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Boca Juniors quer contratar o goleiro Buffon, diz jornal

Clube argentino aposta na amizade com Tévez para atrair o jogador italiano

Modificado em 26/09/2024, 00:47

Goleiro italiano Gianluigi Buffon

Goleiro italiano Gianluigi Buffon (Reprodução/Twitter)

Buscando um goleiro mais experiente para a temporada, o Boca Juniors pode estar de olho na contratação do italiano Gianluigi Buffon, informou neste domingo (15) o jornal argentino "Olé".
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Aos 40 anos, Buffon já anunciou que esta, provavelmente, será a sua última temporada como profissional, mas o clube argentino pretende convencer o goleiro a encarar um novo desafio longe do futebol europeu.

A missão da diretoria "xeneize" não será fácil. O Boca Juniors depositará todas as suas fichas na relação de Carlitos Tévez, que atuou junto com Buffon na Juventus entre 2013 e 2015, para convencer o italiano.

Além disso, o clube usará sua tradição e a possibilidade de conquistar a Libertadores da América para concretizar a oferta.

Atualmente, o detentor da camisa 1 do Boca Juniors é o jovem Agustín Rossi, de 23 anos. Caso não consiga contratar Buffon, a diretoria do clube argentino mira outras possibilidades, como os goleiros Agustín Marchesin, do América-MEX, Sergio Romero, do Manchester United, e Wilfredo Caballero, do Chelsea.

Na história, o Boca Juniors já teve três jogadores italianos, os meio-campistas Mario Busso (1918-1927) e Juan Brattina (1948-1949), e o atacante Nicolás Novello (1966-1974).

Atualmente, o Boca Juniors está na liderança do Campeonato Argentino, com quatro pontos na frente do Godoy Cruz. Na Libertadores, ocupa o segundo lugar da chave A, atrás somente do Palmeiras.

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Botafogo celebra Libertadores e pinta Buenos Aires de alvinegro

Celebração oficial foi organizada pela Conmebol em um terreno a cerca de 5 km do Monumental de Nuñez, palco da decisão contra o Atlético-MG

Marlon Freitas, ex-jogador do Atlético-GO, ergue a taça de campeão da Libertadores

Marlon Freitas, ex-jogador do Atlético-GO, ergue a taça de campeão da Libertadores (Vitor Silva / Botafogo)

Eles já eram a torcida mais sonora e, na noite deste sábado (30), com o título da Copa Libertadores em mãos, os botafoguenses se reuniram em pontos turísticos de Buenos Aires para comemorar.

A celebração oficial foi organizada pela Conmebol em um terreno a cerca de 5 km do Monumental de Nuñez, a casa do River Plate que acolheu a partida, mas muitos torcedores buscaram os cartões-postais da capital argentina, como Porto Madero, para comemorar.

Bares e restaurantes no turístico bairro de Palermo ficaram repletos de camisetas branco e pretas. O local de comemoração da torcida mudou várias vezes. O Monumental é afastado dos pontos principais da capital argentina, e os botafoguenses só conseguiram deixar o estádio por volta das 20h, depois de o Galo esvaziar as arquibancadas.

O Obelisco, tradicional ponto de celebração dos argentinos, foi vetado pela polícia. O local já foi palco de acidentes envolvendo torcedores que terminaram em morte. Outra região de parque no bairro de Palermo foi descartada devido à dificuldade de acesso por ônibus.

Restou Porto Madeiro, a região de prédios comerciais e restaurantes colado ao rio da Prata que encanta turistas brasileiros e tradicionalmente lota nas noites de sábado.

Estabelecimentos de comércio e trabalhadores autônomos argentinos aproveitaram a movimentação --os taxistas e motoristas de aplicativo, por exemplo, passaram o dia transportando torcedores alvinegros. Nos restaurantes, o desafio era achar um que não tivesse clientes com camisas listradas branco e preto.

