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Didier Deschamps é o único campeão da Copa do Mundo como jogador e técnico ainda vivo

Futebol perdeu Zagallo e Beckenbauer, que eram os outros dois campeões como técnico e jogador

Folhapress

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Didier Deschamps é o único campeão da Copa do Mundo como jogador e técnico ainda vivo

(Federação Francesa de Futebol)

Após as mortes de Mario Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer, o francês Didier Deschamps é o único campeão da Copa do Mundo como jogador e como treinador ainda vivo.

Ele é o único remanescente do trio que conquistou o feito, tendo vencido a Copa jogando, em 1998, e treinando a seleção francesa, em 2018. Zagallo levantou as taças como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e coordenador técnico (1994), enquanto Beckenbauer foi campeão atuando pela Alemanha Ocidental (1974) e comandando a seleção (1990).

O francês de 55 anos atuou como volante na carreira. Relevado pelo Nantes, ele também jogou por Olympique de Marselha, Juventus, Chelsea e Valencia antes de se aposentar, em 2001. Conquistou duas vezes a Liga dos Campeões como jogador, uma pelo Olympique (1992/93) e outra pela Juventus (1995/96).

É treinador da França desde 2012, tendo levado os Bleus às duas últimas finais da Copa. Além do título mundial, foi campeão da Liga das Nações da Uefa em 2020/21. Foi eleito treinador do ano pela Fifa em 2018, após o título da Copa sobre a Croácia na final.

LUTO NO ESPORTE
Em menos de três dias, o futebol perdeu Zagallo e Beckenbauer. A notícia da morte do ídolo brasileiro foi dada na noite de sexta-feira (5), enquanto a do alemão saiu nesta segunda-feira (8).

Eles são duas lendas do esporte. O brasileiro é o único tetracampeão do mundo, e o zagueiro alemão foi o capitão e comandou a seleção na conquista histórica de 1974, derrotando a Laranja Mecânica de Cruyff.

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Beckenbauer em Goiânia: alemão andou de Fusca em Goiânia e desfilou majestade no Serra Dourada

Kayser morreu nesta segunda-feira (8), aos 78 anos

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Franz Beckenbauer disputou jogo em Goiânia em 21 de novembro de 1978

Franz Beckenbauer disputou jogo em Goiânia em 21 de novembro de 1978
 (Tobias Schwarz/Reuters)

Franz Beckenbauer desfilou talento mundo afora. Atração internacional, o Kayser também tem uma atuação em Goiânia, no Estádio Serra Dourada, quando era uma das estrelas do New York Cosmos (Estados Unidos). O alemão morreu nesta segunda-feira (8), aos 78 anos.

Um dos três jogadores campeões do mundo que também conquistaram título de Copa como técnico - os outros são o brasileiro Zagallo, que morreu sexta-feira (5), e o francês Didier Deschamps -, Beckenbauer foi um dos principais nomes da história do futebol. Capitão da Alemanha no título de 1974, voltou a ser campeão, como treinador, em 1990.

Há quase 50 anos, o Cosmos de Beckenbauer disputava torneios da liga local e também fazia amistosos em outros países. No encerramento da temporada de 1978, segundo noticiado pelo Jornal O Popular , o badalado time de Nova York venceu o Vila Nova por 3 a 2, em partida disputada no dia 21 de novembro de 1978. O Cosmos, já sem a estrela Pelé, era atração em qualquer lugar.

Claro, tinha Beckenbauer como um ícone pela história construída no forte futebol alemão, campeão quatro anos antes, em casa, no Mundial de 1974. "O Serra Dourada estava em festa. Eu me lembro que (Cosmos) fizeram um gol no final, no segundo tempo", cita Zé Luiz, um dos defensores do Vila Nova naquele jogo.

Zé Luiz atuou na lateral direita na formação do técnico Jailton Santos. O time vilanovense atuou com Serginho; Zé Luiz (Cândido), Leonardo, Fio e Sérgio Donizetti; Luiz Dário, Zé Ronaldo (Luisinho), Sérgio Luiz; Fernandinho (Nivaldo), Tulica e Paulinho. O Cosmos tinha o Kayser, o italiano Chinaglia (autor de dois gols), o português Seninho naquela noite. Chinaglia fez dois e Stuart marcou outro, enquanto Tulica e Sérgio Luiz marcaram os gols vilanovenses ainda no primeiro tempo. O jogo teve público de 21.131 pagantes.

