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Na Superliga, times goianos de vôlei torcem por investimentos e revelação de jogadores

Goiás Vôlei e Neurologia Ativa passam a planejar e viabilizar participação na próxima edição da elite nacional

Modificado em 17/09/2024, 16:09

Ataque da Neurologia Ativa encara bloqueio do Goiás Vôlei na final

Ataque da Neurologia Ativa encara bloqueio do Goiás Vôlei na final
 (Wesley Costa )

Finalistas da Superliga B, Goiás Vôlei (campeão) e Neurologia Ativa (vice-campeão) torcem para que duas consequências positivas surjam após a conclusão da inédita decisão goiana na competição nacional: que jovens se interessem pelo esporte e que investidores ajudem no crescimento da modalidade. As equipes entram de férias, sem deixar de lado a preparação para a disputa da Superliga A.

Goiás Vôlei e Neurologia Ativa decidiram a Superliga B em jogo único decisivo na última quarta-feira (24), em Goiânia, com vitória do Goiás por 3 sets a 1.

"Eu saí de Anápolis com 13 para 14 anos para São Paulo, minha mãe me colocou em um ônibus para eu buscar um sonho e deu certo. Estou aqui (no Goiânia Arena) com 7, 8 mil pessoas pela primeira vez na carreira. Esta final, os acessos, talvez isso nos ajude a revelar uma nova safra de jogadores que não precise sair daqui para praticar voleibol", comentou o ponteiro do Goiás Vôlei, Henrique Batagim, que atuou entre 2009 a 2023 em São Paulo, Minas Gerais e na Europa antes de retornar para vôlei goiano.

Quem não saiu do Estado e construiu carreira no vôlei goiano foi o líbero Murylo Almeida, da Neurologia Ativa. Goianiense, o jogador de 30 anos atuou por Monte Cristo, Anápolis Vôlei, Vila Nova e está na Neurologia desde 2020.

"Queríamos o acesso, conseguimos. Chegamos na final e óbvio que queríamos terminar com o título, mas não apaga nada do que fizemos desde o início em 2020. Mostramos que, em Goiás, existe voleibol de alto nível. Nosso objetivo também era mostrar que aqui há atletas. Muitos tiveram que sair daqui para jogar. Hoje, podem jogar em casa. Jovens podem ver que é possível jogar aqui", reforçou o atleta vice-campeão da Superliga B.

Para o técnico Derivaldo Mota, da Neurologia Ativa, as duas equipes estão subindo degraus há alguns anos e vivem um momento único. Agora, o foco é buscar ajuda financeira.

"O processo para jogar a Superliga A é difícil, os valores mudam, o investimento é maior e nós precisamos de apoio. Há investidores em Goiás, esperamos que nos ajudem a crescer. Estamos conversando muito sobre isso, não é um processo fácil. Nós fizemos nosso papel de buscar o acesso. Vamos trabalhar sem parar para encontrar as verbas necessárias para tocarmos na Superliga A", disse o treinador vice-campeão da Superliga B.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) ainda divulgará detalhes, mas a temporada 2024/25 da Superliga A deve começar no final deste ano.

"Todo esse grupo de atletas e a gestão do projeto não deixaram de trabalhar. A parceria com o Goiás é um sucesso, tem muito a crescer e, agora, é pensar na Superliga A. Nós trabalhamos muito para criar uma mentalidade vencedora. Somos muito fortes nos finais dos sets, e eles (jogadores) se prepararam para viver momentos de pressão. Nosso grupo é muito bom, nível alto de qualidade técnica", completou o técnico Hítalo Machado, do campeão Goiás Vôlei.

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Times goianos terminam ano na zona de rebaixamento da Superliga

Saneago/Goiás Vôlei e a Neurologia Ativa ocupam as duas últimas colocações da competição nacional

Modificado em 23/12/2024, 22:56

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Goiás Vôlei foi superado pelo líder Cruzeiro no encerramento do 1º turno da Superliga (Divulgação / CBV)

Saneago/Goiás Vôlei e Neurologia Ativa, representantes do vôlei goiano na Superliga masculina, terminaram o 1º turno da competição e vão iniciar o ano de 2025 na zona de rebaixamento (Z2) do torneio nacional. Neste domingo (22), as equipes perderam mais uma vez na elite do vôlei nacional.

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O Goiás Vôlei, que vinha de derrota no confronto direto para o Joinville Vôlei, foi superado pelo líder Sada Cruzeiro. O time mineiro, que é o atual campeão mundial no esporte, venceu a equipe esmeraldina por 3 sets a 0 - as parciais foram de 25-21, 25-22 e 25-21.

