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O que fez o Atlético-GO contratar Vagner Mancini

Técnico assume equipe a partir da 15ª rodada da Série A com missão de tirá-la do Z4 e evitar rebaixamento

Modificado em 17/09/2024, 16:27

Vagner Mancini no penúltimo jogo em que comandou o Ceará, contra o Sport, na Arena Castelão, no dia 20 de junho

Vagner Mancini no penúltimo jogo em que comandou o Ceará, contra o Sport, na Arena Castelão, no dia 20 de junho
 (Lucas Emanuel/AGIF/Folhapress)

Vagner Mancini inicia nesta sexta-feira (5) a segunda passagem dele pelo Atlético-GO, que vem de derrota (3 a 1) para o Red Bull Bragantino, não vence há cinco rodadas na Série A e está na zona de rebaixamento do Brasileirão. O trabalho dele será justamente recuperar o time e melhorar a campanha na competição nacional, começando pelo jogo deste domingo (7), no Estádio Antônio Accioly, contra o Athletico-PR.

O Dragão não costuma se dar bem diante do Furacão e, também, ainda não ganhou de ninguém em casa nesta Série A. São desafios impostos ao treinador do clube goiano nos primeiros dias de trabalho, desta sexta-feira (5) até domingo (7), quando Mancini deve estrear - o clube espera regularizá-lo antes do jogo, o registro precisa ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Antes do acerto com Vagner Mancini, que dirigiu o Ceará no primeiro semestre, o Atlético GO falou em buscar técnicos de fora do país e de outras escolas - os estrangeiros estavam na pauta do presidente do clube, Adson Batista, que precisou "acelerar o processo" por causa da irregularidade do time e dos resultados negativos.

Conhecido no clube, respeitado pelo bom trabalho realizado de julho ao dia 10 de outubro de 2020, Vagner Mancini foi procurado e acertou o retorno ao Dragão quatro anos após a primeira passagem. Adson Batista não queria treinadores que exigiam trazer mais profissionais para a comissão técnica. Mancini chega com apenas um auxiliar, Lucas Itaberaba, para trabalhar ao lado dos atuais membros da comissão técnica permanente do clube, que tem, entre outros nomes, o auxiliar Anderson Gomes, que dirigiu o time como interino em quatro partidas.

"O mais importante é que ele (Vagner Mancini) acredita no elenco do Atlético-GO. Ele (técnico) elogiou o time, disse que assistiu à partida contra o Atlético MG (1 a 1). Elogiou, gostou do perfil do elenco", explicou Adson Batista.

Como no final de julho do ano passado, quando contratou Jair Ventura no início do returno da Série B e conquistou o acesso à elite nacional, o dirigente espera outra mudança de postura do elenco, que mostra sinais de instabilidade na Série A desde a derrota (2 a 1) na estreia, para o Flamengo, em Goiânia. Desde então, o Atlético-GO alterna bons momentos e atuações fracas na competição. É algo que Vagner Mancini terá de consertar antes do returno - o Dragão terá cinco partidas até o final do turno inicial para sair dos 11 pontos e melhorar a pontuação para se manter em condições de evitar o descenso à Série B.

"Ele (Vagner Mancini) acredita no elenco e na estrutura do clube e o conhece bem. Então, foi (acerto) positivo e estou confiante de que possamos dar uma guinada", destacou Adson Batista, que sempre elogiou o trabalho de Mancini no pouco tempo de Atlético-GO no segundo semestre de 2020. Naquele ciclo, Mancini morou no centro de treinamento do Dragão, ficou conhecido por usar camisas sociais nos jogos e pela forma de comandar o elenco e fazer o trabalho no cotidiano.

Mancini, em entrevista ao jornal, prometeu deixar um "legado" e conseguiu fazer isso. O Atlético-GO passou a fazer marcação em linha alta, conseguiu bom ajuste defensivo e fez campanha razoável na Série A em 2020 - o resultado de maior impacto foi a goleada (3 a 0) sobre o Flamengo, no dia 10 de agosto, na abertura da competição.

