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Dirigentes do Vila Nova admitem frustração com derrota no OBA, mas acreditam em virada no Accioly

Tigre precisa vencer por três ou mais gols de diferença para ser campeão direto. Se ganhar por dois gols, leva a decisão para os pênaltis

Modificado em 17/09/2024, 16:22

Lance da vitória do Atlético-GO sobre o Vila Nova na ida da final

Lance da vitória do Atlético-GO sobre o Vila Nova na ida da final
 (Diomício Gomes)

++TANDARA REIS++

Um dia após o Vila Nova largar em desvantagem na final do Campeonato Goiano, o vice-presidente do clube, Leandro Bittar, admite que a decepção pela derrota para o Atlético-GO (2 a 0) ainda repercute no colorado.

"Internamente, é lógico que fica a frustração pela derrota. Esperávamos ter um resultado diferente, ter feito um jogo melhor do que fizemos, mas infelizmente não conseguimos ter o mesmo desempenho dos últimos jogos. Também não jogamos a toalha. Lógico que ficou mais difícil, sabemos disso, mas jogar a toalha, jamais. A esperança é que possamos fazer um jogo melhor e, quem sabe, se tivermos uma tarde feliz, conseguir reverter esse placar", disse.

O Tigre vem de uma sequência de partidas decisivas pelas quartas de final da Copa Verde e da semifinal do Campeonato Goiano. O desgaste físico foi apontado por jogadores, técnico e dirigentes como um dos motivos para o fraco desempenho colorado frente ao Atlético-GO.

Para Frontini, ex-jogador e diretor de futebol do Vila Nova, o clube foi prejudicado pela Federação Goiana de Futebol (FGF), já que o Dragão, que não disputa a Copa Verde, jogou o segundo jogo da semifinal na última segunda-feira (25 de março), enquanto o Tigre entrou em campo na quarta-feira (27 de março) e teve menos tempo de preparação e descanso para o clássico de domingo (31 de março).

"Principalmente por ter passado dentro de campo, falo com 100% de autonomia que o aspecto físico foi fundamental. Entendemos que podiam mudar a data de um jogo ou de outro, mas nós jogamos dois clássicos contra o Goiás (pela Copa Verde), depois jogamos contra a Aparecidense na semifinal. O Atlético-GO foi beneficiado pela antecipação de jogo. Por que não jogaram um dia depois? Jogaram na segunda-feira e ficaram esperando a gente jogar. Deu tempo deles treinarem e descansarem. Nós não tivemos isso. Fomos totalmente prejudicados pela federação", afirmou.

Nesta semana que antecede o jogo da volta, a preparação física será uma das prioridades no Vila Nova. "Agora, é recuperar a parte física, a parte mental também, descansar, trabalhar forte nessa semana para fazer um bom jogo e acreditar que é possível reverter o resultado", falou Frontini.

Desde que Hugo Jorge Bravo assumiu a presidência do Vila Nova, em 2020, o time chegou a duas finais de Campeonato Goiano, a deste ano e a de 2021, quando foi vice do Grêmio Anápolis. Além das decisões do Estadual, o clube também disputou na final da Série C de 2020 e ficou com o título ao vencer o Remo.

Na Copa Verde, o Tigre chegou nas finais em 2021 e em 2022, mas foi vice de Remo e Paysandu, respectivamente. Apesar das frustrações nas últimas decisões, Leandro Bittar acredita que o título vai chegar em algum momento.

"Em relação à questão de estarmos chegando e não conseguindo conquistar, antigamente a gente nem chegava, então também temos que olhar por esse lado. Hoje, conseguimos disputar, equilibramos principalmente os duelos contra os nossos rivais. Se tivermos um pouquinho mais de competência, vamos acabar beliscando uma hora ou outra um título para coroar esse trabalho que a diretoria vem fazendo. É lógico que é frustrante, entendemos o torcedor, mas vai acontecer", disse.

No próximo domingo (7), para ser campeão direto, o Vila Nova precisa vencer o Atlético-GO por três ou mais gols de diferença. Se triunfar por dois gols de vantagem, leva a disputa para os pênaltis. Apesar da dificuldade, o discurso no Tigre é de que ainda é possível levantar o troféu e acabar com o jejum de 19 anos sem vencer o Estadual.

