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Justiça italiana condena Robinho em 2º instância por estupro coletivo

Defesas podem recorrer ao Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, terceira e última instância

Folhapress

Modificado em 24/09/2024, 00:13

Robinho durante treino do elenco do Santos

Robinho durante treino do elenco do Santos (Ivan Storti/Santos FC)

O atacante Robinho foi condenado pela segunda vez, nesta quinta-feira (10), no processo em que é acusado de ter participado de estrupro coletivo em 2013 em Milão, quando atuava pelo Milan. Ele nega que tenha cometido o crime.

A decisão, que também confirmou a condenação do amigo do jogador Ricardo Falco, aconteceu no Tribunal de Apelação, a segunda instância da Justiça italiana.

As defesas podem recorrer ao Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, terceira e última instância. Somente depois de uma condenação definitiva eles poderão ser considerados culpados e terão de cumprir a pena de nove anos de prisão.

A sentença do Tribunal de Apelação foi decidida na Primeira Seção Penal, em uma sessão que durou duas horas. O colegiado era formado por três juízas: Chiara Nobili, Paola Di Lorenzo e Francesca Vitale, presidente da mesa.

No recurso, os advogados de Robinho, Alexander Guttieres e Franco Moretti, mantiveram a linha de que não há provas de que a relação não foi consensual. Em 65 páginas, foram apresentados resultados de quatro consultorias técnicas realizadas após a decisão de primeira instância.

Uma se concentrou em fazer um levantamento toxicológico, com a intenção de mostrar que não é possível provar que a vítima -uma mulher de origem albanesa que hoje tem 30 anos- estava em condições de "inferioridade física ou psíquica" na hora do crime, como sustentou o Ministério Público na investigação.

Outra questiona a exatidão das traduções das escutas telefônicas que foram incluídas no processo. Realizadas com autorização da Justiça italiana, elas mostram Robinho e amigos comentando sobre a noite em que o caso aconteceu. Em um dos trechos do parecer, está escrito que, pelas escutas, não é possível provar que houve relação sexual entre Robinho e a vítima, mas "somente" sexo oral com consentimento.

Na terceira consultoria, foi apresentado o conteúdo de um hard disk de Robinho, com imagens que supostamente o mostram com amigos no horário em que o crime teria ocorrido.

Por fim, segundo a Folha apurou, a defesa exibiu uma espécie de dossiê contra a vítima, com 42 imagens de suas próprias redes sociais, para tentar mostrar que ela tinha o costume de ingerir bebidas alcoólicas. Entre as fotos, cenas entre amigas, que não necessariamente mostram consumo de álcool.

Apesar de o julgamento ser público, a sessão aconteceu a portas fechadas, para cumprir os protocolos de prevenção à Covid-19. Os jornalistas foram impedidos de acompanhar a sessão dentro na sala, apesar de haver espaço suficiente para que fosse mantido o distanciamento físico entre todos.

Os primeiros a chegar ao Tribunal de Apelação foram os defensores de Robinho -além dos italianos, a brasileira Marisa Alija viajou do Brasil à Itália para acompanhar o caso. Em seguida, a vítima, com seu advogado, entrou na sala.

O procurador Cuno Tarfusser foi o primeiro a falar na audiência. Após fazer uma exposição do caso, pediu a manutenção da decisão de primeiro grau. Segundo ele, os fatos são "indiscutíveis", e a defesa, em vez de olhar o quadro geral da situação ocorrida naquela noite, está tentando desmerecer o processo.

Em seguida, o advogado da mulher fez uma breve participação e foi sucedido pelos defensores.

Os advogados de defesa não quiseram dar declarações após o fim da audiência. Presente na audiência, a vítima não precisou se manifestar e, ao fim, não quis dar declarações.