Comentarista da Rádio CBN Goiânia e da TV Brasil Central, Evandro Gomes é testemunha do jogo e, especialmente, dos momentos antes da partida, quando acompanhou o Cosmos em Goiânia num daqueles fatos singulares de um período de simplicidade do futebol.

"Esta história foi quando o Cosmos veio jogar em Goiânia. O (José) Calazans era supervisor, uma espécie de presidente do Vila Nova. Contatei o professor Julio Mazzei (ex-preparador físico do Cosmos), no Umuarama Hotel. Fui buscá-los para trazer o Beckenbauer para fazer promoção do jogo", lembra o comentarista.

Evandro Gomes revela que foi preciso dar uma carona para Mazzei e o Kayser em Goiânia a bordo de um Fusca, um carro popular à época, mas muito utilitário. "Eu tinha um Fusca. O Beckenbauer entrou do lado direito do fusca (carona), o professor Julio Mazzei atrás (banco traseiro). Eu pedi ao Beckenbauer para dar um autógrafo para mim no quebra sol do carro, do lado direito. E ele autografou. Depois, vendi o carro", disse o jornalista esportivo.

"Foi uma coisa linda, bacana, guardo isso como uma recordação. Não tenho uma foto, nem tinha isso naquele tempo. Repito: foi em 1978 que ele veio. Foi no dia 20 (novembro), pois o jogo era no dia 21. Era um fusquinha 65, que, até hoje, se descobrisse quem comprou, eu o compraria de volta só por causa do autógrafo (de Beckenbauer)", comenta Evandro, que citou ainda os craques que atuaram pelo Cosmos na década de 1970 e 80.

Enquanto Evandro Gomes fazia o trabalho de repórter naquela noite, Zé Luiz estava numa fase de crescimento profissional na carreira, titular do time que foi tetracampeão goiano (1977 a 80). "Foi um jogo equilibrado, inesquecível. Ele (Franz Beckenbauer) era simples, não esnobava o adversário. Era um craque, super refinado", definiu Zé Luiz, que viveu ano mágico em 1978, pois no primeiro semestre foi um dos titulares da seleção goiana em amistoso diante da seleção brasileira, em preparação para o Mundial de 1978, também no Serra Dourada.

Zé Luiz se recorda de ter arriscado "dois carrinhos" sobre o alemão e de ter feito "um desarme" numa das entradas. Lance normal de jogo, descreve o versátil defensor do Vila Nova.

Na sua carreira vitoriosa, como jogador e treinador, Franz Beckenbauer também decidiu um título em território brasileiro. Isso ocorreu um pouco antes do jogo disputado em Goiânia. O craque alemão era uma das estrelas do Bayern de Munique, campeão europeu e que decidiu o Mundial de Clubes, em 1976, diante do Cruzeiro, campeão da Libertadores daquele ano. No jogo de ida, em solo alemão, o Bayern venceu por 2 a 0.

Ao Cruzeiro, restava vencer a partida de volta para forçar um jogo extra. No Mineirão lotado, e contando com atuações excepcionais dos goleiros Sepp Maier e Raul, os dois clubes passaram em branco e não saíram do 0 a 0.

O Bayern conquistou o título internacional escalando nomes como Sepp Maier, Franz Beckenbauer e Gerd Muller, campeões da Copa de 1974, e o jovem atacante Rummenigge, vice-campeão do Mundial de 1982 (Espanha) e 1986 (México).

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Morre Franz Beckenbauer, um dos maiores nomes da história do futebol, aos 78 anos

Porte elegante e a liderança em campo lhe valeram o apelido Der Kaiser (O Imperador) em 103 partidas e 14 gols pela seleção alemã

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Morre Franz Beckenbauer, um dos maiores nomes da história do futebol, aos 78 anos

(Mike Segar/Reuters/Arquivo)

Franz Beckenbauer, um dos maiores jogadores de futebol do mundo, que capitaneou a Alemanha para a vitória na Copa do Mundo de 1974 e depois venceu o torneio novamente como treinador em 1990, morreu aos 78 anos nesta segunda-feira (8).

É também, ao lado do brasileiro Zagallo e do francês Deschamps, o único a ter conquistado uma Copa do Mundo como jogador (Alemanha-1974) e como treinador (Itália-1990). A morte do alemão ocorre três dias após a do brasileiro. Zagallo morreu sexta-feira (5), aos 92 anos.