"Primeiro, o treinador vai escolher as melhores peças para começar o jogo. Sabemos que já começamos com o resultado adverso de 2 a 0. Mas é trabalhar e tentar recuperar. Respeitamos a equipe do Atlético-GO, que fez um grande jogo no OBA, mas vamos continuar sonhando e que possamos ser campeões", afirmou Frontini.

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FGF confirma datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis

Primeira partida será disputada no Jonas Duarte, e a segunda está marcada para o Serra Dourada

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte

Na 1ª fase do Goianão, Anápolis e Vila Nova empataram em 0 a 0 no Jonas Duarte (Roberto Corrêa / Vila Nova)

Na manhã desta segunda-feira (17), a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgou as datas e horários das finais do Goianão, entre Vila Nova e Anápolis. O jogo de ida será disputado no próximo domingo (23), às 17 horas, no Jonas Duarte. A volta está marcada para o outro domingo, no dia 30 de março, às 17 horas, no Serra Dourada.

O Anápolis chegou à final do Campeonato Goiano depois de eliminar o Atlético-GO , que havia vencido as três últimas edições do torneio. O Galo da Comarca não levanta a taça do Estadual desde 1965. Já o Vila Nova deixou para trás o Goiás na semifinal e busca voltar a ser campeão - a última vez foi em 2005.

Vila Nova e Anápolis fizeram as duas melhores campanhas do Goianão 2025, na soma de todas as fases. No total, o Tigre fez 30 pontos e ganhou o direito de decidir a final em casa, enquanto o Galo da Comarca somou 29 pontos no geral.

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Vila Nova empata com o Goiás e vai à final do Goianão contra o Anápolis

Tigre havia vencido o jogo de ida por 1 a 0 e se classificou, no Serra Dourada, para a decisão do Estadual. Clube vai decidir a final em casa

Modificado em 16/03/2025, 19:44

Lance de Vila Nova x Goiás no Serra Dourada

Lance de Vila Nova x Goiás no Serra Dourada (Wesley Costa / O Popular)

Vila Nova e Goiás empataram por 0 a 0 neste domingo (16), no estádio Serra Dourada, e o Tigre se classificou para enfrentar o Anápolis na final do Campeonato Goiano. O clube colorado tinha a vantagem de avançar com a igualdade por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0 há uma semana, na Serrinha. O Vila vai decidir o Estadual em casa - será o mandante no segundo jogo. A partida de ida será no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis.

O Vila Nova terá a chance de encerrar o jejum de título do Goianão, que foi conquistado pela última vez pelo clube há 20 anos, em 2005. O Anápolis também vive jejum desde o seu primeiro e único título. Há 60 anos, conseguiu sua única taça do Estadual, em 1965.

Será a segunda final direta entre Vila Nova e Anápolis na história do Estadual, 30 anos depois da primeira.

Em 1995, o Vila Nova foi campeão ao vencer o Anápolis por 2 a 1 no tempo regulamentar e por 1 a 0 na prorrogação, no dia 13 de agosto, no Serra Dourada. O Galo da Comarca venceu na ida, por 1 a 0, mas o Tigre virou a situação em casa. Fez 2 a 1 e levou a final para a prorrogação, definida com golaço de falta do meia Gilvan.

O jogo que marcou a conquista do título que o Anápolis tem do Goianão, em 1965, foi uma vitória do tricolor sobre o Vila Nova por 3 a 2, mas não foi uma final direta. A partida, disputada no dia 28 de novembro, no estádio Jonas Duarte, foi pela penúltima rodada em um sistema de disputa por pontos corridos.

Mando de campo

O mando de campo no jogo da volta da final do Goianão será do Vila Nova porque o clube tem a melhor campanha somadas todas as fases - somou 30 pontos contra 29 do Anápolis. O clube não informou se vai jogar no Serra Dourada, mas a tendência é atuar no estádio.

Com o empate, o Vila Nova amplia invencibilidade atual sobre o Goiás. Não perde para o rival há oito jogos - cinco vitórias e três empates.

O público da volta da semifinal não foi o esperado pelo Vila Nova e ficou bem abaixo dos "40 mil" pedidos em campanha do presidente do clube, Hugo Jorge Bravo, que qeria a torcida ocupasse a lotação máxima de mais de 38 mil lugares. O público registrado neste domingo (16) foi de 25.105 pagantes e 26.261 presentes.

