IcEsporte

Esporte

Torcedor é agredido por PM com golpes de cassetete após jogo entre Atlético-GO e Nacional-URU; vídeo

Segundo a Polícia Militar, foram usados os “meios necessários” para conter um tumulto durante a saída das torcidas

Modificado em 20/09/2024, 03:53

Agressões ocorreram após o fim da partida entre Atlético-GO e Nacional do Uruguai (URU) no Estádio Serra Dourada

Agressões ocorreram após o fim da partida entre Atlético-GO e Nacional do Uruguai (URU) no Estádio Serra Dourada (Reprodução/TV Anhanguera)

Um torcedor do Nacional do Uruguai (URU) foi agredido por dois policiais militares na noite desta terça-feira (9), após o fim da partida contra o Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Um vídeo gravado por outra pessoa que estava no local mostra um militar batendo na vítima com o que parecer ser um cassetete e outro policial chega e chuta.

Nas imagens, é possível ver que o torcedor está caído no chão e que há outros policiais próximos acompanhando as agressões. Em nota, a Polícia Militar (PM) explica que a torcida do Atlético deveria sair do estádio primeiro e, logo em seguida, os torcedores do Nacional-URU. "Um procedimento comum em jogos envolvendo duas torcidas", alegou a corporação.

O Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), que organizava a saída das torcidas, afirma que alguns torcedores do Nacional se exaltaram por não aceitarem aguardar a saída da torcida do Atlético. "Começaram a vandalizar o estádio, arrancando cadeiras, momento em que alguns policiais foram agredidos e lesionados", relataram.

De acordo com a PM, os policiais militares utilizaram os meios necessários para conter o tumulto, fazendo uso de equipamentos menos letais. "Entretanto, já determinou a instauração de um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias envolvendo a atuação policial", afirmou em nota. Como a identidade da vítima não foi revelada, a reportagem não pôde verificar o estado de saúde.

Íntegra da nota da PM

A propósito da solicitação de nota sobre a atuação policial no jogo Atlético x Nacional, no estádio Serra Dourada, a Polícia Militar de Goiás informa o que segue:

Ao término do jogo, visando a segurança de todos, os torcedores do Nacional foram orientados a aguardarem que a torcida do Atlético se retirasse para que não houvesse confronto entre eles, procedimento comum em jogos envolvendo duas torcidas.

Informações oriundas do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), dão conta de que alguns torcedores do Nacional se exaltaram por não aceitarem aguardar a saída da torcida do Atlético, e começaram a vandalizar o estádio, arrancando cadeiras, momento em que alguns policiais foram agredidos e lesionados. Em razão dessa situação, os policiais militares que atuavam utilizaram os meios necessários para conter o tumulto, fazendo uso de equipamentos menos que letais. Após isso, o tumulto foi controlado e a torcida levada aos respectivos ônibus.

Entretanto, em razão dos fatos noticiados, a Polícia Militar já determinou a instauração de um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias envolvendo a atuação policial.

Agressões ocorreram após o fim da partida entre Atlético-GO e Nacional do Uruguai (URU) no Estádio Serra Dourada

Agressões ocorreram após o fim da partida entre Atlético-GO e Nacional do Uruguai (URU) no Estádio Serra Dourada (Reprodução/TV Anhanguera)

Geral

VÍDEO: Policial dá tapa no rosto de homem durante abordagem em posto de combustível

Caso aconteceu durante ocorrência em Colinas do Tocantins. Polícia Militar afirmou que investiga conduta do agente

Modificado em 17/03/2025, 19:30

undefined / Reprodução

Um policial militar foi flagrado dando um tapa no rosto de um homem durante uma abordagem. A agressão aconteceu em um posto de combustíveis em Colinas do Tocantins, no norte do estado, e foi registrada por uma câmera de segurança. A Polícia Militar (PM) informou que apura a conduta do agente.

