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Governo de Goiás abre chamamento para estudos de revitalização do Serra Dourada

Estudos técnicos vão apontar melhor modelo para revitalização do complexo esportivo que conta com Serra Dourada e Goiânia Arena

Modificado em 19/09/2024, 00:51

Estádio Serra Dourada, em Goiânia

Estádio Serra Dourada, em Goiânia (Wesley Costa)

O Governo de Goiás abriu chamamento público para que sejam feitos estudos de revitalização do complexo esportivo onde está inserido o Estádio Serra Dourada. Foi publicado nesta sexta-feira (28/07), no Diário Oficial do Estado, chamamento público de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para proposta de estruturação do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada.

Além do estádio, o estudo deve inserir o Ginásio Valério Luiz de Oliveira (Goiânia Arena) e áreas vizinhas a esses dois aparelhos esportivos da capital goiana. O intuito é buscar parcerias para a revitalização e modernização da área.

O governador Ronaldo Caiado esteve em São Paulo recentemente e visitou as obras de revitalização do Estádio do Pacaembu, obra realizada pela iniciativa privada por meio de concessão e espera que aconteça algo semelhante com o Serra Dourada.

Liderado pelo vice-governador Daniel Vilela, o debate sobre a revitalização e modernização do Serra Dourada ainda conta com participação da e secretarias de Esporte e Lazer (Seel), Geral de Governo (SGG), Administração (Sead) e Goiás Parcerias. A ideia do debate é encontrar a melhor solução para a modernização, gestão e operação do espaço, com a ressalva de que estádio e ginásio não poderão ser privatizados.

O Estádio Serra Dourada recebeu apenas uma partida em 2023, ainda pelo Campeonato Goiano, com o clássico entre Goiânia e Goiás. Recentemente, a praça esportiva passou por uma reforma com a reestruturação de 32 banheiros.

De acordo com o secretário da Administração, Sérvulo Nogueira, o chamamento da PMI permite que se possa contar com a expertise da iniciativa privada sobre o tema proposto, trazendo conhecimento técnico especializado e de possíveis inovações na área. "É uma etapa anterior à licitação. O PMI trará um melhor planejamento do processo de implantação do projeto e, consequentemente, diminuição do custo do objeto a ser licitado", diz.

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Serra Dourada, estádio que mudou a história do futebol goiano, completa 50 anos

Quem estava em campo ou à beira dele no 1º jogo do Serra relata impacto do estádio no esporte goiano e o sentimento de ser parte da história

Modificado em 08/03/2025, 16:32

Estádio Serra Dourada

Estádio Serra Dourada (Hegon Corrêa)

A inauguração do estádio Serra Dourada, 50 anos atrás, foi o pontapé para o crescimento do futebol goiano e de clubes de Goiânia, principalmente. O dia 9 de março de 1975, assim como em 2025, um domingo, registrou o primeiro jogo do principal palco do esporte no Estado. A vitória, de virada, por 2 a 1 da seleção goiana sobre Portugal, em amistoso, foi o começo de um novo capítulo para o esporte no Estado. É o que diz quem esteve em campo há cinco décadas.

O futebol goiano já escrevia sua história e os principais clubes do Estado davam passos no cenário nacional. O esporte crescia a cada ano, assim como a população goianiense. Assistir jogos no estádio Olímpico, no centro da cidade, era um dos momentos mais aguardados pelos torcedores.

Com o passar do tempo, a evolução dos times e os adversários de peso cada vez mais frequentes, como o Santos de Pelé, a Academia de Futebol do Palmeiras, o Flamengo de Zico e outros, o Olímpico ficou pequeno para o futebol goiano.

Entre os jogadores que entraram em campo pela seleção goiana na inauguração do Serra Dourada, como titulares ou substitutos, Macalé, Alexandre Neto, Matinha, Paghetti, Lincoln, Raimundinho, Tuíra e Lucinho eram atletas do Goiás. Nilson e Lula defendiam o Goiânia. Lúcio Frasson e Fernandinho eram jogadores do Vila Nova, e Piorra era do Atlético-GO. O técnico era Paulo Gonçalves, que estava no Goiás à época.