Mancini não ficou só nisso e efetivou nomes como o goleiro Jean, o zagueiro Eder e o lateral Dudu, que eram reservas. Jean se tornou cobrador de faltas e pênaltis e, também, jogava com os pés quando o time estava com a posse de bola. Esta "mudança de postura" foi levada em consideração por Adson Batista , que não vê com bons olhos times recuados, fracos defensivamente e sem ousadia ofensiva.

Outra característica positiva de Vagner Mancini é o bom conhecimento que tem do mercado e o trânsito que tem nos clubes brasileiros. Além de técnico, Mancini foi gestor em clubes como São Paulo e Atlético MG.

O último trabalho dele foi como treinador, no Ceará. Conquistou o Campeonato Cearense de 2024, mas não conseguiu alinhar o time na Série B. Foi demitido semana passada e estava livre no mercado.

O treinador deve tratar com Adson Batista de nomes para reforçar o elenco. Mas, primeiro, começa o trabalho de campo para o jogo de domingo (6). Adson Batista espera que o treinador dê uma "sacudida" no elenco, não só do ponto de vista técnico, mas de buscar a reação na Série A. Segundo o dirigente, alguns jogadores sentem a pressão por resultados e estão sem confiança, outro aspecto que o dirigente espera ver solucionado na gestão de Vagner Mancini no Dragão.

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Bolas paradas dão ao Dragão primeira vitória no Accioly

Alejo Cruz volta a ser decisivo ao marcar gol da vitória em cobrança de falta no último lance

Modificado em 14/02/2025, 14:39

Wesley Costa

Wesley Costa (Wesley Costa / O Popular)

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

"O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou", avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

Temos de melhorar muito para ser o time que queremos", disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. "Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta", observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. "Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos", resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados "porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão", explicou o técnico Rafael Guanaes.

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Com gol de falta no último lance, Atlético-GO ganha de virada da Abecat

Alejo Cruz voltou a ser decisivo, como na vitória no clássico sobre o Goiás

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz

Goleiro Breno, da Abecat, não consegue defender cobrança de falta de Alejo Cruz (Wesley Costa/ O Popular )

O Atlético-GO já era vaiado pela torcida, repetia o futebol burocrático de partidas anteriores no Estádio Antônio Accioly, mas em duas jogadas de bola parada, fez o que parecia improvável e conseguiu a virada sobre a Abecat vencendo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (12), no Bairro de Campinas.

É a primeira vitória atleticana em casa, em jogo confuso nos minutos finais, quando o Dragão fez os dois gols.

O mais festejado deles foi a cobrança de falta precisa do urugaio Alejo Cruz, aos 52 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo. Preciso no chute com curva e sobre a barreira, Alejo Cruz voltou a ser decisivo, assim como na vitória no clássico sobre o Goiás, em que marcou o gol do triunfo de 2 a 1 nos minutos finais.

Antes, o volante e capitão Rhaldney converteu um pênalti, aos 46 minutos. Na origem da jogada, o zagueiro João Maistro e o volante Lucas Silva disputaram a bola pelo alto. O jogador da Abecat deixou o cotovelo no rosto do atleticano em cima da linha da área.

O lance foi revisado no VAR pelo árbitro Lucas Ramos. Houve muitas reclamações após a confirmação da penalidade.

Após a final da partida, a equipe de Ouvidor reclamou bastante da arbitragem. Afinal, o time vencia com autoridade com o gol que abriu o placar, aos 19 minutos do segundo tempo, no cabeceio de Eduardo.

O jogo

O Atlético-GO não jogou bem, mas superou as dificuldades após perder o clássico para o Vila Nova (3 a 1) e empatar sem gols com a Jataiense, Goianésia e Goiatuba no Accioly. Os melhores resultados haviam sido conquistados fora de casa, como a vitória sobre o Goás no clássico de domingo (9).

