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Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

Competição contou com 10 equipes com o intuito de transformar o futebol feminino na capital goiana

Modificado em 04/11/2024, 08:58

Goiânia Sediou a 1ª Edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino

(Divulgação)

Goiânia foi palco da 1ª edição da Copa Benkers de Fut7 Feminino. O torneio ocorreu no Goiânia Society e teve a equipe do Madrid como campeã, onde também teve a melhor atleta do campeonato, Iandra Fonseca e a goleira menos vazada, Thayrine Borges, consolidando ainda mais o nome do time no cenário regional.

Com a participação de 10 equipes, cada uma pôde inscrever até 11 atletas -- 7 titulares e 4 reservas -- a Copa Benkers ofereceu mais de R$10.000 em premiações. A equipe campeã (Madrid) levou R$ 4.000, enquanto a vice-campeã ( Black Pool) recebeu R$ 3.000 e o terceiro colocado (Milionários) ganhou R$ 2.000.

Além disso, a goleira menos vazada (Thayrine Borges) foi premiada com R$ 300. Troféus e medalhas foram entregues às três primeiras colocações. O formato do torneio foi de dupla eliminatória até a fase classificatória, com jogos de dois tempos de 15 minutos. A grande final foi disputada em dois tempos de 20 minutos.

As organizadoras do evento, Aline Benker e Layla Pablícia, destacam a importância da competição para o futebol feminino e seu desejo de inspirar mulheres que sonham em alcançar grandes conquistas no esporte.

"Tivemos um público diversificado, fugindo do habitual, pois estamos determinadas a trazer grandes nomes e marcas para o futebol feminino, proporcionando maior visibilidade, divulgação, melhorias na infraestrutura, premiações mais atrativas e, principalmente, desenvolvimento. Mostramos como é fácil apoiar um esporte muitas vezes deixado de lado, revelando o talento existente e a necessidade de valorizá-lo", afirmam.

A Copa Benkers foi um marco no cenário esportivo goiano, elevando o futebol feminino a novos patamares, incentivando o crescimento da modalidade e com a promessa de futuras edições.

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Seleção feminina de futebol terá nova chance de revanche contra os Estados Unidos

Brasil passa pela Espanha com show de bola e vai enfrentar Estados Unidos na decisão olímpica do futebol feminino

Modificado em 17/09/2024, 17:22

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico

Priscila, atacante da seleção brasileira, comemora gol do Brasil sobre a Espanha na frente da goleira Cata Coll durante a semifinal do torneio olímpico
 (Gaspar Nóbrega/COB)

Pela terceira vez na história, Brasil e Estados Unidos vão se enfrentar na decisão do torneio olímpico de futebol feminino. Em Paris, as brasileiras terão uma nova chance de revanche, já que as americanas estão em vantagem: elas venceram as finais nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008.

A possível vingança das brasileiras teria um sabor especial para Marta, de 38 anos, única jogadora do atual plantel canarinho que disputou as duas finais anteriores.

Em sua possível despedida da seleção brasileira, a jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo busca o que seria seu primeiro título no maior palco do esporte. Além das duas medalhas de prata, ela também foi vice-campeã mundial em 2007, numa campanha em que o Brasil eliminou os EUA na semifinal, e acabou derrotado na decisão pela Alemanha.

Marta torceu muito por essa classificação, afinal só assim para ela ter a chance de se despedir em grande estilo já que ela acabou expulsa na última partida da fase de grupos, justamente contra a Espanha, e não pôde atuar contra França e Espanha, respectivamente, pelas quarta de final e pela semifinal.

Há 20 anos, na primeira vez em que brasileiras e americanas duelaram na final olímpica, o Brasil perdeu por 2 a 1. Quatro anos depois, a derrota foi pelo placar mínimo, 1 a 0.