A glória inédita não foi trivial, desde o esforço de torcedores para chegar ao país vizinho para um duelo entre duas equipes brasileiras que fazia alguns argentinos torcerem o nariz.

Um dos que expressaram a frustração foi o porta-voz presidencial Javier Lanari: "Nada mais deprimente que assistir na TV à final da Libertadores entre dois times do Brasil e, ainda mais, na Argentina; completinho o combo", escreveu em seu perfil pessoal no X.

Não apenas o peso financeiro da viagem foi um desafio para muitos, como também a disponibilidade de voos diretos. Torcedores dos dois times brincavam que tinha sido necessário fazer muita baldeação para chegar, em referência às várias conexões aéreas.

"Irmão, eu cheguei a olhar voo fretado, um teco-teco, tamanho o desespero", dizia um torcedor do Galo na madrugada deste sábado no saguão do aeroporto de Florianópolis, enquanto esperava, com a torcida rival, o trecho final de sua viagem a Buenos Aires.

"Teve um [torcedor] que foi para o Peru! Depois Chile, para então chegar a Buenos Aires."

A caminho do Monumental de Nuñez (a pé, já que o trânsito e os bloqueios impediam a passagem de carros em dez quarteirões), mais de 30 ônibus que levaram a torcida brasileira se enfileiravam pela avenida Presidente Figueroa Alcorta. Boa parte dos que vieram por terra já partiriam na madrugada deste domingo (1º) para o Brasil.

O trânsito era intenso para uma tarde de sábado, e a maioria dos torcedores foi caminhando pelos parques portenhos. Os alvinegros mudaram a dinâmica da capital.

Na saída do estádio, torcedores do Galo caminharam pacificamente buscando uma rota de saída para chegar a hotéis, cafés e restaurantes.

No estádio, o espanto eram os preços. Garrafa de 600 ml de água ou refrigerante por 6.000 pesos (R$ 35 no câmbio oficial ou R$ 32 no "blue", o mais usado). Hambúrguer? 12.000 pesos.

É a alta dos preços na Argentina, consequência de um choque econômico que tem rendido louros a Javier Milei, mas que não deixa de desanimar nem a torcida mais vibrante.

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Primeiros gols de pênalti como batedor oficial do Goiás dão confiança ao goleiro Tadeu

Jogador de 32 anos converteu duas penalidades em vitória de virada sobre o Ceará. Empresário dele é o goleiro que mais marcou na Série B de pontos de corridos

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Tadeu é festejado por Thiago Galhardo após gols de pênalti

Tadeu é festejado por Thiago Galhardo após gols de pênalti (Wesley Costa)

Tadeu entrou para uma seleta e curta lista de goleiros que marcaram pelo menos um gol na história do Goiás e da Série B. Autor dos dois gols da vitória, de virada, por 2 a 1, sobre o Ceará na última segunda (12), o jogador de 32 anos é apenas o segundo atleta da posição que marcou pelo clube esmeraldino no tempo regulamentar de uma partida. O outro é Márcio, ex-goleiro que hoje é, inclusive, empresário do camisa 23 do alviverde.

Na Série B, desde 2006, Tadeu se tornou apenas o 10º goleiro que marcou ao menos um gol na competição nacional (veja a lista completa no fim da matéria). Uma coincidência é que o último jogador da posição que marcou na Segundona foi Diogo Silva, que fez dois gols de pênaltis pelo CRB, há exatos dois anos (13 de agosto de 2022), em uma vitória sobre o Grêmio.

Na história do Goiás, além de Márcio e Tadeu, outros dois goleiros marcaram pelo menos um gol pelo clube: Eduardo Heuser e Kleber Guerra. Ambos, porém, converteram pênaltis em um período do futebol em que, quando os jogos terminavam empatados, uma disputa de penalidades era iniciada e quem vencia ganhava ponto extra.

Eduardo converteu um pênalti contra o Flamengo, na Série A de 1988, enquanto Kleber fez diante da Jataiense, no Goianão de 1995. No tempo regulamentar, apenas Tadeu e Márcio marcaram pelo Goiás.

