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Conheça Augusto Akio, o skatista malabarista que ganhou bronze em Paris

Natural de Curitiba, o atleta começou no esporte aos sete anos

Folhapress

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Augusto Akio, skatista de 23 anos

Augusto Akio, skatista de 23 anos (Luiza Moraes / COB)

Com a nota 91,85, o brasileiro Augusto Akio, 23, subiu ao pódio olímpico nesta quarta-feira (7) para receber o bronze no torneio masculino de skate park em Paris. A medalha é a quinta conquistada por skatistas brasileiros em Olimpíadas, a segunda no park - em Tóquio-2020, Pedro Barros levou a prata.

Nesta edição, o australiano Keegan Palmer ficou com o ouro, e o americano Tom Schaar foi o segundo.

Natural de Curitiba (PR), o atleta começou no esporte aos sete anos, depois de ganhar um skate de mercado, com desenho do Homem-Aranha, como presente de Natal. "Achava o máximo aquele skate, apesar de ter um shape bem reto", contou Akio em entrevista ao canal oficial das Olimpíadas, em 2023.

O incentivo partiu do pai, Altamiro Alves, que viu no novo hobby uma oportunidade para melhorar a timidez do filho e ajudá-lo a socializar. Deu certo. O agora medalhista olímpico é um dos mais carismáticos competidores do park.

Assim como no street, diz não encarar os demais skatistas como adversários. "São companheiros e amigos que me ajudam, assim como eu espero poder ajudá-los."

Conhecido como Japinha, ele ganhou destaque no skate durante a adolescência, mas em outra modalidade. O primeiro grande resultado em competições veio em 2019, com o bronze no Campeonato Mundial de Vert, o skate vertical.

No park, o destaque da carreira aconteceu no ano passado, durante o Mundial de 2022, realizado nos Emirados Árabes Unidos. Akio chegou à final e terminou em segundo lugar, atrás apenas de Jagger Eaton. O americano, que anda no park e no street, levou a prata na mesma modalidade de Rayssa Leal em Paris-2024, além do bronze em Tóquio-2020.

Também em 2023, Akio levou a prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Ele é muito amigo de Luigi Cini e tem Pedro Barros como inspiração. Os três participaram da final desta quarta, com Barros terminando em 4º lugar, a apenas 20 décimos atrás do Japinha, e Cini, em 7º.

Além do resultado, o medalhista de bronze chamou a atenção pelos malabares que levou consigo para a pista na Place de La Concorde. A prática começou após um período afastado do skate devido a uma lesão no quadril e o ajudou a manter corpo e mente ocupados.

"A ideia do malabares é que tudo em excesso pode fazer mal. Temos que estar sempre administrando as coisas, seus lados bons e ruins", afirmou Akio.

Mesmo após sua recuperação e volta ao skate, não abandonou os malabares, que segundo ele o ajudam a se conectar com o público nas competições e a se preparar para as voltas. Enquanto anda, não ouve música: prefere escutar o barulho do skate na pista e da própria respiração.

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Em edição de 15 anos, torneio de skate prevê convidado especial em Goiânia

Goiânia Crew Attack tem expectativa de público de 3 mil pessoas e presença esperada de Augusto Akio, o Japinha

Goiânia Crew Attack será realizado entre 15 e 17 de novembro

Goiânia Crew Attack será realizado entre 15 e 17 de novembro (Divulgação)

Entre os dias 15 e 17 de novembro, a Ambiente Skate Shop realiza a 15ª edição do Goiânia Crew Attack, um evento de skate que reunirá cerca de 200 inscritos e tem expectativa de público de 3 mil pessoas durante o final de semana. Os organizadores também esperam a presença de Augusto Akio, o Japinha, medalhista nas Olimpíadas de Paris-2024.

Na sexta-feira (15), as baterias serão às 16 horas. No sábado (16), haverá a disputa da 3ª bateria a partir das 18 horas. No domingo (17), dia de encerramento do evento, as baterias serão realizadas às 15 horas e às 17 horas. Todas elas vão acontecer na Base Ambiente.

