticano.

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O que fez o Atlético-GO contratar Vagner Mancini

Técnico assume equipe a partir da 15ª rodada da Série A com missão de tirá-la do Z4 e evitar rebaixamento

Modificado em 17/09/2024, 16:27

Vagner Mancini no penúltimo jogo em que comandou o Ceará, contra o Sport, na Arena Castelão, no dia 20 de junho

Vagner Mancini no penúltimo jogo em que comandou o Ceará, contra o Sport, na Arena Castelão, no dia 20 de junho
 (Lucas Emanuel/AGIF/Folhapress)

Vagner Mancini inicia nesta sexta-feira (5) a segunda passagem dele pelo Atlético-GO, que vem de derrota (3 a 1) para o Red Bull Bragantino, não vence há cinco rodadas na Série A e está na zona de rebaixamento do Brasileirão. O trabalho dele será justamente recuperar o time e melhorar a campanha na competição nacional, começando pelo jogo deste domingo (7), no Estádio Antônio Accioly, contra o Athletico-PR.

O Dragão não costuma se dar bem diante do Furacão e, também, ainda não ganhou de ninguém em casa nesta Série A. São desafios impostos ao treinador do clube goiano nos primeiros dias de trabalho, desta sexta-feira (5) até domingo (7), quando Mancini deve estrear - o clube espera regularizá-lo antes do jogo, o registro precisa ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Antes do acerto com Vagner Mancini, que dirigiu o Ceará no primeiro semestre, o Atlético GO falou em buscar técnicos de fora do país e de outras escolas - os estrangeiros estavam na pauta do presidente do clube, Adson Batista, que precisou "acelerar o processo" por causa da irregularidade do time e dos resultados negativos.

Conhecido no clube, respeitado pelo bom trabalho realizado de julho ao dia 10 de outubro de 2020, Vagner Mancini foi procurado e acertou o retorno ao Dragão quatro anos após a primeira passagem. Adson Batista não queria treinadores que exigiam trazer mais profissionais para a comissão técnica. Mancini chega com apenas um auxiliar, Lucas Itaberaba, para trabalhar ao lado dos atuais membros da comissão técnica permanente do clube, que tem, entre outros nomes, o auxiliar Anderson Gomes, que dirigiu o time como interino em quatro partidas.

"O mais importante é que ele (Vagner Mancini) acredita no elenco do Atlético-GO. Ele (técnico) elogiou o time, disse que assistiu à partida contra o Atlético MG (1 a 1). Elogiou, gostou do perfil do elenco", explicou Adson Batista.

Como no final de julho do ano passado, quando contratou Jair Ventura no início do returno da Série B e conquistou o acesso à elite nacional, o dirigente espera outra mudança de postura do elenco, que mostra sinais de instabilidade na Série A desde a derrota (2 a 1) na estreia, para o Flamengo, em Goiânia. Desde então, o Atlético-GO alterna bons momentos e atuações fracas na competição. É algo que Vagner Mancini terá de consertar antes do returno - o Dragão terá cinco partidas até o final do turno inicial para sair dos 11 pontos e melhorar a pontuação para se manter em condições de evitar o descenso à Série B.

"Ele (Vagner Mancini) acredita no elenco e na estrutura do clube e o conhece bem. Então, foi (acerto) positivo e estou confiante de que possamos dar uma guinada", destacou Adson Batista, que sempre elogiou o trabalho de Mancini no pouco tempo de Atlético-GO no segundo semestre de 2020. Naquele ciclo, Mancini morou no centro de treinamento do Dragão, ficou conhecido por usar camisas sociais nos jogos e pela forma de comandar o elenco e fazer o trabalho no cotidiano.

Mancini, em entrevista ao jornal, prometeu deixar um "legado" e conseguiu fazer isso. O Atlético-GO passou a fazer marcação em linha alta, conseguiu bom ajuste defensivo e fez campanha razoável na Série A em 2020 - o resultado de maior impacto foi a goleada (3 a 0) sobre o Flamengo, no dia 10 de agosto, na abertura da competição.

Mancini não ficou só nisso e efetivou nomes como o goleiro Jean, o zagueiro Eder e o lateral Dudu, que eram reservas. Jean se tornou cobrador de faltas e pênaltis e, também, jogava com os pés quando o time estava com a posse de bola. Esta "mudança de postura" foi levada em consideração por Adson Batista , que não vê com bons olhos times recuados, fracos defensivamente e sem ousadia ofensiva.

Outra característica positiva de Vagner Mancini é o bom conhecimento que tem do mercado e o trânsito que tem nos clubes brasileiros. Além de técnico, Mancini foi gestor em clubes como São Paulo e Atlético MG.

O último trabalho dele foi como treinador, no Ceará. Conquistou o Campeonato Cearense de 2024, mas não conseguiu alinhar o time na Série B. Foi demitido semana passada e estava livre no mercado.

O treinador deve tratar com Adson Batista de nomes para reforçar o elenco. Mas, primeiro, começa o trabalho de campo para o jogo de domingo (6). Adson Batista espera que o treinador dê uma "sacudida" no elenco, não só do ponto de vista técnico, mas de buscar a reação na Série A. Segundo o dirigente, alguns jogadores sentem a pressão por resultados e estão sem confiança, outro aspecto que o dirigente espera ver solucionado na gestão de Vagner Mancini no Dragão.