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Verstappen vence retomada da F1, e Alonso vai ao pódio no GP do Bahrein

O holandês dominou do início ao fim o Grande Prêmio do Bahrein, neste domingo (5), seguido pelo companheiro de equipe Sergio Pérez e Fernando Alonso, agora na Aston Martin

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:11

Max Verstappen comemora primeira vitória em 2023

Max Verstappen comemora primeira vitória em 2023 (@RedBullRacing/Twitter/Divulgação)

A temporada 2023 da Fórmula 1 começou com vitória do atual bicampeão Max Verstappen e dobradinha da Red Bull, reafirmando o favoritismo de ambos em mais um ano na categoria.

O holandês dominou do início ao fim o Grande Prêmio do Bahrein, neste domingo (5). E o mexicano Sergio Pérez, seu colega de equipe, cruzou a linha de chegada na segunda colocação, praticamente sem ser incomodado durante a prova.

Para diminuir a impressão de déjà vu em relação a 2022 e quebrar a monotonia na categoria, quem completou o pódio foi o veterano Fernando Alonso, confirmando a expectativa criada pelo bom desempenho da Aston Martin na pré-temporada e nos treinos do fim de semana. Este foi apenas o segundo pódio da equipe na história.

O desempenho da Ferrari ficou abaixo do esperado após a dobradinha de Charles Leclerc e Carlos Sainz na segunda fila do grid de largada.

O monegasco chegou a ocupar a segunda posição, mas abandonou a prova na volta 42, com problemas elétricos -vale lembrar que a equipe havia trocado a bateria e o controle eletrônico do carro antes da corrida. Já o espanhol não conseguiu segurar a terceira posição herdada do colega e foi ultrapassado por Alonso na parte final da disputa.

Apesar dos holofotes voltados para Verstappen em seu início de caminhada rumo ao tricampeonato, Alonso roubou parte do protagonismo. O veterano largou na quinta colocação e fez uma corrida destacada, com pelo menos duas ultrapassagens emocionantes, sobre George Russell e Lewis Hamilton.

"Terminar no pódio nesta primeira corrida do ano é incrível. Ter o segundo melhor carro na corrida é simplesmente inacreditável", afirmou Alonso, 41, que completava justamente neste fim de semana 20 anos de sua estreia na F1.

Superado por Alonso em uma das manobras mais empolgantes da corrida, o heptacampeão inglês Lewis Hamilton cruzou a linha na quinta colocação.

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Grávida, Kelly Piquet celebra Max Verstappen em suas redes sociais

No fim de semana, a modelo compartilhou com seus seguidores algumas fotos registradas durante o FIA Awards, evento anual realizado pela Federação Internacional do Automóve

Grávida, Kelly Piquet celebra Max Verstappen em suas redes sociais

(Divulgação)

O piloto de Fórmula 1 Max Verstappen e a modelo Kelly Piquet anunciaram a chegada do primeiro filho, há uma semana. "Mini Verstappen-Piquet a caminho. Não podíamos estar mais felizes com o nosso pequeno milagre", escreveram eles na legenda.

No fim de semana, a modelo compartilhou com seus seguidores algumas fotos registradas durante o FIA Awards, evento anual realizado pela Federação Internacional do Automóvel. Ela acompanhou o piloto Max Verstappen. "4 vezes seguidas", escreveu ela, no Instagram - em referência ao fato de que o noivo, com quem espera um filho, foi campeão da Fórmula 1 pela quarta vez consecutiva.
Mas afinal, quem é Kelly? A mais nova gestante do pedaço, tem 35 anos, é filha do brasileiro Nelson Piquet, que foi tricampeão da categoria, com a modelo holandesa Sylvia Tamsma. O casal começou a namorar em 2020, mas só assumiram o relacionamento em 2021. Eles foram apresentados pelo irmão de Kelly, o também ex-F1 Nelson Piquet Jr.

A gata nasceu na Alemanha e é formada em Relações Internacionais com ênfase em Ciências Políticas e Economia pela Marymount Manhattan College, de Nova York. Ela fala português, francês e inglês, mas também entende holandês e alemão. Em 2019, Kelly deu à luz Penélope, fruto de seu relacionamento com o piloto russo Daniil Kvyat.