De acordo com Daniel Atassio, organizador do evento, o Goiânia Crew Attack foi criado em 2009 com o intuito de reunir os amigos e disputar cinco baterias através das "crews" - grupos de três a cinco integrantes. As inscrições deste ano começaram em 1º de novembro e a edição de 15 anos já está com quase 40 crews confirmadas.

"Estamos com recorde de inscritos. A ideia era um evento híbrido, com espaços públicos e nossa pista coberta. Isso garantiria bastante público. Mas, com a iminência de chuva, vamos fazer na pista de skate coberta. Para o público é aberto, só chegar e assistir", comentou Daniel.

O número de 3 mil espectadores é uma projeção para todo o final de semana. A Base Ambiente, onde haverá a realização do evento, comporta cerca de 800 pessoas por vez, em sua lotação máxima, e a expectativa é de ter casa cheia durante os dias da competição.

Presença do Japinha
Augusto Akio, o Japinha, foi medalhista de bronze na modalidade de skate park masculino nas Olimpíadas de Paris-2024. Daniel Atassio confirmou que o skatista estará no 15º Goiânia Crew Attack e a previsão é de que ele chegue em solo goianiense nesta quinta-feira (14) para participar do evento.

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Rebeca Andrade revela segredos de beleza

Modificado em 17/09/2024, 17:28

Rebeca Andrade revela segredos de beleza

(Reprodução Instagram)

Maior medalhista da história do Brasil, Rebeca Andrade foi a atleta do país que mais faturou com seu desempenho nas Olimpíadas de Paris. A ginasta recebeu, ao todo, R$ 826 mil em premiação do Comitê Olímpico do Brasil (COB), graças às quatro medalhas conquistadas: um ouro, duas pratas e um bronze.

Aos 25 anos, Rebeca contou em entrevista recente à revista Quem, seus segredos de beleza.

"Costumo ficar mais maquiada para as competições, mas gosto de manter minha rotina de beleza em dia. Sou eu mesma quem faço a minha maquiagem. Para competição, começo a me arrumar umas duas horas antes. A maquiagem me ajuda a me sentir mais confiante e poderosa. Adoro criar looks que combinam com minhas apresentações e destacam minha personalidade", disse.

"Tem alguns produtos dos quais eu não abro mão como base com cobertura duradoura, que eu utilizo quase diariamente, os delineadores, tanto preto quanto colorido e de glitter; o brilho labial, rímel e o pó compacto", acrescentou ela, que retorna para o Brasil satisfeita com o seu desempenho.

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Ana Patrícia e Duda levam ouro em noite memorável aos pés da Torre Eiffel

Brasileiras derrotaram na final as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson por sets 2 sets a 1

Modificado em 17/09/2024, 17:28

Duda e Ana Patrícia comemoram vitória na final olímpica

Duda e Ana Patrícia comemoram vitória na final olímpica (Luiza Moraes/COB)

Sempre que virem a Torre Eiffel, pelo resto de suas vidas, Ana Patrícia e Duda terão na cabeça uma doce memória. Em frente ao monumento, provavelmente o cartão-postal mais famoso do planeta, elas conquistaram na noite francesa de sexta-feira (9) a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris.

Na decisão do torneio feminino do vôlei de praia, as brasileiras derrotaram na final as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson por sets 2 sets a 1, parciais de 26/24, 12/21 e 15/10. Para festa da parcela do público que vestia amarelo no Stade Tour Eiffel, arena provisória montada para o megaevento esportivo, elas se impuseram nos momentos decisivos e triunfaram.

As amigas deixaram para trás, assim, um questionamento que se cansaram de ouvir ao fim dos Jogos de Tóquio, em 2021, a primeira edição olímpica sem medalha brasileira no vôlei de praia desde a inclusão da modalidade no programa, em 1996. Elas tinham companheiras diferentes na ocasião e em seguida decidiram juntar forças, mais uma vez, para construir outra história.

A parceria não era uma novidade para a mineira Ana Patrícia e a sergipana Duda, que atuaram juntas nas categorias menores e, há dez anos, adolescentes, conquistaram o ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim. Agora, ambas aos 26 anos, subiram juntas ao topo do pódio olímpico principal.

