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Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

Evento será realizado pela EVO e Flow Metropolitan, no Metropolitan Mall, e destinará toda a renda arrecadada com as inscrições às vítimas das enchentes

Modificado em 17/09/2024, 15:56

Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

(Divulgação)

Neste sábado (18), a EVO e a Flow Metropolitan se unem para promover um Aulão Solidário de boxe e funcional em prol do Rio Grande do Sul. O evento acontecerá a partir das 9h, no Metropolitan Mall, que fica na Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). Toda a renda arrecadada com as inscrições será destinada para a população afetada pelas enchentes.

Para participar, os interessados devem se inscrever pelo link na bio do Instagram @seja.evo. A taxa de inscrição é de R$ 50 e a totalidade da renda arrecadada será direcionada às pessoas que estão atuando na linha de frente do auxílio às vítimas das enchentes, no Rio Grande do Sul, e lidando com necessidades diárias a fim de garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficaz.

Além das aulas e da arrecadação de fundos, o evento contará com um coffee break especial oferecido pela Flow Metropolitan. Quem quiser contribuir com doações, o restaurante também será ponto de coleta de água potável na ocasião.
Serviço: Aulão Solidário em prol do Rio Grande do Sul
Quando : sábado (18)
Horário : A partir das 9h
Onde : Metropolitan Mall - Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO)
Atividades : Aulas de boxe e funcional, coffee break e coleta de água potável
Inscrições : https://form.respondi.app/jDJBQEqb ou no link na bio do Instagram @seja.evo
Taxa de inscrição : R$ 50 (toda a renda revertida às vítimas das enchentes)
Mais informações : instagram @seja.evo @sejaflow_metropolitan

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Morre Maguila, maior boxeador peso-pesado do Brasil, aos 66 anos

Ícone do boxe vinha sofrendo de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística

Modificado em 04/11/2024, 08:58

Morre Maguila, maior boxeador peso-pesado do Brasil, aos 66 anos

(Antonio Gaudério/Folhapress)

Morreu nesta quinta-feira (24) aos 66 anos Adilson "Maguila" Rodrigues, maior boxeador peso-pesado do Brasil e um dos principais na história da América do Sul. Ele vinha sofrendo de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística, diagnosticada em 2013, e procurava minimizar os sintomas com um tratamento a base de canabidiol.

Maguila não chegou à disputa de um dos principais cinturões mundiais - embora tenha conquistado o irrelevante título da Federação Mundial de Boxe -, mas, quando se fala de carisma, teve poucos rivais entre atletas brasileiros.

Nem bem o locutor de ringue fazia o anúncio oficial de suas vitórias, ele começava a mandar abraços para todos: o açougueiro que caprichava na carne para ele ficar forte, o moço da concessionária onde comprou o carro etc. Até que o repórter era forçado a interrompê-lo.

Há controvérsias se Maguila era um sujeito genuinamente simplório ou se, sob a sua aparência rústica, habitava um gênio do marketing. Um dos primeiros técnicos de Maguila, que viria a trabalhar com o peso-pesado no final de sua carreira, Sidney Ubeda Gomes conta que o boxeador "lia" revistas de cabeça para baixo, de propósito, só para chamar a atenção.

Gomes aponta que Maguila se divertia quando curiosos o abordavam, constrangidos, para dizer que a revista estava de ponta-cabeça. Outro episódio, relatado por amigos e reconhecido pelo próprio boxeador, dá conta de que ele escapou de servir ao Exército, por pouco, ao fingir-se de louco.

"Ele falou que queria pegar o fuzil para dar tiro em todo o mundo", recordou, aos risos, o ex-boxeador Mike Miranda. Por seu tamanho, logo que chegou a São Paulo, onde moravam alguns de seus irmãos, Maguila foi aconselhado a tentar a sorte no boxe.

Foi rejeitado algumas vezes em outros locais até finalmente ter uma chance ao ser acolhido na academia do BCN, comandada por Ralf Zumbano, tio do ex-campeão Eder Jofre. Após uma curta carreira no amadorismo, onde em termos regionais não encontrou rivais à altura, passou ao profissionalismo em fevereiro de 1983.