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

Seleção goiana que enfrentou Portugal na inauguração do Serra Dourada em 9 de março de 1975 (O Popular)

"A minha geração de jogadores do Goiás, Atlético-GO, Goiânia e Vila Nova tem plena consciência de que nós fomos a motivação para a construção do Serra Dourada, por causa do crescimento dos clubes. Nos jogos grandes contra Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, ficava o dobro de pessoas do lado de fora do Olímpico", comentou o ex-zagueiro Macalé, hoje com 79 anos e titular na seleção goiana.

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

Da esquerda para a direita, Paulo Gonçalves, como técnico, e Matinha e Macalé, como atletas, estavam no 1º jogo (Diomício Gomes)

A obra do Serra Dourada foi rápida. Em menos de dois anos, desde o início da construção, o principal palco do futebol goiano ficou pronto e foi entregue para inauguração, há 50 anos.

O engenheiro Lamartine Reginaldo foi o responsável por coordenar a obra idealizada pelo governador Leonino Caiado, primo do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

"Lembro de um jantar com o governador Leonino, não me recordo o ano, acho que foi no começo de 1973. Ele prometeu que ia construir um estádio que mudaria a história do futebol goiano. Dizia que o futebol goiano precisava de um campo que fosse visto pelo Brasil inteiro", contou o ex-volante Matinha, que está com 74 anos e também foi titular da seleção estadual naquele domingo de inauguração.

O período de obras aumentou a ansiedade na população. "Os jogos eram no Olímpico, mas, depois de 1973, todo mundo sabia das obras do Serra Dourada. Então, a expectativa crescia. No dia da inauguração, tudo deu certo. O ambiente era muito bom, clima de festa. Foi um momento único viver tudo que envolveu aquele jogo", disse o ex-técnico Paulo Gonçalves, aos 88 anos. Ele foi responsável por convocar e comandar a seleção goiana contra Portugal.

Os relatos são de que a convocação da seleção goiana ocorreu cerca de 20 a 30 dias antes da partida pelo técnico Paulo Gonçalves, que comandava o Goiás à época. A equipe fez alguns treinos antes do jogo inaugural, marcado para o dia 9 de março de 1975, às 16 horas.

"Quando pisei na grama, tive um momento de euforia. Isso me deixou descompensado, meu coração disparou. Estava ofegante, lembro como se fosse ontem. Precisava respirar um pouco e fiquei 'tranquilo' quando o governador Leonino começou a discursar. Pensei, agora fico calmo. Mas ele foi muito breve, falou algo de 'apesar da oposição de alguns, entrego o Serra Dourada para alegria do povo goiano', e pronto. Quase me matou", contou Macalé, aos risos, sobre momentos antes do jogo.

Segundo quem esteve em campo, foi um bom jogo. "Foi pegado, era seleção contra seleção. É outra coisa. Os jogadores queriam mostrar serviço, mostrar dedicação. Ninguém queria perder no primeiro jogo do Serra Dourada", salientou o ex-meia Tuíra, que fez o gol da vitória da seleção goiana.

Logo aos 4 minutos de partida, Portugal abriu o placar com o meia Octávio, autor, portanto, do primeiro gol da história do estádio. Ainda na etapa inicial, aos 26 minutos, o atacante Lincoln, o Leão da Serra, do Goiás, deixou tudo igual. A virada foi sacramentada já no final do amistoso, aos 37 minutos do segundo tempo, por Tuíra.

"Foi uma jogada normal. A bola saiu do escanteio, cruzamento, o beque tirou da área de cabeça. Só que eu era atacante que batia de longe, tinha visão de jogo. Eles deram azar que a bola estava no meu rumo. Peguei de bate pronto. A bola saiu da área e já bati, foi um canudo que morreu no cantinho. O goleiro nem pulou, a área estava cheia. Ele nem viu a trajetória da bola", descreveu o ex-meia Tuíra, que hoje tem 77 anos - na partida, ele, que era jogador do Goiás, começou no banco e entrou no lugar do ex-atacante Raimundinho.

Todos os jogadores ouvidos sobre o jogo inaugural, sem exceção, disseram ao POPULAR que a inauguração do Serra Dourada foi um marco profissional e pessoal. "Quando eu era jovem, meu sonho era jogar no Maracanã. Quando entrei no Serra Dourada, lotado, pela primeira vez, lembrei desse sonho e me senti realizado. Eu nunca tinha visto algo parecido e me senti realizado", disse o ex-zagueiro Macalé.