(Reprodução/Instagram)

(Reprodução/Instagram)

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(Reprodução/Instagram)

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Gabriel Bortoleto é confirmado na Sauber e Brasil volta a ter titular na Fórmula 1 em 2025

Brasileiro está confirmado no grid e seguirá na equipe quando o time passar a se chamar Audi a partir de 2026

Gabriel Bortoleto está confirmado como piloto titular da Sauber na Fórmula 1 em 2025

Gabriel Bortoleto está confirmado como piloto titular da Sauber na Fórmula 1 em 2025 (Divulgação / fiaformula2)

O brasileiro Gabriel Bortoleto está confirmado como piloto titular da Sauber na Fórmula 1 em 2025 e seguirá na equipe quando o time passar a se chamar Audi a partir de 2026. Com isso, ele encerra um hiato de oito anos sem titulares do país na principal categoria do automobilismo, desde a aposentadoria de Felipe Massa em 2017.

Bortoleto completou recentemente 20 anos, e vem tendo uma ascensão meteórica nas categorias diretamente abaixo da Fórmula 1. Ele foi campeão da Fórmula 3 logo em seu ano de estreia, em 2023, e é atualmente o líder da Fórmula 2, com duas rodadas duplas para o final da temporada.

Seu nome passou a circular como um possível alvo da Audi no final de julho, e as conversas ganharam força com a grande performance do brasileiro no GP da Itália, quando ele venceu a corrida principal saindo da última colocação.

Mas havia um entrave, resolvido nas últimas semanas: Bortoleto era piloto da academia da McLaren, que o liberou para que ele pudesse ser anunciado ainda com o campeonato da F2 em andamento.

BORTOLETO TEVE UMA ASCENSÃO METEÓRICA NOS ÚLTIMOS 2 ANOS
O piloto não vinha de resultados tão expressivos nas categorias de base até assinar com a A14 Management, agência de Fernando Alonso, que passou a guiar sua carreira em setembro de 2022. Ele conseguiu um teste com a equipe Trident, foi bem, e garantiu sua vaga na F3.

Foi um campeonato cerebral, administrando a vantagem que tinha conquistado nas primeiras etapas do ano, sem cometer os erros e ter os altos e baixos que costumam marcar essas categorias em que os pilotos ainda estão se desenvolvendo.

Com o título e um bom projeto de patrocínio por trás, formando um pacote atrativo para qualquer equipe, Bortoleto conseguiu uma boa vaga também na F2, na Invicta Racing, além de ter entrado para o programa de jovens pilotos da McLaren.

Embora a Invicta fosse uma das melhores equipes do campeonato, ainda havia dúvidas quanto ao rendimento de cada equipe, já que a Fórmula 2 estreou um novo carro neste ano. Tanto, que pilotos que já estão garantidos na F1 em 2025 e que atualmente dividem o grid da F2 com Bortoletto - Ollie Bearman e Kimi Antonelli - que também correm por uma equipe forte, a Prema, nunca estiveram na disputa pelo título.

Bortoleto teve alguns problemas técnicos e azares no começo do ano, mas ao longo da temporada foi mostrando regularidade e cresceu no último terço do campeonato, saindo da etapa do Azerbaijão na liderança. Faltam rodadas duplas, no Qatar e em Abu Dhabi, e ele tem 4.5 de vantagem para o segundo colocado.

O plano de carreira inicial era fazer dois anos de F2, lutando pelo título logo de cara. O objetivo dele, Gabriel, era mais alto: emular Oscar Piastri, Charles Leclerc e George Russell e ser campeão como estreante na F3 e na F2. Até porque esse tipo de currículo não é ignorado pelas equipes de F1. Embora não tenha conquistado o título ainda, ele fez o bastante para que a Audi se interessasse.

NÃO DÁ PARA ESPERAR MUITO DA SAUBER
A Audi vem investindo pesado na equipe que continuará como Sauber até o final de 2025. A fábrica montada pelos alemães para fazer o motor da F1 de 2026 tem um nível de maquinário até superior ao das concorrentes. Porém, o desafio de competir de igual para igual com fabricantes com larga experiência na F1 é grande e não se espera que sua unidade de potência estreie no mesmo nível dos rivais.

O desafio não para por aí. A estrutura da própria equipe Sauber tem recebido atualizações, embora a fábrica não seja das mais acanhadas entre os times da F1. O que vem mudando, e muito, é a quantidade e qualidade dos profissionais que trabalham na equipe, uma vez que a Audi vem pinçando funcionários dos rivais, especialmente de times grandes.

À frente do projeto está Mattia Binotto, ex-chefe da Ferrari. E em 2026 chega Jonathan Wheatley, um dos responsáveis pelo sucesso da Red Bull, que vai voltar a se juntar ao chefe dos mecânicos, Lee Stevenson, que tem atraído outros ex-Red Bull para o time. Mas o próprio rendimento da equipe neste ano, sem nenhum ponto marcado, mostra que ainda há muito pela frente, o que espantou os pilotos mais experientes que foram procurados pelo time, especialmente Carlos Sainz.