A condenação de Robinho na primeira instância da Justiça italiana, ocorrida em 2017, voltou à tona em outubro, depois que o Santos fechou contrato com o jogador até fevereiro de 2021. O acordo foi suspenso depois da divulgação do conteúdo de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça italiana, incluídas como provas no processo.

Nas conversas, reveladas pela Globo, Robinho e amigos fazem comentários jocosos sobre a vítima e deixam evidente que sabiam que ela estava inconsciente, em inferioridade "física ou psíquica", como diz o artigo 609 bis do código penal italiano, que determina prisão de 6 a 12 anos para quem comete violência sexual.

Em uma das falas mais explícitas, o atacante diz: "Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu".

Depois de críticas de torcedores e pressão de empresas patrocinadoras, o clube suspendeu o contrato seis dias depois do anúncio, para que o jogador pudesse se concentrar em sua defesa.

Robinho em treino no Santos; ele foi anunciado pelo clube em outubro, mas teve seu contrato suspenso Ivan Storti - 14.out.20/Santos FC Robinho com uniforme de treino do Santos **** Segundo investigação do Ministério Público, o jogador, com o amigo Ricardo Falco e outros quatro homens, participaram de violência sexual de grupo na noite de 22 de janeiro de 2013 em uma discoteca, em Milão. Por terem deixado a Itália durante a investigação, os quatro não puderam ser notificados, e o caso deles foi desmembrado do processo.

A acusação foi baseada no depoimento da vítima e nas conversas telefônicas interceptadas. O grupo teria embebedado a jovem, que ficou inconsciente e foi levada para o camarim do estabelecimento, onde teria sido violentada múltiplas vezes.

De acordo com uma das transcrições, Robinho foi avisado da investigação pelo músico Jairo Chagas, que tocou na boate naquela noite. "Olha, os caras estão na merda... Ainda bem que existe Deus, porque eu nem toquei aquela garota. Vi [nome de amigo] e os outros foderam ela, eles vão ter problemas, não eu... Lembro que os caras que pegaram ela foram [nome de amigo] e [nome de amigo] [...] Eram cinco em cima dela", completou Robinho.

Numa outra conversa com o músico, este pergunta a Robinho se ele não transou com a mulher. O jogador nega, e Chagas diz: "Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela". Robinho responde que "isso não significa transar".

No seu depoimento à Justiça, a mulher afirmou que não tinha condições de falar ou de ficar em pé naquela noite e apontou Robinho como um dos envolvidos na violência.

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Robinho é preso em Santos para cumprir pena por estupro

STJ decidiu que o ex-jogador brasileiro deve cumprir no Brasil punição que recebeu na Itália

Modificado em 17/09/2024, 16:08

Robinho é preso em Santos para cumprir pena por estupro

(Ivan Storti/Santos)

O ex-jogador Robinho foi preso na noite desta quinta-feira (21) em Santos após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deve cumprir no Brasil uma pena de nove anos de prisão que recebeu na Itália por estupro. A informação da prisão foi dada pela Globonews.

Isso ocorre depois da Justiça Federal de Santos (SP) expedir o mandado de prisão. O documento foi expedido pela 5ª Vara Federal de Santos e encaminhado à Polícia Federal.

Esta é uma sequência da decisão do STJ, que, na quarta-feira (20), validou a sentença da Itália que condenou o ex-atleta prisão pelo crime de estupro coletivo, em regime inicialmente fechado. "Ele está a disposição da Justiça e do jeito que a Justiça determinar ele fará", disse à reportagem o advogado do jogador, José Eduardo Alckmin.

Ao longo do dia, a defesa do ex-jogador tentou obter um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a ordem de prisão imediata até que o tribunal julgue os recursos contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O ministro Luiz Fux, do STF, negou o pedido de habeas corpus da defesa para suspender a ordem de prisão imediata até que o tribunal julgue os recursos da defesa do ex-jogador.

Fux afirmou, na decisão, que a medida liminar exige a demonstração da "prática de coação ilegal a cercear a liberdade do paciente", o que ele não encontra no caso do ex-jogador.