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Empresa do consórcio do Mineirão vence leilão da concessão do Serra Dourada

Grupo Construcap vai ser responsável por transformar o principal palco do futebol goiano em uma arena multiuso

Estádio Serra Dourada será cedido à iniciativa privada pelos próximos 35 anos

Estádio Serra Dourada será cedido à iniciativa privada pelos próximos 35 anos (Wildes Barbosa)

O Grupo Construcap, que integra o consórcio que administra o Mineirão, venceu o leilão da concessão do estádio Serra Dourada e vai administrar o principal palco do futebol goiano pelos próximos 35 anos. Sem concorrentes, o evento ocorreu nesta terça-feira (4), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O valor do lance único foi de R$ 10 milhões, o mínimo apresentado pelo Governo de Goiás.

Alguns passos vão ocorrer antes da assinatura do contrato. Há um prazo de 15 dias para registros de recursos e análise, depois serão analisados documentos da empresa, uma conta será aberta para o pagamento da outorga fixa (o lance) e outros procedimentos burocráticos.

Segundo o artigo 18.5 do edital, o contrato deve ser assinado em 60 dias contados a partir da publicação do ato de homologação. O prazo pode ser prorrogado. O Estado diz que o documento vai ser assinado em até seis meses, período que vai marcar a transição do estádio à iniciativa privada.

Representantes do governo, como o governador Ronaldo Caiado, o vice-governador Daniel Vilela, o secretário de esportes Rudson Guerra e o secretário-geral do governo Adriano da Rocha Lima marcaram presença no leilão.

"Por várias razões acabou se tornando equipamento que ficou ultrapassado e subutilizado para suas atividades fins. Sob determinação do governador Ronaldo Caiado construímos esse projeto e nutrimos expectativa para que o Serra Dourada volte a ser palco de grandes jogos, eventos esportivos e culturais", comentou o vice-governador Daniel Vilela, que liderou o grupo de trabalho criado para atuar no projeto para a concessão do Serra Dourada.

Representantes do Governo de Goiás no leilão do estádio Serra Dourada, nesta terça-feira (4) (Reprodução / TVB3)

Representantes do Governo de Goiás no leilão do estádio Serra Dourada, nesta terça-feira (4) (Reprodução / TVB3)

O Grupo Construcap vai assumir a gestão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo do Estádio Serra Dourada, composto pelo principal palco do futebol goiano, o ginásio Goiânia Arena e o Parque da Criança. Além da gestão, a empresa terá de realizar reforma nos locais, operação, exploração e manutenção pelo período de 35 anos. O objetivo é transformar o Serra Dourada em uma arena multiuso.

Ainda não há previsão para as obras começarem, mas a entrega está prevista para 2028. O valor mínimo do investimento é de R$ 215 milhões, mas o estimado no contrato ao longo do período da concessão pode superar R$ 1 bilhão - esse valor que será destinado para reforma do complexo e administração pelo período da concessão.

A Minas Arena, que foi responsável pela reforma e modernização do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, para a Copa do Mundo de 2014, além de ser a atual administradora da praça esportiva, tem o Grupo Construcap como um dos integrantes, ao lado de Egesa e HAP.

Em 2019, o Grupo Construcap também venceu o leilão para a concessão do Parque Ibirapuera e outros cinco parques, em São Paulo, por 35 anos.

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Único a dar entrevista no Goiás após derrota para o Vila, Tadeu critica arbitragem: "Influenciou totalmente no jogo"

Nem Jair Ventura deu a tradicional entrevista após as partidas no clube por causa de orientação da direção do clube

Modificado em 02/02/2025, 21:35

Goleiro Tadeu (D) conversa com o árbitro Anderson Gonçalves durante clássico entre Vila Nova e Goiás no Serra Dourada

Goleiro Tadeu (D) conversa com o árbitro Anderson Gonçalves durante clássico entre Vila Nova e Goiás no Serra Dourada (Fábio Lima / O Popular)

Capitão do Goiás, o goleiro Tadeu foi o único esmeraldino a dar entrevista após a derrota para o Vila Nova por 1 a 0 no Serra Dourada, neste domingo (2). O jogador criticou a arbitragem de Anderson Gonçalves, que marcou um pênalti para o Tigre no primeiro tempo, lance que decidiu o clássico.