Como foi a partida

O Goiás começou melhor o jogo. Aos 10 minutos, exigiu defesa de Halls. Após cruzamento de Pedrinho da esquerda, Arthur Caíke cabeceou para a defesa do goleiro vilanovense no canto baixo direito. O Goiás pediu pênalti no lance de Elias em Esli Garcia, mas a arbitragem não entendeu como falta.

Halls foi testado novamente e fez defesa dificílima aos 14 minutos. Juninho cruzou da esquerda e Esli Garcia finalizou, mas, ao estilo goleiro de handebol, Halls saiu na bola e defendeu.

O Vila Nova arriscou pela primeira vez em um chute de longe, após João Vieira pegar sobra em lance originado pela direita. A finalização foi por cima do gol de Tadeu. Aos 34, Halls fez nova intervenção no chute de Pedrinho.

O jogo perdeu em intensidade e movimentação. O Goiás perdeu Esli Garcia, que levou a pior em lance com João Vieira. Régis entrou.

A última chance da etapa, marcada pela chuva fina persistente, foi o mergulho de Júnior Todinho pra tentar finalizar após cruzamento da direita, mas o atacante não conseguiu atingir a bola.

O Tigre trocou dois terços do seu ataque para o segundo tempo: saíram Todinho e Vinícius Paiva e entraram Jean Mota e Gabriel Silva. O Goiás teve chance boa com Pedrinho aos 11 e esperou até os 14 minutos para fazer o mesmo e trocar seu poder ofensivo com a entrada de Zé Hugo e Edu e saída de Welliton Matheus e Arthur Caíke.

Lucas Lovat assustou o Vila Nova aos 28 minutos, quando bateu uma falta da intermediária direto para o gol, com força. Halls saltou para uma defesa espetacular.

Aos 38, Messias tentou de cabeça, após cobrança de escanteio, mas a bola foi para fora, do lado esquerdo do gol de Halls.

Aos 41, o Goiás reclamou de um lance entre William Formiga e Edu na área vilanovense. O clube esmeraldino queria pênalti do lateral esquerdo do Vila em seu atacante.

No lance seguinte, Gabriel Silva teve a melhor chance do jogo para o Vila Nova e chutou, na saída do goleiro Tadeu, que fez a defesa.

FICHA TÉCNICA

Jogo: Vila Nova x Goiás
Data: 15/3/2025
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)

Árbitro: Wilton Sampaio
Assistentes: André Severo e Jonny Kamenach
VAR: João Paulo Cunha

Vila Nova: Halls; Elias, Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Paulinho) e Diego Torres (Igor Henrique); Júnior Todinho (Jean Mota), Gabriel Poveda (Walisson Maia) e Vinicius Paiva (Gabriel Silva). Técnico: Rafael Lacerda

Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Lucas Ribeiro, Messias e Lucas Lovat; Marcão (Vitinho), Juninho e Esli Garcia (Régis); Welliton Matheus (Zé Hugo), Arthur Caíke (Edu) e Pedrinho (Edson Carioca). Técnico: Jair Ventura

Público: 25.105 pagantes, 26.261 presentes

Renda: R$ 644.420,00

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Vila Nova vence o Goiás e abre vantagem na semifinal do Goianão

Partida foi disputada na Serrinha e teve pênalti desperdiçado pelo goleiro Tadeu

Jogadores do Vila Nova comemoram gol marcado contra o Goiás

Jogadores do Vila Nova comemoram gol marcado contra o Goiás (Diomício Gomes / O Popular)

Neste domingo (9), pelo jogo de ida da semifinal do Goianão, o Vila Nova contou com gol de Júnior Todinho para vencer o Goiás por 1 a 0 na Serrinha. A equipe esmeraldina teve oportunidade de empatar em cobrança de pênalti, mas Tadeu mandou na trave.

Com esse resultado, o Vila Nova fica a um empate da decisão do Campeonato Goiano. Qualquer vitória alviverde por um gol de diferença, no jogo da volta, levará para as penalidades. A partida decisiva está marcada para o próximo domingo (16), às 17 horas, no Serra Dourada ou no OBA.

O jogo

Os ânimos começaram exaltados no clássico, em uma partida bem disputada. Perto dos dez minutos, Lucas Lovat atingiu o braço no rosto de Júnior Todinho, que o empurrou para fora do campo e atingiu o tornozelo do lateral. Messias e Esli Garcia chegaram para cobrar, Elias se juntou aos três e uma pequena confusão se instaurou antes de ser apartada.