"Considerados os fundamentos expostos ao longo deste voto, não se vislumbra violação, pelo Superior Tribunal de Justiça, de normas constitucionais, legais ou de tratados internacionais, caracterizadora de coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente", disse.

No pedido de habeas corpus, a defesa de Robinho afirmava que existe "grande plausibilidade jurídica" de que o STF reverta a decisão do STJ. Na visão dos advogados, a validação da sentença italiana "coloca-se em chapada contrariedade à Constituição da República".

"A decisão tomada [pelo STJ] está sujeita a recursos, como embargos de declaração e recurso extraordinário, sendo claro que o tema envolve debate de relevantes temas constitucionais, como o tema da não possibilidade de extradição do cidadão brasileiro nato", diz a defesa.

Esses argumentos foram usados pelos advogados porque o Supremo é responsável por discutir assuntos relacionados à Constituição.

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Ex-técnico Ney Fernandes morre aos 90 anos em Goiânia

Segundo a família, Ney estava em tratamento de uma úlcera e sofreu falência múltipla de órgãos. Ele foi técnico em times como Goiás, Vila Nova e Goiânia

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Ney Fernandes, ex-técnico e jogador de futebol, morre ao 90 anos, em Goiânia

Ney Fernandes, ex-técnico e jogador de futebol, morre ao 90 anos, em Goiânia (Reprodução/Futebol de Goyaz)

O ex-técnico de futebol Ney Raimundo Fernandes morreu aos 90 anos em Goiânia. Segundo a família, ele estava internado no hospital em tratamento de uma úlcera, mas sofreu falência múltipla de órgãos na noite de domingo (7).

Ney comandou times como o Goiás, Vila Nova e Goiânia. Além disso, trabalhou como cronista e comentarista esportivo. A morte do ex-técnico foi confirmada pelo filho, Paulo Fernandes, que destacou como o pai era íntegro, honesto e trabalhor.

Mesmo abalado com a perda, ele disse que considera a morte um alívio para o pai, já que Ney estava sofrendo muito. "Meu pai sempre foi meu exemplo, eu me espelhava nele em tudo", destacou Paulo. O velório de Ney Fernandes foi realizado nesta segunda-feira (8) no Cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia. Ele foi cremado por volta das 15h.

Quem era Ney Fernandes
Ney nasceu em 24 de agosto de 1933, no Rio Grande do Sul. O ex-técnico começou a carreira no futebol como jogador em times como o Aimoré, Grêmio e Fluminense. De acordo com Paulo, o pai encerrou a carreira como jogador após receber uma proposta para ser técnico em Goiás.

Em 1975, Ney passou a se aventurar como comentarista e cronista esportivo, chegando a trabalhar em veículos como a Rádio Brasil Central, Rádio Difusora, Rádio K e Rádio Clube.

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Morre Franz Beckenbauer, um dos maiores nomes da história do futebol, aos 78 anos

Porte elegante e a liderança em campo lhe valeram o apelido Der Kaiser (O Imperador) em 103 partidas e 14 gols pela seleção alemã

Modificado em 17/09/2024, 15:38

Morre Franz Beckenbauer, um dos maiores nomes da história do futebol, aos 78 anos

(Mike Segar/Reuters/Arquivo)

Franz Beckenbauer, um dos maiores jogadores de futebol do mundo, que capitaneou a Alemanha para a vitória na Copa do Mundo de 1974 e depois venceu o torneio novamente como treinador em 1990, morreu aos 78 anos nesta segunda-feira (8).

É também, ao lado do brasileiro Zagallo e do francês Deschamps, o único a ter conquistado uma Copa do Mundo como jogador (Alemanha-1974) e como treinador (Itália-1990). A morte do alemão ocorre três dias após a do brasileiro. Zagallo morreu sexta-feira (5), aos 92 anos.