"Tem uma história que poucas pessoas sabem. Uma vez (em 2021), eu fui ao Goiás assistir a um treino e vi o Tadeu batendo falta. Não o conhecia pessoalmente ainda. Depois do treino, ele falou comigo e eu disse: 'Eu vi que você tem qualidade para bater faltas. Mete bronca, você tem que treinar esse fundamento'", contou o ex-goleiro e empresário Márcio, que se orgulha de ter incentivado Tadeu a aprimorar cobranças de faltas e pênalti e disse que cobra o goleiro do Goiás para continuar os treinos com a bola parada.

Márcio, que tem longa história de gols marcados pelo Atlético-GO, fez um gol em sua passagem pelo Goiás. Foi na Série B de 2016, na derrota de 4 a 2 para o Bahia. O ex-goleiro fez o gol de empate (1 a 1), aos 22 minutos do 1º tempo, em cobrança de pênalti.

O ex-jogador é o maior artilheiro, entre goleiros, da Série B nos pontos corridos. Ele marcou nove gols pelo Atlético-GO e um pelo Goiás.

"Durante o jogo, o goleiro não pensa no erro que cometeu. Só vai pensar nisso depois, em casa, quando sentar e ver os lances. O meu gol contra o Bahia foi marcado depois de um erro. Eu tomei um gol olímpico, que não teve desvio. Foi erro meu, logo em seguida teve o pênalti e marquei o gol", complementou Márcio, ao explicar que geralmente o goleiro que faz gols não pensa em se redimir por uma falha, mas por ter a confiança do elenco e comissão técnica.

Tadeu falhou no lance de origem do gol do Ceará, o primeiro da partida que o Goiás venceu de vriada, e afirmou que não cobrou os pênaltis diante do Vozão com o intuito de se redimir, mas que já estava definido que ele seria o cobrador oficial.

"Eu conversei com ele (Tadeu) na semana passada, me disse que já estava definido contra o São Paulo (pela Copa do Brasil) que ele seria o batedor oficial. O Tadeu treina há anos, e o Mancini percebeu isso nos primeiros treinos. Quis o destino que ontem (segunda) o Tadeu pudesse ajudar o Goiás", salientou Márcio.

Empresário de Tadeu, Márcio diz que a partir de agora o goleiro do Goiás, por ser "líder" e ter "boa batida", precisa se credenciar a seguir como batedor oficial do clube. O ex-jogador reforça, no entanto, que o emocional do atleta precisa estar bem.

"A função mais difícil do futebol é cobrar pênalti, por isso há pressão. Não envolve só a batida da bola, o principal é o emocional. Nos treinos, você sabe que pode errar, sempre tem a próxima bola. No jogo, não tem isso. Se o Tadeu perdesse o primeiro pênalti (contra o Ceará), hoje estaria sendo crucificado. Precisa estar pronto, ter treinado, mas, diferente da falta, é condição emocional. Não é só bater na bola", opinou Márcio, que defende que Tadeu precisa manter os treinos com a bola parada para aumentar sua confiança e diminuir uma possível pressão após os gols marcados.

"Nós conversamos bastante sobre ele cobrar pênaltis, faltas. Teve um período (neste ano) em que ele ficou preocupado com a situação do time e não treinou muito, mas treina bastante e tem tudo para seguir como batedor oficial."

Tadeu cobra pênaltis e faltas desde jovem, quando estava nas categorias de base do Coritiba. Passou a bater faltas e pênaltis na Ferroviária-SP, a partir de 2018. O primeiro gol dele na carreira foi pelo clube paulista, em sua despedida antes de acertar uma transferência para o Oeste.

No Goiás, Tadeu já tinha feito um gol em uma disputa de pênaltis contra o RB Bragantino, na Copa do Brasil de 2022, mas no tempo regulamentar fez os primeiros gols no triunfo diante do Ceará, pela 20ª rodada da Série B.