A situação aconteceu na madrugada de sábado (15). Conforme a PM, os policiais foram ao local para atender uma ocorrência de perturbação do sossego. Ao ser abordado, segundo o relato policial, o homem teria desacatado, desobedecido e ameaçado os militares.

As imagens mostram o homem próximo a uma porta com as mãos atrás do corpo. Em determinado momento, um dos militares se aproxima e dá um tapa no rosto dele.

O homem que aparece nas imagens tem 33 anos e preferiu não se identificar. Ele contou à reportagem que chegou ao posto de combustível e ligou o som da caminhonete enquanto bebia na conveniência. Algumas pessoas se incomodaram com o volume e pediram para desligar o som.

Ele afirma que houve discussão com um funcionário do local e em seguida desligou o som. Também afirma que continuou bebendo até a chegada da polícia.

"Os policiais chegaram, me pediram para sair e eu dizendo que não precisava daquilo, que já tinha encerrado tudo, não precisava daquilo. Os outros policiais todos foram tranquilos, só um que estava mais alterado comigo, não sei o que ele viu comigo que me deu o tapa na cara", contou.

A PM informou que tomou conhecimento do vídeo que mostra a abordagem e a conduta dos envolvidos e a ocorrência está sob apuração interna. (veja íntegra da nota abaixo)

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o boletim da ocorrência afirma que o homem foi preso em flagrante por ameaça, desacato e resistência. Ele nega a acusação de ameaça e afirmou que pretende entrar com ação na Justiça contra a abordagem dos policiais.

Também contou que chegou a ser levado para o presídio, mas foi solto pela Justiça após pedido apresentado pelo advogado de defesa.

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

PM dá tapa no rosto de homem durante abordagem (Reprodução)

Íntegra da nota da Polícia Militar

A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que ao atender uma solicitação por Perturbação do Sossego Público na cidade de Colinas-TO, conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o autor desacatou, desobedeceu e ameaçou os policiais militares durante a abordagem, sendo conduzido para a delegacia em flagrante.

Informa, ainda, que tomou conhecimento de um vídeo que circula pelas redes sociais, relacionado a esta abordagem policial e está tomando as providências cabíveis ao caso. A conduta dos policiais militares envolvidos na ocorrência já está sob apuração interna, sendo respeitados os trâmites legais.

A PMTO reafirma seu compromisso com a legalidade, ética e respeito aos direitos humanos, treinando e fortalecendo em nossa cultura policial tais princípios, mantendo e fortalecendo a confiança da sociedade tocantinense, pautando sua conduta dentro dos mais altos padrões de profissionalismo e responsabilidade.

A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e mantém abertos todos os canais de denúncias na Ouvidoria e Corregedoria da Instituição para coibir ações que se mostrarem em desacordo com os ditames legais.

Geral

Vaca solta em rua é morta a tiros por PM de folga após danificar veículos e ferir pessoas, afirmou corporação

Caso aconteceu em Gurupi, região sul do Tocantins. O animal levou três tiros e foi retirado do local pelo proprietário

Modificado em 21/02/2025, 19:43

Vídeo mostra momento em que vaca é abatida com tiro em rua de Gurupi

Vídeo mostra momento em que vaca é abatida com tiro em rua de Gurupi (Reprodução / TV Anhanguera)

O caso aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (20), na região central da cidade, na rua Figueiredo de Aguiar. A Polícia Militar informou que um policial à paisana presenciou o momento em que a vaca estava transtornada, sacou a arma e realizou três disparos para "conter o perigo iminente".

Segundo a polícia, o proprietário da vaca recolheu o animal e disse que tomaria as providências necessárias em relação aos danos causados. O nome dele não foi divulgado.

A equipe da PM que estava de serviço foi chamada e encontrou o animal já morto. Uma mulher e uma adolescente de 16 anos, que estavam em uma das motos, foram levadas por terceiros à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O Daqui solicitou informações para a Prefeitura de Gurupi e à Adapec sobre o caso, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.