Disparado o mais celebrado futebolista de seu país - bem à frente de expoentes como os meias Matthäus e Ballack, os atacantes Gerd Müller, Rummenigge, Völler e Klinsmann e os goleiros Sepp Maier, Schumacher e Kahn -, o porte elegante e a liderança em campo lhe valeram o apelido Der Kaiser (O Imperador). Foram 103 partidas e 14 gols pela seleção.

"Sou Franz, não o Kaiser", reclamava ele, meio que incomodado com o cognome que lhe foi imputado no fim da década de 1960 por um jornal depois de ele ser fotografado em Viena ao lado de uma estátua de um antigo imperador austríaco, Franz Joseph 1, e logo toda a imprensa e torcedores e fãs encamparam a novidade - a analogia era perfeita.

O desconforto acabou passando no decorrer dos anos, tanto que, em seu Twitter (@beckenbauer), estampava no topo da página, ao se apresentar: "Some call me #Kaiser" ("Alguns me chamam de Kaiser").

Estilo
Beckenbauer, 1,81 m, ostentava um estilo clássico, de encher os olhos. Jogava sempre de cabeça erguida e distribuía passes e lançamentos precisos. Zagueiro, destro, não era somente um excelente marcador ou organizador. É reconhecido como o primeiro grande líbero do futebol moderno: sua visão de jogo, versatilidade, autoconfiança e inteligência privilegiada o permitiam lançar-se de surpresa ao campo adversário.

Seu talento e capacidade física e técnica afloravam, e ele partia para o ataque com impressionante velocidade, driblando e tabelando, arriscando a gol de fora da área com frequência. E o fazia muito bem - e com as duas pernas. Marcou assim, em chute de canhota de antes da meia-lua, na semifinal da Copa de 1966, na Inglaterra, superando o mitológico goleiro soviético Lev Iashin, o Aranha Negra.

Aliás, nesse seu primeiro Mundial, aos 20 anos, magrelo e com cabelos curtos (tempos depois adotou o visual "cabeludo e com costeletas"), anotou nada menos do que quatro tentos, algo surpreendente para um defensor, dois deles logo na estreia, na goleada de 5 a 0 na Suíça, e um nas quartas de final, contra o Uruguai (driblou o goleiro e quase "entrou com bola e tudo"), além do já citado gol na URSS.

Quatro anos depois, anotou mais uma vez em um Mundial, iniciando na metade do segundo tempo das quartas de final uma pouco provável reação da Alemanha, que perdia de 2 a 0 da Inglaterra. O gol deu força aos germânicos, que empataram, levaram a partida para a prorrogação e fizeram 3 a 2, desforrando-se do algoz na decisão da Copa de 1966.

Caracteristicas
Raça e determinação eram características que não lhe faltavam. Todo amante/estudioso do futebol reconhece como um dos momentos mais emblemáticos da carreira do jogador a semifinal da Copa do Mundo de 1970, no estádio Azteca, no México. Atuou em boa parte do chamado Jogo do Século (Itália 4 x 3 Alemanha, na prorrogação) com parte do corpo imobilizada, o braço direito em uma tipoia, depois de ter fraturado a clavícula ao sofrer uma falta violenta do beque italiano Pierluigi Cera, que interrompeu uma arrancada do craque alemão rumo ao gol aos 23min do segundo tempo.

Outros quatro anos se passaram, e nesse ínterim houve a conquista de uma Eurocopa (em 1972), para que Beckenbauer vivesse o maior momento de sua carreira futebolística. Em seu país, envergando a tarja de capitão e dessa vez com a camisa 5 (usou o número 4 nas Copas anteriores), levantou a novíssima Taça Fifa no estádio Olímpico de Munique.

Diferentemente dos outros Mundiais, não fez gol, mas sob sua liderança a Alemanha exibiu um futebol sólido, de força e competência, que fez sucumbir na final o mágico Carrossel Holandês e culminou com a obtenção do triunfo em sua cidade natal.