"O que a arbitragem fez aqui influenciou totalmente no jogo", resumiu Tadeu, que sofreu o gol na penalidade cobrada por Gabriel Poveda.

O técnico Jair Ventura não deu entrevista após a partida, como é habitual após todas os jogos do Goiás. Com exceção de Tadeu, os jogadores esmeraldinos deixaram o Serra Dourada dizendo que foram orientados a não dar declarações.

No X, o Goiás escreveu: "Fim de papo no Serra Dourada. Com contribuição direta do árbitro Anderson Gonçalves, equipe adversária supera o Goiás."

Tadeu disse acreditar que a atuação da arbitragem tem relação com críticas feitas após o jogo do Goiás em Anápolis. Na ocasião, pela 4ª rodada do Estadual, o alviverde venceu o Anápolis com gol de pênalti por 1 a 0. No lance, um zagueiro do tricolor foi expulso e o jogo teve três expulsões no total. O time anapolino reclamou muito de arbitragem naquele momento.

"Elogiei ele (Anderson Gonçalves) em Goiatuba mesmo com algumas decisões precipitadas. O que a arbitragem fez aqui influenciou totalmente no jogo. Acredito que tem a ver com o tanto de crítica que foi recebido depois do nosso jogo em Anápolis. Que os responsáveis também deem a cara a tapa, como fizeram depois do nosso jogo em Anápolis", falou Tadeu.

O goleiro do Goiás manteve o otimismo em relação à busca pelo título estadual e falou em tom de buscar a retomada após a derrota no clássico. "O campeonato não acaba hoje. Vamos nos reerguer e dar resposta dentro de campo, que é onde a gente vai voltar ao caminho das vitórias, continuando com o objetivo de buscar esse título", resumiu Tadeu.

O Goiás só volta a jogar pelo Campeonato Goiano no próximo fim de semana e terá mais um clássico pela frente - na Serrinha, enfrenta o Atlético-GO, no domingo (9), às 16 horas. Antes disso, estreia pela Copa Verde na próxima quinta-feira (6), às 19h30, contra o Rio Branco-ES.

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Em clássico polêmico, Vila Nova vence Goiás no Serra Dourada

Pênalti que decidiu a partida foi marcado em campo, e árbitro manteve penalidade após revisão no VAR

Modificado em 02/02/2025, 20:29

Gabriel Poveda cobra pênalti em Tadeu (Fábio Lima / O Popular)

Gabriel Poveda cobra pênalti em Tadeu (Fábio Lima / O Popular)

A volta do clássico ao Estádio Serra Dourada foi marcada por muita polêmica no lance mais importante e que resultou no único gol marcado pelo Vila Nova na vitória sobre o Goiás por 1 a 0, neste domingo (2). O time vilanovense ganhou com o gol marcado de pênalti convertido pelo atacante Gabriel Poveda, aos 45 minutos do primeiro tempo.

O Tigre segue na liderança do Campeonato Goiano, com 14 pontos, à frente do Anápolis (11 pontos), agora vice-líder. O Goiás é 3º colocado, com 10 pontos.

O jogo na prinicipal praça esportiva goiana teve 26.314 torcedores pagantes - no total, 28.213 pessoas em partida com torcida única, a vilanovense.

Na jogada que decidiu o clássico, o argentino Diego Torres caiu na área, marcado pelo zagueiro Lucas Ribeiro. O árbitro Anderson Gonçalves teve a convicção para marcar a infração aos 39 minutos. Chamado pelo VAR, analisou o lance e voltou para confirmar a decisão dele diante da reclamação do esmeraldinos.

Anderson Gonçalves revê lance em que marcou pênalti para o Vila Nova no primeiro tempo (Fábio Lima / O Popular)

Anderson Gonçalves revê lance em que marcou pênalti para o Vila Nova no primeiro tempo (Fábio Lima / O Popular)

O alvirrubro vence o segundo clássico no Estadual - antes, bateu por 3 a 1 o Atlético-GO.

No primeiro clássico deste ano no Estádio Serra Dourada, muita tensão, nervosismo e princípio de confusão em alguns lances mais duros. Além disso, as duas equipes pressionaram bastante o árbitro Anderson Gonçalves, que teve dificuldades para conter os jogadores colorados e esmeraldinos.