A comissão técnica do Atlético-GO decidiu poupar alguns jogadores que têm atuado com regularidade e que precisavam ser preservados para os jogos seguintes. Como o elenco passou a ter mais opções, três atletas ficaram fora até do banco de reservas: Pedro Henrqiue (zagueiro), Willian Maranhão (volante) e Shaylon (meia).

O atacante William Pottker, autor de um gol no clássico com o Goiás e que saiu de campo com dores na virilha, também não fo relacionado.

João Maistro (zagueiro), Léo Naldi (volante) e Robert (meia) substituíram os titulares no jogo com a Abecat.

Em campo, o Dragão repetiu o problema de quando atua em casa - a falta de criatividade e de jogadas capazes de quebrar as linhas de marcação dos adversários ou a ausência da individualidade de algum jogador.

A Abecat atuou bem fechada, mas sem usar a retranca. A equipe de Ouvidor esperou pelos espaços e erros defensivos do Atlético-GO para o contra-ataque.

No primeiro tempo, nada de emoção para o torcedor. O Atlético-GO insistiu com as jogadas de lado. Os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão, sempre acionados, não conseguiram criar lances de perigo. Na única chance de gol, o cruzamento cheio de curva de Alejo Cruz passou rente à trave, enquanto Marcelinho chegou atrasado.

O Atlético-GO não conseguiu engrenar no segundo tempo. O técnico Rafael Guanaes decidiu trocar Robert pelo uruguaio Federico Martínes, estreante no Dragão. Outra mudança foi o lateral esquerdo Guilherme Romão pelo atacante Janderson. Alejo Cruz foi recuado à lateral esquerda.

Não deu certo, porque a Abecat aproveitou para abrir o placar. No cruzamento, a zaga atleticana afastou para o alto, mas Alejo Cruz não consguiu subir mais alto que Eduardo. O lateral e meia entrou em campo alguns minutos antes e teve estrela e oportunismo para cabecear no canto de Ronadlo - 1 a 0 Abecat, aos 19 minutos.

O Atlético-GO viveu de poucas chances criadas, na base da pressão. No pé esquerdo de Federico Martínez, por pouco não empatou. Até que, num lance esquisito, pelo alto, João Maistro e Lucas Silva dividiram a bola pelo alto.

O volante da Abecat foi imprudente, pois acertou o cotovelo no atleticano aos 41 minutos. O lance foi revisado no VAR, o pênalti foi confirmado aos 44 minutos e bem cobrado pelo capitão e volante Rhaldney - 1 a 1.

Nos acréscimos, Alejo Cruz acertou a cobrança de falta na entrada da área e marcou o tereiro gol dele no Estadual, aos 52 minutos, para a festa da torcida atleticana, que vaiou o time no segundo tempo.

FICHA TÉCNICA

9ª rodada do Campeoanato Goiano

Local: Estádio Antônio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Lucas Ramos

Assistentes: Bruno Pires (Fifa) e Ricardo Prado

VAR: Jefferson Ferreira

Atlético-GO: Ronaldo; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão (Janderson); Léo Naldi (Kevyn), Rhaldney, Robert (Federico Martínez); Marcelinho, Caio Dantas (Raí), Alejo Cruz. Técnico: Rafael Guanaes
<br /> Abecat: Breno; Lázaro, Lucas Mingotti, Thiago Sales,Marcílio; , Lucas Silva, Iago (Eduardo), Marinho; Rafinha; Alan Júnor (Romário), Willian Mococa (Caio Mascarenhas). Técnico: Gabardo Júnior

Gols: Eduardo (19'/2ºT), Rhaldney, de pênalti (46'/2ºT) e Alejo Cruz, de falta (52'/2ºT)

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Clubes goianos conhecem adversários na Copa do Brasil; veja jogos da 1ª fase

Atlético-GO, Aparecidense e Vila Nova serão os representantes goianos na competição nacional

Troféu da Copa do Brasil

Troféu da Copa do Brasil (Lucas Figueiredo / CBF)

Na tarde desta sexta-feira (7), a CBF realizou o sorteio da 1ª fase da Copa do Brasil. Os três representantes goianos conheceram os seus respectivos adversários: o Atlético-GO enfrentará o ASA-AL, a Aparecidense terá o Votuporanguense-SP pela frente e o Vila Nova medirá forças contra a Inter de Limeira-SP.