Vida
Nascido na combalida Munique pós-Segunda Guerra em 11 de setembro de 1945, Franz Anton Beckenbauer foi um entre centenas e centenas de garotos alemães que se inclinaram para a prática do futebol na esteira do primeiro título mundial do país, na Suíça-1954.

Começou a jogar aos 9 anos, no clube SC Munich '06 e, aos 14, transferiu-se para o Bayern de Munique. Admitiu, entretanto, que torcia para o rival 1860 Munich e que sonhava em vestir sua camisa. Acabou optando pelo Bayern depois de, na decisão de um torneio sub-14 entre o SC e o 1860, ter se desentendido, e chegado às vias de fato, com um adversário "" não havia mais clima para se juntar ao time do coração.

Beckenbauer jogou e brilhou no gigante da Baviera de 1964 a 1977, com mais de 400 jogos, seis dezenas de gols, três títulos da Copa dos Campeões (1974-1976, todos como capitão, um feito único), um título mundial (a Copa Intercontinental de 1976, suplantando o Cruzeiro de Raul, Piazza e Jairzinho), quatro do Campeonato Alemão e outros quatro da Copa da Alemanha, além de uma Recopa europeia.

Em 1977, seduzido pelos dólares norte-americanos, abdicou de seu reinado no Bayern e juntou-se a Pelé no Cosmos de Nova York, ajudando a celebrizar a tentativa dos EUA de popularizar o "soccer".

Em quatro temporadas, sagrou-se campeão três vezes. De volta à Alemanha, defendeu por dois anos o Hamburgo, conquistando uma Bundesliga. Antes de parar de jogar, em 1983, atuou de novo pelo Cosmos. Chuteiras penduradas, engatou a carreira de treinador, e de cara assumiu a seleção alemã.

Entre 1984 e 1990, foram duas finais de Copa do Mundo, ambas contra a Argentina: derrota por 3 a 2 em 1986, vitória por 1 a 0 em 1990. Após a conquista em Roma, Beckenbauer fez questão de enaltecer, com segurança e orgulho, o próprio trabalho: "Jogamos bem os sete jogos, fomos sempre os melhores."

Nessa geração, Lothar Matthäus era a personificação de Beckenbauer em campo, quase um "clone" do futebol eficiente e completo do Kaiser. Mas o ótimo Matthäus era a continuação, a parte 2, e, como nos filmes, o original é, 99% das vezes, imbatível.

Beckenbauer também comandou o Bayern -- clube do qual desde 2009 era o presidente de honra-- em 1993-1994 e 1996, e o Olympique de Marselha, em 1990-1991. E esteve à frente do Comitê Organizador da Copa da Alemanha-2006, uma das mais bem-sucedidas, organizacional e financeiramente (lucro de aproximadamente R$ 370 milhões), da história.

Frases
"Apesar de não ter vivido ontem (na final da Copa de 1974) uma de suas melhores tardes, Cruyff continua a ser o melhor jogador do mundo." - Julho de 1974

"Fomos sempre os melhores. Não havia nenhuma seleção capaz de chegar ao nível em que chegamos. Jogamos bem os sete jogos (da Copa de 1990), e alguns deles foram maravilhosos." - Julho de 1990

"Com seus dois gols, Ronaldo definiu o título (da Copa de 2002) a favor da seleção brasileira (contra a Alemanha). Ninguém consegue manter 'em silêncio' um jogador dessa categoria durante os 90 minutos de uma partida." - Julho de 2002

"Você não sabe o quão exigente é organizar um Mundial até você se tornar parte da equipe organizadora. A Copa do Mundo é bem mais do que 64 jogos de futebol." - Junho de 2006

"O maior (jogador da história), na minha opinião, é Pelé. Como pessoa, você deve ser íntegro na sua vida, e Maradona sempre cometeu excessos." - Outubro de 2008