Logo depois, a Neurologia Ativa perdeu mais uma vez na Superliga e segue sem vencer após 11 rodadas. O time goiano perdeu para o Praia Clube, que ganhou por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-20 e 25-15.

Os resultados deixam as equipes goianas nas duas últimas colocações da Superliga. A Neurologia, que ainda não venceu, é a lanterna com apenas dois pontos. Foram seis sets vencidos pelo time, que tem sete pontos de distância para o São José-SP, primeiro time fora do Z2. O Goiás Vôlei é o 11º colocado, com oito pontos (três triunfos), um ponto atrás da equipe paulista.

Dos dois clubes goianos, a Neurologia Ativa é a que mais encontrou problemas ao longo do 1º turno. A equipe convive com crise financeira, que resultou na saída de cinco jogadores - Johan Marengoni, Rodrigo Telles, o Alemão, Eduardo Wurster, Murilo Sgorlon e Eduardo Diniz -, na demissão do técnico Pedro Moska e na troca na presidência com a saída de Sávio Beniz para Danilo Santos assumir o cargo.

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Neurologia Ativa perdeu para o Praia Clube na despedida da temporada de 2024 (Bruno Cunha / Praia Clube)

Posteriormente, Pedro Moska voltou ao comando da Neurologia Ativa, pouco mais de 20 dias depois de ter sido demitido.

Em comunicado, a Neurologia Ativa informou que fez um pedido de desculpas ao profissional e acertou o retorno do treinador, que assume a equipe no lugar de Derivaldo Mota.

Antes do jogo contra o Praia Clube, no domingo, o treinador, em entrevista ao Sportv, explicou que o acerto ocorreu após pedido do novo presidente Danilo Santos. Pedro Moska comentou que tem uma forte relação com o elenco da Neurologia Ativa e quer que a equipe termine a competição com dignidade.

A mais recente crise foi a suspensão preventiva do central Renan Levandoski, por suspeita de doping. O jogador de 32 anos passou por exame de doping no dia 28 de novembro e o resultado do exame apontou a presença de substância proibida, classificada como "esteróide androgênico anabolizante". Essa substância é utilizada para finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. O clube organiza a defesa do atleta.

Do lado esmeraldino, o Goiás Vôlei não conviveu com problemas perto dos enfrentados pela Neurologia Ativa, mas também encontra dificuldades para deslanchar na Superliga.

Na análise da comissão técnica e de jogadores, o time goiano tem errado demais durante os jogos, como saques e lapsos em momentos das partidas em que o Goiás Vôlei "desliga" e vê adversários abrirem vantagens.

Em 11 jogos, o Goiás Vôlei venceu em três ocasiões - 3 a 2 diante da Neurologia Ativa (2ª rodada); 3 a 2 sobre o Praia Clube (6ª rodada); e 3 a 0 no São José-SP (8ª rodada). O clube não ganhou partidas consecutivas e perdeu confrontos diretos nas últimas rodadas, resultados que mantêm o time esmeraldino na zona de rebaixamento.

Recesso

Os elencos de Goiás Vôlei e Neurologia Ativa foram liberados para o recesso de final de ano e voltam às atividades após a virada. A partir de janeiro, os clubes terão 11 partidas no 2º turno para buscar a permanência na Superliga.

O próximo compromisso do Goiás será no dia 9 de janeiro de 2025, a partir das 18h30. No ginásio Sesi Vila Canaã, em Goiânia, o clube esmeraldino desafia o Vôlei Renata-SP, que é o 3º colocado da Superliga.

No mesmo dia, a partir das 20 horas, a Neurologia Ativa desafia o Sesi Bauru-SP, no ginásio Rio Vermelho, também em Goiânia. Os dois jogos são válidos pela 12ª rodada.

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Pela primeira vez, goianos se enfrentam na elite da Superliga masculina

Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei fazem o primeiro clássico goiano na principal Divisão do vôlei nacional, neste sábado (2), no Ginásio Rio Vermelho

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru

Rodrigo Telles, o Alemão, durante ataque do Neurologia Ativa contra o Sesi-Bauru (Felipe Wiira/Sesi-SP)

Um momento histórico para o vôlei goiano será escrito neste sábado (2), a partir das 11 horas, no tradicional ginásio Rio Vermelho. Pela primeira vez, um clássico goiano será disputado em uma edição da Superliga masculina. Neurologia Ativa e Saneago/Goiás Vôlei reeditam a decisão da Superliga B da última temporada no primeiro encontro entre eles na elite nacional, no encerramento da 2ª rodada.