Apesar de jogar fora de casa, o Vila Nova ostentava uma atuação melhor. Na metade do 1º tempo, a equipe colorada estava com 60% de posse de bola e controlava as ações na Serrinha. O Goiás tinha dificuldades em ficar com a bola e não assustou o goleiro Halls em nenhum momento.

É verdade que o Vila Nova também não traduzia esse domínio em chances agudas de gol, mas, quando conseguiu sua primeira finalização na meta, balançou as redes. Aos 24 minutos, Diego Torres ajeitou e fez o cruzamento na área. Júnior Todinho, de costas, levou a melhor sobre a marcação e desviou de cabeça para abrir o placar.

Depois do gol, a dinâmica da partida seguiu a mesma. O Vila Nova, embora não jogasse de forma brilhante, girava a bola com calma, enquanto o Goiás não conseguia incomodar os adversários.

Em uma das únicas chegadas esmeraldinas, aos 39, Esli Garcia serviu Vitinho, que tentou a batida e foi bloqueado por Willian Formiga no momento decisivo. O Tigre respondeu aos 42, quando Gabriel Poveda bateu de fora da área e exigiu boa defesa de Tadeu.

2º tempo

No 2º tempo, logo aos dois minutos, Esli Garcia deu um passe de calcanhar para Pedrinho, dentro da área. Júnior Todinho tentou tirar a bola e acertou o pé do adversário, que caiu. O árbitro mandou seguir, mas foi chamado pelo VAR e analisou o lance novamente. Pênalti para o Goiás. Cinco minutos depois, Tadeu deslocou Halls, mas mandou na trave.

Esse foi o primeiro pênalti perdido por Tadeu pelo Goiás. Antes, ele havia convertido as oito cobranças que efetuou durante o tempo regulamentar das partidas. Além disso, acertou contra o Crac, na disputa de pênaltis pelas quartas de final do Goianão deste ano.

Apesar do pênalti desperdiçado, o Goiás continuou pressionando o Vila Nova e melhorou o volume de jogo após uma etapa inicial abaixo das expectativas.

Nas arquibancadas, a torcida esmeraldina vaiou em certos momentos da partida, com críticas a Jair Ventura, e alguns objetos foram arremessados no gramado - Halls foi atingido por uma pedra de gelo.

O 2º tempo continuou com a mesma tônica. O Goiás empurrava o Vila Nova para o campo de defesa, e o time colorado se segurava.

Aos 35, Willean Lepo cruzou para Juninho, que estava totalmente livre de frente para Halls. O meio-campista cabeceou para o chão, sem direção, e a bola saiu pela linha de fundo. Chance incrível desperdiçada pelo alviverde.

Nos acréscimos, ainda houve espaço para polêmica. Lucas Ribeiro foi pressionado por Gabriel Poveda e tocou para trás para Tadeu, que espalmou. Os jogadores do Vila Nova pediram recuo de bola, mas o árbitro não marcou. Pouco depois, veio o apito final.

FICHA TÉCNICA Ida da semifinal do Goianão
Jogo: Goiás 0x1 Vila Nova
Data: 09/03/25
Horário: 17 horas
Local: Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO)

Árbitro: Breno Souza
Assistentes: Leone Carvalho e Tiego dos Santos
VAR: Artur Morais

Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Messias, Luiz Felipe (Lucas Ribeiro) e Lucas Lovat; Gonzalo Freitas (Rafael Gava), Juninho, Rodrigo Andrade (Pedrinho) e Vitinho (Welliton Matheus); Esli Garcia e Arthur Caike (Edu). Técnico: Jair Ventura.

Vila Nova: Halls; Elias (Igor Inocêncio), Bernardo Schappo, Tiago Pagnussat e Willian Formiga; João Vieira, Arilson (Ralf) e Diego Torres (Facundo Labandeira); Júnior Todinho (Gabriel Silva), Gabriel Poveda e Vinicius Paiva (Jean Mota). Técnico: Rafael Lacerda.