No final, a equipe ficou entre contar com Valtteri Bottas por mais um ano para que ele ajudasse nesta fase de transição ao lado do também experiente Nico Hulkenberg, ou contar com um jovem. E optou por Bortoleto como uma aposta a longo prazo.

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Interlagos transborda de homenagens a Ayrton Senna 30 anos após a morte do piloto

Prefeitura da capital paulista se juntou à organização do evento para promover ações coordenadas durante os três dias do GP

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Capacete gigante é uma das atrações em homenagem a Ayrton Senna: material contém peças recicláveis, pesa 300 kg e foi levada à curva do "S", na pista

Capacete gigante é uma das atrações em homenagem a Ayrton Senna: material contém peças recicláveis, pesa 300 kg e foi levada à curva do "S", na pista (Divulgação / X (antigo Twitter) / @F1)

O Grande Prêmio de São Paulo da Fórmula 1 transbordará de homenagens a Ayrton Senna nesses dias em Interlagos. O GP deste ano ocorre no 30º aniversário da morte do piloto brasileiro. Por isso, a prefeitura da capital paulista se juntou à organização do evento para promover ações coordenadas durante os três dias.

A reportagem esteve no Autódromo de Interlagos e acompanhou a finalização de detalhes para entregar algumas das homenagens ao tricampeão mundial.

CAPACETE GIGANTE
Na última quinta-feira (31), o tetracampeão Sebastian Vettel promoveu a primeira ação: um capacete "forever Senna" ("para sempre Senna") gigante. A peça, criada por artistas brasileiros apenas com materiais recicláveis, pesa 300 kg e foi levada à curva do "S", na pista, por um guindaste.

Vettel se reuniu com vários pilotos, incluindo o brasileiro Gabriel Bortoleto, do programa de desenvolvimento da McLaren, para uma foto dentro do capacete. O capacete ainda ficará em exibição em área específica do autódromo até domingo (3).

MURAL DO SENNA REVITALIZADO
Nesta sexta (1º), o mural de Senna, localizado próximo à entrada do autódromo, foi reinaugurado após a revitalização feita pelo grafiteiro Eduardo Kobra.

"Tão importante quanto criar novos murais é restaurar e preservar os murais que já existem. Para mim, é um privilégio estar aqui restaurando mais um painel para a cidade". Kobra, grafiteiro e muralista

O artista esteve em Interlagos para deixar sua assinatura no mural. A ação contou com a presença do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB).

HAMILTON PILOTA MCLAREN DE SENNA
A F1 confirmou Lewis Hamilton como piloto escolhido para conduzir a histórica McLaren MP4/5B de Senna. O carro do tributo foi o usado pelo piloto no bicampeonato na temporada de 1990 da F1. O box demonstrativo que vai receber o monoposto foi montado próximo à pista.

"Eu nunca imaginei em todos esses anos que conseguiria dirigir o carro do Senna. Lembro que alguém me contatou e eu pude ter a oportunidade. Quando eu estava na McLaren, tive a oportunidade de dirigir o MP4/4, foi incrível. Eu lembro da vez em que ele finalmente ganhou aqui [no GP de São Paulo] e levantou a bandeira. Definitivamente, vai ser uma experiência muito emocionante. Espero que as pessoas estejam aqui para ver". Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, em entrevista coletiva

A ação com o piloto britânico, que recebeu o título de Cidadão Honorário Brasileiro em 2022, está prevista para o sábado (2), às 17h (de Brasília), após as classificatórias.

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Chance de brasileiro estrear na Fórmula 1 passa por futuro de Bottas

Gabriel Bortoleto é o melhor estreante na F2 no momento

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Piloto Gabriel Bortoleto quando ainda corrida na Fórmula 3

Piloto Gabriel Bortoleto quando ainda corrida na Fórmula 3 (Alex Farias/Photopress/Folhapress)

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto tem chances de estar no grid da Fórmula 1 como titular na próxima temporada, mas a equipe Sauber ainda não definiu qual caminho vai tomar em um ano que será de transição para eles: apostam em um novato como o atual vice-líder da Fórmula 2 ou tentam manter alguma continuidade em uma equipe que vem passando por muitas mudanças enquanto se prepara para se tornar o time de fábrica da Audi em 2026.