A tendência é que Tadeu siga como batedor oficial do Goiás, mas ele vai dividir essa condição com Thiago Galhardo e Régis. David Braz e Edu são outros batedores da equipe esmeraldina, mas estão abaixo na lista de cobradores.

O goleiro está no Goiás desde 2019 e renovou contrato no início deste ano. O atual vínculo é válido até o final de 2026. Ainda nesta Série B, Tadeu vai completar a marca de 300 jogos pelo clube esmeraldino. Se não perder nenhuma partida, o registro vai ocorrer na 26ª rodada, contra o Avaí, na Serrinha.

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Grêmio Anápolis pede ao TJD-GO que PM que atirou em goleiro seja proibido de entrar nos estádios

Procuradoria do TJD-GO deve analisar o caso para deferir ou indeferir o pedido de instauração de inquérito

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Ramon Souza foi atendido no gramado

Ramon Souza foi atendido no gramado
 (Grêmio Anápolis)

++GABRIELLA BRAGA++

O Grêmio Anápolis solicitou ao Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de Goiás (TJD-GO) a instauração de inquérito para apurar o caso em que o goleiro Ramón Souza foi baleado, no final da partida desta quarta-feira (10) contra o Centro Oeste, por um policial militar da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis. O clube solicita a proibição do agente de segurança pública de entrar nos estádios de futebol.

Advogado do clube, Paulo Henrique Pinheiro explica que o documento foi formalizado na tarde desta quinta-feira (11) ao presidente do TJD-GO, Isaque Lustosa. Agora, a Procuradoria do TJD-GO deve analisar o caso para deferir ou indeferir o pedido de instauração de inquérito. "A Procuradoria analisa se houve infração disciplinar. Se sim, oferece denúncia", explica.

Além dos trâmites na Justiça Desportiva, o Grêmio Anápolis segue acompanhando o inquérito instaurado na Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) e na Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). O jornal solicitou à corporação o nome do policial envolvido no caso, mas não obteve retorno. Pinheiro diz que a identidade do agente também não foi repassada à área jurídica do clube.

Conforme o advogado, a solicitação para a proibição do policial militar entrar nos estádios se estende também aos momentos em que ele não esteja no expediente de trabalho. Como o nome do policial não foi divulgado, também é requerido que a Justiça Desportiva encaminhe ofício à PM-GO para obter a informação.

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Recebido com festa, Cássio diz que será feliz no Cruzeiro

Goleiro multicampeão deixou o Corinthians após 12 anos e meio defendendo o clube paulista

Modificado em 17/09/2024, 16:24

Chegada de Cássio na Toca da Raposa

Chegada de Cássio na Toca da Raposa
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

O Cruzeiro confirmou nesta terça-feira (21) o que já era de conhecimento geral desde a semana passada. O goleiro Cássio, após 12 anos e meio defendendo o Corinthians, passará a vestir a camisa da agremiação celeste.

O clube mineiro anunciou que fechou com o arqueiro de 36 anos um contrato de três temporadas e meia, com término previsto para dezembro de 2027. O jogador chegou a Belo Horizonte e foi recebido com festa por seus novos torcedores.

Aclamado por centenas no centro de treinamento da equipe, a Toca da Raposa, Cássio falou brevemente sobre o acerto. Por causa das regras da janela de transferências, ele só poderá entrar em campo a partir de 10 de julho.

"Muito feliz e empolgado", afirmou o gaúcho, já com uma camisa do Cruzeiro. "Tenho certeza de que serei muito feliz aqui", acrescentou o arqueiro, que desembarcou na capital mineira em um jatinho do acionista majoritário do clube, Pedro Lourenço.

"É o início. Um grande time começa por um grande goleiro. O Cruzeiro é grande. O tamanho do Cássio representa. O Cruzeiro tem que subir o patamar. Eu sou torcedor. A emoção é muita", declarou Lourenço.