Palco do duelo, o tradicional ginásio Rio Vermelho é a casa adotada pelo Neurologia para a disputa da edição de estreia do clube na Superliga e já recebeu grandes eventos, como a própria elite do vôlei goiano e jogos do NBB (basquete), além de jogos representativos de futsal e competições nacionais de outras modalidades.

Ingressos estão à venda com valor de 40 reais, inteira, com meia concedida com a doação de 1kg de alimento. O fato do clássico ser o primeiro a ser disputado na elite da Superliga foi levado em consideração pelos clubes ao longo da preparação para o jogo deste sábado.

"Esse clássico traz uma emoção diferente para todos nós. Sabemos que não é só mais um jogo, é história sendo escrita. Para mim e para os jogadores, isso vai além da quadra. É sobre representar Goiás, sobre levar o nosso vôlei ao nível que sempre sonhamos", comentou o técnico da Neurologia Ativa, Pedro Moska.

O clube convive com salários atrasados e optou por não dar entrevistas sobre o tema antes do jogo deste sábado, mas afirma que tem trabalhado para sanar os problemas financeiros e se tornar competitivo na Superliga.

Como o Goiás, a Neurologia Ativa busca reabilitação na competição. Os times goianos perderam na 1ª rodada, ambos fora de casa, e buscam a primeira vitória na Superliga.

"Ao longo da nossa preparação, já sabíamos que o início da competição seria bem difícil, mas o nosso grupo vem trabalhando forte no dia a dia. Vencer o clássico nos trará uma motivação ainda maior para as rodadas seguintes", afirmou o técnico do Goiás Vôlei, Hítalo Machado.

Neurologia Ativa e Goiás Vôlei são os principais clubes do vôlei goiano neste momento. Os clubes reeditam a final da Superliga B, disputada no final de abril, que terminou com título esmeraldino após vitória por 3 sets a 1 na decisão.

"Acredito que será uma partida histórica para o nosso estado. Embora tenhamos nos enfrentado em várias oportunidades na Superliga B, as duas equipes tiveram várias mudanças em seus elencos, mas o fato de ser a primeira partida das duas equipes em Goiânia, e termos nosso torcedor presente, torna ainda mais especial (a partida)", reforçou Hítalo Machado.

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Senador Canedo é a cidade com mais de 100 mil habitantes que mais cresceu no Brasil

Modificado em 17/09/2024, 16:34

Senador Canedo é a cidade com mais de 100 mil habitantes que mais cresceu no Brasil

(Xande Manso)

Atualmente com uma população de 155 mil habitantes, Senador Canedo, município vizinho a Goiânia, quase que dobrou sua população, registrando um avanço populacional de 84,33%, e triplicou seu PIB [Produto Interno Brudo] per capita, saindo de R$13,9 mil em 2011, para mais de 39,2 mil no ano de 2021.

Os números são do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela ainda que entre as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, Senador Canedo é a que mais cresceu em 12 anos.

Por trás desse forte crescimento, além de um significativo avanço na melhoria de serviços públicos como de saúde, educação, infraestrutura, saneamento e a vocação da cidade para a indústria petroquímica, está o grande aporte financeiro vindo de vários e grandes projetos imobiliários no município.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura municipal, a cidade conta no momento com dez condomínios em processo de entrega e mais cerca de 30 projetos, entre condomínios abertos e fechados, em fase de implantação/autorização.

Na esteira dessa expansão imobiliária, o setor materiais de construção também ganha força para atender as inúmeras obras de grandes empreendimentos residenciais na cidade. No último dia 10 de julho, por exemplo, Senador Canedo ganhou uma loja de 4 mil m² de extensão da rede Irmãos Soares, líder em Goiás no varejo para itens para construção. A nova unidade funcionará bem em frente à Igreja Matriz, no Centro da cidade.

Estratégica
Segundo o executivo Robson Soares, diretor-geral do Grupo Soares, holding empresarial da qual faz parte a rede Irmãos Soares, Senador Canedo é uma cidade estratégica hoje. "No passado já tivemos uma loja aqui, mas que foi fechada em um momento complicado da economia do país. Porém, sempre foi uma localidade que ficou no nosso radar para voltar a investirmos. Além de seu crescimento, a localização e via de acesso facilitada também contribuíram muito com a escolha, já que é um município tão próximo da capital", destaca Robson.