Disparado o mais celebrado futebolista de seu país - bem à frente de expoentes como os meias Matthäus e Ballack, os atacantes Gerd Müller, Rummenigge, Völler e Klinsmann e os goleiros Sepp Maier, Schumacher e Kahn -, o porte elegante e a liderança em campo lhe valeram o apelido Der Kaiser (O Imperador). Foram 103 partidas e 14 gols pela seleção.

"Sou Franz, não o Kaiser", reclamava ele, meio que incomodado com o cognome que lhe foi imputado no fim da década de 1960 por um jornal depois de ele ser fotografado em Viena ao lado de uma estátua de um antigo imperador austríaco, Franz Joseph 1, e logo toda a imprensa e torcedores e fãs encamparam a novidade - a analogia era perfeita.

O desconforto acabou passando no decorrer dos anos, tanto que, em seu Twitter (@beckenbauer), estampava no topo da página, ao se apresentar: "Some call me #Kaiser" ("Alguns me chamam de Kaiser").

Estilo
Beckenbauer, 1,81 m, ostentava um estilo clássico, de encher os olhos. Jogava sempre de cabeça erguida e distribuía passes e lançamentos precisos. Zagueiro, destro, não era somente um excelente marcador ou organizador. É reconhecido como o primeiro grande líbero do futebol moderno: sua visão de jogo, versatilidade, autoconfiança e inteligência privilegiada o permitiam lançar-se de surpresa ao campo adversário.

Seu talento e capacidade física e técnica afloravam, e ele partia para o ataque com impressionante velocidade, driblando e tabelando, arriscando a gol de fora da área com frequência. E o fazia muito bem - e com as duas pernas. Marcou assim, em chute de canhota de antes da meia-lua, na semifinal da Copa de 1966, na Inglaterra, superando o mitológico goleiro soviético Lev Iashin, o Aranha Negra.

Aliás, nesse seu primeiro Mundial, aos 20 anos, magrelo e com cabelos curtos (tempos depois adotou o visual "cabeludo e com costeletas"), anotou nada menos do que quatro tentos, algo surpreendente para um defensor, dois deles logo na estreia, na goleada de 5 a 0 na Suíça, e um nas quartas de final, contra o Uruguai (driblou o goleiro e quase "entrou com bola e tudo"), além do já citado gol na URSS.

Quatro anos depois, anotou mais uma vez em um Mundial, iniciando na metade do segundo tempo das quartas de final uma pouco provável reação da Alemanha, que perdia de 2 a 0 da Inglaterra. O gol deu força aos germânicos, que empataram, levaram a partida para a prorrogação e fizeram 3 a 2, desforrando-se do algoz na decisão da Copa de 1966.

Caracteristicas
Raça e determinação eram características que não lhe faltavam. Todo amante/estudioso do futebol reconhece como um dos momentos mais emblemáticos da carreira do jogador a semifinal da Copa do Mundo de 1970, no estádio Azteca, no México. Atuou em boa parte do chamado Jogo do Século (Itália 4 x 3 Alemanha, na prorrogação) com parte do corpo imobilizada, o braço direito em uma tipoia, depois de ter fraturado a clavícula ao sofrer uma falta violenta do beque italiano Pierluigi Cera, que interrompeu uma arrancada do craque alemão rumo ao gol aos 23min do segundo tempo.

Outros quatro anos se passaram, e nesse ínterim houve a conquista de uma Eurocopa (em 1972), para que Beckenbauer vivesse o maior momento de sua carreira futebolística. Em seu país, envergando a tarja de capitão e dessa vez com a camisa 5 (usou o número 4 nas Copas anteriores), levantou a novíssima Taça Fifa no estádio Olímpico de Munique.

Diferentemente dos outros Mundiais, não fez gol, mas sob sua liderança a Alemanha exibiu um futebol sólido, de força e competência, que fez sucumbir na final o mágico Carrossel Holandês e culminou com a obtenção do triunfo em sua cidade natal.

Vida
Nascido na combalida Munique pós-Segunda Guerra em 11 de setembro de 1945, Franz Anton Beckenbauer foi um entre centenas e centenas de garotos alemães que se inclinaram para a prática do futebol na esteira do primeiro título mundial do país, na Suíça-1954.

Começou a jogar aos 9 anos, no clube SC Munich '06 e, aos 14, transferiu-se para o Bayern de Munique. Admitiu, entretanto, que torcia para o rival 1860 Munich e que sonhava em vestir sua camisa. Acabou optando pelo Bayern depois de, na decisão de um torneio sub-14 entre o SC e o 1860, ter se desentendido, e chegado às vias de fato, com um adversário "" não havia mais clima para se juntar ao time do coração.