Os três goianos atuarão como visitantes, e os jogos estão previstos para ocorrer nas semanas de 19 e 26 de fevereiro.

O chaveamento da 2ª fase da competição nacional também ficou definido. Se avançarem, todos os goianos vão jogar como mandantes. O Atlético-GO enfrentaria o vencedor de Jequié-BA x Retrô-PE. Já a Aparecidense encararia o ganhador de Cascavel-PR x América-MG. Por fim, o Vila Nova jogaria contra o clube que sair triunfante de Rio Branco-ES x Amazonas.

Todos os confrontos da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil serão disputadas em jogo único. Ao contrário dos últimos anos, não há mais a vantagem do empate para as equipes visitantes. Em caso de igualdade no placar no tempo normal, a vaga será decidida nos pênaltis.

No sorteio da 1ª fase, os dez melhores times ranqueados pela CBF ficaram no pote A, os dez seguintes, no pote B, e assim sucessivamente até o pote H.

Atlético-GO esteve no pote A, o Vila Nova ficou no pote B e a Aparecidense, no pote D. Os duelos ficaram entre os membros do pote A x pote E, pote B x pote F, pote C x pote G e pote D x pote H.

A Copa do Brasil conta com 80 clubes qualificados na 1ª fase. Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores), Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde) entram direto na 3ª fase.

VEJA OS CONFRONTOS DA 1ª FASE

Asa-AL x Atlético-GO
Jequié-BA x Retrô-PE
Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa
Boavista x CSA-AL
União-MT x Vasco
Barcelona-RO x Nova Iguaçu
Humaitá-AC x Operário-PR
CSE-AL x Tombense-MG
Pouso Alegre-MG x Athletico
Guarany-RS x Altos-PI
Ceilândia-DF x Coritiba
Maracanã-CE x Ferroviário-CE
Porto Velho-RO x Cuiabá
Capital-DF x Portuguesa-RJ
Sergipe x Ceará
Parnahyba-PI x Confiança-SE
Maringá-PR x Juventude
União-TO x América-RN
Concórdia-SC x Ponte Preta
Portuguesa-SP x Botafogo-PB
São Raimundo-RR x Grêmio
Barcelona-BA x Athletic-MG
Maranhão x Vitória
Santa Cruz-RN x Náutico
Sousa-PB x Red Bull Bragantino
Oratório-AP x São José-RS
Operário-MS x Criciúma
Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA
Cascavel-PR x América-MG
Votuporanguense x Aparecidense-GO
Inter de Limeira x Vila Nova-GO
Rio Branco-ES x Amazonas
Tocantinópolis x Atlético-MG
Independência-AC x Manaus-AM
Trem-AP x Brusque
Olaria-RJ x ABC-RN
Águia de Marabá x Fluminense
Dourados-MS x Caxias
Operário-MT x Sport
Rio Branco-ES x Novorizontino

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Atlético-GO volta a decepcionar em casa e empata sem gols com o Goiatuba

Dragão dominou o jogo, criou chances, mas não conseguiu superar a forte marcação do Azulão

No Accioly, o Atlético-GO ficou no 0 a 0 com o Goiatuba

No Accioly, o Atlético-GO ficou no 0 a 0 com o Goiatuba (Wesley Costa)

O Atlético-GO repetiu o padrão apático e sem graça como mandante, na noite desta terça-feira (4), no estádio Antonio Accioly, na abertura da 7ª rodada do Estadual, e empatou sem gols com o Goiatuba. O Dragão continua sem vencer no Bairro de Campinas em 2025.