Só de avançar à final, contudo, a equipe canarinho conseguiu manter uma escrita neste século. Desde os Jogos de Atenas-2004, o futebol sempre voltou para casa com, pelo menos, uma medalha: Atenas-2004 (prata no feminino), Pequim-2008 (prata no feminino e bronze no masculino), Londres-2012 (prata no masculino), Rio-2016 (ouro no masculino) e Tóquio-2020 (ouro no masculino).

Jogadoras

As jogadoras da seleção brasileira exaltaram a força do elenco montado por Arthur Elias após conquistarem a vaga para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. O Brasil goleou a Espanha por 4 a 2, nesta terça-feira (6), e voltou à decisão após 16 anos.

Angelina afirmou que o grupo "fez acontecer". A meio-campista parabenizou o restante da equipe e destacou a confiança que o time adquiriu após se classificar contra a França nas quartas de final.

Duda Sampaio destacou o "desafio" que veio desde a primeira fase complicada. A jogadora do Corinthians afirmou que, mesmo diante dos desafios, o elenco sempre acreditou que poderia chegar à final.

Tarciane também citou a importância da fase de grupos complicada. A zagueira falou sobre a imposição do Brasil contra França e Espanha no mata-mata.

Como foi a semi

O Brasil não tomou conhecimento e atropelou a Espanha por 4 a 2, na semifinal. Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin marcaram os gols brasileiros. Paralluelo (duas vezes) descontou para as espanholas.

Marta, suspensa, não jogou. A jogadora cumpriu o segundo jogo de suspensão após a expulsão contra a mesma Espanha, na fase de grupos. Ela já não havia jogado contra a França, nas quartas de final.

O Brasil passou da fase de grupos como um dos melhores terceiros colocados. A seleção venceu a Nigéria, mas perdeu para Japão e Espanha nos outros dois jogos. Nas quartas de final, as comandadas de Arthur Elias despacharam a França, dona da casa, vencendo por 1 a 0. Agora, passaram pela Espanha.

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Brasil faz 4 a 2 na Espanha e avança à final olímpica após 16 anos

Decisão contra os Estados Unidos será no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília)

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha (Rafael Ribeiro/CBF)

O Brasil não tomou conhecimento da Espanha, atual campeã mundial, goleou por 4 a 2, nesta terça-feira (6), se classificou para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024 e manteve vivo o sonho do ouro inédito.

Gabi Portilho foi o nome do jogo. A atacante foi às redes e ainda deu uma assistência para Adriana marcar o terceiro gol brasileiro. Paredes (contra), Kerolin e Paralluelo (duas vezes) marcaram os outros tentos da partida.

O Brasil não contou com Marta. A camisa 10 da seleção recebeu dois jogos de suspensão por causa da expulsão justamente contra a Espanha, na última rodada da fase de grupos - ela cumpriu o primeiro contra a França, nas quartas de final.

A CBF chegou a apelar ao CAS (Justiça Esportiva) pela retirada da punição do segundo duelo, mas o pedido não foi aceito. A atleta acompanhou ao jogo diretamente das tribunas do Vélodrome.

O Brasil volta à final olímpica no futebol feminino após 16 anos. Em Pequim-2008, a seleção foi derrotada pelos EUA por 1 a 0. Quatro anos antes, em Atenas-2004, a equipe também foi derrotada pelas americanas na decisão. Marta esteve presente em ambos os jogos.

Os Estados Unidos, inclusive, serão os adversários da final em Paris. As duas seleções se enfrentam no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília). Espanha e Alemanha disputam a medalha de bronze na sexta-feira (9), a partir das 10h.

A final marcará a despedida de Marta das Olimpíadas após seis participações. A atacante, que tem 38 anos, afirmou, no começo do ano, que não representará mais a seleção brasileira após 2024.