Após um início arrasador - conquistou o título brasileiro em sua quarta luta e o sul-americano na 11ª -, sofreu dois reveses em 1985. Foram duas derrotas por nocaute, a primeira para o argentino Daniel Falconi e a segunda para Andre Van Den Oetelaar, o "Martelo Holandês".

O ex-campeão médio-ligeiro Miguel de Oliveira substituiu, então, Zumbano no córner de Maguila. Verdade que a fragilidade de seu queixo nenhum técnico poderia resolver, mas, sob o comando de Oliveira, Maguila passou a mostrar mais técnica, expondo-se menos nos combates.

Maguila se vingou das duas derrotas, com duas vitórias por nocaute, e sua equipe, capitaneada pelo narrador Luciano do Valle, deu início ao projeto "Mike Tyson".

Primeiro, Maguila passou a lutar com pugilistas norte-americanos, os mesmos que boxeadores ranqueados vinham enfrentando. Até que chegou a hora de um grande teste.

O brasileiro subiu ao ringue em São Paulo com James "Quebra-Ossos" Smith, que poucos meses antes aguentara em pé 12 assaltos com o demolidor "Iron" Mike Tyson.

Foi uma luta polêmica. Os críticos acharam que Maguila mais correu do que bateu. Dois jurados viram vitória de Maguila, por 98 a 97 e 98 a 96. Um terceiro jurado, que apontou triunfo do americano, por 100 a 91, foi suspenso.

Com base em sua atividade e no trabalho de bastidores, o brasileiro foi alçado à segunda posição no ranking e entrou em rota de colisão com o ex-campeão cruzador Evander Holyfield, o primeiro do ranking, em 1989, em Lake Tahoe, nos Estados Unidos. Após um bom primeiro assalto, em que surpreendeu o norte-americano, Maguila sofreu um violentíssimo nocaute no assalto seguinte e chegou a sofrer convulsões.

No ano seguinte, Maguila enfrentou o ex-campeão George Foreman, que voltava de uma aposentadoria de dez anos, em Nevada. Um novo nocaute no segundo assalto decretou o fim da carreira do brasileiro como sério candidato a disputa de título.

Passou a excursionar pelo interior paulista, por outros estados e até no Uruguai, contra adversários de no máximo nível mediano. Uma derrota por nocaute para o novato Daniel Frank, que tinha apenas cinco lutas, selou a sua aposentadoria dos ringues em 2000.

O cartel profissional de Maguila, que se estendeu de 83 a 2000, inclui 77 vitórias, 61 nocautes, 7 derrotas e 1 empate. Para o boxeador, não faltaram atividades, que começaram a aparecer antes mesmo do fim de sua carreira, durante a qual adquiriu um posto de gasolina.

Maguila foi comentarista econômico do programa popular "Aqui Agora", participou de comerciais e, a convite do prefeito Toninho da Pamonha, aceitou o cargo de secretário de Esporte de Itaquaquecetuba, em São Paulo.

Viu ainda dois de seus dois filhos, Adenilson e Edimilson - teve um terceiro filho, Adilson Junior -, tornarem-se boxeadores profissionais, mas sem carreiras tão produtivas quanto à do pai famoso.

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Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

Modificado em 17/09/2024, 17:25

Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

(Matheus Alcântara)

O Orum Aiyê Quilombo Cultural realiza a primeira edição do Projeto Aya, que conta com dois módulos: no primeiro estão sendo oferecidas oficinas de formação em macramê, conduzida pela artista visual Rafaela Rocha. No segundo módulo, a artista Raquel Rocha vai oferecer oficina de estamparia nos dias 14, 21 e 28 de setembro das 15h às 18h.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até sábado, 31 de agosto. A formação acontece na sede do quilombo, no Residencial Nossa Morada. Este projeto foi contemplado pelo edital Dinamização de Empresas e Espaços Culturais da Lei Federal Paulo Gustavo. As interessadas nas oficinas de estamparia devem ter, pelo menos, 15 anos e não é necessária formação prévia.