Beckenbauer jogou e brilhou no gigante da Baviera de 1964 a 1977, com mais de 400 jogos, seis dezenas de gols, três títulos da Copa dos Campeões (1974-1976, todos como capitão, um feito único), um título mundial (a Copa Intercontinental de 1976, suplantando o Cruzeiro de Raul, Piazza e Jairzinho), quatro do Campeonato Alemão e outros quatro da Copa da Alemanha, além de uma Recopa europeia.

Em 1977, seduzido pelos dólares norte-americanos, abdicou de seu reinado no Bayern e juntou-se a Pelé no Cosmos de Nova York, ajudando a celebrizar a tentativa dos EUA de popularizar o "soccer".

Em quatro temporadas, sagrou-se campeão três vezes. De volta à Alemanha, defendeu por dois anos o Hamburgo, conquistando uma Bundesliga. Antes de parar de jogar, em 1983, atuou de novo pelo Cosmos. Chuteiras penduradas, engatou a carreira de treinador, e de cara assumiu a seleção alemã.

Entre 1984 e 1990, foram duas finais de Copa do Mundo, ambas contra a Argentina: derrota por 3 a 2 em 1986, vitória por 1 a 0 em 1990. Após a conquista em Roma, Beckenbauer fez questão de enaltecer, com segurança e orgulho, o próprio trabalho: "Jogamos bem os sete jogos, fomos sempre os melhores."

Nessa geração, Lothar Matthäus era a personificação de Beckenbauer em campo, quase um "clone" do futebol eficiente e completo do Kaiser. Mas o ótimo Matthäus era a continuação, a parte 2, e, como nos filmes, o original é, 99% das vezes, imbatível.

Beckenbauer também comandou o Bayern -- clube do qual desde 2009 era o presidente de honra-- em 1993-1994 e 1996, e o Olympique de Marselha, em 1990-1991. E esteve à frente do Comitê Organizador da Copa da Alemanha-2006, uma das mais bem-sucedidas, organizacional e financeiramente (lucro de aproximadamente R$ 370 milhões), da história.

Frases
"Apesar de não ter vivido ontem (na final da Copa de 1974) uma de suas melhores tardes, Cruyff continua a ser o melhor jogador do mundo." - Julho de 1974

"Fomos sempre os melhores. Não havia nenhuma seleção capaz de chegar ao nível em que chegamos. Jogamos bem os sete jogos (da Copa de 1990), e alguns deles foram maravilhosos." - Julho de 1990

"Com seus dois gols, Ronaldo definiu o título (da Copa de 2002) a favor da seleção brasileira (contra a Alemanha). Ninguém consegue manter 'em silêncio' um jogador dessa categoria durante os 90 minutos de uma partida." - Julho de 2002

"Você não sabe o quão exigente é organizar um Mundial até você se tornar parte da equipe organizadora. A Copa do Mundo é bem mais do que 64 jogos de futebol." - Junho de 2006

"O maior (jogador da história), na minha opinião, é Pelé. Como pessoa, você deve ser íntegro na sua vida, e Maradona sempre cometeu excessos." - Outubro de 2008

"Nos anos 1960 e 1970, o jogo era muito mais duro. Se Messi tivesse pela frente um especialista (na marcação) como Berti Vogts (seu colega na seleção alemã), ele seria destruído." - Maio de 2011

"Lembro-me do time brasileiro da Copa de 1970. Carlos Alberto, Tostão, Jairzinho... Era um sonho ver aquele time jogando. Meu herói era Pelé." - Março de 2013