"Nos anos 1960 e 1970, o jogo era muito mais duro. Se Messi tivesse pela frente um especialista (na marcação) como Berti Vogts (seu colega na seleção alemã), ele seria destruído." - Maio de 2011

"Lembro-me do time brasileiro da Copa de 1970. Carlos Alberto, Tostão, Jairzinho... Era um sonho ver aquele time jogando. Meu herói era Pelé." - Março de 2013

RAIO X
Nome: Franz Anton Beckenbauer
Nascimento: 11 de setembro de 1945, em Munique (Alemanha)
Altura: 1,81 m
Peso: 77 kg
Posição: Zagueiro/Volante/Líbero
Casamentos: Brigitte (1966-1990), Sybille (1990-2004) e Heide (desde 2006)
Filhos: Stephan, Thomas, Francessca, Noel e Michael
CLUBES
Bayern de Munique (1964-1977)
427 jogos, 60 gols
Cosmos (1977-1980 e 1983)
132 jogos, 21 gols
Hamburgo (1980-1982)
28 jogos, 0 gol
SELEÇÃO
103 jogos, 14 gols (1965-1977)
PRINCIPAIS CONQUISTAS
1 Copa do Mundo
1 Eurocopa
1 Mundial de clubes (Copa Intercontinental)
3 Ligas dos Campeões da Europa
1 Recopa europeia
4 Bundesligas
4 Copas da Alemanha
3 campeonatos dos EUA
PRÊMIOS INDIVIDUAIS
2 Bolas de Ouro (melhor jogador da Europa)
4 vezes melhor jogador do ano na Alemanha
NA PRANCHETA
Treinou a Alemanha (1984-1990). Ganhou a Copa do Mundo de 1990 e foi vice na de 1986
Treinou o Olympique de Marselha (1990-1991)
Treinou o Bayern de Munique (1993-1994 e 1996). Ganhou uma Bundesliga e uma Copa da Uefa
EXTRACAMPO
Presidente do Comitê Organizador da Copa da Alemanha - 2006

Geral

Adolescentes investigados por participação em estupro coletivo eram colegas de escola da vítima

Investigações também apontam que suspeito adulto preso era companheiro de cavalgada dos menores

Modificado em 19/09/2024, 00:21

Suspeitos ajudando vítima a montar no cavalo, em Silvânia

Suspeitos ajudando vítima a montar no cavalo, em Silvânia (Polícia Civil/Divulgação)

Os menores suspeitos de participação em estupro coletivo de uma adolescente, de 14 anos, estudavam na mesma escola da vítima, em Silvânia, informou o delegado responsável pelo caso, Leonardo Sanches.

O adulto que também é suspeito do crime passou por audiência de custódia na manhã deste domingo (16) e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

O maior de idade é companheiro de cavalgada dos adolescentes e ajudava a cuidar e criar os cavalos, conforme informações repassadas para a Polícia Civil (PC).

Investigações

A Polícia Civil investiga o envolvimento de outras pessoas no crime e a existência de um vídeo do momento do estupro, que teria sido gravada por um dos menores. Os celulares dos investigados vão passar por perícia e câmeras de segurança de locais onde eles frequentavam vão ser analisadas.

Até o momento não há denúncias sobre outras vítimas.

Relembre o crime

A vítima foi abandonada bêbada neste sábado (15) e levada para o Hospital Municipal com ferimentos nas partes intimas e sangramento intenso. O crime teria ocorrido na noite de sexta-feira (14), na zona rural de Silvânia.

A adolescente passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis que comprovou violência sexual. A vítima não conseguiu informar detalhes sobre o acontecido e afirmou se lembrar apenas de ser violentada pelo adulto.

De acordo com investigações policiais feitas sobre o crime e depoimentos dos suspeitos, a jovem teria saído de um evento na escola e acompanhado o grupo para andar a cavalo.