O link para inscrição está disponível no Instagram @orumaiyecultural e há 30 vagas disponíveis. O público desta formação é, exclusivamente, de mulheres negras, surdas ou com audição reduzida, neste último caso, não haverá critério étnico-racial na seleção. Haverá tradução simultânea em libras.

As oficinas de macramê e de estamparia oficinas foram escolhidas por permitirem uma grande versatilidade de atuação no mercado de trabalho e artístico. "Além disso, oferecem um estudo técnico para pessoas negras como uma possibilidade de garantir que esses artistas desenvolvam plenamente suas habilidades e talentos, promovendo a representatividade em todos os níveis do mercado de trabalho", justifica Raquel.

A finalidade da oficina de estamparia é utilizar de técnicas artísticas para dar vida aos tecidos e pensá-los como uma plataforma de expressão e comunicação artística. "O tecido possui uma linda maleabilidade de ser no mundo, podendo ser utilizado para decoração, para vestimentas, assim como várias outras maneiras na sociedade. Esta formação visa realizar um contato inicial às diversas técnicas de estamparia em tecido pensando em um público iniciante", comenta a artista.

O projeto
O Projeto Aya, explicam as irmãs Raquel e Rafaela Rocha, tem o nome inspirado no adinkra africano, que significa um símbolo de independência, resistência, perseverança e desenvoltura. A partir dessa proposta, o projeto Aya pensa a formação técnico - artística como um laboratório de imersão e pesquisa que visa aprimoramento de pessoas negras para o mercado de trabalho e cultural. Assim, a iniciativa foi gestada tendo em vista o apagamento das mulheres negras enquanto agentes de arte e de cultura.

"Ações culturais que promovem esse tipo de arte são uma forma de resistência cultural e política a dar continuidade e voz a essas pessoas", comenta Rafaela Rocha. "A partir disso, este projeto nasce da necessidade de se pensar uma formação educacional técnica para pessoas negras visando uma melhor inserção no mercado de trabalho", continua.

A artista Raquel Rocha enfatiza o fato de que, historicamente, pessoas negras enfrentam barreiras sérias para o acesso à educação e a oportunidades no campo das artes. "Neste sentido, o Orum Aiyê Quilombo Cultural visa oferecer suporte e recursos adequados que permitam que essas pessoas tenham mais chances e oportunidades de crescimento profissional e qualidade de vida. Essa busca por equidade de oportunidades é essencial para combater a sub-representação e as disparidades no acesso a oportunidades profissionais, garantindo que todos os artistas possam mostrar seu trabalho e alcançar seu potencial máximo", complementa.

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Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

O número se refere ao período de janeiro a julho. Para reconhecer o direito legal e afetivo da paternidade e da maternidade, a Defensoria Pública Estadual realiza no dia 17, o Dia D do programa Meu Pai Tem Nome

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

Mãe de cinco filhos, 37 anos, Suely Fernandes Neves Rocha tinha um vazio existencial. Por decisão dos avós maternos, a dona de casa nunca teve a chance de conhecer o próprio pai. Em 2023 ela colocou um fim às suas incertezas ao localizá-lo no Tocantins. Mais do que isso, ele concordou em constar seu nome na certidão de nascimento dela, movimento possível através do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). Realizado nacionalmente, em 2024 o dia D do programa será no dia 17 deste mês, mas as inscrições precisam ser feitas até sexta-feira (9).

O caso de Suely se assemelha à situação de 97.104 crianças registradas no Brasil entre janeiro e julho deste ano sem o nome do pai, 2.852 delas em Goiás, segundo dados do Portal da Transparência de Registro Civil. Em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás, a DPE de Goiás realizou de forma pioneira a primeira versão do programa que visa garantir o reconhecimento legal e afetivo de paternidade ou maternidade independentemente da idade. O sucesso do programa foi tamanho que em 2022 ele foi levado para todo o País. Em 2023 foram mais de 4 mil atendimentos no Brasil.