"Ela me abraçou desde sempre. A galera, às vezes, fala: 'Você é a melhor do mundo'. Eu digo: 'Não, é a Duda'. Eu só preciso ser a melhor parceira do mundo", afirmou repetidas vezes Ana Patrícia ao longo dos últimos dias. "A Patrícia é uma pessoa boa, uma pessoa que luta, que quer fazer o melhor. Só quem a conhece sabe quem ela é de verdade", respondeu Duda.

A amizade foi decisiva na retomada da dupla, que se uniu para apagar a frustração de Tóquio, e a decepção japonesa se mostrou um combustível para ótimos resultados. Em 2022, as brasileiras venceram o Mundial, em Roma. Em 2023, ficaram com o vice mundial, em Tlaxcala, e levaram o ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago.

Elas chegaram a Paris como líderes do ranking da FIVB (Federação Internacional de Voleibol) e com um inegável favoritismo. Souberam lidar bem com ele na maior parte do torneio e avançaram às semifinais sem perder nenhum set. Então, precisaram virar uma partida dura contra as australianas Mariafe Artacho del Solar e Taliqua Clancy.

Na decisão, tiveram pela frente Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson, sétimas colocadas do ranking, que derrubaram no caminho até o confronto derradeiro as norte-americanas Taryn Kloth e Kristen Nuss, parceria número dois do mundo. E as canadenses entraram em quadra dispostas a criar dificuldades à dupla número um.

Aproveitando-se de dificuldades brasileiras na recepção, elas começaram a partida de maneira mais firme e logo abriram 8 a 2, com ótimos ataques de Wilkerson, e mantiveram essa vantagem até o 13 a 7. Aí, Ana Patrícia e Duda acharam o tempo da bola e subiram, degrau a degrau, até o empate em 17 a 17.

A reação teve um momento em que Ana Patrícia usou a cabeça para amortecer uma bola, antes de receber o levantamento de Duda para explorar o bloqueio- e usar corretamente o desafio de vídeo. Houve enorme equilíbrio na reta final da parcial, fechada em 26 a 24 em uma jogada de habilidade, com manchete decisiva de Duda.

As canadenses, no entanto, responderam muito bem. Deslancharam no segundo set, em momento de desestabilidade das brasileiras, que passaram a ter muita dificuldade para virar bolas e foram superadas com facilidade, levando 21 a 12. Tudo ficou para o tie-break, em um clima de tensão no Stade Tour Eiffel.

Duda e Ana Patrícia, então, mostraram calma para retomar o controle da partida. Duda se mostrou firma na defesa e também no aproveitamento dos contra-ataques, o que forçou Humana-Paredes e Wilkerson a pedir tempo em desvantagem de 5 a 2. Elas não conseguiram, porém, impedir o triunfo das novas campeãs olímpicas.

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Piu conquista bronze nos 400 m com barreira nas Olimpíadas

Atleta chegou à segunda medalha olímpica na carreira, após o bronze em Tóquio-2020

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Alison dos Santos, o Piu, nos 400m com barreiras

Alison dos Santos, o Piu, nos 400m com barreiras (Miriam Jeske/COB)

Alison dos Santos, o Piu, conquistou a medalha de bronze nos 400 metros com barreira nos Jogos Olímpicos de Paris. O atleta chegou à segunda medalha olímpica na carreira, após o bronze na modalidade em Tóquio-2020.

No pódio, ele teve a companhia de Rai Benjamin, dos Estados Unidos, que ficou com o ouro, e Karsten Warholm, da Noruega, com a prata. O brasileiro fez a prova em 47s26, contra 46s46 e 47s06 dos rivais. Os três primeiros colocados são os mesmos de Tóquio, invertendo o primeiro e segundo colocados.

Havia grande expectativa quanto ao que Piu poderia apresentar na final, principalmente após o rendimento na semi. Na ocasião, ele passou em terceiro na bateria e não conquistou a vaga de forma direta - vão os dois primeiros. Teve de esperar o fim da prova para saber se o tempo em que completou a prova permitiria ir à briga por medalha.

O brasileiro chegou a Paris como terceiro colocado do ranking mundial e sendo um dos favoritos na modalidade.