A nova loja Irmão Soares irá oferecer um amplo portfólio de produtos, que vão desde itens para construção mais pesada, como tijolos, cimentos, ferramentas e maquinários; até toda a parte de acabamento, o que inclui parte hidráulica, cerâmicas, pisos e revestimentos.

Essa é a 19ª loja da rede no país e visa atender à população canedense com entrega rápida, de até no máximo 24 horas, além de ser a primeira a contar com uma novidade nas condições de pagamento.

"Iremos oferecer a possibilidade de realização de compras parceladas no boleto, sem juros. É uma inovação, que estamos implantado em Senador Canedo em primeira mão, e posteriormente iremos disponibilizar para as demais lojas do grupo", destaca a gestora de marketing do Grupo Soares, Danielly Nunes.

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Com apoio de estatal, Goiás Vôlei já monta elenco para a disputa da Superliga

Time esmeraldino, que já possui acordos financeiros, não deve encontrar dificuldades para o retorno da equipe à elite nacional

Modificado em 17/09/2024, 16:28

Jogadores do Goiás Vôlei comemoram ponto sobre a Neurologia Ativa na final da Superliga B masculina

Jogadores do Goiás Vôlei comemoram ponto sobre a Neurologia Ativa na final da Superliga B masculina
 (Wesley Costa)

Diferente da Neurologia Ativa, o atual campeão da Superliga B, o Saneago/Goiás Vôlei, já possui acordos financeiros para a próxima temporada e não deve encontrar problemas para disputar a Superliga A. O time esmeraldino segue em processo de formação de elenco, vai anunciar novos jogadores nos próximos dias e estabelece metas para o retorno à elite nacional.

No aspecto financeiro, o principal parceiro da equipe esmeraldina é a Saneago, empresa de saneamento básico em Goiás. O atual acordo é válido até o dia 31 de outubro deste ano e tem valor de R$ 600 mil. Esse montante foi pago em uma única parcela após assinatura do contrato, no ano passado.

A parceria da Saneago é com a Associação Esportiva Vôlei Pró, que é a detentora da vaga goiana na Superliga A. O primeiro vínculo entre as empresas foi firmado em 2022, com valor de R$ 311.096,92. No ano seguinte, o acordo foi renovado pelo montante de R$ 600 mil.

A associação já deu entrada nos documentos para renovação de contrato junto à Saneago. O valor do próximo contrato ainda não foi divulgado pelas partes, mas está confirmado que haverá aumento em relação ao atual vínculo.

O elenco esmeraldino segue de férias após o título da Superliga B, em abril. Segundo Ricardo Picinin, gestor do Goiás Vôlei, o grupo está praticamente pronto. Hoje, a equipe conta com 14 jogadores garantidos para a disputa da Superliga A. Nos últimos dias, as renovações do ponteiro e capitão Henrique Batagim, do ponteiro Rodrigo Leandro e do técnico Hítalo Machado foram anunciadas.

"São três nomes que foram fundamentais para nossa campanha do acesso e título. Já vínhamos conversando há alguns meses sobre essa possibilidade, deu tudo certo. Eles demonstraram muito interesse em ficar", comentou o dirigente.

"Nós estamos com o elenco praticamente montado. Faltam algumas peças. Na Superliga, queremos trabalhar com 16 a 18 jogadores. Então, devem chegar alguns reforços nos próximos dias", salientou Ricardo Picinin.

O Goiás Vôlei volta para a Superliga A depois de duas temporadas. Em 2021/22, o time goiano disputou a elite nacional e terminou a fase de classificação na 11ª colocação, a primeira dentro da zona de rebaixamento. O clube voltou à Superliga B e foi campeão nacional neste ano pela primeira vez desde o início do projeto em 2021.

"Naquela oportunidade nós montamos o time muito em cima da hora. Acredito que se tivesse mais tempo de treino, poderíamos ter tido outro resultado. Hoje, nós estamos justamente tendo tempo para montar o time. Vamos treinar bem antes. Obviamente que pensamos em permanência, é o primeiro objetivo, mas temos condições de buscar uma vaga nos playoffs", completou Ricardo Picinin.

Além de reforços e uma futura renovação do patrocínio master, o Goiás Vôlei deve definir em breve o local em que disputará seus jogos na elite. A tendência é que o clube esmeraldino continue atuando no Sesi Vila Canaã por causa de empecilhos na agenda do Goiânia Arena, que pode não ter vagas disponíveis para jogos da equipe na Superliga A.