É a terceira vez que os atleticanos empatam sem gols em casa contra um time do interior - antes, parou na Jataiense e no Goianésia -, além de ter sido batido no clássico pelo Vila Nova, por 3 a 1.

O rubro-negro chega a dez pontos, distante da campanha almejada. O Azulão empata pela segunda vez seguida, como visitante, e tem seis pontos.

Como o assunto passa a ser clássico, o Atlético-GO terá de se preparar e melhorar bastante para enfrentar o Goiás, domingo (9), na Serrinha. Será um jogo certamente marcado pelas cobranças dos dois lados, pois as duas equipes ainda não foram convincentes no Estadual e estão devendo.

Contra o Goiatuba, o Atlético-GO não conseguiu ser o time ofensivo da goleada (4 a 0) sobre o Inhumas, no sábado (1º), fora. No primeiro tempo, o Dragão repetiu as atuações ruins das rodadas passadas.

A equipe rodava a bola, sem objetividade nem velocidade. O meio de campo, especialmente Shaylon, não conseguia dar criatividade ao time. Marcelinho e William Pottker jogaram abertos no ataque, mas paravam na marcação armada pelo técnico do Goiatuba, Augusto Fassina.

A equipe do sul goiano não atuou na retranca, fechava os espaços sem ter de usar da violência e tentava articular os contra-ataques, sem sucesso.

Como Pottker, Marcelinho e Shaylon não repetiram o desempenho do jogo passado, o Atlético-GO foi previsível. As jogadas pelos lados do campo não funcionaram com os laterais Raí Ramos e Guilherme Romão. O Goiatuba soube neutralizar as beiradas do time atleticano. Nem pelo alto, num cruzamento perigoso, o Dragão ameaçou abrir o placar na etapa inicial.

Nas poucas vezes em que um dos times atacou com perigo, Gean Correia chutou de fora da área, mas Anderson fez defesa segura. No Atlético-GO, um dos poucos bons momentos foi o cabeceio de Marcelinho, para fora. Na outra tentativa, o chute forte de Willian Maranhão parou nas mãos do goleiro João Vitor.

O Dragão voltou com o uruguaio Alejo Cruz no lugar do volante Willian Maranhão, na tentativa de melhorar a saída de bola e reforçar o setor esquerdo. No Goiatuba, Augusto Fassina fez quatro substituições no intervalo e o time ficou mais rápido. O Atlético-GO insistiu muito nos cruzamentos, sem sucesso. Quando alguém aparecia para cabecear, parava nas mãos do goleiro João Vitor.

A chuva apertou a partir dos 20 minutos. Nada de gol. Na principal chance do time visitante, Bebel limpou a bola na área, girou e chutou forte, para defesa salvadora de Anderson. Sem inspiração para criar chances de gol, o Dragão amargou mais um empate sem gols, em casa, para frustração da torcida que encarou a chuva.

FICHA TÉCNICA

Atlético-GO: Anderson; Raí Ramos (Marcinho), Alix Vinícius, João Maistro, Guilherme Romão; Willian Maranhão (Alejo Cruz), Rhaldney, Shaylon; Marcelinho (Janderson), Caio Dantas (Daniel), William Pottker (Araos). Técnico: Rafael Guanaes

Goiatuba: João Vitor; Fagner (Roni Lobo), Reginaldo, Milanez, Lucas Straub; Menezes, André Mensalão (Márcio Fernandes), Lagoa (Keverton); Leandrinho (Tiago), Gean Correia (Bebel), Bernardo. Técnico: Augusto Fassina

Local: Estádio Antonio Accioly (Goiânia-GO)

Árbitro: Eduardo Tomaz
Assistentes: Tiago Gomes e Márcio Marques. VAR: Caio Max Augusto Vieira