Gol: Júnior Todinho, aos 24' do 1ºT (Vila Nova)

Cartões amarelos: Júnior Todinho (Vila Nova)

Público: 11.968 presentes, 11.669 pagantes
Renda: R$ 235.310,00

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Goiás critica escolha de arbitragem para clássico contra o Vila Nova

Diretor Lucas Andrino questiona opção por Breno Souza

Modificado em 08/03/2025, 16:23

Árbitro Breno Souza vai apitar o clássico entre Goiás e Vila Nova

Árbitro Breno Souza vai apitar o clássico entre Goiás e Vila Nova (Wesley Costa / O Popular)

Dois dias antes da bola rolar, o clássico entre Goiás e Vila Nova começou quente. Após a Federação Goiana de Futebol (FGF) divulgar as equipes de arbitragem dos jogos de ida da fase semifinal do Goianão, o diretor de futebol esmeraldino, Lucas Andrino, criticou a escolha e pediu arbitragem da Fifa no duelo contra o rival colorado.

Nesta sexta-feira (7), Lucas Andrino fez um pronunciamento, em que questionou a escala de arbitragem. O diretor citou a atuação de Breno Souza no jogo recente contra o Crac, em que o Goiás empatou em 1 a 1 e se classificou à semifinal nos pênaltis, e afirmou que o árbitro não foi enérgico e não deu cartões em lances questionáveis.

"O Goiás Esporte Clube não tem nada contra a índole do árbitro Breno Souza, mas não concordamos (com a escolha). Ligamos para o André Pitta (CEO da FGF) mostrando a nossa indignação, e fomos contra que ele apitasse o nosso jogo. A falta de preparo do profissional, que não está pronto para apitar um jogo desta dimensão, foi o que destaquei", declarou.

Lucas Andrino ainda questionou por que a FGF não escalou um trio Fifa para comandar a partida: Wilton Pereira Sampaio, Bruno Pires e Fabrício Vilarinho. No entanto, Vilarinho se aposentou e atualmente faz parte do Comitê de Arbitragem da CBF.

O Goiás também se propôs a arcar com os custos de uma arbitragem da Fifa, de qualquer estado do Brasil, caso Wilton não estivesse disponível.

"Não é um jogo normal. Não podemos correr o risco, de novo, de um jogo desse tamanho ser decidido de forma parcial e despreparada como foi no jogo do Serra Dourada. Não podemos correr esse risco novamente", completou Lucas Andrino.

O jogo a que Lucas Andrino se refere foi o clássico entre Vila Nova e Goiás no dia 2 de fevereiro, pela 6ª rodada do Goianão. Naquela ocasião, o árbitro Anderson Gonçalves assinalou um pênalti a favor do Vila Nova, após lance dentro da área.

O VAR João Paulo Cunha solicitou revisão e, em áudio divulgado pela FGF, avaliou que não enxergou carga do zagueiro esmeraldino Lucas Ribeiro no meia colorado Diego Torres. O árbitro de campo, porém, manteve a decisão.

Na cobrança do pênalti, Gabriel Poveda converteu e marcou o gol da vitória colorada por 1 a 0. O Goiás publicou notas de repúdio e ficou na bronca após o desfecho da partida.

Além de Breno Souza e Anderson Gonçalves, o Goiás também expressou publicamente que não deseja que o árbitro Caio Max Vieira apite os jogos do clube, após polêmica no empate em 2 a 2 com o América-MG, na Série B do ano passado.

Caio Max, que fazia parte da Federação do Rio Grande do Norte, pediu transferência e trabalhou em jogos do Goianão 2025.

A resposta do Vila Nova

Em meio a toda polêmica, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, rebateu as críticas de Lucas Andrino à escolha da arbitragem.

"Eu vejo o Breno como um árbitro promissor, mas se teria alguém para falar algo contra ele, seríamos nós. Ele marcou contra o Goiânia um pênalti inexistente. [...] Entendemos que ele é um árbitro de boa condução do jogo, educado, que consegue ter o respeito sem desrespeitar ninguém, apesar de ter errado contra nós", disse à BandNews.

O jogo mencionado pelo dirigente colorado é a derrota por 3 a 1 para o Goiânia, em 5 de fevereiro, pela 7ª rodada do Goianão.

Naquela partida, quando o Vila Nova ainda vencia por 1 a 0, no Serra Dourada, Breno Souza marcou pênalti após toque de mão de Walisson Maia dentro da área. A bola, porém, bateu primeiro na perna do zagueiro, o que não configura penalidade segundo a regra.