COMO FOI O JOGO
Sob os olhares de Marta, o Brasil fez o primeiro tempo dos sonhos. Com a camisa 10 nas tribunas, seleção brasileira, primeiro, contou com a sorte em uma trapalhada da goleira Cata Coll na saída de bola para abrir o placar ainda nos primeiros movimentos. Mesmo à frente no placar, as comandadas de Arthur Elias não recuaram e seguiram dando muito trabalho para a equipe adversária, principalmente nas bolas longas.

A seleção empilhou chances perdidas e só conseguiu ampliar o placar já nos acréscimos, com Gabi Portilho. O 2 a 0 ficou barato para as espanholas, que mal conseguiram atacar e só fizeram a goleira Lorena trabalhar em um chute de fora da área e nas saídas após cruzamentos de escanteio.

O Brasil seguiu jogando bem, passou apuros no fim do jogo, mas goleou. O Brasil continuou seguro até a reta final do jogo, teve chances claras de ampliar o placar, mas só chegou ao terceiro gol na metade final do segundo tempo. Após o 3 a 0, a seleção relaxou um pouco e viu uma blitz espanhola após Paralluelo diminuir o placar.

Lorena foi fundamental com, pelo menos, duas defesas, e assegurou que as adversárias não encostassem no placar. As defesas foram "recompensadas" quando Kerolin, após novo erro espanhol e sacramentou a goleada. Ainda deu tempo para Paralluelo, novamente, diminuir o placar.

FICHA TÉCNICA BRASIL 4 X 2 ESPANHA

BRASIL: Lorena; Lauren (Kerolin), Tarciane, Thaís e Yasmim; Yaya, Angelina (Duda Sampaio) e Ludmila (Adriana); Gabi Portilho, Jheniffer (Ana Vitória) e Priscila (Gabi Nunes). Técnico: Arthur Elias

ESPANHA: Cata Coll; Batlle, Paredes (Laia López), Codina e Carmona (Hernández); Teresa Abelleira (Guijarro), Bonmati e Hermoso; Caldentey, Navarro (Del Castillo) e Paralluelo. Técnico: Montserrat Tomé

Estádio: Stade Vélodrome, em Marselha, na França

Juíza: Rebecca Welsh (ING)
Assistentes: Emily Carney (ING) e Franca Overtoom (HOL)
VAR: Jérome Brisard (FRA)

Cartões amarelos: Teresa Abelleira, Cata Coll (ESP), Gabi Portilho (BRA)

Gols: Paredes (contra, 5'/1°T), Gabi Portilho (48'/1°T), Adriana (27'/2°T), Paralluelo (39'/2°T), Kerolin (45'/2°T), Paralluelo (56/2°T)

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Vitória dos EUA sobre a Austrália classifica o Brasil no futebol feminino

Com a vitória americana por 2 a 1, o Brasil ficou entre os dois melhores terceiros colocados por ter melhor saldo de gols que as australianas

Modificado em 17/09/2024, 16:33

Seleção brasileira segue na disputa nos jogos de Paris-2024

Seleção brasileira segue na disputa nos jogos de Paris-2024 (Rafael Ribeiro/CBF)

O Brasil está classificado para as quartas de final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024. A vaga foi garantida graças à vitória dos Estados Unidos sobre a Austrália por 2 a 1, nesta quarta-feira (31), em Marselha, pelo Grupo B do torneio Na mesma chave, a Alemanha goleou Zâmbia por 4 a 1.

Com esse resultado, o Brasil ficou entre os dois melhores terceiros colocados. O time verde-amarelo terminou o Grupo C com três pontos na terceira colocação, a mesma pontuação da Austrália no Grupo B. Porém, teve melhor saldo de gols.

O Brasil teve a chance de se classificar sem depender de outros resultados. Porém, não conseguiu o empate necessário diante da Espanha também nesta quarta. Com Marta expulsa, a equipe canarinho levou 2 a 0 das atuais campeãs mundiais.