A equipe passou por mudanças importantes recentemente, com a saída de Andreas Seidl e a chegada de Mattia Binotto para liderar a operação da Audi na F1, e a contratação de Jonathan Wheatley, parte importante para o sucesso da Red Bull, como chefe de equipe.

A administração anterior queria dispensar os dois pilotos atuais da Sauber, Valtteri Bottas e Guanyu Zhou, mas, nas últimas semanas, o nome especialmente do finlandês ganhou mais força, já que ele traz continuidade no trabalho em uma equipe que vem recebendo muitos profissionais de outros times e que contará também com Nico Hulkenberg ano que vem.

O próprio Bottas dizia em junho que preferia não ficar na equipe à qual se juntou há três anos. Mas agora que as outras vagas remotamente possíveis para ele estão fechadas, a questão é ficar ou não na F1.

Na Sauber, depois dos meses de tentativa de atrair Carlos Sainz, houve uma sondagem para entender a situação de Liam Lawson, mas a Red Bull descartou emprestá-lo, até porque pretende promover o neozelandês na próxima temporada. Eles fizeram o mesmo com a Alpine, querendo saber quais os planos para Jack Doohan, que foi confirmado como titular pelo time francês semana passada.

É aí que entra o nome de Bortoleto, que é ligado à McLaren, mesmo sendo o menos experiente de todos os jovens pilotos que estão potencialmente no mercado. Não coincidentemente, a reportagem apurou que o brasileiro fará pelo menos seus primeiros testes privados de F1 nesta segunda metade do ano e segue seu trabalho no simulador da McLaren, com a possibilidade de fazer um treino livre, embora isso ainda não tenha sido definido.

O plano inicial de Bortoleto era fazer dois anos de F2 e intensificar os testes privados no segundo ano, mas é claro que ele quer aproveitar qualquer oportunidade que apareça. Seu projeto de carreira tem sido feito de maneira sólida, com um bom orçamento, o que inclusive lhe dá a chance de ser agenciado pela A14 Management, de Fernando Alonso. E os resultados na F2, com boas pontuações nas corridas principais, fazendo com que ele seja o melhor estreante da temporada no momento, também ajudam.

Mas o mercado está deixando claro que é muito importante para as equipes de F1 no momento que os pilotos tenham quilometragem com os carros da categoria e que seu rendimento e retorno técnico nos testes e nas sessões de simulador sejam fortes. E isso tem sido até mais valorizado do que o resultado nas categorias de base.

Prova disso está nas escolhas que as equipes fizeram até agora. Estão confirmados no grid em 2025 Oliver Bearman e Jack Doohan, que não têm títulos na F3 ou F2, mas impressionaram nos testes privados que fizeram neste ano. O mesmo aconteceu com Kimi Antonelli, que deve ser confirmado nesta semana como titular na Mercedes para 2025 e fará a primeira sessão de treinos livres do GP da Itália, como confirmado por Toto Wolff neste domingo em Zandvoort. E também com Lawson, embora ele já tenha algumas corridas de experiência na própria F1.

Circula no paddock a informação de que a decisão na Sauber pode sair antes mesmo do GP do Azerbaijão, que será realizado daqui a três semanas.

SARGEANT PODE NÃO TERMINAR A TEMPORADA?

A batida do piloto norte-americano por um erro durante o terceiro treino livre, em um momento bastante inoportuno para a Williams, que testava seu maior pacote de atualizações do ano, irritou bastante a direção da equipe e o deixou em uma situação ainda mais delicada internamente.

Já havia a possibilidade de Sargeant ser dispensado antes do GP da Holanda e ser substituído por Mick Schumacher, reserva da Mercedes. Mas também é verdade que o histórico do alemão não é dos mais positivos em relação à quantidade de batidas que ele sofreu quando era titular pela Haas.

"Gostaria muito que Mick tivesse essa chance, porque não vimos o verdadeiro Mick. Você não ganha a F4, F3 e F2 e não tem uma boa performance na F1. Acho que ele merece uma chance. Mas a decisão é do James [Vowles, chefe da Williams]", disse Toto Wolff, completando que ceder Antonelli não está nos planos da equipe porque "é melhor para ele completar o programa de testes que vem fazendo."

E também surgiu a possibilidade de que Lawson seja emprestado, mas isso só aconteceria a partir do GP do Azerbaijão e não está definido, embora Christian Horner tenha dito em Zandvoort que a Red Bull "estaria aberta" a uma oferta. Para o ano que vem, a Williams já definiu que Carlos Sainz será o companheiro de Alex Albon.