RAIO X
Nome: Franz Anton Beckenbauer
Nascimento: 11 de setembro de 1945, em Munique (Alemanha)
Altura: 1,81 m
Peso: 77 kg
Posição: Zagueiro/Volante/Líbero
Casamentos: Brigitte (1966-1990), Sybille (1990-2004) e Heide (desde 2006)
Filhos: Stephan, Thomas, Francessca, Noel e Michael
CLUBES
Bayern de Munique (1964-1977)
427 jogos, 60 gols
Cosmos (1977-1980 e 1983)
132 jogos, 21 gols
Hamburgo (1980-1982)
28 jogos, 0 gol
SELEÇÃO
103 jogos, 14 gols (1965-1977)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
1 Copa do Mundo
1 Eurocopa
1 Mundial de clubes (Copa Intercontinental)
3 Ligas dos Campeões da Europa
1 Recopa europeia
4 Bundesligas
4 Copas da Alemanha
3 campeonatos dos EUA
PRÊMIOS INDIVIDUAIS
2 Bolas de Ouro (melhor jogador da Europa)
4 vezes melhor jogador do ano na Alemanha
NA PRANCHETA
Treinou a Alemanha (1984-1990). Ganhou a Copa do Mundo de 1990 e foi vice na de 1986
Treinou o Olympique de Marselha (1990-1991)
Treinou o Bayern de Munique (1993-1994 e 1996). Ganhou uma Bundesliga e uma Copa da Uefa
EXTRACAMPO
Presidente do Comitê Organizador da Copa da Alemanha - 2006

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Teatro Goiânia recebe a 2ª edição do stand up de Paul Cabannes neste domingo

Popular nas redes sociais, o comediante francês retorna a Goiânia com o show de humor “Parasileiro”

Modificado em 19/09/2024, 01:12

Teatro Goiânia recebe a 2ª edição do stand up de Paul Cabannes neste domingo

(Divulgação)

O Teatro Goiânia, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebe neste domingo (03), às 19h, a 2ª edição do stand up Parisileiro, com o humorista francês Paul Cabannes. Os ingressos podem ser adquiridos no site Ingresso Digital , com valores a partir de R$45.

O espetáculo leva ao palco histórias e percepções divertidas que o comediante adquiriu vivendo no Brasil. Consciente da realidade e comportamentos da população de ambos os países, o humorista traz esse conteúdo com muitas comparações e repleto de ironia. Suas piadas exploram as divergências culturais e abraçam a cultura regional.

Famoso nas redes sociais, Cabannes deixou a França após se apaixonar pelo jeitinho do povo brasileiro. Casado com uma brasileira, tornou-se conhecido no humor devido ao modo de enxergar as tradições e costumes do país sul-americano.
<br /> Serviço: Stand up Parisileiro
Data : Domingo (03/12)
Horário : 19h
Local : Teatro Goiânia
Endereço : R. 23, 252 -- Centro
Classificação indicativa : 14 anos
Ingresso: A partir de R$ 45
Vendas : www.ingressodigital.com

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Copa 2034 cai no colo da Arábia Saudita após definição da Fifa sobre 2030

Fifa definiu que as candidaturas para 2034 só podem ser de países da Oceania e da Ásia

Modificado em 19/09/2024, 01:17

Troféu da Copa do Mundo&#13;

Troféu da Copa do Mundo&#13; (Divulgação / Fifa)

O projeto da Arábia Saudita é sediar a Copa do Mundo de 2034. E o país surge como um dos favoritos para isso.

Os sauditas anunciaram nesta quarta-feira (4) a intenção de lançar a candidatura ao Mundial de 2034.

A Fifa definiu que as candidaturas para 2034 só podem ser de países da Oceania e da Ásia, confederação da qual a Arábia Saudita faz parte.

Entre os asiáticos, há um apoio amplo ao projeto dos sauditas. O movimento é similar ao que aconteceu com a candidatura do Qatar para 2022.

Assim, a Arábia Saudita larga como favorita na disputa para sediar a Copa 2034.

O QUE OS SAUDITAS QUEREM

O movimento saudita acontece após a Fifa confirmar que a Copa do Mundo de 2030 será majoritariamente em Portugal, Espanha e Marrocos ---com jogos de abertura em Uruguai, Argentina e Paraguai.

O projeto da Arábia Saudita para o futebol envolve a monarquia local. Neste ano, já houve o investimento volumoso nos clubes locais, resultando na contratação de vários jogadores que estavam no futebol europeu ---Neymar e Benzema são alguns deles. Cristiano Ronaldo já estava lá antes.

A Copa do Mundo é a meta para servir como auge do projeto chamado de Visão 2030, que pretende catapultar o país em diversas áreas, como economia e estrutura ---e o esporte cumpre o papel de trabalhar a imagem dos sauditas.

Os sauditas têm boa relação com a Fifa. O país será sede do Mundial de Clubes 2023 e vai receber a Copa da Ásia de 2027.

O plano da Arábia Saudita para a Copa envolve uma candidatura sem a parceria de outros países, como acontecerá em 2026 (Estados Unidos, México e Canadá) e no formato aprovado para 2030 (envolvendo seis países de três continentes).