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Goleiras são destaques em vitórias no handebol e no futebol feminino; veja o dia na Olimpíada

Marta inicia despedida olímpica com passe decisivo e vitória importante sobre a Nigéria

Modificado em 17/09/2024, 16:36

Gabi, goleira do handebol feminino do Brasil

Gabi, goleira do handebol feminino do Brasil (Gaspar Nobrega/COB)

A seleção brasileira feminina de futebol estreou com vitória naquela que será a última participação olímpica de Marta. A atacante de 38 anos teve atuação decisiva no triunfo por 1 a 0 sobre a Nigéria, na tarde de quinta-feira (25), no estádio Matmut Atlantique - que fica em Bordeaux e vem sendo chamado pela organização dos Jogos de Paris de Stade de Bordeaux.

A craque alagoana, que já havia disputado cinco Olimpíadas, com 13 gols marcados, desta vez foi decisiva com um passe. O gol que definiu o placar saiu de uma jogada da camisa 10, muito bem concluída por Gabi Nunes, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, o time dirigido por Arthur Elias conseguiu manter a vantagem e assegurar um resultado importante.

O Brasil assim obteve seus três primeiros pontos no Grupo C, igualando a pontuação da Espanha, campeã mundial, que abriu a chave com um triunfo por 2 a 1 sobre a também boa equipe do Japão. A formação verde-amarela voltará a jogar no próximo domingo (28), contra as japonesas, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris.

No jogo de estreia, a seleção começou com dificuldade. Era grande a distância entre as jogadoras de meio-campo e as duas que estavam à frente, Marta e Gabi Nunes. A aposta era em bolas longas, que criavam dificuldade para a defesa da Nigéria, mas havia pouca articulação pela faixa central, já que a equipe verde-amarela não tinha em campo uma meia propriamente dita.

A formação africana, por sua vez, criava muito perigo quando avançava com sua ponta-direita, a veloz e hábil Rasheedat Ajibade, que levava ampla vantagem sobre a lateral esquerda Tamires. Ela fez bela jogada e deixou Ihezuo livre para abrir o placar, mas a atacante parou em Lorena, que na sequência da jogada ainda fez outra boa defesa. No escanteio, Demehin cabeceou livre e errou.

A seleção escapou ilesa das três oportunidades oferecidas em sequência e conseguiu se assentar em campo. Passou a utilizar de maneira melhor os lados do campo e chegou a celebrar um gol de Marta, após passe de Antonia, bem anulado por impedimento. Na sequência, Tamires, com lesão no tornozelo, deu lugar a Yasmim.

Logo após o tento invalidado, porém, o time de Arthur Elias pôde comemorar de verdade. Aos 37 minutos, Marta recuou até a meia e achou um passe preciso para Gabi Nunes, que executou bem o domínio e bateu de pé direito, com força, no alto, no canto esquerdo da goleira Nnadozie. A bola chegou a tocar o travessão antes de balançar a rede.

Na etapa final, o Brasil teve algum sucesso na tentativa de manter a disputa em temperatura morna. Ajudava-o nessa tarefa o público relativamente pequeno presente no Matmut Atlantique, a mais de 500 km de Paris. A torcida era majoritariamente em favor da equipe brasileira, porém não chegou a estabelecer uma atmosfera elétrica.

Havia também torcedores do Bordeaux, clube tradicional que vive fase tenebrosa e acaba de ser administrativamente rebaixado da segunda para a terceira divisão do Campeonato Francês, por dívidas. Vários deles se mostraram simpáticos à formação verde-amarela e puderam celebrar no estádio, algo que não vinham fazendo com frequência.

Para concretizar a vitória, a seleção soube controlar as investidas da Nigéria, que só teve uma chegada de maior perigo no segundo tempo, em chute de Ajibade defendido por Lorena. Do outro lado, Marta quase marcou em tentativa de cruzamento que acertou o poste esquerdo. Mas se contentou com uma vitória importantíssima para iniciar sua última participação olímpica.