Suely não esconde a emoção de ter sido beneficiada pelo programa. Ela perdeu a mãe para um câncer há seis anos e não pode dar a ela a alegria do encontro com o pai. "Ela sempre me pediu isso." A mãe, com pouco mais de 14 anos, se casou com um vizinho de fazenda na região de Gurupi. Ele tinha 24 anos. Os pais de Suely nunca se conformaram com a união da única filha e, quando a neta nasceu, tomaram uma decisão radical. Foram até a fazenda, retiraram ambas da propriedade e passaram a morar em localidades longe do alcance do pai. "Eles tinham medo de ele requerer a minha guarda."

Suely ficou sem o registro de nascimento, mas com o constrangimento vivido na época de escola, os avós decidiram registrá-la como filha. "O sonho da minha mãe era ter o nome dela no meu registro. E o meu, o de conhecer meu pai. Todas as crianças tinham um pai, eu não." Quando encontrou o pai, Suely foi recebida com muito afeto. Pai e filha fizeram um exame de DNA confirmando a paternidade. Ela permaneceu na fazenda do pai por 15 dias. "Saber que foi ali que minha mãe esteve comigo quando nasci me impactou muito", contou. A partir daquele momento, Suely só queria colocar o nome da mãe e do pai no registro.

Quando soube do programa da DPE, Suely deu um jeito de se inscrever. "Fiquei muito feliz quando ganhei o DNA da minha família materna", disse chorando. Ao unir o resultado de ambos os DNAs, da mãe e do pai, pode, finalmente, alterar o registro de nascimento. "Eu sou a única filha do meu pai. Ele não se casou de novo com medo de acontecer alguma coisa parecida." Mesmo à distância, o pai de Suely fez uma videoconferência com os defensores públicos e ratificou o desejo de seu nome constar no registro da filha. Agora, o sonho de Suely é viver intensamente todos os momentos possíveis ao lado do pai que, como a mãe, também faz tratamento contra um câncer.

Inscrições podem ser feitas até sexta-feira (9)

Pessoas de todo o Estado podem participar do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). As inscrições para a nova etapa vão até sexta-feira (9) e podem ser feitas online, pelo WhatsApp ou presencialmente. Coordenador do programa, o defensor público, Bruno Malta, lembra que, para quem necessita de um DNA, é importante antecipar a inscrição para que as audiências no dia D, sejam realizadas já com os resultados.

Para obter informações mais detalhadas, os interessados devem acessar o portal da Defensoria Pública do Estado de Goiás (https://www2.defensoria.go.def.br/pai-tem-nome ), onde existe uma lista de documentos indicados.

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Aulão solidário de boxe e funcional acontece neste sábado (18) em prol do RS

Evento será realizado pela EVO e Flow Metropolitan, no Metropolitan Mall, e destinará toda a renda arrecadada com as inscrições às vítimas das enchentes

Modificado em 17/09/2024, 15:56

Aulão solidário de boxe e funcional acontece neste sábado (18) em prol do RS

(Divulgação)

Neste sábado (18), a EVO e a Flow Metropolitan se unem para promover um Aulão Solidário de boxe e funcional em prol do Rio Grande do Sul. O evento acontecerá a partir das 9h, no Metropolitan Mall, que fica na Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). Toda a renda arrecadada com as inscrições será destinada para a população afetada pelas enchentes.

Para participar, os interessados devem se inscrever pelo link na bio do Instagram @seja.evo. A taxa de inscrição é de R$ 50 e a totalidade da renda arrecadada será direcionada às pessoas que estão atuando na linha de frente do auxílio às vítimas das enchentes, no Rio Grande do Sul, e lidando com necessidades diárias a fim de garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficaz.

Além das aulas e da arrecadação de fundos, o evento contará com um coffee break especial oferecido pela Flow Metropolitan. Quem quiser contribuir com doações, o restaurante também será ponto de coleta de água potável na ocasião.
Serviço: Aulão Solidário em prol do Rio Grande do Sul
Quando : sábado (18)
Horário : A partir das 9h
Onde : Metropolitan Mall - Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO)
Atividades : Aulas de boxe e funcional, coffee break e coleta de água potável
Inscrições : https://form.respondi.app/jDJBQEqb ou no link na bio do Instagram @seja.evo
Taxa de inscrição : R$ 50 (toda a renda revertida às vítimas das enchentes)
Mais informações : instagram @seja.evo @sejaflow_metropolitan