Por duas vezes, os atletas trocaram empurrões no primeiro tempo, como numa jogada lateral em que Diego Torres e Régis se estranharam - no lance, os laterais Lucas Lovat e Elias receberam cartões amarelos.

Antes, Igor Henrique (Vila Nova) e Edson Carioca (Goiás) haviam recebido cartões. Como os ânimos estavam acirrados em campo, o clássico parecia não ter o rumo esperado, ou seja, de boas jogadas, competitividade e bom nível técnico. Não foi assim.

Mandante no jogo, o Vila Nova foi empurrado pelos torcedores, o que costuma ser um combustível a mais. Como era torcida única, a galera vilanovense turbinou a equipe. Cada lance em que um jogador do Vila afastava a bola ou dava uma peitada sobre o adversário era motivo para levantar a torcida do Tigre.

Primeiro tempo

O primeiro tempo foi pobre em jogadas ofensivas. Os goleiros não fizeram defesas que chamassem atenção. Gabriel Poveda subiu mais alto após escanteio e cabeceou por cima. No Goiás, os laterais Willean Lepo e Lucas Lovat arriscavam cruzamentos sobre o área adversária.

Equilibrado, o clássico começou a ficar tenso e gerou a principal confusão, quando o Vila Nova aproveitou o contra-ataque, após escanteio do alviverde.

Emerson Urso se aproveitou do erro do zagueiro Lucas Ribeiro no meio-campo, arrancou e fez um lançamento para Gabriel Poveda. O atacante tocou rasteiro. No meio da área. Diego Torres e Lucas Ribeiro chegaram juntos. O vilanovense se antecipou, caiu e o árbitro marcou o pênalti aos 36 minutos.

Lance em que árbitro marcou pênalti de Lucas Ribeiro em Diego Torres (Fábio Lima / O Popular)

Lance em que árbitro marcou pênalti de Lucas Ribeiro em Diego Torres (Fábio Lima / O Popular)

Houve muita reclamação do Goiás, como era de se esperar. Anderson Gonçalves foi analisar o lance no VAR aos 40 minutos e esperou até os 43 minutos para confirmar a penalidade. Foram necessários nove minutos, entre a origem e a cobrança da bola parada, para o Vila Nova abrir o placar no clássico.

Gabriel Poveda bateu rasteiro, no canto - Vila Nova 1 a 0, aos 45 minutos.

Segundo tempo

O panorama do clássico não se alterou no segundo tempo. Sobrou vontade nos dois lados, é verdade. Mas faltou bom futebol.

O Vila Nova usou bem a vantagem de um gol no jogo para assegurar a vitória. O Goiás não conseguiu se encontrar.

O alviverde ainda carece de um armador para acionar os três atacantes que são utilizados pelo técnico Jair Ventura.

Nas melhores chances do alviverde, Arthur Caike chutor forte para fora e, num cruzamento, Bruno Herculano chegou atrasado. Os vilanovenses poucas vezes atacaram, mas mostraram valentia para garantir o resultado.

FICHA TÉCNICA

Vila Nova 1 x 0 Goiás

6ª rodada do Campeonato Goiano

Local: Estádio Serra Dourada (Goiânia-GO)

Árbitro: Anderson Gonçalves

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e André Severo

VAR: João Paulo Cunha

Vila Nova: Kozlinski; Elias, Wallison Maia, Bernardo Schappo, Willian Formiga; Arilson, João Vieira (Igor Inocêncio), Igor Henrique (Vinícius Paiva); Diego Torres (Ralf), Gabriel Poveda (Bruno Mendes), Emerson Urso (Facundo Labandeira). Técnico: Rafael Lacerda

Goiás: Tadeu; Willean Lepo, Messias, Lucas Ribeiro, Lucas Lovat (DG); Marcão (Rodrigo Andrade), Rafael Gava, Régis (Esli Garcia); Arthur Caike (Bruno Herculano), Facundo Barceló, Edson Carioca (Pedrinho). Técnico: Jair Ventura

Gols: Gabriel Poveda (pênalti) aos 45 minutos do 1º tempo

Público: 26.314 pagantes / 28.213 presentes

Renda: R$ 615.090,00