Goleira garante vitória do Brasil contra a Espanha na estreia no handebol
Contando com uma atuação destacada da goleira Gabriela Moreschi, que fez ao menos duas defesas importantes com os pés no primeiro tempo, a seleção feminina de handebol do Brasil venceu a Espanha por 29 a 18 na primeira rodada da fase de grupos dos Jogos de Paris nesta quinta-feira (25), na Arena Paris Sul.

O Brasil esteve à frente do placar durante toda a partida e não deu chances para que as adversárias se aproximassem. Na próxima rodada, a seleção brasileira enfrenta a Hungria, no dia 28. Pega a França no dia 30, a Holanda no dia 1º, e a Angola no dia 3, quando encerra sua participação na fase de grupos. As quatro melhores se classificam para as quartas de final.

A seleção brasileira assegurou a vaga para os Jogos ao se sagrar heptacampeã dos Jogos Pan-Americanos, em outubro do ano passado, vencendo a Argentina na final. O melhor resultado do Brasil em Olimpíadas foi o quinto lugar na edição do Rio de Janeiro, em 2016, quando a equipe avançou até as quartas de final, sendo derrotada pela Holanda na ocasião.

Em Tóquio-2020, as Leoas, como são conhecidas as jogadoras da seleção, acabaram caindo ainda na fase de grupos. O ouro ficou com a França, que derrotou a Rússia na final.

O maior resultado da história do Brasil no handebol foi a vitória no campeonato mundial de 2013, na Sérvia, batendo os donos da casa na final.

Sorteio do judô complica vida de Mayra Aguiar, que pegará a líder do ranking

Maior medalhista do judô olímpico do Brasil, com três bronzes, Mayra Aguiar, 32, deu azar no sorteio do chaveamento das Olimpíadas de Paris.

A gaúcha, que compete na categoria até 78 kg, terá pela frente a primeira colocada no ranking mundial, a italiana Alice Bellandi, 25.

Apesar de liderar o ranking, Bellandi não tem nenhuma conquista olímpica nem mundial. Seu melhor resultado é a medalha de prata no Mundial deste ano, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).

A brasileira, atual 12ª colocada no ranking da Federação Internacional de Judô, além de ter mais experiência, conta com um currículo respeitabilíssimo: além dos bronzes em Olimpíadas (Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020), acumula oito medalhas em Mundiais (desde 2010, são três ouros, duas pratas e três bronzes).

O duelo entre Mayra e Bellandi será no dia 1º de agosto, na arena no Campo de Marte, local de disputa do judô nestes Jogos Olímpicos.

Na competição, uma derrota significa a exclusão da disputa pelo ouro. O derrotado precisa torcer para que seu algoz avance na competição para que tenha chance de, via repescagem, conquistar o bronze.

"Estamos dentro dos Jogos Olímpicos e cada luta tem que ser encarada como uma final. Alguns combates já são decisivos na primeira luta", disse Marcelo Theotonio, chefe de equipe do judô do Brasil. "Mas, como experiência, a gente vê que há categorias em que os favoritos caem na primeira luta."

Mayra Aguiar compete em Paris por recorde absoluto entre brasileiras Outros brasileiros que já ganharam medalhas em Olimpíadas não terão vida tão dura na estreia como a de Mayra, que é também, ao lado de Fofão, do vôlei (já aposentada), a mulher com mais pódios do Brasil nos Jogos (três).

A veterana Ketleyn Quadros, 36, bronze em Pequim-2008 e 25ª no ranking até 63 kg, lutará contra a espanhola Cristina Cabaña Pérez, 31, 26ª colocada.

Ouro no Rio-2016, Rafaela Silva (até 57 kg), não luta na primeira rodada devido ao ranqueamento (quarta do mundo) e aguardará para combater Maysa Pardayeva, do Turcomenistão (19ª no ranking), ou Qi Cai, da China (22ª).

Daniel Cargnin, bronze em Tóquio-2020 e sexto do mundo, pegará Akil Gakova (17º), de Kosovo, na categoria até 73 kg.