Geral

VÍDEO: Helicóptero da PM pousa na BR-153 durante perseguição a suspeitos de roubar caminhonete de luxo

Segundo a polícia, o veículo foi roubado em Brasília e já estava com as placas adulteradas. Dois homens foram presos

Modificado em 22/01/2025, 14:00

undefined / Reprodução

Um helicóptero da Polícia Militar (PM) pousou no meio da BR-153 durante uma perseguição a dois suspeitos de roubar uma caminhonete de luxo. A abordagem, que aconteceu no trecho da rodovia que fica entre as cidades de Terezópolis de Goiás e Goiânia, foi registrada pelos policiais (assista acima) .

O caso ocorreu na manhã dessa terça-feira (21). As imagens mostram um helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) seguindo a caminhonete e dando ordem para o veículo parar. Depois, dois homens descem e são rendidos pelos policiais.

Conforme apurado pela TV Anhanguera, os suspeitos foram presos e levados para a Central de Flagrantes de Goiânia. Visto que os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O POPULAR também entrou em contato, na manhã desta quarta-feira (22), com a concessionária que administra a rodovia para saber como a abordagem da PM afetou o trânsito no local. No entanto, o veículo não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo a PM, a caminhonete recuperada foi roubada em Brasília (DF) e já estava com placas adulteradas. Além disso, houve a apreensão de outro veículo que era batedor, ou seja, usado para auxiliar na fuga. A abordagem foi resultado de uma operação integrada entre o Graer e equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Águas Lindas e Anápolis.

(Com informações da TV Anhanguera)

À esquerda, registro da perseguição área feita pelo Graer. À direita, momento em que o helicóptero pousa na BR-153. (Reprodução/TV Anhanguera)

À esquerda, registro da perseguição área feita pelo Graer. À direita, momento em que o helicóptero pousa na BR-153. (Reprodução/TV Anhanguera)

Geral

Idosa é espancada por cuidadora com cabo de vassoura, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, depois das agressões, a cuidadora teria ameaçado a idosa, dizendo que era para ela falar que havia caído no banheiro

Idosa relatou ter sido agredida mais uma vez por sua cuidadora

Idosa relatou ter sido agredida mais uma vez por sua cuidadora (Divulgação/Polícia Civil)

Uma idosa de 67 anos foi espancada por uma cuidadora de 42 com um cabo de vassoura, segundo a Polícia Civil. As agressões aconteceram em dezembro, mas a idosa, acompanhada de sua nora, procurou a delegacia neste mês para realizar a denúncia.

A suspeita foi presa nesta segunda-feira (20), em Trindade, na região metropolitana da capital. Como o nome dela não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dela até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a PC, ao ser ouvida, a idosa relatou que morava há dois anos com a cuidadora, e em determinado dia, a mulher a levou para tomar banho. A cuidadora pegou um cabo de vassoura e agrediu a idosa várias vezes na região da cabeça, ombro e costelas. Depois das agressões, a mulher teria ameaçado a idosa, dizendo que era para ela dizer que havia caído no banheiro.

Em depoimento, a idosa falou que não foi uma agressão isolada, elas eram rotineiras, como puxões de cabelo e o cabo de vassoura. A vítima falou ainda que no dia dos fatos, ela deslizou no banheiro e a cuidadora teria ficado nervosa e começou as agressões com o cabo de vassoura", afirmou o delegado Thiago Escandolheiro.

Segundo o delegado, a idosa afirmou ainda que outros idosos que já moraram com a cuidadora também já foram agredidos, mas até o momento, a polícia não tem essa confirmação.

A PC informou que, conforme o relatório médico, vários hematomas foram detectados no corpo da idosa. Além disso, houve sinais de redução no volume da massa encefálica da idosa. O laudo pericial da Polícia Científica indicou indícios de meio cruel nas agressões praticadas pela cuidadora.

A suspeita, que ficou em silêncio durante o depoimento, responderá pelo crime de tortura majorado, cuja a pena pode chegar a 10 anos de prisão.