Bronze em Londres-2012 e no Rio-2016, Rafael Silva, o Baby (mais de 100 kg), outro veterano do Time Brasil (37 anos) e 14º no ranking, encara Ushangi Kokauri, do Azerbaijão (17º).

A equipe de judô brasileira ainda conta com Natasha Ferreira (até 48 kg), Larissa Pimenta (até 52 kg), Beatriz Souza (acima de 78 kg), Michel Augusto (até 60 kg), William Lima (até 66 kg), Guilherme Schimidt (até 81 kg), Rafael Macedo (até 90 kg) e Leonardo Gonçalves (até 100 kg).

O programa olímpico do judô começa neste sábado (27), com os pesos mais leves do feminino e do masculino.

O judô é o esporte que mais rendeu pódios ao Brasil em Olimpíadas. São 24 medalhas: 4 de ouro, 3 de prata e 17 de bronze.

Campeã mundial e favorita ao ouro, Espanha estreia com vitória de virada no futebol feminino

Em sua primeira participação nas Olimpíadas, o time feminino de futebol da Espanha, atual campeão mundial, venceu o jogo de estreia por 2 a 1 contra o Japão. A partida aconteceu no estádio La Beaujoire, em Nantes, a oeste da França.

As espanholas encaravam o confronto como uma oportunidade de revanche após o último encontro entre as equipes, na fase de grupos da Copa do Mundo de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia. Apesar de terem levado o título, as espanholas ficaram marcadas pela goleada de 4 a 0 aplicada pelo Japão. Nestes Jogos Olímpicos, estão ambas no mesmo grupo de Brasil e Nigéria.

Em Nantes, a seleção japonesa pressionou as espanholas desde o início, abrindo o placar logo aos 13 minutos, com um belo gol de falta da Aoba Fujino, que joga pelo time japonês NTV Beleza.

O time da técnica Montse Tomé reagiu aos 22, quando Aitana Bonmatí, meio-campista do Barcelona, recebeu bom passe de Castillo e limpou a jogada sobre a goleira japonesa para fazer o primeiro gol da história de sua equipe nas Olimpíadas.

No segundo tempo, a Espanha voltou com mais agressividade. Teve paciência para construir jogadas e, aos 29 minutos, marcou com Mariona Caldentey. O gol da virada teve cara de Barcelona, com assistência de Bonmatí, companheira de time de Mariona.

Em Paris-2024, o favoritismo da "Roja" (apelido das seleções espanholas) se justifica pela força da seleção olímpica: das 18 jogadoras convocadas, 15 estiveram no time que foi campeão mundial.

Duas delas foram eleitas as melhores jogadoras do mundo nos últimos três anos. Em 2021 e 2022, Alexia Putellas recebeu os prêmios Fifa The Best e Bola de Ouro, que em 2023 foram entregues justamente a Aitana Bonmati. Foram de ambas os gols que garantiram ao Barcelona o título da Champions League feminina sobre o Lyon em maio deste ano.

Se levarem o ouro olímpico para casa, as espanholas terão conquistado o terceiro campeonato internacional em menos de 12 meses. Além da Copa, elas venceram a Liga das Nações da Uefa no ano passado.

Para isso, terão de evitar zebras e superar outras fortes candidatas ao título, como as donas da casa e as norte-americanas --tetracampeãs olímpicas. Assim como a Espanha, as francesas buscam sua primeira medalha. O atual título pertence à seleção canadense.

No torneio feminino olímpico não há restrições de idade para a convocação das atletas, diferentemente do masculino, que tem 16 seleções formadas em sua maioria por jogadores de até 23 anos. Estão em Paris as melhores jogadoras dos 12 países classificados, que foram divididos em três grupos.

Brasil e Espanha se enfrentam no dia 31 de julho, às 12h (horário de Brasília), pela última rodada da fase de grupos. Avançam para as quartas de final as duas melhores de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas.